Prévia do material em texto
Precipitac¸a˜o /Cristalizac¸a˜o Prof. Ricardo Gomes da Rosa Formac¸a˜o de Precipitados Processo Cine´tico: vppt↔ qualidade do ppt Tipos de Precipitados: 1. Cristalinos (i) Cristais Grandes, ex. NH4MgPO4.6H2O, KClO4; (ii) Cristais Pequenos (po´), ex. BaSO4 e CaC2O4. 2. Amorfos (i) Grumosos: partı´culas coloidais hidrofo´bicas. Sa˜o densos, ex. AgX. (ii) Gelatinosos: partı´culas coloidais hidrofı´licas. Sa˜o pouco densas (volumosos). ex. Fe(OH)3, Al(OH)3, MSn. Mecanismos de Precipitac¸a˜o: Caracterı´sticas do Precipitado↔ condic¸o˜es de formac¸a˜o. • Varia´veis: T, [ ], v, S .... • Supersaturac¸a˜o: (Q−S); onde Q = conc. inst. do soluto e S = solubilidade de equilı´brio. • Supersaturac¸a˜o Relativa: (Q−S)S • Lembrando: soluc¸a˜o super-saturada−→ soluc¸a˜o saturada + ppt QXT Precipitac¸a˜o: • nucleac¸a˜o: Formac¸a˜o de grupos de ı´ons. – Heterogeˆnea: partı´culas de impurezas. – Homogeˆnea: agregados de ı´ons formadores do ppt. • Crescimento de cristais: v ∝ (Q− S) S enta˜o, quando a adic¸a˜o do precipitante gerar: • (Q−S)S ↑, vnucl.� vcres.crist., teremos ppt pul- verulento ou coloidal. • (Q−S)S ↓ vnucl. ≤ vcres.crist., teremos ppt cris- talino bem formado. v × (Q− S) S Te´cnicas de Precipitac¸a˜o Lenta Objetivo: controlar (Q−S)S • Convencional: – adic¸a˜o lenta, sob agitac¸a˜o de soluc¸a˜o diluı´da do precipitante. – aumento da solubilidade do ppt: precipitac¸a˜o a quente com controle do pH. • Precipitac¸a˜o em Meio Homogeˆneo: – liberac¸a˜o lenta do agente precipitante, ex. SO2−4 NH2SO2OH + H2O−→NH+4 + H+ + SO2−4 Envelhecimento de Precipitados: • Digesta˜o: modificac¸o˜es devido ao contato do ppt com a soluc¸a˜o-ma˜e. – Envelhecimento: modificac¸o˜es estruturais irreversı´veis devido ao contato do ppt com a soluc¸a˜o-ma˜e Modificac¸o˜es estruturais irreversı´veis: 1. Aperfeic¸oamento cristalino: eliminac¸a˜o de superfı´cie ativa pela lenta deposic¸a˜o de ı´ons reticulares. 2. Cimentac¸a˜o depo´sito de material reticular entre partı´culas de agregados. 3. Maturac¸a˜o de Ostwald: processo de recristalizac¸a˜o: cristais pequenos insta´veis→ cristais grandes esta´veis. 4. Tranformac¸a˜o de uma forma insta´vel: ex.: CaC2O4.xH2O→ CaC2O4.H2O 5. Transformac¸a˜o Quı´mica: ex.: Si(OH)4→ (SiO2)n Contaminac¸a˜o de Precipitados: 1. Precipitac¸a˜o Simultaˆnea: Contaminante tem seu Kps sobrepassado. • eliminac¸a˜o do interferente 2. Coprecipitac¸a˜o: Determinado por fenoˆmenos de adsorc¸a˜o. (i) Adsorc¸a˜o Superficial: • Contaminate forma-se com ı´ons do ppt adsorvidos e ı´ons de carga oposta pre- sentes na soluc¸a˜o. • Importante em ppts com grande a´rea su- perficial. ex. Fe(OH)3. • Eliminac¸a˜o com lavagens do ppt. Cuidar com a peptizac¸a˜o. (ii) Inclusa˜o Isomo´rfica • PPts cristalinos – muito nociva. • Contaminantes incorpora-se a` rede cristalina. Contaminante e contaminado devem a- presentar semelhanc¸a quı´mica e a mesma estrutura cristalina. ex. BaSO4 e PbSO4. • Elimina-se por remoc¸a˜o do contaminante. (iii) Inclusa˜o Na˜o-Isomo´rfica • Ambos apresentam a mesma estrutura cristalina mas espac¸os reticulares diferen- tes. • As imperfeic¸o˜es no cristal so´ aparecem em altas concentrac¸o˜es de contaminates. (iv) Oclusa˜o • Contaminante fica preso pelo retı´culo cris- talino quando este e´ formado muito rapi- damente. Introduz imprefeic¸o˜es. ex. BaCl2 + Na2SO4 ra´pido−→ BaCl2.BaSO4 • A digesta˜o e´ a melhor te´cnica de eliminac¸a˜o dos contaminantes. (v) Posprecipitac¸a˜o • A soluc¸a˜o-ma˜e torna-se supersaturada no contaminante apo´s a precipitac¸a˜o do com- posto desejado. ex. Zn2+ + Hg2+ + Cu2+ S 2−−→HgS(s) + CuS(s) + Zn2+ • Aumenta com a Digesta˜o. • Elimina-se com a filtrac¸a˜o imediata do ppt.