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AÇÕES DE FAMILIA NCPC

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As ações de Família no Novo Código de Processo Civil.
1. ASPECTOS GERAIS
Por ser conseiderada a base da sociedade atual, a família, hoje, recebe uma especial proteção do Estado, tendo em vista a sua relevância. Apesar de relação tipicamente de direito privado, não deixou de ser atibuida a essa relação, normas de ordem pública.
As ações de família, no novo Código, ganharam um capítulo especial, que tratam “Das ações de Família”, no Título III, Capítulo X.
O art. 693 explicita algumas das ações: 
“Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando-se, no que couber, as disposições deste Capítulo.”
Da leitura do artigo, podemos observar que, para os demais procedimentos não previstos no código, deve-se observar a legislação específica, como por exemplo a Lei nº 5.478/68, Lei 6015/77, Lei 13058/14, dentre outras.
Uma das novidades trazidas pelo Código é na citação , que conterá apenas, no mandado, as informações básicas e não seguirá junto a cópia da petição inicial, o que não exclui o direito do réu de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. É o que leciona o parágrafo 1º do art. 695.
O que o novo CPC busca a todo tempo, é a consensualidade nos procedimentos. Nas palavras de VIANA, citando STOLZE¹,
“Na busca de uma solução consensual, aliás, nos processos de família, a audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo da adoção de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito, a teor do que dispõe o art. 696.
Trata-se de dispositivo que vai ao encontro do princípio da conciliabilidade - o qual, elevado ao grau de política que deve ser implementada pelo Estado em seu sentido mais amplo (art. 3º § 2º, CPC-15), se projeta com suprema força nas ações de família -, mas que deve ser aplicado com equilíbrio, a fim de evitar que uma parte mal intencionada pretenda prolongar o desfecho do processo, em manifesto abuso de direito processual.”
Outro aspecto que teve significativa mudança foi a competência territorial, o CPC-73 previa, para estes tipos de ações, o foro da mulher (art. 100, I). A atual sistemática é de que é competente o foro do guardião do filho incapaz, nos termos do art. 53, I, ª e, não havendo filhos, será competente o foro da ultima residência do casal para as ações de divórcio, separação, anulação de casamento, reconhecimento ou dissolução de união estável. Caso a guarda do filho menor seja compartilhada, compete então a do ultimo domicilio do casal.
Fechando as disposições gerais das ações de família, o Novo Código prevê a hipótese da coleta do depoimento do menor quando o processo envolver discussão sobre fato relacionado a abuso ou a alienação parental, que deverá ser realizado na presença do juiz e de um especialista, sendo nulo, se realizado de outra forma.
De acordo com o artigo 693 do NCPC, as normas procedimentais aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação.
2. AÇÃO DE DIVÓRCIO.
BIBIOGRAFIA
http://salomaoviana.jusbrasil.com.br/artigos/195620876/o-novo-cpc-e-o-direito-de-familia-primeiras-impressoes. Data de acesso: 06/05/2016.

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