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Aula 7 Apresentação

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Da Nacionalidade
Cabe ao Estado determinar quais os seus nacionais, as condições de sua aquisição e perda, devido ao exercício de seu direito de legislação.
É um direito que o Estado exerce soberanamente, em conformidade com a sua Constituição.
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Segundo PONTES DE MIRANDA:
"nacionalidade é o vínculo jurídico-político de Direito Público interno, que faz da pessoa um dos elementos componentes da dimensão pessoal do Estado". 
Para JOSÉ FRANCISCO REZEK:
“Nacionalidade é o vínculo político entre Estado soberano e o indivíduo, que faz deste um membro da comunidade constitutiva da dimensão pessoal do Estado. Importante, portanto, no direito das gentes, esse vínculo político recebe, entretanto uma disciplina jurídica de direito interno (...)”.
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O direito de nacionalidade, ou seja, a possibilidade do indivíduo estar inserido em um Estado significa a ligação, de caráter jurídico e político, que une a pessoa a este Estado determinado colocando-a, dentro da sua dimensão pessoal, lhe conferindo os direitos de proteção e impondo-lhe os deveres advindos desta ordem estatal.
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Da Nacionalidade
Artigo XV. Todo homem tem direito a uma nacionalidade.
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
“Nacionalidade são as pessoas submetidas à autoridade direta de um Estado, que lhes reconhece direitos e deveres e lhes deve proteção além das suas fronteiras. Nacionalidade é a qualidade inerente a essas pessoas e que lhes dá uma situação capaz de as localizar e identificar na coletividade”.
Hielbrando Accioly (2000, p. 358)
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Da Nacionalidade
Aquisição da nacionalidade – pode ser originária ou adquirida. A originária resulta do nascimento e a adquirida através de uma mudança da nacionalidade anterior.
Todo indivíduo ao nascer, adquire uma nacionalidade, que poderá ser a de seus pais (jus sanguinis – direito de sangue) ou do Estado de nascimento (jus soli – direito de solo).
O Brasil adota o princípio do jus solis
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Da Nacionalidade
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou venham a residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade e, alcançada esta, optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira;
[...]
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Da Nacionalidade
A criança pode nascer com dupla nacionalidade ou ser apátrida (aquele que não tem nacionalidade).
Podem ser apátridas os indivíduos nascidos em Estados em que vigora o jus sanguinis e cujos pais são nacionais de países que só reconhecem o jus soli. 
Um filho de brasileiro que nasce na Itália, e seus pais não estão a serviço da República Federativa do Brasil. Como o Brasil adota o critério jus solis, a criança não é brasileira, e pelo fato de a Itália adotar o critério jus sanguinis, a criança não será, também, italiana.
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Da Nacionalidade
Brasileiros que são filhos ou netos de portugueses, italianos, alemãs, suíços (Estados que adotam o jus sanguinis) e que se tornaram nacionais desses países, não perdem nenhum direito com relação à nacionalidade brasileira, por ter adquirido outra nacionalidade. Passam a ter dupla nacionalidade.
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Da Nacionalidade
Nacionalidade adquirida – A Declaração Universal reconhece o direito do indivíduo de mudar de nacionalidade, o que ocorre devido a naturalização.
Pode ainda o indivíduo adquirir nacionalidade o casamento e em virtude de formação de um novo Estado ou do desmembramento de um território de outro Estado.
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Da Nacionalidade
Artigo 12.
[...]
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de trinta anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
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Da Nacionalidade
a) Da naturalização – Todos os Estados reconhecem o direito de estrangeiros adquirirem a nacionalidade por naturalização, desde que determinadas condições sejam preenchidas.
b) Perda da nacionalidade – Geralmente se dá pela aquisição de outra nacionalidade através da naturalização.
Quando a naturalização ocorre de forma voluntária, o naturalizado perde a nacionalidade anterior, constituindo-se manifestação do direito de renúncia. 
Para a concessão pelo Estado da naturalização, além da vontade daquele que busca outra nacionalidade, influem o jus domicilii e o jus laboris. (LEI 6815/80, art. 113, III e art. 114, II.)
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Art. 112. São condições para a concessão da naturalização:   
        I - capacidade civil, segundo a lei brasileira;
        II - ser registrado como permanente no Brasil;
        III - residência contínua no território nacional, pelo prazo mínimo de quatro anos, imediatamente anteriores ao pedido de naturalização;
        IV - ler e escrever a língua portuguesa, consideradas as condições do naturalizando;
        V - exercício de profissão ou posse de bens suficientes à manutenção própria e da família;
        VI - bom procedimento;
        VII - inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou no exterior por crime doloso a que seja cominada pena mínima de prisão, abstratamente considerada, superior a 1 (um) ano; e
        VIII - boa saúde.
        § 1º não se exigirá a prova de boa saúde a nenhum estrangeiro que residir no País há mais de dois anos.
        § 2º verificada, a qualquer tempo, a falsidade ideológica ou material de qualquer dos requisitos exigidos neste artigo ou nos arts. 113 e 114 desta Lei, será declarado nulo o ato de naturalização sem prejuízo da ação penal cabível pela infração cometida.
        § 3º A declaração de nulidade a que se refere o parágrafo anterior processar-se-á administrativamente, no Ministério da Justiça, de ofício ou mediante representação fundamentada, concedido ao naturalizado, para defesa, o prazo de quinze dias, contados da notificação. 
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Art. 113. O prazo de residência fixado no artigo 112, item III, poderá ser reduzido se o naturalizando preencher quaisquer das seguintes condições:   
        I - ter filho ou cônjuge brasileiro;
        II - ser filho de brasileiro;
        III - haver prestado ou poder prestar serviços relevantes ao Brasil, a juízo do Ministro da Justiça;
        IV - recomendar-se por sua capacidade profissional, científica ou artística; ou
        V - ser proprietário, no Brasil, de bem imóvel, cujo valor seja igual, pelo menos, a mil vezes o Maior Valor de Referência; ou ser industrial que disponha de fundos de igual valor; ou possuir cota
ou ações integralizadas de montante, no mínimo, idêntico, em sociedade comercial ou civil, destinada, principal e permanentemente, à exploração de atividade industrial ou agrícola.
        Parágrafo único. A residência será, no mínimo, de um ano, nos casos dos itens I a III; de dois anos, no do item IV; e de três anos, no do item V.
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Art. 114. Dispensar-se-á o requisito da residência, exigindo-se apenas a estada no Brasil por trinta dias, quando se tratar:     
      I - de cônjuge estrangeiro casado há mais de cinco anos com diplomata brasileiro em atividade; ou
        II - de estrangeiro que, empregado em Missão Diplomática ou em Repartição Consular do Brasil, contar mais de 10 (dez) anos de serviços ininterruptos.
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Da Nacionalidade
Artigo XV, § 2º. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Artigo 12, CF/1988
[...]
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II - adquirir outra nacionalidade por naturalização voluntária.
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Da Nacionalidade
Condição jurídica do estrangeiro
Importante a distinção entre nacional ou estrangeiro.
A legislação relativa à condição jurídica do estrangeiro tem sua justificativa no direito de conservação e no de segurança do Estado, mas respeitando os seus direitos humanos.
O estrangeiro goza, no Estado que o recolhe, os mesmos direitos reconhecidos aos nacionais, cabendo-lhe cumprir as mesmas obrigações dos nacionais.
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Da Nacionalidade
Os direitos que devem ser reconhecidos aos estrangeiros são:
Os direitos do homem, ou individuais
Liberdade individual e a inviolabilidade da pessoa humana, com todas as consequências daí decorrentes, tais como a liberdade de consciência, a de culto, a inviolabilidade do domicílio, o direito de comerciar, o direito de propriedade,
- Os direitos civis e de família.
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Da Nacionalidade
A Constituição Federal em vigor enumera os cargos privativos dos brasileiros.
Artigo 12, CF/1988
[...]
§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa
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Da Nacionalidade
O Estado tem o direito de negar o ingresso de estrangeiro em seu território, mas não pode fazer discriminação baseada em motivos raciais ou religiosos.
O principal documento utilizado para controlar o ingresso de estrangeiro é o passaporte, que identifica o estrangeiro, sendo nele colocado o visto de entrada.
Existem 3 tipos de visto de entrada: permanente, temporário e turista.
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