Apostila Pronomes

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PRONOMES 
Quando o belo ganha a máscara da plástica 
 
1 Pouco tempo atrás, a escritora americana Stacy Schiff desfrutava uma linda tarde ao lado de um amigo francês 
que visitava Nova York pela primeira vez. No fim do dia, porém, ele mostrou-se intrigado. Queria saber o que 
h a v i a a c o n t e c i d o c o m a s p e s s o a s m a i s v e l h a s n a c i d a d e . S e u s r o s t o s 
5 eram esticados demais, lustrosos demais. Em Paris, disse ele, os velhos pareciam velhos – e não havia nada de 
errado nisso. A idade do amigo francês de Stacy: 8 anos. Sim, até mesmo uma criança mais observadora pode 
perceber que algo de estranho vem ocorrendo. E não só em Nova York, é claro. Basta ir a shoppings e 
r e s t a u r a n t e s d e q u a l q u e r g r a n d e 
10 cidade brasileira, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, para deparar com pessoas de pele alaranjada 
(sessões de bronzeamento artificial podem dar esse efeito), maçãs do rosto salientes, testa estirada, lábios 
inflados e dentes branquíssimos, de uma alvura inexistente na natureza. É um contingente que, pelo jeito, tende a 
aumentar, graças aos 
15 avanços técnicos e ao barateamento dos procedimentos estéticos. Ficou mais fácil, enfim, fazer uma 
intervenção atrás da outra – e isso dá vazão à obsessão doentia pela manutenção da beleza e juventude. “O 
resultado dessa obsessão são bizarrices produzidas por falta de bom senso não só dos pacientes, como dos 
p r ó p r i o s m é d i c o s ” , d i z o 
20 presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, João de Moraes Prado Neto. 
 Não há nada de errado em querer consertar uma falta de acaba mento congênita, melhorar a silhueta 
castigada pelo excesso de comida e pelo sedentarismo ou atenuar as marcas do tempo. A questão 
25 é quando se exagera na dose. Tem-se aí uma patologia. Pessoas que não se cansam de encontrar defeitos 
ao espelho (na maioria das vezes, inexistentes) e, para corrigi-los, perseguem compulsivamente um padrão 
estético inatingível, sofrem do que os médicos chamam de transtorno dismórfico corporal. Descrito em 1987 
p e l a A s s o c i a ç ã o 
30 Americana de Psiquiatria, o distúrbio, nos casos mais graves, causa ansiedade e depressão profundas – e pode 
levar a pessoa a deformar-se nas mãos de cirurgiões inescrupulosos. 
BUCHALLA, Ana Paula. Quando o belo ganha a máscara da plástica. Disponível em: 
<http://www.veja.abril.com.br.> Acesso em: 13 jul. 2008. 
 
 
 
 
 
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PRONOME 
 
Palavra que substitui ou acompanha substantivos, situando-os no tempo, no espaço ou no discurso e, algumas 
vezes, indicando posse, indeterminação e interrogação. 
 
Pouco tempo atrás, a escritora americana Stacy Schiff desfrutava uma linda tarde ao lado de um amigo 
francês que visitava Nova York [...]. No fim do dia, porém, ele mostrou-se intrigado. Queria saber o que 
havia acontecido com as pessoas mais velhas da cidade. Seus rostos eram esticados demais, lustrosos 
demais. 
 
 
 
Os pronomes classificam-se em: 
 
 1) pessoais 
 
Em Paris, disse ele, os velhos pareciam velhos – e não havia nada de errado nisso. 
 
A questão é quando se exagera na dose. Tem-se aí uma patologia. Pessoas que não se cansam de 
encontrar defeitos ao espelho e, para corrigi-los, perseguem compulsivamente um padrão estético 
inatingível. 
 
 
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 2) relativos 
Pouco tempo atrás, a escritora americana Stacy Schiff desfrutava uma linda tarde ao lado de um amigo 
francês que visitava Nova York pela primeira vez. 
É um contingente que, pelo jeito, tende a aumentar, graças aos avanços técnicos e ao barateamento dos 
procedimentos estéticos. 
 3) demonstrativos 
Em Paris, disse ele, os velhos pareciam velhos – e não havia nada de errado nisso. 
[...] sessões de bronzeamento artificial podem dar esse efeito. 
 4) indefinidos 
Sim, até mesmo uma criança mais observadora pode perceber que algo de estranho vem ocorrendo. 
Basta ir a shoppings e restaurantes de qualquer grande cidade brasileira. 
 
 5) interrogativos 
O que houve com as pessoas mais velhas da cidade? 
Quem disse que para ser bonito tem de fazer plástica? 
 
 6) possessivos 
Queria saber o que havia acontecido com as pessoas mais velhas da cidade. Seus rostos eram esticados 
demais, lustrosos demais. 
Na minha opinião, quando se exagera na dose, tem-se aí uma patologia. 
Em primeiro lugar, estudaremos as duas subclasses mais importantes: pessoais e relativos. Em seguida, veremos 
algumas informações sobre as outras subclasses. 
Pronomes Pessoais 
São aqueles que substituem termos substantivos, evitando repetições desnecessárias, e indicam as pessoas 
(elementos) do discurso. Considera-se discurso qualquer ato de fala. 
Num discurso, há três elementos: 
1ª pessoa: emissor (quem emite a mensagem) 
 
 
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2ª pessoa: interlocutor (quem recebe a mensagem e a processa) 
3ª pessoa: referente (assunto) 
 
 
Quadro dos pronomes pessoais 
 
NÚMERO PESSOA CASO RETO OBLÍQUOS ÁTONOS OBLÍQUOS TÔNICOS 
SINGULAR
PLURAL
 
 
 
 
 
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PRONOMES DO CASO RETO (pronomes subjetivos) 
Funcionam como sujeito ou predicativo. 
 
 
PRONOMES DO CASO OBLÍQUO (pronomes objetivos) 
Funcionam como complementos (objeto ou complemento nominal). 
 
 
 
 
 
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PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS COMO COMPLEMENTOS VERBAIS 
• O pronome “lhe” pode significar: a ele/para ele; a ela/para ela; a você/para você. 
 
 
 
 
 
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PRONOMES PESSOAIS DE TRATAMENTO 
São utilizados em tratamento cerimonioso. São pronomes de 2ª pessoa, mas exigem verbos e outros pronomes 
em 3ª pessoa. Atualmente, estão praticamente restritos a correspondências oficiais. 
Pronomes de tratamento Abreviatura Destinação
 
 
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PRONOMES RELATIVOSPalavras que substituem um termo da oração anterior e exercem a função sintática que o termo substituído 
exerceria se ali estivesse. Introduzem orações subordinadas adjetivas. 
 
variáveis invariáveis
 
Os pronomes relativos mais usados são: que, quem, onde, o qual e cujo. 
 
Veja: 
 1) Não gostei das roupas / que experimentei. 
 
 
 
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 2) Não me lembro da pessoa / a quem você se referiu. 
“quem”: pronome relativo (refere-se a “pessoa”) 
“pessoa”: substantivo. 
“referiu-se”: VTI. 
“quem”: OI da forma verbal “se referiu”. 
 
 3) A cidade / onde ele nasceu / fica em Pernambuco. 
“cidade”: substantivo. 
“onde”: pronome relativo com função sintática de adjunto adverbial de lugar. 
 
 
 
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 4) Os veículos / cujos motoristas não portavam habilitação / ficaram retidos. 
 
 
 
 
 
 
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Análise da questão: 
 a. ERRADA: o pronome cujo não tem dois referentes substantivos distintos; tem apenas um (“O eleitor”), o 
que configura erro gramatical. Para que a frase estivesse correta, seria necessário substituir “cujo” por “que” 
ou “o qual”. 
 b. CERTA: o pronome cujo indica posse e tem dois referentes: “país” e “eleitorado”. 
 c. CERTA: o pronome cuja indica posse e tem dois referentes: “jovem” e “casa”. A preposição “de”, anterior ao 
pronome, é uma exigência do verbo “sair” (regência verbal). 
 d. CERTA: o pronome cujas indica posse e tem dois referentes: “Marta” e “ordens”. A preposição “a” anterior ao 
pronome é uma exigência do verbo “obedecer” (regência verbal). 
 
Exercício de Fixacão 
 
Sublinhe a partícula “que” apenas quando for classificada como pronome relativo. 
 a. Quando escrevo, só quero narrar. Os temas que escolho são minhas obsessões pessoais. 
 b. Só FHC, que conheço desde 1982, e que também estava lá, me parecia digno de governar seu país. 
 c. Os operários, que não estavam satisfeitos com a política salarial da empresa, fizeram greve. 
 d. Estive fazendo um levantamento de todas as informações que me enviaram pela Internet e observei como 
elas mudaram minha vida. 
 e. Primeiro, deixei de ir a boates com medo de me envolver com alguém ligado a alguma quadrilha de ladrões de 
órgãos, com terror de que me roubem as córneas [...]. 
 f. Deixei de ter relações sexuais por medo de comprar preservativos furados que me contagiem com alguma 
doença venérea [...]. 
 g. [...] por comprar todos os antivírus existentes para evitar que a maldita rã invadisse meu micro ou que os 
Teletubbies se apoderassem do meu protetor de tela. 
 h. E acabei acreditando que tudo de ruim e injusto que me aconteceu é porque quebrei todas as correntes 
ridículas que me enviaram [...]. 
 
Gabarito 
 
 a. Quando escrevo, só quero narrar. Os temas que escolho são minhas obsessões pessoais. 
 b. Só FHC, que conheço desde 1982, e que também estava lá, me parecia digno de governar seu país. 
 c. Os operários, que não estavam satisfeitos com a política salarial da empresa, fizeram greve. 
 d. Estive fazendo um levantamento de todas as informações que me enviaram pela Internet e observei como 
elas mudaram minha vida. 
 e. Primeiro, deixei de ir a boates com medo de me envolver com alguém ligado a alguma quadrilha de ladrões de 
órgãos, com terror de que me roubem as córneas [...]. 
 
 
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 f. Deixei de ter relações sexuais por medo de comprar preservativos furados que me contagiem com alguma 
doença venérea [...]. 
 g. [...] por comprar todos os antivírus existentes para evitar que a maldita rã invadisse meu micro ou que os 
Teletubbies se apoderassem do meu protetor de tela. 
 h. E acabei acreditando que tudo de ruim e injusto que me aconteceu é porque quebrei todas as correntes 
ridículas que me enviaram [...]. 
 
 
 
SUBCLASSES DE PRONOMES 
 
Até agora, estudamos os pronomes pessoais e os pronomes relativos. Entretanto, existem outras classificações dos 
pronomes, que também são importantes. Vejamos: 
 
Pronomes demonstrativos 
 
São os que indicam a posição, a localização dos seres em relação às três pessoas do discurso. Essa localização 
pode ser no espaço, no tempo ou no discurso. 
 
1ª pessoa – este, esta, isto 
2ª pessoa – esse, essa, isso 
3ª pessoa – aquele, aquela, aquilo 
 
 a) FUNÇÃO ESPACIAL: a principal função dos pronomes demonstrativos é marcar a posição espacial de um 
elemento qualquer em relação a uma das três pessoas do discurso. São usados da seguinte forma: 
 
 
 
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• este, estes, esta, estas, isto: marcam a posição próxima do emissor: 
 
Bem-vindo ao blog BrasilDigital@Intel. Este blog apresenta os artigos e opiniões de gerentes da Intel do 
Brasil reconhecidos como experts em suas respectivas áreas.
3
 
 
Por que nós criamos este site? A comunidade hispano-latina é uma população em crescimento e 
pouco ajudada. É, na verdade, uma categoria racial com um crescimento mais rápido que qualquer 
outra nos Estados Unidos.
4 
 
• esse, esses, essa, essas, isso: marcam posição próxima do receptor: 
 
Você trouxe isso em si 
E o tempo está acabado e você o deixou por aí 
Deite aqui e descanse sua mente 
E sonhe com algo melhor que isso
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• aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo: marcam posição distante dos dois interlocutores: 
 
– Querido, onde está aquele livro: “Como viver 100 anos”? 
– Joguei fora! 
– Jogou fora? Por quê? 
– É que a sua mãe vem nos visitar amanhã e eu não quero que ela leia essas coisas!
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 b) FUNÇÃO TEMPORAL: os pronomes demonstrativos marcam também posição no tempo. 
 
• este, estes, esta, estas: marcam um tempo presente ou imediato ao ato da fala. 
 
Dell prevê alta nas vendas de PCs este ano: Michael Dell, presidente da companhia, disse que neste ano 
serão vendidos 300 milhões de notebooks, e que a sua empresa crescerá mais rápido do que a indústria.
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Conab leiloa 60 mil toneladas de arroz este mês: Para o presidente do Irga, a quantidade de arroz a ser 
leiloada não deve trazer depreciação do produto. Neste ano já foram comercializadas 483 mil toneladas 
dos estoques públicos de arroz, sendo 270 mil toneladas apenas em maio, quando, no mês anterior, o 
preço do produto oferecido ao consumidor chegou a ter uma alta de 40%.
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• esse, esses, essa, essas: marcam um tempo proximamente anterior ou posterior ao ato da fala. 
 
Confira o melhor da programação olímpica para essa madrugada: 
00h10: atletismo – Anselmo da Silva disputa as eliminatórias dos 110m com barreiras, mesma prova 
do astro chinês Liu Xiang – que, por sinal, pode nem participar devido a uma contusão recentemente 
divulgada. 
 
01h: (imperdível!) vôlei masculino – A equipe de Bernardinho quer vencer para terminar a primeira fase 
como líder do Grupo B, posto que a Rússia ocupa no momento.O adversário é a ascendente seleção da 
Alemanha.
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• aquele, aqueles, aquela, aquelas: marcam um tempo anterior ou posterior ao ato da fala. 
 
Há 48 anos acontecia no Brasil o golpe militar de 64. Depois de realizar um comício em 13 de março 
daquele ano, onde prometeu a nacionalização das empresas de petróleo e a reforma agrária, Jango 
conquistou definitivamente a antipatia das organizações militares.
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O dia amanheceu nublado naquele mês de julho. Como em todas as manhãs de julho, não faria sol. Ele 
acordou e, sem abrir a janela, sabia que a cidade ainda era a mesma. Havia dias em que, quando 
acordava, imaginava estar em algum lugar que não era o seu quarto.
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 c) FUNÇÃO COGNOSCITIVA: refere-se à capacidade de os pronomes demonstrativos fazerem referência ao que 
já foi dito e ao que se vai dizer. 
 
• este, estes, esta, estas, isto: fazem referência àquilo que vai ser dito. 
 
 
 
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Isto é como dizem: primeiramente a Fênix molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, 
então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo.
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Você já se perguntou isto: Qual a base biológica da consciência? Que mudanças genéticas nos tornaram 
humanos?
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• esse, esses, essa, essas, isso: fazem referência àquilo que já foi dito no discurso. 
 
A pobreza dos tempos coloniais jamais levaria a imaginar a pujança e o dinamismo econômico, social e 
cultural, que são característicos de São Paulo. Quem construiu toda essa riqueza? 
14
 
 
O documentário “Liberdade, essa palavra” foi um trabalho do jornalista Marcelo Baêta, feito para 
conclusão do curso de graduação em Comunicação Social da UFMG.
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 d) FUNÇÃO COGNOSCITIVA DISTRIBUTIVA: refere-se, também, à capacidade de os pronomes se referirem 
a informações ou termos já mencionados. Entretanto, difere-se da cognoscitiva comum por distribuir 
ações entre dois termos simultaneamente. 
 
• este e aquele: são utilizados, também, com uma função distributiva, indicando elementos já citados. 
 
Em 1958, todos os estados elegeram seus governadores e vice-governadores. Uns, com mandatos de 
dois anos. Foi o caso de Goiás, quando a disputa se feriu entre políticos das duas maiores cidades 
sudoestinas: César Bastos, da UDN, de Rio Verde, contra José Feliciano, do PSD, de Jataí. Este venceu 
aquele na sua terra natal e na terra do seu concorrente.
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Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, 
posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os 
demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por 
semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda 
levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que 
este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o 
que se humilha será exaltado.
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PRONOMES INDEFINIDOS 
 
São os que se aplicam à terceira pessoa com sentido vago ou exprimindo quantidade indeterminada. Funcionam 
como pronomes indefinidos substantivos: alguém, ninguém, tudo, nada, algo, outrem. 
São pronomes indefinidos adjetivos: nenhum, outro, certo, qualquer, algum e cada. 
Aplicam-se a quantidades indeterminadas os indefinidas: muito, mais, menos, pouco, todo, algum, tanto, 
quanto, diverso, bastante. 
 
“Preciso que alguém me ajude”, diz moradora da Bororé. Na Ilha do Bororé desde 1994 e em São Paulo 
desde 1970, Dona Zinha tem uma batalha neste momento: terminar a creche para as cerca de 300 
crianças que vivem no afastado bairro da zona sul da capital.
18
 
 
A linguagem era nova, cheia de referências visuais, e tudo estava ali, combinando temas que nem sempre 
pareciam combinar: despreocupação, engajamento político, tecnologia, lirismo...
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“Nenhum escritor é bom a não ser que tenha sofrido”, disse Henry Miller.
20
 
A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião. Por exemplo, alguns livros 
considerados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus e pelos evangélicos 
(protestantes).
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Como havia menos pessoas para trabalhar, os nobres impuseram uma maior carga de trabalho sobre os 
camponeses, o que gerou revoltas populares como a Jacquerie e a Revolta camponesa de 1381.
22
 
 
A boa notícia é que o corte certo de cabelo pode fazer toda a diferença. A má notícia é que poucas 
mulheres percebem o que um bom corte pode fazer por elas. Muitas mulheres simplesmente assumem que 
ficar mais velha significa que elas podem cortar os cabelos mais curtos. Para algumas mulheres, um 
penteado mais curto é muito bom, mas tem que ser o estilo curto certo, e “curto” é relativo.
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PRONOMES INTERROGATIVOS 
 
São os pronomes indefinidos quem, que, qual e quanto que se empregam nas perguntas, diretas ou indiretas. 
No lugar de que pode-se usar a forma enfática o que. 
 
• O pronome quem refere-se a pessoas e é pronome substantivo. O pronome que refere-se a pessoas ou coisas e 
é pronome substantivo ou adjetivo. 
 
O que aconteceu? 
Por que está tão triste o seu olhar? 
Se foi erro meu 
Fala logo, eu quero consertar 
Pelo amor de Deus 
Me diz por que mudou comigo assim 
Pelo amor de Deus
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Que homem teria coragem de dizer isso com tanta convicção? Que homem seria condenado a morte por 
espalhar felicidade e esperança? Que homem seria considerado uma ameaça ao governo sem almejar um 
trono político? Que homem é esse que diz “Eu e o Pai somos um”. Quem é esse homem?
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PRONOMES POSSESSIVOS 
São os que indicam posse em referência às três pessoas do discurso: 
 
 
 
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Cazuza foi, sim, rebelde e transgressor ao extremo, mais exagerado até do que diz sua própria música. Mas 
isso não tira dele o mérito por suas canções nem diminui em nenhum grau a sua genialidade.
26
 
 
Ao contrário do que acontecia com a turma de Cazuza, vivemos um período no qual desfrutamos de liberdade 
de expressão e que a voz popular tem cada vez mais poder. Mas nós simplesmente ignoramos nosso poder 
transformador. “Nossas ideias não correspondem aos fatos.”
27
 
 
 
Pronomes pessoais de tratamento
deverá seus
O os a as aquele(s) aquela(s)
aquilo
o
 
Mesmo próprio
mesmos próprio
 própria mesma
 
 
 
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Tal esse(s) essas(s)
Tal
 
Pronomes indefinidos
Muitos poucos
 
Os pronomes indefinidos
Cada um
Qualquer um
 
Certo 
Outrem 
outrem
Tudo o que Tudo que 
o
 
Todo o totalidade Todo qualquer 
Todo o (o partido completo) 
Todo (qualquer partido) 
 
 
 
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24 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZARwww.estudioaulas.com.br 
 
Menos e Mais 
 menos mais
mais
mais
 
pronomes indefinidos
bastante
bastante 
muito
muito
advérbios
bastante
bastante
muito
 muito
Quem 
quem