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Anotações de Leitura _Briony Fer_Modernidade e Modernismo

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ANOTAÇÕES DE LEITURA
MODERNIDADE E MODERNISMO
A Pintura francesa no Século XIX
INTRODUÇÃO
Briony Fer
O que significa "moderno" na arte?
Destaca a importância de um "contexto apropriado" para uma melhor interpretação de uma obra.
"[...] obras de arte podem, legitimamente, provocar especulação" (p. 4).
"[...] a maneira como ordenamos e agrupamos as obras de arte, e o contexto em que as inserimos, afetam o modo como as vemos. Quando caracterizamos alguma coisa, fazemos isso em relação a outra coisa, embora não estejamos necessariamente conscientes das comparações que estamos fazendo; deste modo, aprender sobre a arte moderna é, em parte, aprender a estabelecer quais poderiam ser os pontos de referência relevantes. Também implica decidir o que constitui um contexto apropriado, pois os tipos de juízo que fazemos sobre as obras de arte tendem a girar em torno dos tipos de contexto em que elas, na nossa opinião estão inseridas" (p. 6)
- Apesar disso, as obras de arte estão abertas a questionamentos, estando sujeitas a mudanças de opinião, não havendo assim, segundo Briony Fer, respostas fixas.
O livro apresenta exposição da arte desde meados do século XIX e também faz um debate em torno da arte moderna sob perspectivas diferenciadas.
O que é moderno?
- Quando aplicado a arte, este termo pode designar, segundo Fer, um período da história, podendo ser usado para discriminar entre diversos tipos de arte produzido nesse período.
"Na Linguagem crítica de arte, portanto, o termo também é usado seletivamente. "Arte moderna" não significa necessariamente o mesmo que "arte do período moderno", pois em toda a arte produzida nesse período é julgada "moderna"' (p. 7).
O que permite que uma obra seja moderna e outra não?
"Poderíamos [...] dizer que o moderno é uma forma de diferença e que, a partir de meados do século XIX, pelo menos no que diz respeito à pintura, determinou uma relação particular entre os tipos de temas contemporâneos e os tipos de tratamento que encontramos em Manet, Morisot e Monet" (p. 8).
Boudelaire empregou o termo "modernité" para articular uma diferença do passado em relação ao presente
"A ideia de modernidade de Boudelaire não era apenas uma questão de ser atual ou estar sujeito a modas em rápida mudança, embora estes fossem comportamentos sintomáticos de um tipo moderno de experiência. Afirmava que o moderno na arte estava relacionado a uma experiência de modernidade – ou seja, a experiência está sempre mudando"... (p. 10).
" Os termos "moderno" e "modernidade" não são passíveis de definição fixa; pelo contrário, são relativos e sujeitos a mudança histórica" (Idem).
Nem todas pinturas modernas retratam temas modernos/contemporâneos "mas a relação entre o tema e a técnica [...] foi uma preocupação persistente dos artistas do final do século XIX e do início do século XX" (Idem).
"Naquela época [de Melevich] e naquele conjunto de circunstâncias históricas, ser "moderno" significava, pelo menos em parte, recusar-se a pintar figurativamente" (p. 13).
"A pintura foi produto de uma cultura moderna, mas não o único produto; foi uma forma de produção entre muitas formas complexas de representação visual, incluindo a pintura acadêmica, a ilustração popular, a fotografia e assim por diante" (Idem).
Uma tradição moderna: como foi estabelecida e interpretada?
A arte segue uma lógica interna, independente de outros fatores causais?
Embora os termos "modernista" e "modernismo" sejam usados para fazer referência ao tipo de prática moderna que já esbocei, usaremos "Modernismo" com "M" maiúsculo para nos referirmos a esta tradição específica na crítica" (p. 13).
"Para Greenberg, a principal força motivadora na arte moderna era a busca da qualidade [...] Em sua opinião, toda pintura moderna bem-sucedida apresentava em comum um amplo reconhecimento da superfície do quadro – ou seja, a planaridade da tela. Ao contrário da ilusão de profundidade perseguida pelos "velhos mestres", essa planaridade mais revelada do que ocultava o veículo da pintura" (Idem).
“A “planaridade”, para Greenberg, é o traço mais importante da pintura, pois é esta característica bidimensional, peculiar a ela, que a faz diferente de todas as outras artes” (p. 14).
O autor desta introdução afirma que a explicação Modernista privilegiou a obra de uns artistas à de outros.
Até que ponto o valor estético pode ser visto como independente de fatores sociais, políticos e culturais?
Noção particular de valor estético
“[...] “valor” em arte é algo que está sob disputa, e não é algo que se pode simplesmente ter por certo. A imagem que temos da arte do passado está sendo refeita a todo instante. Os juízos sobre o que é relevante na arte do passado, que serão sempre operantes [...] variam de acordo com os diferentes interesses em investigar o assunto” (Idem).
“[...] Diferentes tipos de interesses podem nos levar a caracterizar obras de artes de maneiras diferentes” (p. 15).
A Representação visual e a linguagem
O uso da linguagem para falar e escrever sobre determinada obra; sobre uma “linguagem” da arte; diferenças entre representação visual e linguagem verbal.
Descrição iconográfica: onde se fala do assunto da pintura mas não se diz como esse assunto é tratado, nem sobre a forma que a pintura assume (caso de Buchon sobre Os quebradores de pedra, onde fala das figuras como se as mesmas fossem reais, tendo um passado/presente/futuro, fazendo referência ao conteúdo político).
- Já a crítica de Zola sobre a mesma obra, não irá priorizar a realidade social vivida e as		 relações de classe, mas sim a forma que a obra assumia e o efeito visual da tinta sobre a tela.
- Tais textos só tem sentido acompanhados da obra, diz o autor.
- Concepções diferentes do que torna uma obra de arte válida enquanto pintura moderna.
“Na época em que esse artigo foi escrito, a abordagem da arte feita por Zola era uma novidade, em contraste com as opiniões críticas de seus contemporâneos, que enfatizavam o conteúdo narrativo das obras de arte. Mas sua preocupação com os meios de representação, mais do que com o tema representado, tornou-se um modo convencional de falar sobre pinturas modernas” (p. 20).
Olhando para o moderno enquanto uma forma de diferença, cultivada na prática da arte.
“[...] minha meta é mostrar um pouco do caráter problemático do “moderno” na arte, tal como este vinha se formando a partir da metade do século XIX” (p. 21).
Olímpia (Manet) x Vênus (Ticiano).
“[...] a iconografia de uma pintura, o que é pintado, por mais complexo que seja, não pode ser separado da maneira como é representado na tela” (p. 25).
A imagem da mulher para representar a sexualidade em seu aspecto moderno.
Representação e significado de uma pintura.
“Indiscutível é que, embora possa haver concordância quanto ao que é retratado, haverá discordância quanto ao que é representado” (p. 27).
“Subjacente à argumentação de Zola sobre Olímpia estava a ideia de que a modernidade é qualitativa, e de que pinturas modernas requerem observadores modernos. Para ler uma pintura de modo adequado, o observador deveria prestar atenção à maneira como foi pintada ao invés de tentar tecer uma história a sua volta [no entanto] a opinião de Zola era, no mínimo, minoritária: a maioria dos espectadores lia os quadros segundo o seu conteúdo narrativo moralizante, e não havia um modelo único ou preexistente de observador “moderno”” (p. 29).
“A ideia de um “espectador moderno” estava em formação naquele período histórico [por volta de 1860], e o repertório de conhecimentos imaginado não era necessariamente o mesmo repertório de crenças e valores trazido à pintura pelos verdadeiros espectadores” (p. 31).
Aponta sobre nossa posição como espectadores da arte, salientando que trazemos experiências e opiniões, não sendo uma “página em branco” e que “os contextos de observação mudam”.
A pintura abstrata geram um conjunto de significados a respeito daquilo que a tarefa do artista não é.
“[...] para que o Quadrado preto fosse considerado não apenas arte, mas umaobra bem-sucedida de arte moderna, foi necessária uma mudança na avaliação das habilidades do artista” (p. 34).
“[...] até que ponto é possível discutir os artistas sem que se considerem as circunstâncias históricas nas quais eles trabalham, a classe e o sexo a que pertencem, suas atitudes, crenças e valores?” (Idem).
“As mudanças que ocorreram na arte ao longo do período moderno podem ser vistas como intimamente relacionadas às estruturas em transformação das instituições de arte, da educação artística, da ascensão dos marchands e de outras mudanças sociais e econômicas” (p. 35).
Conhecer o autor e suas intenções pode ser relevante para a compreensão de determinada obra, mas não isso não substitui a interpretação.
Anteriormente o autor fez uma discussão da formação do moderno na arte na metade do XIX, a partir de agora ele trata dos anos 60 e 70 que considera “um momento histórico que também pode ser visto como um divisor de águas para os destinos do modernismo” (p. 37).
A arte moderna tem trabalhado contra a corrente de certos padrões estabelecidos de interpretação, mas apesar disso nem toda obra que provoque controvérsia é necessariamente moderna.
A introdução de objetos “não artísticos” apesar de questionar o material normalmente utilizado pela arte, foi produzido como arte para ser visto como arte.
A representação do corpo feminino na construção do moderno.
O pós-moderno
“[...] a arte do passado é constantemente remodelada em termos dos interesses do presente” (p. 46).
Algumas das características associadas a uma cultura pós-moderna, por exemplo, são a “descentralidade”, a “multiplicidade” e a “heterogeneidade”. Estes termos fazem mais sentido quando nos damos conta de que eles vão deliberadamente contra a corrente de outro conjunto de termos, pois todas essas características são estabelecidas como antíteses ou opostos dos valores associados ao modernismo, que, assim, são caracterizados como “centralidade”, “unidade” e” homogeneidade”. E, o que é mais importante, o pós-moderno contesta a autoridade do sistema de valores associado ao modernismo” (p. 46).
Importância de se identificar o que se entende por modernismo e o que ele acarretou ao se desenvolver na segunda metade do século XIX.
Esse livro se concentra no desenvolvimento do modernismo na França.
CAPÍTULO I
AS PRÁTICAS MODERNAS DA ARTE DA MODERNIDADE
Nigel Blake e Francis Frascina
A arte como prática social
“Afirma-se com frequência que, enquanto havia no passado um consenso quanto ao que era válido e valioso na arte e na sociedade modernas, hoje há um desacordo radical, imperando um “pluralismo” de culturas e sistemas de valores, ideologias, religiões, crenças sobre gênero, raça e classe. No entanto, há também um grande desacordo quanto ao que essa pluralidade poderia significar ou implicar” (p. 50).
A boêmia e a vanguarda
“O nome [boêmio] foi assumido no século 	XIX por muitos artistas e intelectuais que se viam como metaforicamente “sem-teto” na cultura da sociedade capitalista. Para eles [...] indicava protesto, independência ou indiferença em relação às convenções sociais” (Idem).
“Ver a arte de “vanguarda” inicial neste contexto, portanto, enquanto algo produzido por aqueles que estavam mergulhados na “boemia”, é vê-la d certo modo “em oposição “a essa sociedade e a esses princípios. Precisamos, porém, distinguir “vanguarda” de “boêmia” (p.51).
O autor apresenta dois tipos de vanguardistas, trabalhando nesse capítulo os ““vanguardistas” que julgavam ter um compromisso social e político mais profundo e tentaram o engajamento em estratégias e formas de representação, inclusive a pintura e a literatura, percebidas como críticas das convenções existentes e das estruturas de poder que as sustentavam” (Idem).
Membros dessa “boêmia” e “vanguardistas”: Gustave Courbet (pintor) e Charles Baudelaire (crítico).
“Greenberg afirma que a arte de “vanguarda” logo “conseguiu” ‘desprender-se’ ... da sociedade”, e que dessa separação surgiu a arte moderna “pura”” (p. 52).
“[...] uma vez posta em marcha a arte “moderna” ou de “vanguarda” deixa de estar comprometida ou de ser muito influenciada pelos desenvolvimentos sociais mais amplos; ou que, quando essa influência existe, não é o fator mais importante para explicar o que é válido e valioso nessa arte. Essa afirmação com é com frequência chamada de tese da autonomia social da arte” (Idem).
“Arte pela arte”; Qualidade da estética e da experiência estética medida pelo grau em que a arte é independente das questões socioculturais.
“[...] alguns dos primeiros artistas modernos não foram afetados apenas passivamente pelas grandes mudanças sociais, mas reagiram a elas modificando o relacionamento entre a arte que produziram o mundo social” (Idem).
Também buscam questionar até que ponto as primeiras produções da arte moderna de “vanguarda” intencionavam ser “arte pela arte”.
Os primeiros textos de Baudelaire sobre a modernidade apresenta indícios de que os artistas e críticos consideravam as experiências sociais modernas inseparáveis da representação artística.
Para Baudelaire era heroico viver nas “condições transformadoras e contraditórias da modernidade”.
“Para Baudelaire, a arte estava decididamente ligada às experiências sociais, às contingências no meio da vida real. No meio do século XIX, isso significava especificamente as transformações negativas causadas pela modernização e pelos interesses econômicos da “época” (p. 55).
Na França (XIX) compreendia-se que a arte moderna não podia ser entendida separada da sociedade moderna.
Muitos artistas e intelectuais teriam tomado a arte estética para se afastar das contradições da sociedade, da vida.
Produção e consumo da arte como práticas sociais.
Compreensão da necessidade dos clientes.
“Todas as práticas dos artistas são determinadas por condições sociais Comprar materiais e vender obras significa envolver-se com o mercado, com seus sistemas econômicos e inovações tecnológicas [...] É provável que a escolha e a interpretação de temas façam referência ao que está na moda ou é popular, atual, aceitável, ou familiar, ou que possa estar relacionado a ideias intelectuais atuais [...] A referência à história da arte e às tradições artísticas pressupõe que os artistas e seu público registram e transmitem conhecimento sobre arte – e esta também é uma atividade social” (p. 57).
“[...] pode haver aspectos da “experiência estética que são de difícil compreensão, mas uma grande parte dessa experiência pode ser explicada em termos de fatores sociais e culturais” (p. 58).
A prática e a política da arte no mundo artístico do século XIX
“A estrutura da indústria da arte no início do século XIX era hierárquica, tal como a sociedade da época. À frente dela havia três instituições socialmente prestigiosas que desfrutavam de grande apoio político e econômico do Estado. Estas eram a Académie des Beaux-Arts, a École des Beaux-Arts e a exposição anual conhecida como “Salão”” (Idem).
Escala de importância das obras (temas).
A academia era um organismo conservador na arte e na política.
Arte do juste milieu
O ecletismo tornou-se filosofia oficial
Locais como o Salão, a academia e a escola eram locais de expressão de divergência política na sociedade francesa.
“Das tensões sociais centradas em torno da Revolução de 1848 surgiu a possibilidade de uma arte que ocupasse um território novo em relação ao mundo das instituições artísticas oficiais e ao público e, por extensão à sociedade em geral. Courbet é o exemplo de artista que descobriu que, como a arte tinha um peso político estabelecido na França em meados do século XIX, era possível ter um papel politicamente ativo na sociedade [...] atuando no mundo da arte. É a este tipo de relacionamento que nos referimos ao falar de “vanguardismo”” (p. 68).
O mito do campo
As obras de Courbet pareciam dar uma posição privilegiada ao proletário, o que não era comum ou “bem-vindo”.
“A prática de Courbet tem com a modernidade uma relação diferente da que tem com a arte do juste millieu ouo romantismo. Sua obra levantava questões sérias que a arte burguesa do Salão havia quase abandonado. Nos trabalhos de Courbet, a arte perde o seu “esteticismo”, seu status privilegiado de “arte pela arte”, para ganhar importância social e política” (p. 80).
A experiência social que a modernização traz consigo
A experiência da modernidade
O velho músico (Manet, 1862): uma das interpretações diz representar uma consciência social mais ampla sobre a modernidade.
A modernização
“No nível da representação [...] o realismo e a modernité baudelairiana opunham-se criticamente às práticas do academicismo e do juste milieu, e à autoridade política que estes representavam. Isto é o vanguardismo na prática: um engajamento consciente e crítico nas representações da modernização e em todas as suas rápidas e contraditórias transformações na busca de ideais capitalistas e burgueses” (p. 103).
O ateliê do pintor (Courbet) e a Vista da Exposição Universal de 1867
“[...] em 1854 o uso da alegoria parecia ser o meio mais seguro de mostrar discordância e passar pela censura” (Idem).
“O outro lado da censura imperial era a tentativa oficial de elaborar grandes “imagens oníricas” públicas, glamorosas mas enganadoras da vida social do novo Império” (p. 104).
“Juntamente com a censura a produção de espetáculos, fizera parte da política governamental desde 1848 eliminar as diferenças políticas e de classe fortalecendo um individualismo eclético” (p. 108).
Exposição Universal, 1855: tentativa oficial de remover da arte “vitalidade” política e de atingir compreensão popular.
Crescimento de mostras individuais no mercado
Manet deixa evidente a poluição do rio Sena
Argenteuil representada por Monet: ameniza os sinais de industrialização na maior parte de suas obras 
O social e o estético
“Vimos na prática de Courbet a obra de um vanguardista – isto é, de alguém que trabalha as representações da sociedade contemporânea por meio de um engajamento crítico nos códigos, nas convenções e nos pressupostos políticos de uma classe ideologicamente dominante. Embora fosse vanguardista, não era ainda modernista. Argumentamos que Manet era as duas coisas. Podemos perguntar se Monet era modernista, mas não vanguardista” (p. 127).
“Por “modernismo” entendemos as novas práticas sociais, tanto na “arte erudita” como na “cultura de massas”, que se engajam nas experiências da vida moderna, na modernidade, por meio do uso deliberado da experimentação e da inovação” (Idem).
“Modernismo” X modernismo, o primeiro “representa um explicação específica muito contestada das práticas da arte modernista, que enfatiza a “arte pela arte”, a autonomia artística, o desinteresse estético e as características formais e técnicas das obras de arte moderna” (Idem).
Apesar de Monet não ter abordado as transformações e a industrialização de sua comunidade, os autores sugerem que há questões sociais presentes em todos seus quadros, positiva ou negativamente, afirmam ainda que as explicações modernistas do período (Fry, Greenberg, Frid, e etc.), “negligenciam a importância daqueles aspectos sociais da prática”. 
“Tentamos, em vez disso, examinar práticas sociais específicas da arte que representam aspectos contraditórios da “modernidade”, as experiências das mudanças causadas pelo advento da modernização numa época em que “tudo que é sólido desmancha no ar”. Ao fazermos isso examinamos alguns dos métodos, das questões e dos problemas levantados por explanações que muito devem à tradição social da arte [...] com raízes no século XIX, que continua contribuindo para os debates e as controvérsias atuais sobre o significado da arte na cultura moderna” (p. 138).
CAPÍTULO 2
IMPRESSIONISMO, MODERNISMO E ORIGINALIDADE
Charles Harrison
Esse capítulo trabalhará o impressionismo e os desenvolvimento corridos na pintura francesa nas décadas de 1880 e 1890.
Como a imagem moderna foi formada na crítica?
Conceito “impressão”
Não pintam uma paisagem mas a impressão que esta causa.
De que modo a imagem de uma arte moderna foi firmada com referencia à pintura francesa do fim do XIX e de que modo esssa imagem se desenvolveu no Ocidente ao longo do XX.
Monet, Renoir, Pissaro,Cézanne.
“nem o significado nem o valor de uma obra de arte podem ser simples ou seguramente identificados com aquilo que a obra rerata ou com a história que ela conta” (p. 153).
Profundidade, planaridade e autocrítica: conceitos centrais para a crítica modernista.z
Autocrítica: conceiro de Greenberg explica como e porque a pintura muda. 
“Refere-se à capacidade de uma disciplina ou prática de reconhecer seus próprios limites e seguir em frente dentro deles” (p. 161).
Quadros de Monet; formas de pintura do um fim “estético”; analisamos primeiramente a superfície do quadro.
Greenberg acredita que é por meio da autocrítica que a pintura se torna “moderna”.
“[...] o relativo modernismo de Monet é visto como sinal de uma autocrítica mais aguda, ou seja, de uma apreensão mais avançada do caráter e das exigências da pintura enquanto veículo” (p. 164).
A teoria modernista se baseia em três suposições fundamentais: (1) nada na arte é tão importante quanto sua qualidade; (2) para os propósitos da crítica, o desenvolvimento histórico importante é o que liga as obras da mais alta qualidade e (3)...
Como os juízos estéticos podem estar relacionados a formas de explicação histórica? 
“[...] descobrir mérito estético em um trabalho não significa necessariamente desqualificar a investigação dos materiais e das circunstâncias morais e políticas de sua produção” (p. 186).
Pissarro
Vivacidade e coerência do efeito
Significado de “efeito”

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