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Dia 18/03/2015
CDC - LEI 8.078/90
Tema chave: Responsabilidade civil por danos ao consumidor.
 E Relação de consumo e direito do consumidor.
Pegadinha da prova: compro hoje e troco Amanhã, tenho direito de troca? Não, se compro dentro do estabelecimento não tem direito a troca, só tem direito a troca se feita Fora do estabelecimento, como exemplo compras pela internet.
Artigo 1º: as normas do CDC tem duas características: ordem pública e interesse social.
Norma dispositiva: norma de interesse privado, pode contrária à lei, por que por mera liberalidade pode crê dispor contra a norma.
Norma imperativas: não pode dispor em sentido contrário. De ordem pública, ou seja, as partes não podem dispor em sentido contrário, assim é o código do consumidor e o juiz deve declarar a cláusula contratual que fere o CDC de ofício à sua nulidade. 
STJ 381 : o juiz não pode declarar nulidade de contrato bancário de ofício. 
Quando se contrata com o bando geralmente temos relação de consumo, logo de ordem pública, e o juiz deveria declarar de ofício, mas ele não pode porque o STJ decidiu que não.
Sumula 297: aplica o CDC ao contrato bancário.
As normas do CDC além de ordem pública são de interesse social, ou seja, significa que pode ser por ações individuais ou ações coletivas.
ART 81 CDC.
Relação de consumo
Esta relação é uma relação especializada, porque pra existir relação de consumo precisamos preencher três elementos: o elemento subjetivo, o elemento objetivo e o elemento finalístico. 
Elemento subjetivo: as partes, para ter relação de consumo de um lado precisa ter o consumidor e do outro lado o fornecedor.
O consumidor temos quatro espécies: 
Consumidor em sentido estrito ou consumidor padrão. Artigo 2º, caput, toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou de direito privado, que adquire produto ou servido como destinatário final.
Para a PJ ser consumidor tem que ter ser destinatário final (elemento finalístico). 
Destinatário final é retirar o do mercado o produto ou o serviço. Como exemplo aquela PJ de faz ar-condicionado o gás comprado não será de uso final, e de este conter defeito será uma relação do código civil e não consumidor. Agora se essa PJ comprar um computar com defeito ela usará o CDC.
	Consumidor em sentido coletivo: artigo 2º, parágrafo único do CDC, este consumidor é qualquer pessoa ainda que indeterminada, que haja intervindo na relação de consumo, exemplo eu tenho um carro e a NF deste carro está no meu nome, eu vendo este carro e este terceiro revendeu, se o carro está com defeito eu posso levar a concessionária para eventual conserto, porque a relação com a concessionária existe, aplicando de o condigo do consumidor e serei um consumidor em sentido coletivo.
Artigo 17, CDC: consumidor by stander, as vítimas de um acidente de consumo. Exemplo a explosão de um shop, causando um acidente, qualquer pessoa atingida será um consumidor por equiparação ou consumidor by stander. 
Artigo 29 CDC, consumidor em sentido abstrato: aquele consumidor ainda que indeterminável , que foi exposto a uma pratica de consumo. Exemplo um comercial, propaganda de brinquedo, sendo abusiva e enganosa.
Na prova, vemos uma propaganda, não compramos o brinquedo, e mesmo assim entramos com a ação, por que somos consumidor, sendo exposto pela propaganda, porque somo um consumidor em sentido abstrato.
Questão: muitas vezes não solicitamos, mas chega um cartão sem solicitação, com direito a receber indenização por dano moral.
Fornecedor: é o artigo 3º, caput, É toda pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, de direito público ou de direito privado, inclusive entes despersonalizados, que pratiquem atividade de fabricação, produção, construção, importação, exportação, transformação e etc De produtos ou prestação de serviços.
ATIVIDADE é ter habitualidade, fazer Com frequência.
Exemplo o camelo. 
Elemento objetivo:
 produto, artigo 3º, parágrafo 1º, qualquer bem material ou imaterial, móvel ou imóvel.
Cuidado: o produto não precisa ser remunerado, amostra grátis também é produto.
Serviço: artigo 3º, parágrafo 2º, qualquer serviço desde que seja remunerado. Salvo o serviço que constitui relação trabalhista. Exemplo o banco que presta serviço, ele é unirão e se plica o CDC. 
Cuidado: a remuneração do serviço pode ser indireta, ou seja, quando o serviço gratis já está embutido no preço de outra coisa.
Direitos do consumidor, artigo 6º
Direto de revisão do contato: o consumidor tem direito de rever o contrato, toda vez que ele for oneroso, desproporcional, pode ser desde o início ou durante se tornar desproporcional. Mas atenção, pro consumidor entrar ele não precisa provar, mesmo que se desde o início ele soubesse que o contrato era desproporcional, o CDC não adota a teoria da imprevisão.
O fornecedor por pedir a revisão do contrato, mas ela adota a teoria da imprevisão, ela deve provar que não tinha previsão.
Direito de inversão do ônus da prova no processo civil artigo 6º, inciso VIII, CDC. 
A inversão não é automática, o juiz não está obrigado a inverter o ônus da prova, para o juiz inverter tem que está presente dois requisitos, não precisa ser os dois, são alternativos: 
verossimilhança do alegado pelo consumidor, (tem que demonstrar ser verdadeiro, exemplo o nome negativado pelo não pagamento de conta, eu junto o comprovante, logo o juiz inverte o ônus da prova para a empresa provar que é u não paguei).
Hipossuficiência: ser vulnerável, não é sor ser pobre: temos a vulnerabilidade econômica, técnica e informacional.
Vulnerabilidade técnica: não tenho condição técnica de conhecimento do bem. 
Vulnerabilidade informal: alérgico a castanha, mas no produto está escrito o nome técnico. 
...
RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS AOS CONSUMIDOR 
Artigos 12,13,14,18,19,20.
Temos dois tipos de situação:
Fato do produto ou serviço:a ação tem 5 anos 
 	vicio do produto e serviço: prazo decadencial.
Diferença entre o fato e o vicio: 
O vicio é interno, intrínseco.
O fato é externo, extrínseco. 
O vicio é uma inadequação ou uma impropriedade no produto ou serviço que o torna impróprio para consumo.
O fato é a exteriorização do vicio, o acidente de consumo. 
Exemplo TV, você a liga ela desliga, você a liga e ela desliga, isso é um vicio, agora se ela explode se transforma em fato.
Fato do produto ou do serviço: 12,13,14. 
Fato do produto: artigo 12,13. Dentro do CDC a responsabilidade civil é objetiva, o fornecedor responderá de forma objetiva. E entre os fornecedores a responsabilidade é solidária. Temos um litisconsórcio facultativo, o consumidor pode escolher contra ele quer entrar. 
Cuidado: no fato do produto só responderá o fabricante, o importador, o produtor ou o construtor. 
Cuidado 2: regra geral, o comerciante não responde , salvo se não foi possível identificar o fornecedor ou se houver má conservação do produto. 
O fornecedor pode ganhar o processo se preencher o requisito: excludente de responsabilidade:
	Fornecedor impróprio
	Dano inexistente, o consumidor que está mentindo.
	Culpa exclusiva da vítima 
Fato do serviço: um acidente no serviço, artigo 14, exemplo um dentista que extrai dente errado. Regras: responsabilidade objetiva e solidaria entre os prestadores de serviço. Cuidado: artigo 14, parágrafo 4º, os profissionais liberais respondem subjetivamente pelo fato do serviço, ou seja, o médico regra geral e prestador de serviço, o corretor, ambos profissionais liberais, autônomos, se haver defeito no serviço ele responder de forma subjetiva, precisa provar dolo ou culpa. 
Excludentes: as mesmas acima estudada.
Vicio 18,19,20. – 
Vicio de qualidade do produto: artigo 18, CDC, quem responde pelo vicio de qualidade do produtor é qualquer fornecedor inclusive o comerciante. 
Responde de forma objetiva e solidária. 
Litisconsórcio facultativo.
No parágrafo 2º, deste artigo, fala que o fornecedor tem um prazo para sanar o vício, o prazo 30 dias. Cuidado: essa norma é dispositiva que pode ser reduzida para7 dias ou ampliada para 180 dias mediante acordo entre as partes. Esse artigo é uma exceção a ordem pública.
Caso o fornecedor não arrume, ou diz que arrumou e devolve com o mesmo vicio, temos o artigo 18, parágrafo 1º, caso o fornecedor não arrume ou devolva ainda viciado, o consumidor poderá, a sua escolha: 
Substituição do produto por outro da mesma espécie.
Devolução da quantia paga corrigida e imediata sem prejuízo de perdas e danos.
Abatimento proporcional do preço.
Atenção: o fornecedor não terá direito de sanar o vicio podendo o consumidor imediatamente escolher as alternativas acima descritas quando tratar se de produto essencial, quando a modificação, o conserto retirar as características do produto ou diminuir consideravelmente o seu valor. 
Exemplo maionese estragado tem que trocar na hora, veículo zero, ...
Cuidado: mostruário ou última peça segue a mesma regra. 
Na substituição do produto, Se a espécie for outra, e houver divergência de valores o consumidor deverá pagar ou receber a diferença. 
Excludentes: são as mesmas já estudadas.
Vicio de quantidade do produto ou vicio do serviço: os fornecedores responder de forma objetiva e solidária, e litisconsórcio Facultativo, o comerciante responde de cara.
Excludentes a mesmas.
Aqui não existe prazo para sanar o vicio, não tem 30 dias, nem 7, nem 180 dias, exemplo caixa de bis.
Observações finais: 
No fato o prazo é prescricional de 5 anos. Contados da data do acidente.
No vicio o prazo é decadencial de 30 dias para produto ou serviço não durável e 90 dias para produto ou serviço durável, exemplo a televisão, contados da descoberta do vicio. Porque ele ainda pode ser oculto. 
ATENÇÃO: o prazo decadencial é interrompido e não corre se houver reclamação formal do consumidor, enquanto não houver a resposta por escrito do fornecedor ou enquanto houver tramitação de inquérito civil. 
Orçamento: prazo de 10 dias, mas partes podem convencionar o contrário. 
Direito de arrependimento: artigo 49 CDC, em comprar realizadas fora do estabelecimento comercial, exemplo compras feitas pela internet, o consumidor pode se arrepender e independentemente de defeito ou motivação dento de 7 dias da compra ou do recebimento. Para você se arrepender você pode tirar o Produto da caixa, e assim pode devolver.