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Modulo 6 Ineficácia dos Atos da Falida

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25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/12
 
Módulo 6
Ineficácia dos Atos da Falida:
                       Haja ou não  intuito  fraudulento de prejudicar credores, o ato, se
resultar de quaisquer das hipóteses do art. 129 da LF, será ineficaz perante a
massa falida, desde que praticado dentro do prazo da  lei ou de acordo com
os demais pressupostos.
            A ineficácia está condicionada à prática em um certo lapso temporal
(termo legal da falência ou nos 2 anos anteriores à quebra). É irrelevante se
a  falida  agiu  ou  não  com  fraude  para  que  o  ato,  realizado  no  prazo
mencionado  na  lei,  seja  ineficaz.  Dos  atos  do  art.  129  que,
independentemente  da  época  em  que  ocorreram  e  da  comprovação  de
fraude,  são  reputados  ineficazes,  interessa  ao  estudo  da  falência  da
sociedade  empresária  apenas  o  previsto  no  inciso  VI,  a  alienação  de
estabelecimento comercial.
            De acordo com o art. 129 da LF são objetivamente ineficazes perante
a massa falida os seguintes atos:
a) O pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo
legal da falência, por qualquer meio extintivo do direito de crédito (art. 129,
I). O que torna ineficaz o ato é a circunstância da obrigação não ter vencido,
isto é, a falta de exigibilidade da obrigação. Se a dívida não era exigível, mas
a sociedade devedora pagou, então deve ser desconstituído os efeitos do ato,
retornando à massa  falida o valor pago, para que haja tratamento paritário
entre os credores.
b) O pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal
da falência, por qualquer forma que não seja a prevista no contrato (art. 129,
II).  O  ato  ineficaz  é  o  pagamento  de  dívida  vencida  por  forma  diversa  da
contratada.  Por  exemplo,  se,  no  termo  legal,  vence  uma  duplicata,  e  a
sociedade devedora quita­a mediante dação em pagamento, transferindo ao
credor  bens  de  seu  ativo  imobilizado,  ela  não  cumpriu  a  obrigação  vencida
como  tinha  pactuado.  Esse  pagamento  frustra  o  tratamento  paritário,  na
medida  em que os bens da  sociedade devedora  representam a garantia  de
todos os credores.
c) A constituição, dentro do termo  legal da  falência, de direito real de garantia
em  relação  a  obrigação  anteriormente  contraída  (art.  129,  III).  Sendo
coincidentes o surgimento da obrigação e a constituição da garantia real, não
há  ineficácia  desta  última.  O  que  a  lei  coíbe  é  a  atribuição  a  credor
quirografário de garantia que o promove a classe preferencial na ordem de
classificação  dos  credores,  tendo  em  vista  que  o  objetivo  do  concurso  é
possibilitar o tratamento paritário.
d)  Os  atos  a  título  gratuito  praticados  nos  2  anos  anteriores  à  decretação  da
quebra  (art.  129,  IV).  Como  os  objetivos  da  sociedade  empresária  são
sempre  lucrativos, não se  justificam atos de mera  liberalidade,  importando,
inclusive,  responsabilidade aos administradores  (art. 154, § 2º, a, da LSA).
25/06/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/12
Salvo  as  doações  de  valor  ínfimo,  feitas,  por  exemplo,  em  benefício  de
entidades  culturais  ou  assistenciais.  Outra  exceção  é  a  gratificação  paga  a
diretores  e  empregados,  que  segundo  a  doutrina  como  integram  a
remuneração  ou  o  salário,  não  são  alcançados  pela  ineficácia  da  lei
falimentar.
e) a renúncia à herança ou a legado, até 2 anos antes da decretação da falência
(art. 129, V);
f)  Venda  ou  transferência  de  estabelecimento  comercial  (trespasse)  sem  a
anuência expressa ou tácita de todos os credores ou seu pagamento, salvo se
a sociedade empresária conservou, em seu patrimônio, bens suficientes para
garantir  o  pagamento  do  passivo  (art.  129,  VI).  A  lei  considera  ineficaz  o
trespasse,  como  negócio  jurídico  de  transferência  da  titularidade  do
estabelecimento, quando realizado sem a anuência expressa dos credores ou
notificação destes. A venda,  em separado, de alguns bens que  compõem o
estabelecimento empresarial, não é considerada ineficaz pela lei.
g) Registro no Cartório de Imóveis de direito real de constituição de garantia ou
de  transferência  de  propriedade  imobiliária  por  ato  inter  vivos  posterior  à
decretação do sequestro ou da falência, salvo prenotação anterior (art. 129,
VII).  Pela  lei  civil  a  oneração  ou  a  alienação  da  propriedade  imobiliária  se
operam  pelo  registro  da  escritura  pública  ou  de  instrumento  de  mesmos
efeitos  no  cartório  de  Imóveis  (arts.  1.245  e  1.492,  ambos  do  C.  Civil).
Verificada a falência ou a medida preliminar de sequestro, sem que o credor
ou adquirente tenham providenciado o registro, o ato registrário tardia será
ineficaz  perante  a  massa  falida.  Nesse  caso,  caberá  ao  credor  titular  da
garantia  habilitar­se  como  quirografário  e  ao  adquirente  o  direito  ao  preço
pago ou, sendo este superior ao apurado com a liquidação do imóvel, ao da
venda judicial.
h)  Reembolso  à  conta  do  capital  social,  quando  o  acionista  dissidente  não  for
substituído, em relação aos credores da sociedade falida anteriores à retirada
(art. 45, § 8º, da LSA). O acionista dissidente de determinadas deliberações
da assembleia geral pode desligar­se da  sociedade e exigir o  reembolso do
capital investido, exercendo o direito de recesso. A companhia ao reembolsá­
lo utilizará da conta lucros ou reservas, ou da reserva de capital social. Se o
reembolso  for  feito  à  conta  do  capital  social,  isso  resulta  na  redução  dos
recursos  estáveis  da  companhia.  É  claro  que  se  for  substituído  o  acionista
dissidente,  reingressam na  companhia  recursos  equivalentes  ao  reembolso,
superando o aumento do risco. Não se verificando a substituição e decretada
a falência, o acionista deverá restituir à massa falida o valor recebido a título
de reembolso, para a satisfação dos credores existentes à data do exercício
do direito de retirada.
            Por outro lado, os atos subjetivamente ineficazes, não estão listados
pela lei. Para estes, é irrelevante a época em que foram praticados, bastando
para  a  sua  ineficácia  perante  a  massa  a  demonstração  de  que  o
representante  legal da sociedade falida e o terceiro contratante agiram com
fraude, com intuito de prejudicar credores ou frustrar os objetivos da falência
(art. 130 da LF). Como exemplo, pode­se citar qualquer ato referido pelo art.
129, I a IV e VII, da LF, mas praticados fora do período, se provado que as
partes agiram com fraude.
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PROCESSO DA FALÊNCIA
Fases:
O processo  de  falência  desdobra­se  em  três  fases:  A  primeira  refere­se  ao
pedido de falência, conhecida como fase pré­falimentar. Ela tem início com a
petição inicial de pedido de falência e conclui­se com a sentença declaratória
ou  denegatória  desta.  A  segunda  á  a  fase  falimentar  propriamente  dita,
instaurada  pela  sentença  declaratória  e  concluída  pela  sentença  de
encerramento da falência. Compreende duas etapas: a cognitiva, que visa o
conhecimento  judicial  do  ativo  e  passivo  do  devedor,  bem  como  a
investigação da prática de crime falimentar, e a fase satisfativa (liquidação),
cujo objetivo é a  realização do ativo e o pagamento do passivo. Por  fim, a
fase  pós­falimentar  é  a  da  reabilitação  dos  representantes  legais  da
sociedade  falida  condenados  por  crime  falimentar.  Cada  uma  dessas  fases
desdobra­se em incidentes, ações, medidase providências.
Em  caso  de  lacuna  do  Decreto­lei  nº  7.661/45,  aplica­se  à  falência  as
disposições  comuns  de  direito  processual,  civil  ou  penal,  conforme  o  caso.
Exemplo, a legislação falimentar é omissa quanto ao cabimento de honorários
de sucumbência na denegação do pedido de falência. No entanto, predonima
o entendimento de que é devida essa verba, por aplicação subsidiária do art.
20 do CPC.
            Entretanto, há uma hipótese em que o direito processual civil não
pode  ser  invocado  como  supletivo  do  falimentar,  ou  seja,  no  cabimento  de
recursos  contra  as  decisões  proferidas  no  processo  de  falência  ou  em  seus
incidentes. O processo de falência adota sistema recursal próprio, distinto do
processo comum. Se a Lei de Falências não apontar o recurso cabível contra
certa decisão, ela será irrecorrível.
            No que diz respeito aos aspectos gerais do processo falimentar, os
prazos  para  a  prática  dos  atos  são  peremptórios  e  contínuos;  não  se
suspendem nas férias forenses ou feriados e correm, geralmente, em cartório
independente  de  intimação  ou  publicação  da  parte  (art.  204).  Assim,  as
partes  devem  ficar  atentas.  Quando  a  lei  estabelecer  que  o  prazo  para
determinado  ato  tem  início  a  partir  de  outro  anterior,  não  será  a  parte
responsável  pelo  primeiro  intimada  da  prática  deste  último.  Por  exemplo,
quem  habilita  crédito  na  falência  deve  retornar  ao  cartório  no  11º  dia
seguinte ao término do prazo de habilitação para saber se algum interessado
o impugnou, já que o prazo para o credor se defender contra a impugnação
de  sua  declaração  é  definido  na  lei  entre  11º  e  o  13º  dia  seguintes  ao
término do prazo de habilitação.
                        Contudo,  essa  regra  está  caindo  em  desuso,  uma  vez  que  a
nomeação  e  investidura  do  administrador  na  função  atrasa,  a  arrecadação
dos livros e documentos, os pareceres sobre os créditos habilitados não são
juntados tempestivamente; todo o processo segue desrespeitando os exíguos
prazos. Desta forma, não pode ser exigido do advogado das partes os rigores
das normas falimentares. Assim, os juízes têm determinado, na falência e em
seus incidentes, intimações das partes pela imprensa oficial.
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                       Outra  regra da  falência é no que  tange a publicação de editais,
avisos, anúncios e do quadro geral de credores, que deverá ser feita por duas
vezes  no  órgão  oficial,  mas  o  prazo  começara  a  fluir  da  data  da  primeira
inserção  (arts.  204,  parágrafo único,  e 205,  caput). Assim, por  exemplo,  o
recurso  contra  a  sentença  declaratória  deve  ser  interposto  no  prazo
correspondente  (10  dias  para  o  agravo  por  instrumento  e  2  dias  para  os
embargos), que corre a partir da primeira publicação.
Fase de Conhecimento:
                        Com  a  sentença  declaratória  da  falência  inicia­se  o  processo
falimentar  propriamente  dito,  dividindo­se  em  duas  fases:  a  cognitiva  (ou
informativa)  e  a  satisfativa  (liquidação).  A  fase  cognitiva  tem  início  com  a
sentença declaratória da falência e encerra­se com a publicação do aviso de
início da liquidação, quando começa a fase satisfativa.
            A fase falimentar propriamente dita tem 2 objetivos: a definição do
ativo  e  do  passivo  da  falida  e  a  investigação  da  ocorrência  de  crime
falimentar.  O  conhecimento  judicial  da  extensão  do  ativo  da  sociedade
empresária  envolve  atos  como  a  arrecadação  dos  bens  encontrados  no
estabelecimento  da  falida  (art.  63,  II)  ou  o  depósito  em  cartório  dos  seus
livros  obrigatórios  (art.  34,  II),  que  também  auxiliarão  na  mensuração  do
passivo. Envolve  também procedimentos  como o pedido de  restituição  (art.
76 e seu § 2º) ou os embargos de terceiros (art. 79). A definição do passivo
da devedora opera­se por medidas judiciais como as declarações, habilitações
e  impugnações  de  crédito  (arts.  80  a  110)  ou  a  ação  rescisória  de  crédito
admitido  (art.  99).  A  ocorrência  de  crime  falimentar  está  relacionada  ao
inquérito judicial (arts. 103 a 113).
            As providências relativas aos objetivos da fase cognitiva, ou seja, as
relacionadas  à  verificação  do  ativo  e  passivo  e,  à  investigação  de  crime
falimentar, desenvolvem­se simultaneamente.
Pedidos de Restituição:
                        A  definição  do  ativo  da  sociedade  falida  é  objetivo  da  fase  de
conhecimento  da  falência  que  se  alcança  pela  conjugação  do  ato  de
arrecadação dos bens da devedora e pelo procedimento de restituição.
                       A arrecadação  representa a  constrição  judicial  do patrimônio da
falida, na execução concursal, e abrange todos os bens de sua propriedade,
além  dos  que  se  encontra  em  seu  estabelecimento,  dos  quais  a  falida  é
locatária, depositária ou comodatária. No entanto, os bens que não integram
o patrimônio  da  sociedade  não  podem  ser  liquidados  para  a  satisfação  dos
credores,  e  o  meio  adequado  para  destacá­los  da  massa  é  o  pedido  de
restituição.  Também são passíveis  de  restituição,  as mercadorias  entregues
nos quinze dias anteriores ao pedido de falência.
            A lei prevê dois pedidos de restituição. O primeiro, está previsto no
caput do art. 76, tem por fundamento a titularidade de direito real sobre bem
arrecadado, e o seu objetivo é destacar as coisas que não são do patrimônio
da sociedade falida. O segundo, encontra­se disciplinado no § 2º do art.76,
tem  por  fundamento  a  entrega  de  mercadorias,  vendidas  as  prazo  e  nã
pagas, ocorrida nos 15 dias que antecedem ao pedido de falência e visa coibir
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a má­fé  presumida  da  falida.  São  iguais  os  procedimentos  nos  pedidos  de
restituição.
            Se for deferido o pedido de restituição, a coisa deve ser restituída em
espécie,  ou  seja,  deve  ser  devolvido  ao  requerente  o mesmo  bem  de  sua
propriedade.  Exceto nos  seguintes  casos  (art.  78  e  seus §§):  a)  se  houver
sub­rogação do bem, o reclamante terá direito à coisa sub­rogada (exemplo,
a  transformação  de  matéria­prima  em  produto  manufaturado  será  esse
entregue pela massa); b) se o bem se perdeu, receberá o reclamante o seu
valor  estimado;  e  c)  se  tiver  sido  vendido  pela  massa,  na  hipótese  da
restituição do art. 76 caput, ou em qualquer caso, o requerente terá direito
ao preço obtido pelo bem. Nas duas últimas situações a restituição será feita
em dinheiro.
Nos  caso  em  que  a  restituição  é  feita  em  espécie,  ela  deve  seguir­se  ao
trânsito em julgado da sentença que acolher o pedido, determinando o juiz,
nas 48 horas seguintes, a expedição de mandado para a entrega da coisa ao
requerente.  Se  for  feita  em  dinheiro,  o  administrador  deve  providenciar  o
pagamento ao  requerente durante a  liquidação, após pagar as despesas de
administração da falência, mas antes de atender à ordem de classificação dos
créditos.
            Infere­se, assim, que os titulares de direito à restituição não entram
na classificação dos credores.
Restituição do caput do art. 85 da LF:
            Por esse dispositivo a restituição opera­se em relação aos bens que
estavam na posse da sociedade falida e, por isso, foram arrecadados, isto é,
são bens em que a falida era comodatária, depositária ou locatária.
            O proprietário do bem pode se utilizar de duas medidas judiciais: o
pedido  de  restituição  (art.  85,  caput)  e  os  embargosde  terceiro  (art.  93).
Qualquer uma delas pode ser usada pelo titular do bem. Julgada procedente
a  medida  judicial,  deverá  ser  destacado  da  massa  o  bem  e  entregue  ao
proprietário.
                       Compete exclusivamente ao  juiz decidir se o bem encontrado no
estabelecimento pertence ou não à sociedade falida.
            O pedido de restituição possui um rito cognitivo sumário, em que a
coisa  julgada  somente  opera  em  relação  à  natureza  da  posse  que  a  falida
exerce sobre o bem. A decisão do pedido de restituição não tem o condão de
constituir  título de propriedade. Assim, se verificado, posteriormente, que o
bem  restituído  era  do  domínio  da  falida,  a  massa  poderá  promover  ação
(revocatória, possessória ou reivindicatória) para recuperá­lo.
            Cabe pedido de restituição de coisa alienada com garantia fiduciária,
por  parte  da  instituição  financeira  fiduciária,  na  falência  da  sociedade
fiduciante. Já que a instituição financeira fiduciária é a titular da propriedade
resolúvel da  coisa alienada, enquanto a devedora  fiduciante detém a posse
direta.
            O pedido de restituição pode ter por objeto dinheiro. Por exemplo, a
contribuição dos empregados para o Seguro Social, descontada dos salários,
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mas depositada na conta bancária da falida, pode ser recolhida aos cofres do
INSS.
            Também podem ser objeto de pedido de restituição às importâncias
antecipadas pela instituição financeira , com base em contrato de câmbio, do
qual a sociedade falida era exportadora (art. 75, § 3º, da Lei nº 4.728/65).
            Outros títulos também podem ser reivindicados por intermédio de
pedido de restituição, desde que presentes dos pressupostos da titularidade
do requerente e da posse ilegítima da massa falida.
Restituição do parágrafo único do art. 85 da LF:
                        Fundamenta­se  na  reclamação  de  coisas  vendidas  a  crédito  e
entregues à falida nos 15 dias anteriores ao pedido de falência, se ainda não
alienadas pela massa.
            É necessário que o pedido de restituição seja feito no juízo falimentar
antes  da  venda  judicial  das mercadorias.  Se  for  feita  a  venda,  na  fase  de
liquidação  ,  ou  antecipadamente  (art.  73),  não  haverá  mais  direito  à
restituição,  restando  ao  vendedor  habilitar  o  seu  crédito  e  concorrer  na
massa falida.
                       É necessário mencionar que a venda  feita pela  sociedade  falida,
antes de ser decretada a quebra, não impede o direito de restituição.
            No pedido de restituição com base no § 2º do art. 76, o requerente
deverá  provar  que  as  mercadorias  foram  entregues  em  um  dos  15  dias
anteriores ao da distribuição do pedido de falência.
            Nesse caso, o pedido de restituição tem o objetivo de coibir a má­fé
presumida  dos  representantes  legais  da  sociedade  falida,  que  mesmo
sabendo  das  dificuldades  que  terão  para  honrar  com  os  compromissos
referentes  às  mercadorias,  as  recebem,  sem  ao  menos,  informar  à
compradora sobre a situação crítica que estão passando.
                        O  rito  é  o  mesmo  do  pedido  de  restituição  com  fundamento
no  caput  do  art.  76,  assim,  compreendendo  a  manifestação  dos
representantes legais da sociedade falida e do administrador, no prazo de 3
dias para cada um, sucessivamente. Qualquer credor também pode contestar
o pedido, nos 5 dias seguintes à publicação providenciada pelo escrivão. Se
não for contestado o pedido, o juiz colhe a manifestação do Ministério Público
e sentencia. Se houver contestação, segue­se a fase de dilação probatória, se
necessário.
            Se o juiz indeferir a restituição, mas reconhecer que o requerente
tem  direito  a  crédito  perante  a  falida,  poderá  mandar  incluí­lo  no  quadro
geral  de  credores,  hipótese  em  que  o  pedido  de  restituição  vale  como
habilitação de crédito.
                       Da  sentença que  julgar o pedido de  restituição  cabe  recurso de
apelação, que poderá ser interposto pela falida, administrador e por qualquer
credor, ainda que não tenha contestado.
                       As despesas com a restituição, quando não contestado o pedido,
correm por conta do requerente; se contestada, pelo vencido.
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Liquidação:
            A liquidação tem início com a publicação de um aviso (art. 114 da
LF):  “o administrador da massa  falida avisa que dará  início à  realização do
ativo  e  pagamento  do  passivo”.  Esse  aviso  deve  ser  dado  no  prazo  de  48
horas,  contados,  dos  seguintes  atos  processuais:  a)  apresentação  do
relatório, se a sociedade  falida não tem direito à concordata suspensiva; b)
vencimento do prazo para a impetração da concordata suspensiva (art. 178);
c) decisão denegatória de concordata suspensiva; d) sentença de reabertura
da falência, se a falida obteve, mas não cumpriu a concordata suspensiva.
                      Publicado o aviso, o juiz marcará o prazo da  liquidação, que terá
início imediato.
            A liquidação tem dois objetivos: a realização do ativo mediante a
venda dos bens arrecadados e a cobrança dos devedores da sociedade falida;
e  a  satisfação  do  passivo  por  intermédio  do  pagamento  dos  credores
admitidos, de acordo com a ordem de classificação dos créditos.
Venda dos Bens:
                       Os bens arrecadados podem ser vendidos de modo ordinário ou
extraordinário, conforme melhor convier à massa.
                       Pelo modo ordinário a venda é  feita em  leilão ou por propostas,
sendo que qualquer interessado pode concorrer à aquisição dos bens. Já pelo
modo  extraordinário,  a  alienação  se  faz  sem  licitação,  isto  é,  por  qualquer
outra forma diferente de leilão ou propostas se for do interesse da massa (ex.
formação de sociedade entre os credores, para a continuação do negócio ou
pela  cessão  do  ativo  –  art.  123  da  LF).  Em  qualquer  caso,  os  bens
arrecadados podem ser vendidos englobada ou separadamente.
            Existe exceção a essa regra, ou seja, os bens onerados por garantia
real  (hipoteca,  penhor  ou  caução),  os  quais  só  poderão  ser  vendidos  em
leilão  separado  (art.  119 da  LF),  para preservar  o direito dos  credores não
sujeitos a rateio.
                        É  nulo  o  leilão  realizado  sem  a  presença  do  representante  do
Ministério Público.
            No leilão, o arrematante deve pagar no ato um sinal correspondente
a pelo menos 20% do preço da venda. Se não completar o preço nos 3 dias
subseqüentes, perderá o sinal e terá que pagar a diferença entre a sua oferta
e  a  do maior  lanço  dado  na  segunda  convocação  do  leilão).  A  certidão  do
leiloeiro serve de título executivo, para que a massa falida possa propor ação
de execução contra o arrematante pela diferença verificada.
            A venda por proposta deve ser feita por intermédio de publicações no
Diário Oficial  e em  jornal de grande circulação, durante o prazo de 30 dias
com intervalos. Os interessados apresentarão ao escrivão as suas propostas
em  envelopes  lacrados,  que  serão  abertos  pelo  juiz  em  dia  e  hora
designados.  Sobre  as  propostas  deverão  se  manifestar  o  administrador,  o
representante legal da sociedade falida e o membro do Ministério Público. Em
seguida, o juiz decidirá autorizando a venda e determinando a expedição de
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                        Compete  ao  administrador  decidir  se  os  bens  da  falida  serão
vendidos  pelo  modo  ordinário  (leilão,  proposta,  ou  pregão),  sempre
observando  o  interesse  da massa. Os  credores  podem alterar  a  decisão  do
administrador  em  assembleia  convocada  a  pedido  de  titulares  de  ¼  do
passivo. Na assembleia, as decisões serão tomadas pelo voto da maioria dos
credores  presentes,  computados  em  função  do  valor  dos  créditos  de  cada
um. Assim, os credores reunidos em assembleia podem alterar a decisão do
administrador, mas, em princípio, estão submetidos às mesmas alternativas
correspondentes  ao  modo  ordinário  de  venda  dos  bens  da  massa.  Por
exemplo: o administrador havia decidido que os bens seriam vendidos todos
em leilão, a assembleia dos credores pode deliberar pela divisão dos bens em
lotes, para serem vendidos parte em leilão e parte mediante propostas.
            Para que a realização do ativo seja feita por qualquer outra forma,
que não seja pelo modo ordinário, a lei exige a concordância da vontade de
credores que representem 2/3 do passivo admitido. Atendida essa condição,
os  credores  podem  deliberar  em  assembleia  ou  fora  dela  (ex.  petição  dos
credores dirigida ao juiz), aprovar a venda pelo modo extraordinário.
Cobrança dos Devedores:
            A realização do ativo também compreende a cobrança amigável ou
judicial dos créditos de titularidade da sociedade falida. Assim que for exigível
o crédito, o administrador deve tomar providências para recebê­lo, não deve
aguardar  a  liquidação  para  dar  início  à  cobrança,  já  que  a  liquidação  é  o
momento de se concluir as tentativas de recebimento do crédito e contratar
advogado para a propositura das ações e execuções ainda não propostas.
                       O administrador, desde que autorizado pelo  juiz, pode conceder
abatimento ao devedor, quando se tratar de crédito de difícil liquidação.
Pagamentos na Falência:
                       O dinheiro  obtido  com a  realização do  ativo  (venda dos bens  e
cobrança  dos  devedores)  deverá  ser  depositado  pelo  administrador,  em  24
horas,  no  Banco  do  Brasil  ou  na  Caixa  Econômica  Feral  ou  em  banco  de
notaria idoneidade designado pelo juiz, quando inexistir agência de quaisquer
dessas instituições, o dinheiro ficará em poder do administrador. As quantias
depositadas  só  poderão  ser  movimentadas  por  intermédio  de  cheques
nominativos, assinados pelo administrador e rubricados pelo juiz.
            São quatro as espécies de credores na falência. Em primeiro lugar,
devem  ser  pagos  pelo  administrador,  os  credores  da  massa  falida;  em
segundo,  os  titulares  de  direito  à  restituição  em  dinheiro;  em  terceiro,  os
credores da falida; por último, restando recursos, os sócios. Dentro de cada
espécie existem classes e subclasses de beneficiários.
a) Credores da massa:
                       Os  bens  da  sociedade  falida,  após  a  arrecadação,  precisam  ser
administrados para a otimização do produto de sua  futura venda  judicial. A
administração  da  falência  é  feita  por  profissionais  (contador,  leiloeiro,
advogado e outros), contratados pelo administrador. Assim, tais profissionais
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precisam ser remunerados.
            As despesas com a administração da falência são chamadas pela lei
de encargos ou dívidas da massa. Elas deveriam ser pagas somente após as
restituições em dinheiro e integral satisfação do devido aos empregados e ao
fisco.  No  entanto,  hoje  em  dia,  não  se  consegue  obedecer  essa  ordem  de
preferência.  Os  juízes,  no  interesse  dos  credores,  têm  decidido  que,  em
primeiro lugar, paguem­se as despesas com a administração da massa.
                        Os  credores  da massa  estão  distribuídos  em  duas  classes:  a)
encargos  da  massa;  e  b)  dívidas  da  massa.  Os  encargos  da  massa
compreendem  as  seguintes  subclasses:  a)  custas  judicias  do  processo  de
falência, dos seus incidentes e das ações em que a massa falida foi vencida;
b)  restituição  de  eventuais  adiantamentos  feitos  pelo  administrador  ou  por
credor,  no  interesse  da  coletividade;  c)  despesas  com  a  arrecadação,
administração, realização do ativo e distribuição do seu produto,  inclusive a
remuneração  do  administrador;  d)  impostos  e  contribuições  devidas  pela
massa, cujos fatos geradores são posteriores à decretação da quebra.
            Por sua vez, as dívidas da massa, possuem as seguintes subclasses:
a) custas pagas pelo credor que requereu a falência; b) dívidas resultantes de
atos  jurídicos  válidos  praticados  pelo  administrador  (obrigações  contratuais
da  massa);  c)  dívidas  provenientes  de  enriquecimento  indevido  da  massa
(obrigações extracontratuais).
            A ordem geralmente observada entre as subclasses dos encargos e
dívidas da massa privilegia a remuneração do administrador.
b) Restituições em Dinheiro:
                        A  arrecadação  compreende  todos  os  bens  encontrados  no
estabelecimento  comercial  da  falida,  inclusive,  aqueles  em  que  ela  é
comodatária, depositária ou locatária. Como tais bens não são de propriedade
da falida, não  integram a garantia dos credores e devem ser destacados da
constrição judicial.
            O pedido de restituição também visa coibir a má­fé presumida da
falida,  na  medida  em  que  seus  representantes  legais,  mesmo  tendo
conhecimento  da  situação  econômica  e  financeira  da  sociedade,  não
recusaram novas  remessas de mercadorias. Desta  forma, a  lei determina a
restituição  aos  vendedores  de  mercadorias  entregues  à  falida  nos  15  dias
antecedentes ao pedido de falência.
            Em duas hipóteses as restituições são feitas em dinheiro: 1) quando
o  bem  na  posse  da  sociedade  falida  é  dinheiro  (ex.  contribuição  do
empregado  devida  à  Seguridade  Social  descontada  do  salário,  mas
depositada  na  conta  bancária  da  falida);  2)  se  o  bem  a  ser  restituído  não
mais existir quando da  restituição, porque  foi vendido pela  sociedade antes
da decretação da falência, furtado após a arrecadação ou se perdeu.
                    O pagamento das restituições em dinheiro não integram a massa
falida,  não  compõem  a  garantia  dos  credores.  Além  disso,  os  titulares  de
direito à restituição em dinheiro não são classificados como credores nem da
massa e nem da sociedade falida; constituem uma espécie de beneficiário de
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pagamento na falência.
Encerramento da Falência:
                        O administrador deve apresentar a sua prestação de contas,
nos 30 dias seguintes ao término da liquidação, isto é, do último pagamento.
            A prestação de contas será autuada em separado, juntamente com
os  documentos  comprobatórios  de  veracidade,  consistência  e  regularidade
(os extratos da conta de depósito bancário da massa, a guia de recolhimento
do  imposto  retido  na  fonte  relativo  à  remuneração  dele,  as  quitações
firmadas  pelos  beneficiários  dos  pagamentos  e  etc.).  O  escrivão  publicará
aviso de que se encontra em cartório a prestação de contas do administrador
para, durante o prazo de 10 dias, qualquer interessado (o sócio da sociedade
falida ou o credor não satisfeito) impugná­la. Em seguida, tendo ou não sido
apresentada  impugnação, os autos da prestação de contas são enviados ao
Ministério Público para manifestação. Quando impugnadas as contas, ouve­se
a defesa do administrador e, se necessário, realiza­se a dilaçãoprobatória. O
juiz, então, sentencia acatando ou rejeitando as contas do administrador. Da
sentença cabe recurso de apelação.
            Se o juiz, ao rejeitas as contas, reconhecer que ocorreu apropriação
indevida  de  recursos  da  massa,  determinará  a  intimação  do  administrador
para  que  restitua  o  apropriado  em  48  horas,  podendo  também  ordenar  o
sequestro de seus bens, para indenização da massa. A Lei de Falência, nesse
caso,  também  prevê  a  prisão  administrativa  do  administrador,  por  até  60
dias.  Independente  dessa medida  constritiva  de  liberdade,  o  administrador
responderá por crime falimentar de desvio de bens da massa. Mesmo após o
cumprimento  de  pena,  da  reabilitação  penal  e  do  ressarcimento  à  massa
falida,  a  rejeição  das  contas  de  determinada  pessoa  impede  sua  posterior
nomeação para a função de administrador em outra falência.
            Aprovadas as contas, nos 20 dias seguintes ao trânsito em julgado
da sentença respectiva, o administrador deve apresentar o seu relatório final.
Nele, indicará o valor do passivo e dos pagamentos feitos, mencionando por
credor o valor não satisfeito do crédito. Esse relatório serve de base para o
cartório expedir certidões com força de  título executivo, a pedido do credor
interessado em demandar eventual co­devedor da sociedade  falida (avalista
ou fiador).
                        Em  seguida  à  apresentação  do  relatório  final,  o  juiz  profere  a
sentença  de  encerramento  da  falência,  que  será  publicada  por  edital  (2
vezes).
Da decisão terminativa do processo falimentar cabe apelação.
 
 
 
Exercício 1:
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são objetivamente ineficazes perante a massa falida os seguintes atos:
 
 
A ­ O pagamento de dívidas não vencidas realizado pelo devedor dentro do termo legal da falência, por
qualquer meio extintivo do direito de crédito   
B ­ O pagamento de dívidas vencidas e exigíveis realizado dentro do termo legal da falência, por qualquer
forma que não seja a prevista no contrato   
C ­ A constituição, dentro do termo legal da falência, de direito real de garantia em relação a obrigação
anteriormente contraída   
D ­ Os atos a título gratuito praticados nos 2 anos anteriores à decretação da quebra   
E ­ Todas as alternativas estão corretas 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B ­ .................
C ­ .................
D ­ .................
E ­ .................
Exercício 2:
Quantas são as fases do Processo Falimentar
A ­ 4 fases 
B ­ 7 fases 
C ­ 2 fases 
D ­ 3 fases 
E ­ nenhuma das alternativas anteriores 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D ­ ...........
Exercício 3:
A respeito da ineficácia dos atos da empresa falida, pode­se afirmar que:
A ­ haja ou não intuito fraudulento de prejudicar credores, o ato, se resultar de quaisquer das hipóteses
do art. 129 da LF, será ineficaz perante a massa falida, desde que praticado dentro do prazo da lei ou de
acordo com os demais pressupostos.           
B ­    A ineficácia não está condicionada à prática em um certo lapso temporal (termo legal da falência ou
nos 2 anos anteriores à quebra).  
C ­ não é considerado ato ineficaz o pagamento de dívida vencida por forma diversa da contratada. 
D ­ c)   a lei não coíbe a atribuição a credor quirografário de garantia que o promova à classe preferencial
na ordem de classificação dos credores, tendo em vista que o objetivo do concurso não é possibilitar o
tratamento paritário. d)   
E ­ Os atos a título gratuito praticados nos 2 anos anteriores à decretação da quebra são considerados
válidos.  
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
B ­ ................
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C ­ ................
D ­ ................
E ­ ................
A ­ ................
Exercício 4:
O processo falimentar desdobra­se em três fases:
A ­ a fase cognitiva não busca o conhecimento judicial do ativo e passivo do devedor; 
B ­ na primeira fase não tem início com a petição inicial de falência; 
C ­ a segunda fase não ocorre com a sentença declaratória ou denegatória da falência; 
D ­ a fase pós­falimentar é a reabilitação dos representantes legais da sociedade falida condenados por
crime falimentar. 
E ­ não há a possibilidade de ser ter incidentes, ações, medidas e providências em cada uma das três
fases. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A ­ ............
B ­ ...................
C ­ ...................
D ­ ...................

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