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IHC Interação Humano-Computador Profa.Esp. Andréia Rodrigues Casare E-mail: casareandreia@gmail.com andreia.casare01@fatec.sp.gov.br. INTRODUÇÃO A PROCESSOS DE DESIGN DE INTERAÇÃO ENGENHARIA DA USABILIDADE AVALIAÇÃO DE INTERFACES CAPITULO III INTRODUÇÃO A PROCESSOS DE DESIGN DE INTERAÇÃO Design de Interação Envolve 4 atividades básicas: Identificar necessidades dos usuários e definir requisitos Desenvolver designs alternativos Construir versões interativas dos designs Avaliar designs Introdução Três características fundamentais permeiam estas 4 atividades: 1. Foco no usuário no início do processo de design e avaliação do artefato 2. Identificar, documentar e chegar a um acordo sobre requisitos de qualidade específicos (e.g. usabilidade, comunicabilidade, aprendizado, experiência do usuário) 3. Iteração é inevitável. Ninguém nunca acerta na primeira vez. Características básicas Design de Interação Objetivo Mostrar como as atividades estão relacionadas entre si. Modelos de ciclos de desenvolvimento são: ferramentas de gerência versões simplificadas da realidade Diversos modelos existentes, como: da engenharia de software: cascata, espiral, DRA (Desenvolvimento Rápido de Aplicações), Componentes, etc de IHC: Estrela, Engenharia de usabilidade Modelos de Ciclos de Desenvolvimento Design de Interação Design de Interação Modelo Simples – Centrado no usuário Design de Interação Modelo Cascata Design de Interação DRA - Desenvolvimento rápido de aplicações Design de Interação Espiral de Boehm Design de Interação Ciclo de Desenvolvimento Estrela ENGENHARIA DA USABILIDADE Engenharia de Usabilidade Relatado por Deborah Mayhew (1999) Parte da ergonomia específica para a ciência da computação e trata da questão de como projetar software que seja fácil de usar. Intimamente relacionada ao campo de interação homem-computador e desenho industrial. Características importantes Visão holística de engenharia Fornece ligação a abordagens de engenharia de software Etapas: identificação de requisitos, design, avaliação e prototipação Pode ser escalado para projetos pequenos Utiliza-se de guia de estilo para capturar um conjunto de objetivos de usabilidade Conceituação Exemplificação Não é no conforto do sofá reciclável da sala que de fato você ficará confortável enquanto utiliza seu micro... Engenharia de Usabilidade Usabilidade é um conceito criado para examinar a eficiência, eficácia e a satisfação que norteiam o entendimento das funções e usos de determinado objeto. Conceituação Engenharia de Usabilidade Exemplificação Engenharia de Usabilidade Eficiência Inteligência que rege a criação e execução de um projeto Eficácia Capacidade de executar tarefas que são próprias de cada objeto Satisfação Reação positiva diante do cumprimento das tarefas. Conceituação Engenharia de Usabilidade Onde fica o térreo? Para onde devo ir? Em que andar estou? Botões mal posicionados. Acabou a energia. E agora? Exemplificação Engenharia de Usabilidade Somando todas essas dificuldades, o uso do elevador é pouco eficiente, demorado e pouco econômico. Isso é só um elevador, onde a interação humana e a complexidade são mínimas e, mesmo assim, apresenta esses diversos problemas de usabilidade. Problemas Engenharia de Usabilidade As dificuldades são ampliadas pela imensa quantidade de itens a serem decodificados. Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade O mundo está ficando complicado de usar! Problemas Engenharia de Usabilidade E a tecnologia Também! Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade Problemas Engenharia de Usabilidade Solução Engenharia de Usabilidade Solução Engenharia de Usabilidade Por que usabilidade é importante? Engenharia de Usabilidade Se o software for difícil, o usuário não usará corretamente ou não será capaz de explorar todas as funcionalidades... Se o hardware não for claro o suficiente para mostrar os recursos disponíveis, o usuário terá dificuldades de uso, inclusive correndo riscos e perigos... Se o usuário não for capaz de usar o hardware ou o software, buscará alternativas... Se tiver que pensar muito, ele desiste... ...e provavelmente, nunca mais tente novamente! Importância para software e hardware Engenharia de Usabilidade Se o site for difícil, o usuário sai... Se o site não for claro o suficiente para mostrar o que a empresa oferece, provavelmente o usuário sai... Se o usuário se perder, ele sai... Se demorar para abrir, ele vai embora... ...e provavelmente, nunca mais volte! Importância para sites Engenharia de Usabilidade Jakob Nielsen [o famoso "defensor do usuário“] com certeza não ficaria feliz se olhasse tudo isso... Engenharia de Usabilidade Segundo o guru, a usabilidade é definida em 5 atributos: Tem que ser fácil de aprender... Ser eficiente na utilização... Ser fácil de ser recordada... Ter poucos erros... Ser agradável. Atributos Engenharia de Usabilidade Pensar em usabilidade não freia a criatividade... ...pelo contrário, estimula! Engenharia de Usabilidade Os Testes de Usabilidade são de grande ajuda para definir o grau de dificuldade do usuário enquanto utiliza um produto, serviço ou sistema. Testes de usabilidade Engenharia de Usabilidade É importante atribuir a cada problema de usabilidade um grau de severidade, que pode ser avaliado como uma relação ao impacto (grave, importante ou impacto menor) sobre a realização de tarefas e frequência com o qual o problema ocorre. Testes de usabilidade Engenharia de Usabilidade Grave - usuários precisam de mais de 2 minutos sem progresso da tarefa. Importante - Usuários gastam até 2 minutos e obtém êxito na tarefa. Menor impacto - Usuários encontram problema mas conseguem contorná-lo sem prejuízo para a qualidade da tarefa. Testes de usabilidade - Grau de severidade Engenharia de Usabilidade Para uma pessoa utilizar de forma coerente a usabilidade, ela não precisa ser nenhuma “expert” no assunto... ...basta você ter um razoável senso crítico. Engenharia de Usabilidade Não acredita? Engenharia de Usabilidade Problema de usabilidade no rolo de papel higiênico. Se alguém já conseguiu começar a desenrolar o papel higiênico sem danificar um bom pedaço ganha um doce! Engenharia de Usabilidade Dificuldade das crianças pequenas com o canudinho que vem com o produto. Engenharia de Usabilidade Na etiqueta, é possível identificar a cor dessa meia? Engenharia de Usabilidade Dificuldade de abrir embalagens que não são bem desenhadas e planejadas. Engenharia de Usabilidade Caixa eletrônico do Bradesco, em duas agências vizinhas Engenharia de Usabilidade Dificuldade de enviar um SMS pelo site da Vivo. Engenharia de Usabilidade Dificuldades que os Correios colocam para quem pensa em pedir informação sobre uma encomenda não recebida. Engenharia de Usabilidade Não é possível organizar os produtos por ordem de preço no site do Submarino. Engenharia de Usabilidade Posição do botão “Pesquisar” e “Limpar”, ordem trocada gera confusão no usuário. Engenharia de Usabilidade Perceba como a Usabilidade (e a falta dela) está tão presente em seu dia-a-dia! Engenharia de Usabilidade A Interface é o mecanismo e a forma pela qual o usuário se comunica com o sistema. Se ela é mal desenhada, requer que o usuário decomponha suas tarefas de formas não-intuitivas, o que leva a erros e problemas na utilização/comunicação. A Interação é o processo de comunicação entre pessoas e sistemas interativos. O Design é uma estruturação de bom senso, tem que estar na medida certa sem excessos ou limitações Inferface x Interação x Design Engenharia de Usabilidade A necessidade de conhecer o usuário é tão importantes para eliminar os problemas de usabilidade e, ao mesmo tempo, elucidar o fato de que estudar o usuário é um processo evolucionário que precisa ser acompanhado continuamente. Resumo Engenharia de Usabilidade AVALIAÇÃO DE INTERFACES Avaliação de interfaces Importante passo do processo de design; Permite estimar o sucesso ou insucesso das hipóteses do designer sobre a solução que ele está propondo, tanto em termos de funcionalidade, quanto de interação; Importante considerar na avaliação: Características do usuário Tipos de atividades previstas Ambiente da avaliação Natureza do artefato Identificar as necessidades de usuários ou verificar o entendimento dos projetistas sobre estas necessidades; Identificar problemas de interação ou de interface; Investigar como uma interface afeta a forma de trabalhar dos usuários; Comparar alternativas de projeto de interface; Alcançar objetivos quantificáveis em métricas de usabilidade; Verificar conformidade com um padrão ou conjunto de heurísticas; Baratear custos de manutenção; Razões para se fazer avaliação Avaliação de interfaces Abordagem baseada numa visão evolutiva do desenvolvimento de software, afetando o processo como um todo; Protótipo de software é um sistema que... Funciona Não tem tempo de vida definido Pode servir a múltiplos propósitos Deve ser construído rapidamente e com baixo custo É parte integrante de um design centrado no usuário, para avaliação e modificação Prototipação Avaliação de interfaces Funcionalidade necessária ao sistema; Sequências de operação; Necessidades de suporte ao usuário; Representações necessárias; “Look and feel” da interface; Comunicabilidade e usabilidade da aplicação; Informações Extraídas de um Protótipo Avaliação de interfaces Narrativas textuais, pictóricas ou encenadas, de situações fictícias mas plausíveis (senão desejáveis) de uso situado da aplicação; Devem ser ricos em contextualização e possuir um foco claro que transmita a usuários e designers as ideias sendo testadas; Meio de representação de fácil compreensão para os usuários envolvidos (mesmo de formação heterogênea); Podem ser utilizados em diversos pontos do processo de design; Cenários Avaliação de interfaces “Um aluno chega na biblioteca e procura as referências dos livros-texto desejados.” “João, um aluno do curso de ciência da computação chega na biblioteca para procurar livros-texto das disciplinas que está frequentando. Ele entra no sistema e seleciona as disciplinas, e obtém uma lista de todos os livros-texto e sua localização na biblioteca. Seleciona a opção de ‘bibliografia complementar’, e uma nova lista de livros e artigos lhe é apresentada. Ele então manda imprimir todas as referências encontradas.” Cenários para um sistema de biblioteca Avaliação de interfaces Exercício Utilizando o cenário abaixo, elabore um formulário de pesquisa integrado, com todas as opções necessárias. “João, um aluno do curso de ciência da computação chega na biblioteca para procurar livros-texto das disciplinas que está frequentando. Ele entra no sistema e seleciona as disciplinas, e obtém uma lista de todos os livros-texto e sua localização na biblioteca. Seleciona a opção de ‘bibliografia complementar’, e uma nova lista de livros e artigos lhe é apresentada. Ele então manda imprimir todas as referências encontradas.” Cenários para um sistema de biblioteca Avaliação de interfaces Storyboard é uma sequência de desenhos ou ilustrações que representam estados da interface ao longo de um caminho de interação. São visualizações dos cenários Aplicações Diversas etapas (análise, design, avaliação); Mídias material impresso; vídeo ou fotografia; computadores ou equipamento multimídia, utilizando ferramentas de alto nível; Storyboarding Avaliação de interfaces Storyboard Avaliação de interfaces Exercício Utilizando o cenário abaixo, elabore o storyboard com todas as interações possíveis. “João, um aluno do curso de ciência da computação chega na biblioteca para procurar livros-texto das disciplinas que está frequentando. Ele entra no sistema e seleciona as disciplinas, e obtém uma lista de todos os livros-texto e sua localização na biblioteca. Seleciona a opção de ‘bibliografia complementar’, e uma nova lista de livros e artigos lhe é apresentada. Ele então manda imprimir todas as referências encontradas.” Storyboard para um sistema de biblioteca Avaliação de interfaces Exercício Utilizando o cenário abaixo, elabore o storyboard com todas as interações possíveis. “João, um aluno do curso de ciência da computação chega na biblioteca para procurar livros-texto das disciplinas que está frequentando. Ele entra no sistema e seleciona as disciplinas, e obtém uma lista de todos os livros-texto e sua localização na biblioteca. Seleciona a opção de ‘bibliografia complementar’, e uma nova lista de livros e artigos lhe é apresentada. Ele então manda imprimir todas as referências encontradas.” Avaliação de interfaces Momento de coleta Formativa Somativa Métodos de coleta e análise de dados: Coleta da opinião dos usuários Observação e monitoração dos usuários Registros de uso Coleta da opinião de especialistas Tipo de dados Qualitativos Quantitativos Métodos de análise Preditiva Interpretativa Experimental Tipos de avaliação de interfaces m Avaliação de interfaces D.E.C.I.D.E. Guia para planejamento de avaliação Avaliação de interfaces DETERMINE - Determinar os objetivos gerais que a avaliação deverá tratar. EXPLORE - Explorar perguntas específicas a serem respondidas. CHOOSE - Escolher o paradigma e as técnicas de avaliação que responderão as perguntas. IDENTIFY - Identificar questões práticas que devem ser tratadas. DECIDE - Decidir como lidar com questões éticas. EVALUATE - Avaliar, interpretar e apresentar os dados. Guia para planejamento de avaliação Avaliação de interfaces Atividades em classe Vamos avaliar alguns sites quanto a usabilidade. Para cada site dar uma nota de 1 a 5 para os seguintes itens: O site é fácil de aprender ? Foi eficiente na utilização ? É fácil de ser recordada ? Tem poucos erros ou nenhum ? A interface é agradável? SITES www.tse.jus.br ( consulta o local de votação e se vc está ok com a quitação eleitoral) www.correios.com.br ( procurar o custo do envio de um telegrama e sedex) www.vivo.com.br (extrato dos gastos do seu telefone pre-pago) SITES www.detran.sp.gov.br ( pesquisar pontos e multas na CNH) www.caixa.gov.br (consultar o extrato FGTS) www.cidadao.sp.gov.br ( consultar o licenciamento veículo, tirar uma certidão negativa) a eficácia está relacionada ao nível tático (gerencial, logo abaixo do estratégico), e a eficiência ao nível operacional (como realizar as operações com menos recursos - menos tempo, menor orçamento, menos pessoas, menos matéria-prima, etc.). *
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