Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Metabolismo de Creatina Christiano Robles Rodrigues Alves Guzun et al, 2011 Descoberta Michel Eugene Chevreul Guzun et al, 2011 Descoberta Há cerca de 170 anos Harris et. al., 1992 Descoberta Roger Harris 1992 Suplementação de Creatina Creatina – Conceitos Básicos Creatina – Conceitos Básicos - O que é? Creatina – Conceitos Básicos Ácido-metil guanidínico acético: Creatina – Conceitos Básicos Formas Livre: de 60 a 70% Fosforilada: de 30 a 40% Formas Formas Onde é encontrada? Onde é encontrada? 90% Músculo Esquelético Onde é encontrada? 90% 10% Outros tecidos Músculo Esquelético Como é obtida? 1) Sintetizada endogenamente ou 2) via dieta Como é obtida? Harris, 2011; Walliman et al, 2011 Síntese endógena A partir dos aminoácidos: a) Glicina b) Metionina c) Arginina Síntese endógena AGAT = L-arginina: glicina amidinotransferase GAMT = guanidinoacetato metiltransferase Entretanto... 70 kg 70 kg 120 a 130 mmol de Cr para cada kg de massa seca Harris et al., 1992; Snow & Murphy, 2003 Entretanto... 70 kg 120 a 130 mmol de Cr para cada kg de massa seca Taxa de degradação = ~1,6% em humanos Harris et al., 1992; Snow & Murphy, 2003 Entretanto... 70 kg 120 a 130 mmol de Cr para cada kg de massa seca ~ 2 g de creatina por dia são convertidos espontaneamente em creatinina Taxa de degradação = ~1,6% em humanos Harris et al., 1992; Snow & Murphy, 2003 Entretanto... 70 kg 120 a 130 mmol de Cr para cada kg de massa seca ~ 2 g de creatina por dia são convertidos espontaneamente em creatinina Taxa de degradação = ~1,6% em humanos Harris et al., 1992; Snow & Murphy, 2003 Entretanto... 70 kg 120 a 130 mmol de Cr para cada kg de massa seca Síntese de ~ 1 g (7,7 mmol) por dia (Brosnan & Brosnan, 2004). Entretanto... 70 kg 120 a 130 mmol de Cr para cada kg de massa seca ~ 1 g na dieta Síntese de ~ 1 g (7,7 mmol) por dia (Brosnan & Brosnan, 2004). Entretanto... - absorvida intacta pelo epitélio intestinal - entra na circulação sem sofrer nenhuma ação da secreção ácida gastrointestinal durante o processo digestivo - é transportada pela corrente sanguínea para diversos tecidos Na dieta Gualano et al., 2009 Na dieta Gualano et al., 2009 Tabela 1 – Concentração de creatina em fontes alimentares. Alimento Concentração de creatina Arenque 0,65 – 1,00 Carne suína 0,50 Carne bovina 0,45 Salmão 0,45 Atum 0,40 Bacalhau 0,40 Linguado 0,20 Leite 0,01 Função Função ATP Metabolismo Metabolismo Gastin 2001 Creatine kinase (CK) Ponto crítico Ponto crítico Ponto crítico Creatine kinase (CK) Ponto crítico Creatine kinase (CK) Ponto crítico Teoria da Evolução das Espécies A hipótese da evolução das espécies Harris, 2011 - 8 isoformas de CK foram identificadas - 7 derivadas do AA arginina A hipótese da evolução das espécies Harris, 2011 Cr/ATP/CK A hipótese da evolução das espécies Vertebrados Cr/ATP/CK A hipótese da evolução das espécies Vertebrados Invertebrados ? Cr/ATP/CK A hipótese da evolução das espécies arginina/fosforilarginina/arginina quinase Vertebrados Invertebrados Cr/ATP/CK A hipótese da evolução das espécies Harris, 2011 arginina/fosforilarginina/arginina quinase Cr/ATP/CK A hipótese da evolução das espécies Harris, 2011 arginina/fosforilarginina/arginina quinase Creatine kinase (CK) DÚVIDAS? FADIGA MUSCULAR? FADIGA MUSCULAR? “A incapacidade do músculo esquelético em manter uma determinada tensão ou de manter o exercício físico a uma dada intensidade”. (Kent Sahlin) FADIGA MUSCULAR? “A incapacidade do músculo esquelético em manter uma determinada tensão ou de manter o exercício físico a uma dada intensidade”. (Kent Sahlin) FADIGA MUSCULAR? Complexa Multifatorial Ainda não totalmente compreendida TIPOS DE FADIGA • Periférica • Central (SNC) depleção de substratos acúmulo de metabólitos FITTS (1994) TIPOS DE FADIGA • Periférica • Central (SNC) depleção de substratos acúmulo de metabólitos FITTS (1994) Intensidade??? Exercícios de alta intensidade • Exemplos: Possíveis causas e mecanismos • Depleção de substratos (PCr e glicogênio) • Acúmulo de metabólitos – ADP – Pi – H+ SAHLIN (1992); FITTS (1994); ALLEN et al. (2008) GLICOGÊNIO GLICOGÊNIO (n-1) glicogênio fosforilase GLICOSE fosfo-fruto- quinase (PFK) 2 PIRUVATO 2 LACTATO 2 ACETIL-CoA FITTS (1994); ROBERGS et al. (2004) Íons H+ e Fadiga FITTS (1994); ROBERGS et al. (2004) Íons H+ e Fadiga Ca++ COMO ATENUAR A FADIGA MUSCULAR? COMO ATENUAR A FADIGA MUSCULAR? MÁGICA? • Periférica • Central (SNC) depleção de substratos acúmulo de metabólitos COMO ATENUAR A FADIGA MUSCULAR? • Periférica • Central (SNC) depleção de substratos acúmulo de metabólitos SUBSTRATOS TAMPONAMENTO COMO ATENUAR A FADIGA MUSCULAR? • Periférica • Central (SNC) depleção de substratos acúmulo de metabólitos SUBSTRATOS TAMPONAMENTO COMO ATENUAR A FADIGA MUSCULAR? Carnosina! L-histidine + carnosine Mamíferos com elevada [carnosina] intramuscular: “Velocistas” ex.: greyhound dog 90 mg/kg dry muscle ex.: cervos e cavalos 110 mg/kg dry muscle Balaenoptera Accurostata - Baleia caçadora - Águas profundas - 30 min s/ respirar Acidose muscular extrema! [carnosina] no músculo = 400 mg/kg dry muscle maior concentração já encontrada em mamíferos! Mamíferos com elevada [carnosina] intramuscular: Mamíferos com baixa [carnosina] intramuscular: ex.: homo sapiens sapiens 15-25 mg/kg dry muscle Carnosina! L-histidine + carnosine Carnosina! L-histidine + carnosine Atividade The transition from aerobic to anaerobic metabolism James S. Skinner and Thomas H. McLellan University of Western Ontario Perguntas: 1- Construa os gráficos e analise o comportamento do lactato para cada modalidades a seguir. Levar em consideração: 1- Duração do trabalho 2- Tipo de esforço - metabolismo 3- Composição das fibras e treinamento 2- Quais são os mecanismos de fadiga muscular com foco para o lactato. Usain Bolt – 100m Rasos – 9s58 César Cielo – 50m livre – 20s91 César Cielo – 100m livre – 46s91 Michael Johnson – 400m rasos – 43s18 David Rudisha – 800m rasos – 1min41s09 Paul Biedermann – 400m livre - 3min40s07 Grant Hackett – 1500m livre – 14min34s56 Hicham El Guerrouj – 1500m rasos – 3min26s
Compartilhar