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DISCENTE RÚBIA LIMA DOCENTE: FRED HABIB 7° PERIODO DE FISIOTERAPIA SINDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA ( SARA) 1 Síndrome da angustia respiratória aguda (SARA) A síndrome ( SARA) é um tipo de edema pulmonar que pode evoluir rapidamente para insuficiência respiratória aguda. Também conhecida como pulmão do choque, pulmão rígido, pulmão branco, pulmão encharcado ou pulmão de Da Nang, a SARA pode ser provocada por lesão pulmonar direta e indireta. (BOUNDY,2004,p.857). 2 Causas 3 Traumatismo é a causa mais comum da SARA, provavelmente porque os fatores relacionados com o traumatismo aumentam a probabilidade de desenvolverem microembolos. Outras causas comuns da SARA são anafilaxia, aspiração do conteúdo gástrico, pneumonia difusa, uso abusivo de drogas ou fármacos. As causas menos comuns são cirurgia de bypass coronariano, hemodiálise, leucemia, embolia venosa gasosa. Etiologia 4 A SARA pode ter varias etiologias. A pneumonia e sepse são os fatores desencadeantes mais comuns. Após exposição a alguma dessas condições, o tempo mediano de ocorrência da síndrome é de dois dias.( SANDRI,2014,p.92). Fatores de riscos (SARA) (SANDRI,2014,p.92) 5 Fisiopatologia 6 A SARA é consequência de agressão alveolar que produz lesão alveolar difusa. A agressão causa a liberação de citocinas pro- inflamatórias como o fator de necrose tumoral, interleucina-1 (IL-1), IL-6 e IL-8. estas citocinas recrutam neutrófilos para os pulmões, onde são ativados e liberam mediadores tóxicos que lesam o endotélio capilar e o epitélio alveolar. (SANDRI, 2014,p.92) Evolução 7 A SARA EVOLUI EM QUATRO ESTAGIOS: Estagio I Caracterizada pela apariçao do edema pulmonar. Esta fase tambem conhecida como exsudativa Presença de: taquicardia, taquipneia, alcalose respiratoria. A ausculta pode detectar reduçao do murmurio vesicular. Raio x dos pulmoes na fase exsudativa da SARA 8 9 Estagio II A angustia respiratória fica mais evidente. O paciente pode usar os músculos acessórios para respirar e mostra-se pálido, pode apresentar tosse seca com catarro espumoso espesso e secreções tenazes e sanguinolentas. A palpação pode detectar pele fria e úmida. Taquicardia, taquipneia podem acompanhar a elevação da PA( pressão arterial). A ausculta pode evidenciar estertores basais. 10 Estagio III O paciente pode esforçar-se muito para respirar. A verificação dos sinais vitais mostra taquipneia ( acima de 30 respirações por minuto). Taquicardia com arritmias e labilidade da pressão arterial. A inspeção pode mostrar tosse produtiva e pele pálida e cianótica. A ausculta pode evidenciar estertores e roncos. O paciente pode ser intubado e receber VM. 11 Estagio IV O paciente esta em insuficiência respiratória aguda com hipóxia grave. Seu estado mental sofre deterioração e ele pode entrar em coma. A pele parece pálida e cianótica e o paciente não mostra respiração espontânea. Bradicardia com arritmias acompanha a hipotensão. Algumas pessoas podem desenvolver acidoses respiratórias e metabólica. Quando a SARA chega a esse estagio , o paciente corre grande risco de fibrose pulmonar. A lesão pulmonar torna-se potencialmente fatal. 12 13 Consequencia 14 A SARA grave pode causar acidoses respiratória e metabólica e parada cardíaca secundaria. Tratamento 15 Não existe tratamento especifico para SARA Ocorre é o controle do fator desencadeante da síndrome A terapia de suporte ventilatório da síndrome ainda permanece Manutenção das trocas gasosas Estabilização hemodinâmica Transporte de O2 Profilaxia das complicações e falência de múltiplos órgãos 16 VMI tem como objetivo a manutenção da oxigenação adequada Ventilador avolume Modo assisto-controlado VAC tradicionalmente entre 6 e 10 ml/kg de peso Fração inspirada de O2 a 60% (FiO2) Pressão expiratória positiva final de 5 cmH2O(PEEP) Pressão inspiratória de pico inferior a 40 cmH2O Pressão platô inferior a 35 cmH2O Fluxo inspiratório de 6l/min Decúbito lateral ou ventral e suporte respiratório extracorpóreo tem sido proposto em pacientes não responsivos à adequada ventilação mecânica. Tem mostrado bons resultados na SARA 17 A ventilação mecânica na Síndrome é um procedimento terapêutico quase sempre necessário, ajuda a diminuir a taxa de mortalidade, mantem oxigenação e a ventilação Recursos fisioterapêuticos Terapia mecânica Ajuda a preservar a função motora Melhoram a complacência torácica Aumentam a força muscular respiratória e endurance Previne complicações Acelera a recuperação Referencia 18 SANDRI,P. et al. SINDROME DA ANGUSTIA RESPIRATORIA AGUDA, unesulbahia,v 3. p.91-95, 2014 BOUNDY,et al. SINDROME DA ANGUSTIA RESPIRATORIA AGUDA, unesulbahia,v 1. p. 854-858, 2004 http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/7712
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