Buscar

A MECANIZAÇÃO DO CULTIVO COM A TRAÇÃO ANIMAL E A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A MECANIZAÇÃO DO CULTIVO COM A TRAÇÃO ANIMAL E A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES
A PRIMEIRA CRISE MUNDIAL DE SUPERPRODUÇÃO AGRÍCOLA
Do século dezesseis ao dezenove, com o desenvolvimento dos sistemas agrários sem alqueive fez com que a produção e a produtividade aumentassem em quase duas vezes em quase todas as regiões temperadas da Europa e além-do-mar. Foi à primeira revolução dos tempos modernos, e como consequência, teve um aumento importante na população, à alimentação aumentou de forma gradativa, e um desenvolvimento até então sem precedentes das atividades industriais, extrativas, comerciais, e urbanísticas (grande amplitude). Porém, por melhor e mais eficientes que fossem tudo era limitado, devido a ferramentas pouco desenvolvidas e dos meios de transporte.
	Ao modo que tudo foi evoluindo, os adubos e corretivos se tornaram o meio menos trabalhoso e também um dos mais simples a se trabalhar quando o objetivo era aumentar o nível de fertilidade do solo, onde as culturas eram cultivadas.
	A partir do século dezoito, entrou em ação a máquina a vapor, que auxiliou de forma significativa para o escoamento dos produtos, Além da máquina a vapor, foram produzidos outros equipamentos (devido à alta expansão industrial) que, mais adiante (século dezenove), foram produzidos os arados charruas, semeadouras, trilhadeiras, colhedouras, como equipamentos menores, por exemplo, moedoras, “tararas” (limpador de grão de pequeno porte), batedor a manivela, etc.
	A principal vantagem era o ganho horário (essencial no calendário agrícola), que por sinal era muito intenso.
	No final do século dezenove e início do século vinte, esses equipamentos foram fabricados em grande quantidade, para serem transferidos para outros locais, como nos Estados Unidos, e posteriormente em outras regiões de origem europeias de origem temperada (Canadá, Argentina, Austrália, África do Sul), e na própria Europa também. 
O que auxiliou de modo extremo foram às estradas de ferro e os barcos a vapor. Assim, ocorreram os primeiros transportes transcontinentais e transoceânicos, facilitando o achado de novos locais para cultivo, tornando mais extensas as áreas cultiváveis.
A Mecanização com Tração Animal e do Tratamento das Colheitas
Com pastagens artificiais, as criações ganharam maior importância no quesito trabalho, auxiliando desde o plantio até a colheita. Exemplos práticos em que as criações eram utilizadas eram: Charrete para colher o feno, no qual os animais puxavam a charrete, e o arado charrua (esquema parecido).
Os materiais usados para fabricara enxadas e outros “implementos” eram vindos de árvores (madeira), e ferros velhos no qual os próprios clientes forneciam.
Nos grandes e médios estabelecimentos dificilmente sobrava tempo para fazer os trabalhos pesados, como lavrar, semear, preparar o alimento para o gado, entre muitos outros. Por isso, agricultores, artesãos, agrônomos, e alguns industriais rivalizaram-se entre si para construírem “engenhocas” que facilitavam o trabalho, e ainda o tornava muito mais rápido. Porém, foram poucas as invenções que obtiveram sucesso.
Novos equipamentos mecânicos:
Como tudo estava rivalizado, as manufaturas costumavam copiar os equipamentos fabricados pelos próprios agricultores, que eram facilmente recopiados pelos artesãos locais. Por isso, as indústrias se obrigaram a produzir equipamentos inéditos e eficazes, que além de economizar mão de obra, resultariam em ganhos de produção e tempo. Foram “sacramentados” diversos equipamentos, como por exemplos, charruas inteiramente metálicas, semeadouras mecânicas, colhedouras-enfardadeiras, entre muitos outros.
Figura 1 e 2: Equipamentos a tração animal, a vapor e manuais.
A Difusão dos Novos Equipamentos:
Os primeiros a adotar de forma ampla estes equipamentos foram os agricultores americanos, que depois de certo tempo forma “imitados” pelos demais. A grande vantagem em adotar os equipamentos também consistia na parte de mão de obra, que, naquele tempo, era muito escassa.
	O século dezenove foi de grande marco, pois oi naquela época em que praticamente todos os camponeses se adequaram aos novos equipamentos, tanto os grandes fazendeiros, quanto os pequenos produtores, como por exemplo, produtores com dez, ou até quinze hectares.
	Já os estabelecimentos médios, só poderiam adquirir os novos equipamentos se eles reduzissem a mão de obra familiar, ou se ampliassem o seu local de cultivo, comprando novas terras ou rumar para a cidade. Só que, com a grande falta de emprego (devido à mecanização na agricultura), a maioria rumou para as cidades e/ou grandes centros, para enfim mudar de profissão e firmar outro rumo na sua vida.
	Em meio a todas estas decisões, uma vantagem, diga-se de passagem, foi que o processo de mecanização foi relativamente lento, pois em países com a economia camponesa (como a França) não encontraram mais terras virgens para desmatar, o que impediu um pouco o avanço, e deu aos camponeses certo tempo extra para decidirem-se. Vale ressaltar também que, todos os processos de mecanização foram contidos pela Primeira Guerra Mundial, e pela crise dos anos trinta (1930).
	Voltando a tomar a França como exemplo, em 1850 foram apresentados o arado brabant, as ceifadeiras de feno e as ceifadeiras-juntadoras, que em 1900 havia pouco mais de duzentos mil arados brabant para cinco milhões de estabelecimentos agrícolas, enquanto as ceifadeiras de feno e ceifadeiras juntadoras beiravam em cinquenta mil.
	Os pequenos estabelecimentos foram praticamente excluídos dos seus benefícios, e, da mesma forma, as regiões acidentadas ou que já eram especializadas nas produções cerealíferas.
	Em um país como a França, que era um país representativo na Europa Continental, todo esse processo de aquisição dos novos implementos ainda não havia concluído em 1950.
	Por isso, carpinteiros e ferreiros se tornaram vendedores e reparadores das novas máquinas, porém, nunca deixando de fabricar charretes, carretas, arados charruas e outros equipamentos, agora metade em madeira e metade em ferro, para os pequenos estabelecimentos agrícolas.
	No período entre guerras, a mecanização do cultivo com tração animal foi relativamente banida pela motorização, só que nunca deixou de ser usada.
	Porém, percebendo que um terço da população estava à altura de alimentar toda a população, que podia destinar a maior parte de suas forças para as atividades não agrícolas. Dessa maneira, ao longo da primeira metade do século vinte, quase metade da mão de obra que antes era empregada na agricultura, mecanização da tração animal e de alguns trabalhos em estabelecimentos agrícolas, acabou fornecendo os constringentes de trabalhadores necessários aos primeiros passos da segunda Revolução Industrial.

Outros materiais