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Programa de 
Treinamento 
Enfª. Hellen Taivona 
Supervisora de Treinamento 
Industria Norte Americana com mais de 30 anos, 
especializada em produtos para tratamento e 
prevenção de feridas, estomias e incontinência 
fecal. 
 
Os produtos comercializados pela ConvaTec® em 
todo o mundo são produzidos e embalados nos 
Estados Unidos, Inglaterra, República Dominicana e 
Panamá. 
ConvaTec 
Distribuidora com 13 anos no mercado, 
autorizada pela ConvaTec na região há 10 anos, 
composta de uma forte e especializada equipe 
comercial e técnica, a única a oferecer 
assessoria técnica e treinamento aos clientes. 
CholMed 
Oferecer assessoria técnica de enfermagem, 
auxiliando, treinando e orientando em campo o 
tratamento de feridas, evitando o mal uso e o 
desperdício, a fim de que o produto tenha o 
resultado esperado e gerar demanda e 
consequentemente compra dos produtos. 
Qual a missão do trabalho? 
Hierarquia das necessidades para 
cicatrização 
Hierarquia das necessidades para 
cicatrização 
P aciente 
R ealizar 
E liminar necrose 
P romover hemostasia 
A valiar a ferida novamente 
R eduzir carga microbiana 
E liminar espaço morto 
 
Diane Krasner , 1993 
Avaliação e 
Cicatrização da Lesão 
da Pele 
 Maior órgão do corpo humano; 
 Determina seu limite com o meio externo; 
 Recebe 1/3 do sangue circulante; 
 30% do peso corpóreo; 
 pH ácido (4,5 a 6); 
 Manutenção da microbiota normal da pele; 
Alteração do pH implica na chance de infecção. 
Pele 
ANATOMIA 
EPIDERME 
• Barreira física 
• Impermeável 
• Contínua renovação 
• Terminações nervosas 
• Queratinócitos (80%) 
• Melanócitos 
• Células de Langerhans 
• Células de Merkel 
• Linfócitos – Células transitórias 
DERME 
 
• Compõe maior parte da pele 
• Acomodam redes nervosas 
• Fibroblastos 
• Macrófagos 
• Mastócitos 
• Feixes de colágeno 
• Fibras Elásticas 
• Vasos sanguíneos 
• Isolante térmico 
• Reserva de energia 
• Mobilidade sobre estruturas de 
suporte 
• Células adiposas 
• Vasos sanguíneos 
TELA SUBCUTÂNEA 
Avaliação da 
Lesão 
LESÃO DA PELE 
• É toda e qualquer lesão que impede o 
desempenho das funções básicas da 
pele. 
 
• Perda da integridade da pele, por 
rompimento de suas camadas 
intencional (cirurgia) ou 
acidentalmente (trauma). 
1. Classificação 
Borges, 2008 
Tempo de classificação 
Agudas Crônicas 
Etiologia 
CIRÚRGICAS NÃO CIRÚRGICAS 
DEISCÊNCIAS ÚLCERA VENOSA 
FASCIOTOMIAS ÚLCERA DIABÉTICA 
PERITONIOSTOMIA ÚLCERA ARTERIAL 
ÁREA DOADORA TUMOR 
ÁREA RECEPTORA QUEIMADURA 
AMPUTAÇÃO 
Guideline, 2014 
Superficiais Perda Parcial Perda Total 
Acometimento tecidual 
2. Localização 
3. Dimensão 
LINEAR 
TRIDIMENSIONAL 
ESPAÇO MORTO 
1.Tipo de tecido 
2.Tipo de exsudato 
3.Bordas 
4.Pele adjacente 
5.Dor 
6.Infecção 
C- CARACTERÍSTICAS CLINICAS 
1. Tipo de tecido 
Tecido Desvitalizado 
Necrose/Escara Esfacelo 
Tecido de recuperação 
Granulação Epitelização 
Hipergranulação 
Causa: 
 
- Excessiva resposta 
inflamatória; 
- Infecção; 
- Excesso de umidade; 
- Corpo estranho; 
- Pressão. 
Avaliando os Tecidos 
Proteger Desbridar Anular a 
causa 
Limpar 
Exsudato: fluido drenado em 
fase inflamatória com alto teor 
proteico e restos celulares. 
 
• Sanguinolento 
• Serosanguinolento 
• Seroso 
• Purulento 
 Serosanguinolento 
2. Tipo de exsudato 
Estimar a quantidade do 
exsudato em: 
 
 
• Ausente 
• Pequena quantidade 
• Moderada quantidade 
• Grande quantidade 
Composição do Exsudato 
 
• Água 
• Eletrólitos 
• Nutrientes 
• Mediadores inflamatórios 
• Células da série branca 
• Enzimas proteolíticas: metaloproteases 
• Fatores de crescimento 
• Produtos de degradação celular 
 
 
 
 
 
Odor 
Avaliável ou não após limpeza? 
 
3. Bordas 
• Regular 
 
• Irregular 
 
• Macerada 
 
• Hiperqueratose 
 
• Epibolia 
3. Bordas 
Irregular Regular 
3. Bordas 
Macerada 
3. Bordas 
Hiperqueratose 
3. Bordas 
Epibolia 
4. Pele adjacente 
 • Coloração 
 
• Textura 
 
• Integridade 
 
• Edema 
 
• Temperatura 
 
• Etiologia 
• Infecção 
• Conforto ao paciente 
 
Complexo subjetivo, cultural, emocional 
 
5. Dor 
 
6. Infeção 
 
6. Infeção 
 Sinais Flogísticos 
• Presença de calor, rubor, edema, exsudato, odor 
 
Necessidade de cultura?!? 
• Sinais locais 
• Sistêmicos 
• Aumento da lesão 
• Retardo da cicatrização 
Infeção 
 
Biofilme 
 
D- Anotação de Enfermagem 
 1. Tipo de ferida/etiologia; 
2. Localização; 
3. Característica clínica: tamanho, tipo de 
tecidos, presença de exsudato, bordas, pele 
ao redor; 
4. Material utilizado; 
5. Assinatura e COREN. 
Exemplo: 
10/01/2015 – 10:00hrs - Úlcera por pressão em 
região sacral, (6cm céfalo-podálico x 8cm latero-
lateral x 1cm de profundidade e túnel de 2cm: 3 
hrs) 80% de tecido de granulação, 20% de tecido 
desvitalizado, ausência de odor e exsudato em 
pequena quantidade sanguinolento. Borda regular. 
Pele adjacente hidratada, dor leve. Realizado 
curativo com técnica asséptica, lavado com SF 
0,9%, feito cobertura com hidrogel, gaze estéril e 
micropore. Enf.a xxxxxxxxxxxxxxxxxxx COREN 
xxxxxxxxxxxxxx 
Sem flores 
Sem animais 
SEM VIDA! 
Sem o canto dos Pássaros 
Sem os frutos 
SEM VIDA! 
 Sem Alegria 
Sem crianças brincando 
SEM VIDA! 
 Existe o Verde 
Existe o azul 
Existe a VIDA! 
A natureza exige um equilíbrio... 
 
A cicatrização exige o mesmo! 
Não 
há 
Cicatrização 
Ausência de 
Hidratação 
Excesso de 
Exsudato 
Presença de 
Microorganismos 
O próprio organismo é responsável, 
desencadeia e efetua todo o processo cicatricial. 
 
 
Processo de 
Cicatrização 
Divididos em três fases: 
Fase inflamatória 
Fase inflamatória 
Fase proliferativa 
Se caracteriza pelo desenvolvimento de tecido de 
granulação, fibroblastos e vasos sanguíneos recém-
formados e produção de colágeno. 
Fase de maturação 
Fase em que a ferida está coberta por 
células epiteliais. 
 
Quando as células se encontram (seja 
no centro da ferida formando ilhotas 
de células, ou nas margens, elas se 
detêm. 
 
Fase em que a ferida fica menos 
vascularizada, tornando-se menos 
avermelhada. 
 
As fibras de colágeno se reorganizam, 
dispondo em ângulos retos à margens 
da ferida. 
A resistência à tração aumenta 
gradualmente: somente 80% da 
força original são recuperados 
Tipo de 
cicatrização 
Cicatrização por primeira intenção 
Cicatrização por segunda intenção 
Cicatrização por terceira intenção 
Riscos para a cicatrização 
 
 
Fatores que interferem 
 
 
 
• Idade 
• Doenças associadas 
• Nutrição 
• Etilismo / Tabagismo 
• Medicação 
• Aspectos psicológicos 
• Infecção 
• Mobilidade 
• Higiene 
• Cobertura inadequada 
• Tratamento tópico inadequado 
• Trauma 
• Circulação inadequada 
• Preparo do leito da lesão 
• Excesso exsudato 
• Lesão ressecada 
• Necrose 
• Temperatura 
• Hiperqueratose/Hiperceratose 
• Dor 
Cicatrização Anormal 
 
 
Incapacidade de uma ferida progredir através 
das fases fisiológicas da cicatrização. 
 
• Condições do cliente. 
• Cuidados inadequados com a ferida. 
 
A ferida deixa de passar 
pelas etapas normais devido à 
cronicidade de uma fase ou 
não começode uma das fases
 Irion, 2005 
Inflamação crônica 
 
 
É caracterizada pela descoloração 
da pele circundante com evidências 
de sangramento microvascular, tais 
como mudança de cor devido à 
deposição de hemossiderina, 
equimose e enduração, com a 
possível formação de cavidades ou 
tunelização. 
 
Em indivíduos com imunidade 
comprometida, podem ter ausência 
dessa fase, sendo a lesão seca e 
fria, coberta por crosta, com pouco 
ou nenhum exsudato. 
Infecção 
 
 
• Ferida com carga microbiana; 
 
• Presença de exsudato purulento 
e sinais flogísticos; 
 
• Cultura positiva de material 
colhido assepticamente 
 
• Invasão de tecidos subjacentes à 
superfície onde produz o 
fenômeno de cavitação, túneis e 
fístulas. 
Cavitação 
 
 
É o desenvolvimento, em 
uma ferida, de uma 
configuração semelhante a 
uma “gruta” em que o 
tamanho da ferida 
subjacente à pele excede o 
seu tamanho visível. 
Tunelização 
 
 É demonstrada como uma 
falha subcutânea linear, 
sem abertura de uma 
ferida na outra 
extremidade do túnel. 
Epibolia 
 
 
É uma condição na qual a 
borda epiteliar de uma ferida 
enrola-se sobre si mesmo. 
Desta forma as células 
epiteliais entram em contato 
umas com as outras, causando 
inibição de contato e fazendo 
cessar a reepitelização. 
Maceração 
 
 
É o resultado de umidade 
excessiva nas superfícies 
epiteliais, conferindo ao tecido 
o aspecto intumescido e 
esbranquiçado. 
Hipergranulação 
 
 Refere-se ao crescimento 
excessivo de tecido de 
granulação na superfície da 
ferida. 
O QUE É UM CURATIVO? 
 
 
É um processo do qual fazem parte: 
 
• Limpeza; 
 
• Desbridamento; 
 
• Indicação de cobertura. 
LIMPEZA 
 
 
 
 
Pressão ótima: 8PSI 
 
Indicação: 
Seringa 35ml – Agulha 19G 
 
Adaptação: 
Seringa 20 ml – Agulha 40x12 
 Agulha 25x8 
 
 ou 
 
 SF 125ml e 250 ml 
 
 
DESBRIDAMENTO 
 
 
Tipos 
Mecânico Autolítico 
Instrumental 
conservador 
Enzimático Cirúrgico 
INDICAÇÃO DE COBERTURA 
 
 
Aquacel Ag 
 
Feridas 
Secas 
Estase 
Venosa 
Feridas 
Altamente 
Exsudativas 
 Bordas e pele 
integra 
Feridas 
Pouco e 
Moderadamente 
Exsudativas 
Hidratação Manutenção do 
Meio Úmido 
Absorção 
 
Contenção 
Hidrogel 
Saf-Gel 
Duoderm Gel 
Hidrocoloide 
Placa 
DuoDerm 
Pasta 
Duoderm Gel 
Saf-Gel 
 
 
 Bota de Unna 
 Flexi-DRESS 
 
Proteção 
Lenço Barreira 
Convacare 
 
 
 
Feridas com 
Odor 
Controle de 
Odor 
Carvão Ativado 
Carboflex 
 
LESÕES CRÔNICAS 
ÚLCERA VENOSA 
Características 
 
• Formato irregular; 
• Superficial; 
• Altamente exsudativas; 
• Dor relativa; 
• Evolução lenta; 
• Grandes; 
• Dermatite ocre; 
• Pulsos pediosos e tibial presentes. 
 
 
 
 
 
ÚLCERA ARTERIAL 
Características 
 
 
 
• Formato arredondado; 
• Profundas; 
• Dor ao repouso; 
• Palidez; 
• Pulsos pediosos e tibial 
diminuídos ou ausentes; 
• Sensação de estrangulamento 
muscular; 
• Palidez por elevação das pernas; 
• Pés frios; 
• Coloração arroxeada; 
• Ausências de pelos. 
 
 
ÚLCERA POR PRESSÃO 
Fatores de risco: 
Diminuição da 
mobilidade 
Diminuição da 
atividade 
Diminuição da 
percepção 
sensorial 
Aumento da pressão 
Desenvolvimento de úlcera por 
pressão 
FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS 
Condição física: imobilidade. Umidade. 
Alterações respiratórias e 
circulatórias. 
Perfumes, agentes de limpeza. 
Diabetes. Permanência. 
Insuficiência vasomotora/pressão 
arterial baixa, insuficiência 
cardíaca/vasoconstrição 
periférica/alterações endoteliais. 
Superfície de apoio. 
Septicemia. Técnicas manuais sobre a pele. 
Medicação. 
Idade. 
Má nutrição/desidratação. 
Gera desconforto ao 
paciente -dor 
Indicadores de 
qualidade 
Risco de infecções 
graves 
Gera maior tempo de 
internação 
Gera maiores 
custos 
Qualquer lesão causada por pressão não aliviada que 
resulta em danos nos tecidos subjacentes (tecido 
subcutâneo, músculo, articulações, ossos). 
Definição: 
Achatamento tissular entre: 
Plano 02 Plano 01 
Processos conjugados no formação da lesão: 
1- Oclusão vascular pela pressão extrema. 
Pressão exercida na região de uma proeminência óssea 
Diagrama dos capilares 
Processos conjugados no formação da lesão: 
2- Dano endotelial nas arteríolas e microcirculação, devido a 
aplicação de forças tangenciais. 
Categoria I: Eritema não branqueável em pele intacta 
Categoria II: perda parcial da espessura da pele ou flictena 
Categoria III: perda total da espessura da pele (tecido 
subcutâneo visível) 
Categoria IV: perda total da espessura dos tecidos (músculos 
e ossos visíveis) 
Categoria não estadiável :perda total da 
espessura da pele ou de tecidos – profundidade 
indeterminada. 
Suspeita de lesão profunda dos tecidos 
(Deep Tissue Injury) - DTI 
D.A.I 
 
 
D.A.I. 
• Dermatite associada a incontinência é uma 
manifestação clinica de lesões de pele associadas 
a umidade, comum em pacientes com 
incontinência fecal e/ou urinária. 
 
• Inflamação da pele que ocorre em consequência 
do contato da pele perineal, perigenital, perianal e 
adjacências como a urina e fezes. 
 
• As lesões causadas pela DAI caracterizam-se por 
erosão da epiderme e aparência macerada da 
pele. 
Manual para Prevenção de Lesões de Pele, 2012. 
Dermatites Associadas a Incontinência 
Manual para Prevenção de Lesões de Pele, 2012. 
• uréia urina amônia - ph alcalino; 
 
• fezes: atividade enzimática fecal – ph alcalino. 
(lipases e proteases) 
 
• ambos agentes irritantes a 
 pele tornando o meio alcalino; 
 
• a frequência e a qualidade da 
higiene também contribuem para 
dano tecidual. 
Sinais da D.A.I. 
 
• A DAI causa dor, 
desconforto, queimação, 
por isso, a limitação aos 
movimentos aumentam e 
podem causar mais UP. 
 Eritema brilhante, perda de exsudato claro, 
edema, fissuras, pápulas, vesículas, ligeira 
descamação, erosão, ulcerações, aparecimento 
de crostas, infecção; 
Manual para Prevenção de Lesões de Pele, 2012. 
Diagnóstico Diferencial 
• É comumente confundida com úlcera por 
pressão (UP). Os danos advindos das UP 
ocorrem de dentro para fora relacionados à 
isquemia e os danos causados pela DAI 
ocorrem na superfície e de fora para dentro 
(fricção e inflamação); 
 
• Os trabalhos mostram que as lesões por 
umidade causam uma tolerância menor a 
fricção e pressão. 
 
Manual para Prevenção de Lesões de Pele, 2012. 
UPP CATEGORIA 1 
X 
D.A.I 
PÉ DIABÉTICO 
Denomina-se de Pé 
Diabético a presença de 
infecção, ulceração e /ou 
destruição de tecidos 
profundos associados com 
anormalidades neurológicas 
e vários graus de doença 
vascular periférica. 
Neuropatia periférica 
Sensorial – motora - autonômica 
Doença Vascular Periférica 
Infecção 
 O Pé Diabético é resultante da Tríade composta: 
 
 
• Acarreta perda gradual sensibilidade dolorosa; 
• Não sentir o incômodo da pressão repetitiva. 
• Falta da sensibilidade da dor em um objeto pontiagudo. 
• Acarreta atrofia muscular intrinseca do pé 
extensores/flexores(dedos em garra, dedos em 
martelo).Deformidade ósteo-articulares. 
Neuropatia periférica 
Evolução da doença Vascular agrava 
Redução do fluxo sanguineo 
mesmo o paciente em repouso, a dor estará presente (dor de repouso) 
Alteraçãocoloração e redução da temperatura 
Úlceras ou gangrena 
Doença vascular periférica 
• A infecção no paciente diabético pode variar de uma 
simples celulite localizada à uma celulite necrotizante, 
abcesso profundo ou uma gangrena. 
 
Infecção 
Sinal/Sintoma Pé Neuropático Pé isquêmico 
Temperatura da pele do pé Quente/morna Frio 
Coloração do pé Normal Pálido com elevação, cianose com 
declive 
Aspecto da pele do pé Pele seca e fissurada Pele fina e brilhante 
Deformidade do pé Dedo em garra, dedo em martelo, 
pé de Charcot ou outro 
Ausente 
Presença de sensibilidade Insensível à dor ou diminuída 
com parestesia 
Com sensação dolorosa, aliviada 
quando as pernas pendentes 
Presença de pulsos podais Pulsos amplos Pulsos diminuídos ou ausentes 
 ITB < 0,9 (falsamente elevados se 
vasos pequenos forem 
calcificados) 
Formação de calosidades Presentes, especialmente na planta 
dos pés 
Ausente 
Presença de edema Edemaciado Sem edema 
Localização da úlcera se houver 1º e 5º metacarpo e calcâneo 
(posterior); redondas com anel 
querotásico periulcerativo; não 
dolorosas 
latero-digital; sem anel 
queróstico; dolorosas 
Batista 2010 
• Lesões tissulares produzidas por agentes: 
 
 
 
 
Térmico 
Elétrica 
Mecânica Químico 
Grande processo inflamatório 
Grande quantidade de exsudato 
Destruição Tissular 
QUEIMADURAS 
Condiciona ao inicio da prestação 
da assistência. 
 Profundidade das Queimaduras 
 
 
 Primeiras 48 hrs são decisivas 
Queimaduras de Primeiro Grau 
• Exposição prolongada a uma fonte de 
calor de intensidade baixa ou 
exposição curta porém de grande 
intensidade. 
 Cicatrização de 5 a 10 dias. 
Queimaduras de Segundo Grau 
• Comprometem a totalidade da epiderme podendo destruir a 
derme 
Superficiais – Queimaduras ocorrem por um tempo de 
exposição prolongado ou intensidade maior do calor. 
 
• Dolorosas, Cicatrização em 10 a 14 dias. 
Eritema – Podem encontrar flictenas ( bolhas ), edema 
como resposta vascular, exsudato inflamatório com pouco 
ou moderado volume. 
• Edema, necrose isquêmica, inflamação, presença de tecido inviável 
esbranquiçado. 
• Cicatrização de um mês ou mais e podem deixar cicatriz retrátil. 
Profundas – Destrói a totalidade da epiderme e a derme. 
• A necrose aumenta a colonização bacteriana. 
• Cicatrização com crescimento epitelial das bordas para o 
centro da lesão. 
Superficiais – Destruição da totalidade da derme, 
apresentam grande volume de exsudato, edema e necrose 
espessa branca. 
• Destruição da musculatura pode ocorrer insuficiência renal. 
Profundas – Grande lesão de pele, comprometimento do 
tecido subcutâneo, fáscia, músculos, periósteo e ossos. 
Queimaduras de Terceiro Grau 
Grau Profundidade Cor Enchimento 
Capilar 
Dor 
1º Grau Epiderme Avermelhado Presente Presente 
2º Grau Epiderme e 
Derme 
Avermelhado Presente Presente 
3º Grau Todas as 
camadas 
Branca, preta 
ou marrom 
Ausente Ausente??? 
Tabela Comparativa de Queimaduras 
FERIDAS ONCOLÓGICAS 
Proliferação celular desorganizada - Oncogênese 
 
Controle dos sinais e sintomas: 
• Exsudato; 
• Odor; 
• Sangramento; 
• Dor; 
• Prurido. 
 
PRODUTOS 
CONVATEC 
GUIA DE TRATAMENTO 
 
 
Aquacel Ag 
 
Feridas 
Secas 
Estase 
Venosa 
Feridas 
Altamente 
Exsudativas 
 Bordas e pele 
integra 
Feridas 
Pouco e 
Moderadamente 
Exsudativas 
Hidratação Manutenção do 
Meio Úmido 
Absorção 
 
Contenção 
Hidrogel 
Saf-Gel 
Duoderm Gel 
Hidrocoloide 
Placa 
DuoDerm 
Pasta 
Duoderm Gel 
Saf-Gel 
 
 
 Bota de Unna 
 Flexi-DRESS 
 
Proteção 
Lenço Barreira 
Convacare 
 
 
 
Feridas com 
Odor 
Controle de 
Odor 
Carvão Ativado 
Carboflex 
 
Hidrogel 
Sãf gel 
SAF-GEL 
 
 
Composição: 
 
- Carboximetilcelulose 
sódica; 
- Alginato de cálcio e 
sódio; 
- Ácido bórico; 
- Água. 
 
SAF-GEL 
 
 Gel hidrante 
Viscoso 
Absorvente 
Alginato 
de cálcio e 
sódio - 
CMS 
Meio úmido 
SĀF-Gel 
– Lesões secas 
 
– Lesões com pouca 
exsudação 
Por até 24h 
Por até 07 dias 
SAF-GEL 
 
 
Indicações: 
 
• Lesão seca; 
• Lesão com pouco exsudato; 
• Lesão com tecido inviável; 
• Lesão com pontos sangrantes; 
• Exposição com estruturas de suporte (tendão / osso). 
COMO USAR? 
 
 
 
 Limpar cuidadosamente a ferida; 
 Secar a pele adjacente; 
 Aplicar diretamente dentro da ferida; 
 Não exceder o nível da pele ao redor da ferida; 
 Cobertura secundária tipo gaze – troca diária (24hrs); 
 Cobertura secundária tecnologia – validade da troca 
da 2ª cobertura. 
SĀF-Gel 
Cortesia: Enfermeira Roselaine 
18/11/02 26/12/02 
Úlcera por pressão – lesão há 4 meses. 
Desbridamento autolítico com SĀF-Gel 
Número de trocas com DuoDERM Thin: 
primeira troca 4 dias 
Número de trocas com gaze: diária 
Dias de tratamento: 38 
26/12/02 15/01/03 
Úlcera por pressão 
Desbridamento autolítico com SĀF-Gel e gaze 
Número de trocas: diária 
Dias de tratamento: 28 
SĀF-Gel 
Cortesia: Enfermeira Roselaine 
15/01/03 
28/02/03 
Úlcera por pressão 
Granulação e epitelização com SĀF-Gel e gaze 
Número de trocas: diária 
Meses de tratamento: 2 meses e 28 dias 
15/04/03 
SĀF-Gel 
Cortesia: Enfermeira Roselaine 
Amputação paciente diabético 
Granulação e epitelização com SĀF-Gel e gaze umedecida 
Número de trocas: diária 
Meses de tratamento: 3 meses e 6 dias 
SĀF-Gel 
Cortesia: Dra Ana Paula - Hospital Tatuapé - SP 
 
 
SAF-Gel 
18/09/2013 21/08/2013 04/09/2013 
28 Dias 
Hidrocolóides 
DuoDerm 
Duoderm CGF 
Curativo adesivo estéril de 
hidrocolóide com fórmula de 
controle de gel. 
 
Os hidrocolóides estão 
contidos dentro da matriz de 
polímeros elastoméricos que 
aumentam a capacidade de 
conter o exsudato, formando 
um gel coeso. 
Duoderm Signal 
Curativo adesivo 
hidrocolóide estéril de 
bordas delgadas, com linha 
demarcada que indica o 
momento da troca, e 
deverá ser trocado quando 
o gel formado atingir a 
linha dermarcada. 
Duoderm Thin 
Curativo extra fino de 
hidrocolóide adesivo 
estéril com película de 
poliuretano. 
• CMC 
– alta absorção 
 
• Pectina 
– absorção moderada 
 
• Gelatina 
– absorção moderada 
 
• Filme ou espuma de 
poliuretano 
146 
Adesivo Hidrocolóide 
O que existe no interior? 
 
 
 
Pós 
Hidrocolóides 
Polímero 
Elástico 
Propriedades 
PROPRIEDADES DA CAMADA EXTERNA PROPRIEDADES DA CAMADA INTERNA
Barreira térmica Absorção do exsudato = gel
Barreira aos gases Meio ideal de granulação = ambiente úmido
Barreira à líquidos Não adere ao leito da lesão = retirada sem trauma
Barreira microbiana Curativo oclusivo = estimula angiogênese
Barreira mecânica Auxilia no desbridamento autolítico = ambiente úmido
Mantém temperatura da lesão = temperatura ideal
Maior alívio da dor = terminações nervosas não sofrem oxidação
Auto aderente = não necessita de curativo secundário
VANTAGENS 
 
Estimula a epitelização e a formação do 
tecido de granulação, facilitando a 
migração celular. 
• O organismo lança mão de mecanismos de 
compensação na presença da hipóxia e 
estimula a formação de novos vasos 
sangüíneos. 
 
Mantém a temperatura 
• O isolamento térmico fornecido propicia 
adequado fluxo sangüíneo no leito da 
ferida e acelera a migração epitelial. 
CURATIVO OCLUSIVO E INTERATIVO 
INDICAÇÃOPREVENÇÃO: Pacientes com risco em desenvolver UPP 
 
TRATAMENTO: Áreas Doadoras 
 Úlceras em MMII 
 Úlceras Diabéticas 
 Úlceras por Pressão 
 Uso Primário e Secundário 
 
INDICAÇÃO: Lesão superficial com pouco exsudato 
 
CONTRA-INDICAÇÃO: Feridas Exsudativas 
 Feridas Infectadas 
COMO USAR? 
 
 
 
 Limpar o leito da ferida e a pele adjacente lavando o lugar 
com solução salina; 
 
 Enxaguar bem e secar a pele adjacente, certificando-se de 
que ela esteja livre de qualquer substância gordurosa que 
possa interferir na aderência do produto; 
 
 Selecionar curativo que ultrapasse a borda da ferida em 
pelo menos 3 cm. 
 
 Troca do curativo em 7 dias ou quando for necessário. 
1º DIA 
Trauma com fratura interna - queda de motocicleta. 
Desbridamento autolítico com DuoDERM Gel e cobertura secundária com 
DuoDERM CGF. 
DUODERM CGF - Hidrocolóide 
4º DIA 
DUODERM CGF - Hidrocolóide 
9º DIA 
DUODERM CGF - Hidrocolóide 
30/12/02 
Cisto Pilonidal 
Granulação com DuoDERM Gel e cobertura secundária com DuoDerm Placa 
Número de trocas: a cada 3 a 4 dias inicialmente 
Dias de tratamento: 40 dias 
DUODERM GEL 
DUODERM GEL 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
Produto estéril, em forma de gel, 
composto de hidrocolóides (pectina 
e carboximetilcelulose sódica). 
DUODERM GEL 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 Carboximetilcelulose sódica; 
 Pectina; 
 Propilenoglicol (germicida – impede o crescimento de 
MO; 
DUODERM GEL 
INDICAÇÃO: 
- Lesões secas; 
- Lesões de profundidade 
média ou total. 
 
Por até 48h 
Por até 07 dias 
COMO USAR? 
 
 
 
 Limpar cuidadosamente a ferida; 
 Secar a pele adjacente; 
 Aplicar diretamente dentro da ferida; 
 Não exceder o nível da pele ao redor da ferida; 
 Cobertura secundária tipo gaze – troca 48 hrs; 
 Cobertura secundária tecnologia – validade da troca 
da 2ª cobertura. 
DUODERM PASTA 
DUODERM PASTA 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
Pasta hidroativa composta de 
hidrocolóides (gelatina, pectina e 
carboximetilcelulose sódica) num 
excipiente hipoalergênico aprovado 
para uso dermatológico (óleo 
mineral). 
DUODERM PASTA 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 Carboximetilcelulose sódica; 
 Pectina; 
 Gelatina; 
Óleo mineral. 
DUODERM PASTA 
INDICAÇÃO: 
- Lesão profunda com 
médio exsudato. 
 
Por até 48h 
Por até 07 dias 
COMO USAR? 
 
 
 
 Aplicar pasta na cavidade da ferida. O nível da pasta 
na cavidade deve ficar abaixo da superfície da nível da 
pele ao redor da ferida (o excesso de pasta deve ser 
removido); 
 
 Selecionar curativo DuoDERM® que ultrapasse a 
borda da ferida em pelo menos 3 cm. 
STOMAHESIVE 
STOMAHESIVE 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
Stomahesive® Pó Protetor de 
Pele é uma substância granular, 
higroscópica, muito fina que adere 
às áreas úmidas de modo a formar 
uma barreira que cobre e protege a 
pele contra irritações causadas 
pelos efluentes (exsudato). 
STOMAHESIVE 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 Carboximetilcelulose sódica; 
 Pectina; 
 Gelatina. 
STOMAHESIVE 
INDICAÇÃO: 
- Aplicação na pele periestomal ou 
peri-lesão, como uma barreira 
protetora, reduzindo o risco de 
irritação da pele causada pelos 
efluentes (exsudato). 
COMO USAR? 
 
 
 
 Limpar a pele; 
 Aplicar uma leve camada de pó sobre áreas úmidas 
(escoriações de pele) e remover o 
excesso. 
• Composição: 
 Poliester, algodão óxido de 
zinco, glicerina petrolato 
branco, água, acácia e óleo de 
ricino 
• Indicação: 
– Úlcera venosa 
– Edema linfático 
• Troca: 
– “Até 7 dias” 
Bota de unna - FLEXI DRESS 
COMO USAR? 
 
 
• 1ª aplicação: paciente em repouso com os MMII elevados por 
no mínimo 30 minutos; 
 
• Utilizar curativo primário; 
 
• Aplicação: Técnica do 8 
– Iniciar em espiral após o final dos metatarsos (abaixo dos dedos). Passar 
3 voltas neste local 3 x (uma sobre a outra); 
– Após ir fechando todo o pé na técnica espiral; 
– Após o fechamento do pé, iniciar a técnica do 8, iniciando do tornozelo 
até 2 cm abaixo do joelho. 
– Sem pressão; 
– Único sentido. 
 
• Importante: sempre avaliar pulsos e sinais/sintomas. 
 
COMO USAR? 
 
 
 
Remoção da Bota de Unna 
 
 
Retire a bandagem de proteção. Levante a 
borda livre da bandagem e cuidadosamente 
desenrole-a ao longo da perna. Não é 
necessário cortar Flexi-Dress® para sua 
remoção. 
 
• A.F.C.M. Fem. 63 anos 
• Lesão há 30 anos 
Úlcera Venosa 
Bota de unna - FLEXI DRESS 
Úlcera Venosa 
Bota de unna - FLEXI DRESS 
Bota de unna - FLEXI DRESS 
Úlcera Venosa 
7 meses e 21 dias 
Cicatrização em 21 dias 
com otimização da 
perfusão usando a bota 
de unna e aquacel Ag!!! 
• Bandagem de alta compressão; 
 
• Possui uma linha central amarela 
e dois indicadores de extensão 
retangulares, que se adapta à 
pernas de diferentes tamanhos 
Bandagem compressiva – SUREPRESS 
• Composição: 
 Algodão, viscose, nylon, poliuretano elastano (lycra) 
• Indicações: 
– Úlcera venosa 
– Edema linfático 
 
• Contra-indicações: 
- Úlceras mistas e arteriais; 
- Pernas com circunferência 
inferior a 18 cm; 
- Pacientes com 
hipersensibilidade a um dos 
componentes. 
Bandagem compressiva – SUREPRESS 
COMO USAR? 
 
 
• Determinar se a circunferência da perna é de tamanho “normal” ou 
“grande” para selecionar na bandagem o indicador de extensão retangular: 
 
 
– Circunferência do tornozelo de 18 a 26 cm = perna de dimensão normal: use o 
indicador de extensão retangular menor. 
 
 
 
 
 
 
– Circunferência do tornozelo acima de 26 cm = perna de dimensão grande: use o 
indicador de extensão retangular maior. 
 
 
 
 
COMO USAR? 
 
 
• Realizar limpeza e aplicação de curativo primário. 
 
• Começar a enrolar a bandagem pelo centro da planta do pé, 
colocando a extremidade inferior da bandagem na base dos 
artelhos (dedos). Mantendo tensão leve, enrolar a bandagem 
uma volta e meia ao redor do pé. 
 
 
 
COMO USAR? 
 
 
• Prender a bandagem com o polegar da mão livre e começar a enrolar em 
volta do calcanhar, esticando a bandagem até que o retângulo selecionado 
tome a forma quadrada e, em seguida, dar uma volta ao redor do calcanhar, 
sobre a parte frontal do tornozelo e debaixo do arco do pé, para cobrir o 
espaço livre. 
 
 Bandagem não esticada 
 
 Bandagem esticada para perna de dimensão "normal" = retângulo menor 
vira um quadrado 
 
 Bandagem esticada para perna de dimensão "grande" = retângulo maior vira 
um quadrado 
 
COMO USAR? 
 
 
• Continuar esticando a bandagem até que o retângulo selecionado tome a 
forma quadrada. Circundar o tornozelo e continuar subindo em forma de 
espiral pela perna, sobrepondo a bandagem sobre a volta anterior em cerca 
de 50% de sua largura, usando a linha central contínua da bandagem como 
guia. 
 
OBS.: No pé e tornozelo pode-se enfaixar em oito, para um boa fixação. 
 
 
 
COMO USAR? 
 
 
• Ao atingir a área imediatamente abaixo do joelho, corte qualquer excesso de 
bandagem e prenda a ponta com fita adesiva. 
 
 
 
 
 
Importante: sempre avaliar pulsos e sinais/sintomas. 
COMO USAR? 
 
 
 Remoção da Bandagem 
- Remover a fita adesiva, levantar a extremidade livre da bandagem e 
desenrolar cuidadosamente. 
 - Retirar o curativo primário de acordo com as instruções de uso do produto. 
 
 Lavagem da Bandagem 
- Lavar manualmente comsabão e água quente (40°C) e enxaguar em água 
morna (20°C). Não usar detergente. 
 - Para secar, espremer bem. Não esticar, não torcer e não passar a ferro. 
 - Não colocar a bandagem em contato direto com forte calor. 
 
 SurePress® Bandagem de Alta Compressão continua proporcionando uma 
compressão adequada mesmo após ter sido submetida a 20 lavagens. 
 
 
 
 
Tecnologia Hydrofiber Hydrofiber® Technology 
TM 
AQUACEL AG 
 
 Composição: 
 
- 100% Carboximetilcelulose 
sódica; 
- 1,2% Prata iônica. 
 
 Poder de 
Absorção 
Bactericida 
Fungicida 
Retenção do exsudado 
Liberação controlada 
 de prata 
Atraumático 
Absorção 
 vertical 
Manutenção do 
Meio úmido 
AQUACEL AG 
 
 
À medida que o exsudato é absorvido para o interior do curativo 
Aquacel® Ag, os íons de prata são liberados e inativam as bactérias. 
 
A prata é atraída pela bactéria onde seu DNA é destruído!!!!!! 
Hidratação 
Curativo de 
 Hydrofiber® 
Bactérias 
presas 
Hidratação 
Alginato 
ou gaze 
 
Movimento 
das bactérias 
entre as fibras 
Fibras do curativo 
(Secas) 
Curativo Hydrofiber X Alginato ou gaze 
AQUACEL AG 
 
 
Indicações: 
 
• Feridas de moderada a grande quantidade de exsudato; 
• Queimaduras; 
• Troca do curativo em 7 dias ou quando for necessário (Queimadura 14 dias). 
 
RESISTÊNCIA ✪ ABSORÇÃO ✪ PERMANÊNCIA 
Duas camadas de 
Hydrofiber® 
Pontos da trama 
(horizontais) se 
encontram na parte 
interior. 
 
Pontos da urdidura vertical. 
Fio de *Lyocell™ (celulose 
regenerada *Tencel™ ) 
*Lyocell™ e Tencel™ são marcas registradas da Lenzing Aktiengesellschaft 
Resistente seca e 
úmida 
O curativo AQUACEL® 
Extra™ é 9 vezes mais 
resistente do que o 
curativo AQUACEL® 
2 camadas de 77 gramas/metro2 (GSM) 
da Tecnologia Hydrofiber = 154 GSM. 1 camada de 100 gramas/metro
2 
(GSM) da Tecnologia Hydrofiber 
Aquacel Ag EXTRA é 1,5 x mais espesso que o Aquacel Ag padrão! 
Aquacel EXTRA é 1,4 x mais espesso que o Aquacel padrão! 
2 camadas de 70 gramas/metro2 (GSM) da 
Tecnologia Hydrofiber = 140 GSM. 
GRAMATURA 
COMO USAR? 
 
 
 
 Aplicar o curativo primariamente preenchendo o 
espaço morto em casos de lesão profunda; 
 Em lesão superficial, poderá aplicar ultrapassando a 
margem, devido seu poder de absorção vertical; 
 Pode ser usado outra cobertura como secundário: 
DuoDerm Thin, DuoDerm CGF, DuoDerm Signal ou 
CombiDerm. 
 Troca do curativo em 7 dias ou quando for necessário. 
Como usar? 
Extravasamento de 
medicação 
22 dias de tratamento 
 
Úlcera venosa 
Casos Clínicos 
 
10/07/2012 
Epitelização em 36 dias 
Ferida 
totalmente 
cicatrizada em 
90dias 
Pé diabético 
Lesão 
 interdigito 
Exposição de 
tendão 
Ferida altamente exsudativa, 
odor fétido, bordas maceradas, e 
grande quantidade de tecido 
inviável. 
com prata 
OBJETIVOS 
Controle de exsudato e odor. 
Diminuição da carga 
microbiana. Manutenção do 
meio úmido para promover 
granulação. 
03/06/2013 
Início do tratamento com 
Hidrofibra com prata. 
Dias de tratamento: 30 dias. 
Epitelização da 
ferida. 
Aumento do tecido 
de granulação em 
interdigito. Visível 
redução da ferida. 
Não mais visualiza-se 
os tendões. 
Dias de tratamento: 64 dias. 
Redução da 
ferida 
Dias de tratamento: 96 dias. 
Sindrome de fournier 
Ferida exsudativa e 
contaminada!!! 
Ferida completamente 
cicatrizada em 100 
dias!!! 
Cirúrgico 
Maceração das bordas 
devido ao excesso de 
exsudato!!! 
Cicatrização completa 
em 46 dias!!! 
Enfermeira (o): 
Rodrigo Cerri 
Renata Rossi 
Preparação de leito para 
enxerto 
Ferida em MIE, com 75% 
tecido adiposo com 
necrose, exsudativa e sem 
odor. 
Objetivo 
• Controlar carga microbiana. 
• Controlar exsudato e 
promover debridamento 
autolitico 
• Promover granulação para 
encaminhamento à enxertia. 
06/08/2013 7 dias de 
tratamento!! 
Uso de Aquacel Ag, Saf-Gel 
e DuoDerm 
Redução da necrose em 
tecido adiposo e aumento 
da granulação. 
20/08/2013 – 56 dias de 
Tratamento!!! 
Uso de Aquacel Ag e Saf-Gel 
Quase todo tecido adiposo 
foi granulado e aumento de 
epitelização. 
56 dias de Tratamento!!! 
Uso de Aquacel Ag e Saf-Gel 
Tempo reduzido de 
tratamento e redução de 
gastos. 
Neoplasias 
Neoplasias - Aquacel 
Data da Cirurgia: 03/12/2007 
 
 
Retorno Ambulatorial: 
15/01/2008 
Úlcera por pressão 
08/10/2009 
15/10/2009 
• Enfª Graciana Sebben 
• Enfª Camila Marcadenti 
13/11/2009 06/11/2009 
20/11/2009 26/11/2009 
04/12/2009 08/01/2010 
20/01/2010 08/03/2010 5 MESES!!! 
Queimadura 2º Grau 
1º dia 
Tratamento de queimadura de 2º grau com óleo quente 
Enfermeira Vilma Kasama 
•Limpar a ferida 
•Aplicar o Aquacel Ag 
sobre a lesão (5 cm). 
 
•Aplicar curativo secundário que 
deve ser trocado regularmente de 
acordo com a quantidade de 
exsudato. 
Aquacel Ag - Queimadura 
4º dia 
Tratamento de queimadura de 2º grau com óleo quente 
Enfermeira Vilma Kasama 
•Retirar o curativo nas áreas onde não tenha 
aderido ou já tenha desprendido-se da lesão 
 
•Trocar o curativo secundário, mantendo 
Aquacel® Ag aplicado 
Aquacel Ag - Queimadura 
4 ºdia 
7 ºdia 
Tratamento de queimadura de 2º grau com óleo quente 
Enfermeira Vilma Kasama 
 
 
• O curativo aderido irá desprender-se a medida 
que cicatrização ocorre; 
• Áreas de não aderência do Aquacel Ag 
indicam maior profundidade da lesão, podendo 
ser necessária a reaplicação; 
 
 
• Pode permanecer aplicado até 14 dias ou até 
que seja clinicamente indicado 
Aquacel Ag - Queimadura 
Aquacel Ag em queimadura 
21/09/2012 
 
Aquacel Ag em queimadura 
01/10/2012 
Aquacel ag em queimadura 
 
 
 
 13 dias de 
 tratamento 
21/09/2012 04/10/2012 
Aquacel Ag em queimadura 
04/10/2012 
 
Epitelização 
ACIDENTE DOMÉSTICO 
Queimadura por óleo quente 
10 dias!!! 
1º dia de tratamento 
13/09/2014 
Realizado debridamento de 
flictenas. 
Curativo realizado com 
Aquacel Ag 
 
Lesão com áreas de 
moderada a alta 
exsudação serosa, 
presença de 40% de 
tecido inviável. 
 
Lesão com moderada 
exsudação serosa. 
 
4º dia de tratamento 
17/09/2014 
Epitelização em 30% na área 
do tronco. 
Realizado troca somente da 
cobertura secundária. 
100% Epitelização em MSE 
4 dias com Aquacel Ag 
6º dia de tratamento 
19/09/2014 
Epitelização em 50% na área do 
tronco. 
Realizado troca da cobertura 
secundária. 
 
9º dia de tratamento 
22/09/2014 
Epitelização em 85% na região do 
tronco. 
Realizado troca somente da 
cobertura secundária. 
11º dia de tratamento 
24/09/2014 
Epitelização em 85% na região do 
tronco. 
 
4º Dia de tratamento 
100% Epitelização em MSE 
 
11 dias de tratamento 
com Aquacel Ag 
-Sem Dor 
-Sem infecção 
-Trocas de secundários de 2 a 3 
dias 
- Redução no tempo de internação 
 
Presença de bolhas 
Realizado o desbridamento das bolhas 
Aquacel com prata 
Aquacel com prata 
Troca diária do curativo secundário 
Após 7 dias, Aquacel com prata 
começando a se soltar: início 
da epitelização. 
Após 30 dias pigmentação perfeita 
da pele. 
Aquacel com prata se soltoucom 11 
dias e a pele teve a pigmentação 
normal em 30 dias. 
CONVACARE 
Lenço Barrereira Protetora 
CONVACARE 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
ConvaCare® Lenço Barreira 
Protetora é um lenço não estéril, 
branco, de um material não trançado, 
saturado com uma combinação de 
resina alcoólica, que ao ser aplicado 
ao redor do estoma ou ferida, após a 
evaporação do álcool forma um filme 
protetor. 
CONVACARE 
INDICAÇÃO: 
- Aplicação de uma barreira 
protetora oclusiva na pele ao 
redor do estoma ou ferida. 
 
CONTRA-INDICAÇÃO: 
- Pacientes com conhecida 
sensibilidade a algum dos 
componentes do produto. 
COMO USAR? 
 
 
- Lave a área, enxágüe e seque 
completamente. 
 
- Aplique ConvaCare® Lenço Barreira 
Protetora sobre a área ao redor do estoma ou 
ferida que requer proteção e deixe secar 
ao ar livre. 
 
- Após a formação da película protetora 
aplicar o dispositivo de coleta para estoma ou 
finalizar o curativo. Você poderá sentir um 
ardor passageiro quando for aplicar sobre a 
pele escoriada. 
CONVACARE 
Lenço Removedor Adesivo 
CONVACARE 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
ConvaCare® Lenço Removedor de 
Adesivo é um lenço não estéril, 
branco, de um material não trançado, 
saturado com uma combinação de 
líquidos especiais que ajudam na 
remoção de resíduos adesivos que 
permanecem na pele ao redor do 
estoma ou ferida. 
CONVACARE 
INDICAÇÃO: 
- Usado para ajudar a 
remover os adesivos usados 
e que permanecem aderidos 
à pele ao redor de um 
estoma ou ferida. 
 
CONTRA-INDICAÇÃO: 
- Pacientes com conhecida 
sensibilidade a algum dos 
componentes do produto. 
CARBOFLEX 
CARBOFLEX 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
Curativo para controle de odor 
estéril, não adesivo, composto por 
camada absorvente de alginato de 
cálcio e sódio e carboximetilcelulose 
sódica para contato com a pele, 
uma cama de carvão ativado para 
controle do odor e uma camada 
resistente à água. 
CARBOFLEX 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 Filme EMA: metil-etileno 
acrilato; 
 Camada absorvente; 
 Camada de carvão ativado; 
 Camada formadora de gel. 
CARBOFLEX 
INDICAÇÃO: 
- Lesão superficial ou 
profunda com médio a 
muito exsudato e odor. 
 
COMO USAR? 
 
 
 
 Escolha o tamanho adequado do curativo, com 
margem de 1 cm a mais. Para feridas com pouca 
cavidade o curativo pode ser colocado diretamente 
sobre a ferida. Para feridas com cavidade, deve ser 
utilizado como curativo secundário; 
 Aplicar a face fibrosa (não brilhante) voltada para a 
ferida; 
 Troca do curativo em 7 dias ou quando for necessário. 
KALTOSTAT 
KALTOSTAT 
 
 
DESCRIÇÃO 
 
Curativo de alginato de cálcio e 
sódio, macio, de tonalidade branca, 
estéril, não entrelaçado, em placa 
ou fita. 
KALTOSTAT 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
 Alginato de cálcio e sódio. 
KALTOSTAT 
INDICAÇÃO: 
- Lesão superficial ou 
profunda e sangrante. 
 
USO: 
- O curativo kaltost deve 
ser ajustado ao 
tamanho exato da 
ferida. 
- Troca em até 7 dias. 
 
Usar até a 
resolução do 
sangramento 
VAMOS 
EXERCITAR 
O processo de cicatrização ideal não depende 
apenas dos fatores sistêmicos e locais 
relacionados ao paciente, depende 
fundamentalmente de cuidados apropriados por 
parte da enfermagem, que deve deter de 
conhecimentos necessários a uma execução 
eficaz do tratamento e prevenção das feridas!!! 
 
Porque a vida está apenas começando 
OBRIGADA!!! 
Hellen Taivona (19) 98272-0524 
Referências 
1.Andrade MNB, Seward R, Melo JRC. Curativos. Rev Méd Minas Gerais 2002;2(4): 228-36. 
2. Abla LEF, Ishizuka MMA. Fisiopatologia das Feridas. In: Ferreira LM. Manual de cirurgia plástica. São Paulo: 
Atheneu; 2005. p.5-11. 
3. Santos VLCG. Avanços tecnológicos no tratamento de feridas e algumas aplicações em domicílio. In: Duarte 
YAO, Diogo MJD. Atendimento domiciliar: um enfoque gerontológico. São Paulo: Atheneu; 2009. p.265-
306. 
4. Arnold Jr HL, Odom RB, James WD. A pele: estrutura básica e função. Doenças básicas da pele de Andrews: 
Dermatologia clínica; 1994. p.1-14. 
5. Blanes, L. Tratamento de feridas. Baptista-Silva JCC, editor. Cirurgia vascular: guia ilustrado. São Paulo: 2004. 
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6. Cesaretti IUR. Processo fisiológico de cicatrização da ferida. Pelle Sana 2008;2: 10-2. 
7. Gomes FSL, Borges, EL. Coberturas. In: Borges EL, Saar SRC, Lima VLAN, Gomes FSL, Magalhães MBB. Feridas: 
como tratar. Belo Horizonte: Coopmed; 2001. p.97-120. 
8.O’Meara S, Cullum N, Majid M, Sheldon T. Systematic reviews of wound care management: (3) antimicrobial 
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