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QUALIDADE DE IMAGEM NA RAD. CONVENC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
CURSO DE TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE DE IMAGEM RADIOGRAFICA NA 
RADIOLOGIA CONVENCIONAL 
 
 
Antonio de Pádua Fontinele Rêgo Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina – PI 
QUALIDADE DE IMAGEM RADIOGRAFICA NA 
RADIOLOGIA CONVENCIONAL 
 
É necessário imagens de alta qualidade para a representação adequada 
da região anatômica de interesse diagnostico de um paciente. Essa qualidade 
refere-se relação dos princípios físicos que regem a formação com aparência 
dessa imagem. Uma imagem radiográfica de boa qualidade deve reunir o 
máximo de contraste e nitidez, pois imagens de qualidade inadequadas trazem 
prejuízos na elaboração do laudo medico, alem de expor, desnecessariamente, 
o paciente a radiação x para a realização de um novo exame. 
Para entender como é feito o controle de qualidade da imagem 
radiográfica é necessário estudar a formação e processamento da imagem 
radiográfica. 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM 
A formação da imagem radiográfica se dá quando um equipamento 
radiográfico emite feixes de raios x primários em direção ao objeto (paciente), 
esse feixe atravessará o objeto, formando, no anteparo (filme radiográfico), 
posicionado atrás do objeto, uma imagem não visível na Emulsão do filme, 
formando então a imagem latente. 
Em seguida ocorrerá o processamento que consiste em transformar a 
imagem latente em imagem visível, nesse processo é o que vai diferenciar uma 
imagem boa de uma imagem de má qualidade, esse é dividido em: Revelador, 
Lavagem intermediaria, fixador e lavagem final. 
 Revelador: é o processo no qual se dá a transformação da 
imagem latente em imagem visível, isso ocorre devido a redução dos 
cristais de prata antes alterados pela radiação. Dura 1 mim e 30 
segundos. 
 Lavagem intermediaria: é o processo em que barrará essa etapa 
de revelação, eliminando as substancias do processo anterior. Dura 20 
segundos. 
 Fixador: é onde o haleto de prata, não exposto a radiação, é 
removido da emulsão do filme radiográfico, fazendo com que a gelatina 
da emulsão fique endurecida. Dura 10 minutos. 
 Lavagem final: essa etapa visa remover todo o elemento químico 
restante do processo anterior. Dura 20 minutos. 
 
Apesar de não haver uma maneira precisa de avaliar essa qualidade, 
existem algumas características básicas importantes para sua descrição: 
DENSIDADE: refere-se ao grau de enegrecimento global da imagem 
radiográfica após ela ser processada. Dependendo desse grau, pode ser mais 
difícil analisar a imagem tanto na tela do computador, quanto na frente de um 
negatoscópio. 
A distância entre o foco e o detector também afeta a densidade da 
imagem, já que a intensidade do feixe de raios X diminui com o quadrado da 
distância. Com isso, quanto mais distante estiver o detector do tubo de raios X, 
menor será a densidade da imagem. 
CONTRASTE: È a diferença de densidade entre duas regiões adjacentes; 
LATITUDE: É a habilidade de mostrar vários tons de cinza; 
Outras duas características importantes da imagem são contraste e 
latitude. Essas características são opostas. Se o contraste aumenta, a latitude 
diminui, e vice-versa. O contraste é definido como a diferença na densidade 
radiográfica entre duas regiões adjacentes da imagem. Contraste alto significa 
que há pouca quantidade de tons de cinzas na imagem entre as cores branca e 
preta. Por outro lado, baixo contraste significa que há muitos tons de cinza 
entre o branco e o preto. Uma imagem com alta latitude tem uma aparência 
acinzentada, com pouca diferença de tom entre estruturas adjacentes 
RESOLUÇÃO ESPACIAL:É a habilidade de mostrar detalhes finos; 
Refere-se à habilidade de distinguir estruturas pequenas com alto 
contraste, como a interface entre osso e tecido mole, microcalcificações ou 
nódulos. Ela está relacionada com a nitidez da imagem. Quando a nitidez 
diminui, as bordas das estruturas tornam-se borradas, piorando a resolução 
espacial. 
NITIDEZ: Refere-se à quão borrada são mostradas as bordas das estruturas; 
DISTORÇÃO: é a deformação do tamanho ou do formato do objeto; 
RUÍDO: refere- se à variação randômica da densidade de fundo. A presença 
desse ruído, que nada mais é do que uma variação randômica da densidade de 
fundo pode dar à imagem uma aparência granulada ou com textura. Enquanto 
a resolução de imagens de raios X é limitada pelas dimensões da fonte de 
raios X; o ruído é limitado pela intensidade do feixe. 
 
ARTEFATOS RADIOGRÁFICOS 
 Os artefatos se caracterizam por alterações não esperadas na imagem 
radiográfica. A seguir, alguns exemplos de artefatos que alteram a identificação 
e qualidade do exame: 
 Objeto Estranho: por mais indesejável que seja, a presença de objetos 
estranhos na imagem radiográfica é comum. Antes de qualquer exame é 
recomendado ao paciente retirar materiais radioopacos ou qualquer 
objeto que possa interferir na absorção de fotos dos raios x. 
 Superexposição: Podem ter sido adquiridas com excesso de kV ou 
excesso de mAs ou ainda de ambos, tornando a imagem mais escura. 
 Subexposição: podem ser adquiridas com falta de kV ou de mAs, ou de 
ambos, tornando a imagem com baixa densidade (clara). 
 Velamento: filmes radiográficos não podem receber luz direta. Se isto 
ocorrer, poderá haver sensibilização dos cristais da emulsão com 
conseqüente “velamento da Imagem” ou seja, o enegrecimento. 
 Defeitos Físicos na Película: Os filmes após serem revelados, poderão 
apresentar alterações em sua constituição física como dobras, 
arranhões, perda de emulsão, etc. Isso acontece principalmente por 
problemas causados durante o processamento em reveladoras 
automáticas. 
 
Como visto acima, a qualidade da imagem radiografica é afetada por 
fatores relacionados aos detectores, à geometria e ao paciente. Esses diversos 
fatores devem ser considerados ao realizar o exame e também ao analisá-lo.

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