AD2Gestao 2016.1

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO À DISTÃNCIA (AD 2) – 2016.1
Disciplina: Gestão 1 
Coordenador (a): Simone Fadel
Aluno (a): Renata do Nascimento Oliveira
Matr.: 14112080321 Polo: São Pedro da Aldeia
Prezado estudante,
Vamos fazer dessa avaliação à distância um exercício de estudo para a avaliação presencial. O objetivo principal é reconhecer a importância da Gestão Educacional na perspectiva de um novo paradigma, o Multidimensional, na tentativa de refletir sobre os desafios da atual complexidade dos sistemas educacionais e das correntes pedagógicas contemporâneas.
Lembre-se que caso não seja possível digitar e imprimir sua avaliação poderá ser realizada em folha de papel almaço, com 
caneta azul ou preta
.
De acordo com o guia da disciplina, a AD “é preparatória para a avaliação presencial, ao mesmo tempo em que serve como verificação do grau de assimilação e compreensão do aluno quanto aos conteúdos trabalhados.”
Portanto, as atividades a seguir foram pensadas para que você tenha a oportunidade de refletir sobre os conteúdos estudados ao longo das aulas.
 	Atividade 1– valor: 5,0	
Os textos e material impresso disponibilizados para estudo de Gestão 1 apresentam, ao final de cada aula, sugestões de atividades. Assim, a Atividade 1 só será contemplada se você realizar as seguintes atividades propostas no planejamento das aula
Texto base “ Aula 4” -	Políticas Públicas e Gestão Educacional . Atividade que atende ao objetivo 1.
	De acordo com o material estudado, política pública são as decisões do governo que influenciam a vida de um conjunto de cidadãos. A sociedade faz as solicitações para os seus representantes e estes “cobram” os representantes do Poder Executivo para que as tais solicitações sejam atendidas.
Texto base “AULA 5” - Gestão democrática e participativa. Atividade que atende ao objetivo .
A gestão participativa tem como principais características a participação de todos (escola, funcionários, comunidade e responsáveis) na tomada de decisões referentes à escola. Quando isso acontece, passa a existir entre seus membros um maior comprometimento e responsabilidade com o trabalho desenvolvido.
A Escola Municipal Luis Lindemberg, em Cabo Frio, é exemplo de gestão participativa. Seu diretor foi escolhido por meio de eleição onde pais, funcionários e alunos (maiores de 13 anos) puderam votar. Todas as decisões pertinentes à escola e seus alunos são tomadas em assembleias e reuniões com os responsáveis, funcionários e direção da escola. Por esse motivo todos os funcionários parecem “vestir a camisa da escola”, pois suas dúvidas, indagações e sugestões são sempre ouvidas.
Texto base “AULA 6” – Conselhos Escolares, democratização da escola e construção da cidadania. Atividade que atende ao objetivo 2.
Na escola em que trabalho já existe o Conselho Escolar. Este, conta com a participação de professores, direção, pais e pessoas da comunidade onde a escola está inserida. Porém, acho pouco atuante mediante os fatos que acontecem cotidianamente na escola. A Unidade Escolar precisa de reparos, tem dias que não tem merenda na escola, e não vejo o conselho se reunir periodicamente para discutir esses problemas e buscar soluções. A presença deste conselho na escola é um importante passo para a democratização da mesma, mas sua atuação esbarra em algumas “pedras”, como a escolha da direção da escola é feita por indicação política, ou seja, não existe autonomia quanto às decisões que precisam ser tomadas na escola. Para aprimorar o funcionamento deste, as reuniões precisariam ser feitas em um espaço mais curto de tempo (mensalmente), e este ajudar a propor que fossem feitas eleições para a direção da escola. Também seria interessante a atualização do regimento escolar (de 2011) e do regimento interno, adequados à realidade da escola.
Texto base aula 7 - Gestão Escolar e Construção da Cidadania- Atividade que atende ao objetivo1.
Conforme o material estudado, um bom gestor precisa ter a capacidade de ouvir e, na medida do possível transformar todas as informações em conhecimento para seus alunos, partindo do conhecimento prévio deles a cerca do mundo que os cerca. 
Texto base para a aula 8 – Gestão pedagógica para uma educação inclusiva.
Atividade que atende aos objetivos 1 e 2.
Muitas coisas que tenho aprendido até aqui com o curso de Pedagogia tem me ajudado e muito nas práticas diárias em sala de aula. Estou aprendendo a ter um olhar diferenciado sobre os alunos inclusos, não os excluindo, mas aprendendo a lidar com as subjetividades que cada um traz consigo ao ingressar na escola. É nos erros e acertos de cada dia que vamos aprimorando a nossa prática enquanto docente. Paulo Freire disse que: “Ninguém começa a ser professor numa certa terça-feira às 4 horas da tarde... Ninguém nasce professor ou marcado para ser professor. A gente se forma como educador permanentemente na prática e na reflexão sobre a prática”.
A inclusão não deve ser vista apenas como a inserção presencial de um aluno especial em uma sala de aula. Devem ser criados meios e desenvolvidas “N” maneiras de possibilitar a esse aluno que ele tenha oportunidades de aprender em igualdade de direitos como os outros alunos, permitindo que haja convivência, aprendizado, participação e respeito ao aluno incluso em todas as atividades possíveis.
Para possibilitar a inclusão, a gestão pedagógica deve respeitar todas as diferenças (sociais, econômicas, culturais, religiosas, etc) entre seus alunos, evitando assim tudo o que possa causar preconceito, rótulos, discriminação e exclusão dessas crianças em processo de inclusão escolar. A gestão deve também se preocupar com o acesso dos alunos inclusos a todos os lugares na Unidade Escolar, como por exemplo, a construção de rampas de acesso onde existem escadas, pois os alunos cadeirantes não teriam como subi-las. A escola deverá também ter portas mais largas, para que a cadeira de rodas dos alunos possa passar sem dificuldades. Placas para sinalização interna, facilitando assim o deslocamento dos alunos com baixa visão, entre outras medidas.
 		Atividade 2– valor: 5,0	
Neste segundo momento de nosso curso, você buscará analisar no campo diferentes processos de gestão tendo como foco principal a participação dos diversos setores que compõe a comunidade escolar e a construção de uma educação inclusiva.
Entreviste três profissionais que atuem na mesma instituição escolar, por exemplo, Diretor, professor e pedagogo ou participantes da comunidade escolar pais, alunos. Neste momento, a entrevista pode ser aberta e incluir as mesmas pessoas da entrevista anterior. (AD1)
Reflita sobre as entrevistas que você realizou e redija um texto, com no mínimo 30 linhas, sobre a perspectiva dos entrevistados. Procure orientar seu texto a partir das seguintes questões: o processo de produção que se desenvolve na escola participativo ou não? Qual o papel da gestão na construção de uma escola inclusiva? Os entrevistados possuem a mesma perspectiva de sobre participação na instituição?
Lembre-se: Nessa redação você deverá contemplar citações, a seu critério, retiradas dos três textos lidos, porém de forma harmoniosa, articulada e crítica, tendo o cuidado de não produzir uma colcha de retalhos, ou seja, uma sequência de fragmentos desconexos.
	A gestão participativa só é possível quando todos os envolvidos no processo (pais, professores, funcionários e Direção) têm oportunidades de opinar, dar sugestões e buscar juntos soluções para os problemas que surgem no dia a dia na escola. Diante disso, posso dizer que a escola onde fiz as entrevistas ainda não possui uma gestão participativa, pois até mesmo a direção da escola é escolhida por indicação política, delimitando assim suas ações e comprometendo a sua autonomia. 
A gestão possui papel de muita relevância na construção de umaescola inclusiva. De acordo com o material estudado, é ela que irá promover a convivência, o aprendizado e participação dos alunos incluídos na comunidade escolar e social. Ela deverá estimular também o respeito ás diferenças, característica fundamental para uma escola que desempenha um trabalho inclusivo. É importante desenvolver projetos onde haverá a participação de todos os alunos, projetos estes que envolvam música, artes e outras disciplinas que os alunos inclusos possam mostrar seu potencial. A Direção da escola precisa em primeiro lugar acreditar que as diferenças existem e que devem ser respeitadas, para depois passar esse respeito aos seus alunos. Ela deverá também orientar seus professores a personalizar as tarefas que serão aplicadas aos alunos especiais, respeitando o ritmo diferenciado de cada um, modificando a complexidade dos exercícios, ampliando tarefas de acordo com as necessidades de seus alunos.
	Ao entrevistar uma professora e duas funcionárias do apoio observei que a professora tem muitas ideias que poderiam ajudar a escola, porém a mesma disse que nunca houve uma reunião na escola em que ela pudesse expor e sugerir atividades que facilitariam o trabalho de todos, que tudo o que é feito na escola obedece a regras e ordens da Secretaria de Educação. Ela ainda continua dizendo que “a eleição para diretor seria um sonho, pois poderiam escolher entre os candidatos quem teria o perfil indicado para dirigir a escola”. Quanto às funcionárias de apoio, estas também relataram dificuldades em não haver reuniões para que fossem discutidas ideias e sugestões que facilitariam o trabalho de cada uma delas: “As reuniões acontecem apenas para comunicar as decisões que foram tomadas, sem que nenhuma de nós tenha participado. Ninguém nunca me perguntou o que eu achava ou pensava sobre algum assunto da escola”. Se a escola não se tornar um espaço democrático onde todos possam exercer sua cidadania, tampouco a sociedade o será.