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Impermeabilização Prof. Ígor Fernandes Março, 2016 Engenharia Civil Engenharia Civil Integrada (ECI) Sumário Impermeabilização 1. Conceito 2. Nomenclatura usual 3. Classificação dos impermeabilizantes 4. Tipos de impermeabilização 5. Proteção mecânica 6. Cuidados na execução de impermeabilizações 7. Problemas relacionados à umidade 8. Inclusão de sistemas de isolamentos térmicos e/ou acústicos Impermeabilização 1. Conceito A água na construção civil é muito importante, pois faz parte da constituição de argamassas, concretos, tintas, entre outros, e, além disso, é indispensável para a limpeza dos ambientes. Ao mesmo tempo em que é uma aliada, a água pode ser um elemento indesejável nas construções quando não precisamos dela. Assim, são necessárias medidas para a sua contenção. Impermeabilização 1. Conceito Os problemas mais comuns encontrados com a presença indesejável da água são: » presença de umidade nas estruturas executadas ao nível do solo; » presença de umidade nas paredes junto ao piso; » vazamento de água em lajes; » vazamento de água em caixas-d’água; » vazamento de água em piscinas; » umidade em pisos. Pastana, 2014 Impermeabilização 1. Conceito Para evitar esses problemas recorre-se a sistemas de impermeabilização. Portanto, entende-se por “Impermeabilização” todo e qualquer sistema de revestimento destinado a promover a estanqueidade da água ou qualquer outro elemento fluídico. No comércio há inúmeros tipos de produtos impermeabilizantes para as mais diferentes aplicações, cada qual com suas peculiaridades e propriedades. Recomendamos que: »» Sempre que possível, e perante a menor dúvida, consulte o fabricante; »» Leia atentamente os procedimentos e as dosagens a serem aplicadas, pois há diferenças de aplicação entre produtos similares; »» Nem todos os materiais destinados à impermeabilização podem ser aplicados em superfícies úmidas; »» Seja criterioso na execução de um sistema de impermeabilização. Impermeabilização – é o produto resultante de um conjunto de componentes e serviços que objetivam proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da umidade. Impermeabilização 2. Nomenclatura Usual Para entender corretamente os trabalhos e projetos de impermeabilização é necessário o conhecimento de alguns termos comumente utilizados. Para tanto, estão listados a seguir alguns desses termos: a) água de percolação: água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hidrostática superior a um quilo-pascal (1 kPa). b) água sob pressão negativa: água confinada ou não, que exerce pressão hidrostática de forma inversa à impermeabilização, como mostra a Figura abaixo. Exemplo: Impermeabilização de alicerces para fundação. Ação da pressão positiva Impermeabilização 2. Nomenclatura Usual c) Água sob pressão positiva: Água confinada ou não, que exerce pressão hidrostática de forma direta na impermeabilização. Exemplo: Impermeabilização de caixas-d’água, piscinas etc. d) Umidade do solo: água existente no solo, presente entre as partículas do solo. e) Fluido: corpo cujas moléculas são tão pouco aderentes entre si que deslizam umas sobre as outras, tomando a forma do recipiente que o contém (gases e líquidos). f) Estanque: elemento que impede a passagem de fluidos. g) Estanqueidade: propriedade de um elemento de impedir a penetração ou passagem de fluidos através de si. h) Impermeável: produto que impede a passagem de fluidos. Ação da pressão positiva Ensaio para determinar umidade do solo Impermeabilização 2. Nomenclatura Usual i) Impermeabilidade: propriedade de um produto de ser impermeável. É interessante lembrar que essa propriedade está diretamente associada à pressão limite do produto em suportar a condição de impermeabilidade. j) Infiltração: penetração de fluidos nas estruturas. k) Sistema de impermeabilização: conjunto de produtos e serviços destinados a tornar um elemento impermeável. l) Manta: produto impermeável, pré-fabricado, de consistência elástica, à base de elastômeros PVC. m) Membrana: produto impermeabilizante, moldado no local, com ou sem estruturante. n) Armadura ou estruturante: elemento flexível, de forma plana, destinado a absorver esforços, conferindo resistência mecânica aos diferentes tipos de impermeabilização. Impermeabilização 3. Classificação RÍGIDOS ⇒ São aditivos que atuam no sistema capilar, preenchem todos os vazios dos poros e impedem a percolação da água. São misturados aos concretos e às argamassas destinadas ao assentamento de elementos de alvenaria e revestimentos. ⇒ Não apresentam a propriedade de trabalhar com a estrutura principal da edificação. ⇒ Segundo Salgado (2014), o consumo desse aditivo impermeabilizante varia conforme a quantidade de aglomerante, sendo o consumo mais comum em argamassas na ordem de: (a) 2 litros do aditivo por 50 kg de aglomerante adicionados em argamassas de traço 1:3 (cimento e areia) em volume; (b) para o uso em concretos, o consumo é da ordem de 1% de aditivo em relação ao peso do cimento, não permitindo um consumo menor de 300 kg/m³. Impermeabilização Rígidos Semi-flexíveis Flexíveis Impermeabilização 3. Classificação RÍGIDOS Os usos mais comuns são para: impermeabilização de vigas baldrames; impermeabilização de argamassas, concretos e revestimentos; tratamento de subsolos, túneis; revestimento em piscinas, caixas-d’água e reservatórios. Vedacit – O mais utilizado no Brasil (Pastana, 2014) Impermeabilização 2. Classificação SEMI-RÍGIDOS ⇒ São revestimentos impermeabilizantes constituídos de materiais que possuem dilatação e flexibilidade. Promovem a absorção de pequenas movimentações ou acomodações da estrutura e podem suportar pressões negativas e positivas. ⇒ Normalmente são produtos bicomponentes, que se apresentam prontos para o uso, e que devem ser misturados energicamente antes da aplicação. ⇒ Algumas marcas disponíveis no comércio podem ser aplicadas sobre umidade, porém em qualquer situação a superfície deverá estar livre de sujeira, pó, graxa, óleo ou outros elementos que podem prejudicar a aderência do impermeabilizante no substrato. SikaTop – representante de fornecedor de Impermeabilizantes Semi-rígidos Impermeabilização 2. Classificação SEMI-RÍGIDOS Os usos mais comuns são para: Impermeabilização de superfícies de concreto, argamassa, alvenaria e aço. Impermeabilização de pequenas lajes e terraços. Revestimento em piscinas, caixas d’água e reservatórios. Exemplo Impermeabilização em lajes. Impermeabilização 3. Classificação FLEXÍVEIS ⇒ São os que possuem em sua composição materiais que modificam as características elásticas do produto, pois recebem adição de polímeros, elastômeros etc., podendo absorver considerável movimentação estrutural. Estes podem ser divididos em dois grupos: as emulsões e as mantas. Exemplo Imp. Flexível Impermeabilização 3. Classificação FLEXÍVEIS Emulsões ⇒ São emulsões à base de elastômeros sintéticos e betumes emulsionados ou de base acrílica. Quando aplicados, a quente ou a frio, formam um filme impermeabilizante, elástico, e de elevada aderência. Esses materiais não devem ficar expostos ao tempo, pois por possuírem betume em sua composição não resistem aos raios ultravioleta. Para aumentar a vida útil desses materiais deve- se proceder à execução de uma proteção mecânica sobre o produto aplicado. ⇒ Confecciona-se uma argamassa de cimento: areia no traço 1:3 em volume, e coloca-se em cima da emulsão aplicada. Impermeabilização 3. Classificação FLEXÍVEIS Mantas ⇒ Um tipo de impermeabilização flexível cada vez mais utilizado, pois garantem excelente tratamento, principalmente sobre lajes e coberturas, é a utilização de mantas asfálticas. Estas são fornecidas em rolos, com variada espessura, uma para cada tipo de finalidade ou solicitação. O fornecedor desse tipo de material deve ser sempre consultado e sua aplicação é normalmente executada por profissionais treinados. ⇒ Usos mais comuns: Impermeabilização de lajes, banheiros, caixas-d’água, reservatórios e piscinas. Método executivo. Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Manta METODOLOGIA EXECUTIVA ⇒ O substrato deve estar limpo, sem óleos ou graxas, livre de poeiras, e ser bem resistente. ⇒ A aplicação da pintura de aderência (imprimação) deve ser executada sob substrato seco. ⇒ A superfície deve estar perfeitamente regularizada. ⇒ Os cantos devem ser regularizados com acabamento tipo “meia-cana”. ⇒ Atenção para os ralos e passagens de tubulação. É muito comum surgirem problemas de infiltração de água nesses pontos. Nestes casos, deve-se proceder a um rebaixamento da da camada de regularização para uma perfeita acomodação da impermeabilização. Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Manta METODOLOGIA EXECUTIVA ⇒ Lembre-se de que um perfeito sistema de escoamento das águas, principalmente em lajes, já é um grande aliado na impermeabilização. ⇒ As emendas devem ser executadas com bastante critério, pois também são locais onde se costumam observar problemas de impermeabilização. ⇒ As mantas não possuem resistência à ação dos raios ultravioleta. Portanto, a execução de uma proteção mecânica com a aplicação de uma camada de argamassa de cimento e areia no traço, em volume de 1:3 se faz necessária. • Há também no mercado mantas que são aplicadas sem a necessidade da utilização de aquecimento. Aquecimento da manta. Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Impermeabilizante de baldrames Impermeabilizante de alvenarias Impermeabilizante de fachadas Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Impermeabilizante de baldrames ⇒ Um dos problemas mais comuns em construções é a umidade que se verifica na parte inferior das paredes junto ao piso. Uma das principais causas possíveis é a falta de uma barreira de proteção contra a umidade ascendente do solo, que passa pelo baldrame, e atinge as alvenarias proporcionando um aspecto de degradação dos revestimentos e da pintura. A figura abaixo apresenta o passo a passo da impermeabilização de baldrames. Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Impermeabilizante de baldrames RESUMO Impermeabilização de um baldrame Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Impermeabilizante de alvenarias PROBLEMÁTICA ⇒ É muito comum vermos em alvenarias já revestidas e pintadas, a umidade ascendente oriunda de falta ou deficiência de impermeabilização nos alicerces ou, ainda, excesso de umidade do lado externo da alvenaria (por exemplo, águas da chuva provenientes de beirais muito curtos). ⇒ O revestimento, em geral, atinge a altura de 1 metro acima do piso, se apresenta sempre úmido, a pintura se destacando, e o emboço com pouca resistência. A correção desse problema é sempre trabalhosa e traz desconforto aos moradores e usuários. Veja a Figura. ⇒ A primeira providência é retirar todo o emboço da alvenaria até uma altura de 1 metro acima do piso, preferencialmente nos dois lados da alvenaria. O ideal é também retirar o rodapé quando este existir. Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Impermeabilizante de alvenarias ⇒ Na retirada do revestimento podem surgir eventuais buracos na alvenaria. Caso aconteça, devem ser tampados com argamassa de cimento e areia no traço 1:5. ⇒ Deve-se limpar muito bem a superfície, retirando todas as partes soltas, e o pó, antes de realizar a aplicação do impermeabilizante. ⇒ Depois de aplicado o impermeabilizante, proceder normalmente ao revestimento desejado. Etapas de impermeabilização de alvenaria (inicialmente defeituosa) Impermeabilizantes 4. Tipos de Impermeabilização Impermeabilizante de fachadas ⇒ São impermeabilizantes destinados a impedir a absorção da água pelos materiais, tais como: cerâmicas, tijolos, pedras e concreto, provenientes principalmente da ação das chuvas. Esses impermeabilizantes, também chamados de “hidrofugantes” têm a propriedade principal de repelir a água e são constituídos basicamente de resinas siliconadas ou acrílicas. ⇒ A aplicação desses produtos se dá como na pintura; utilizam-se broxas, trinchas e rolos de lã curta. ⇒ As principais vantagens da impermeabilização de fachadas são: • durabilidade das peças por mais tempo; • evitar a umidade no interior da edificação; • diminuir o peso estrutural pela absorção da água principalmente em telhas e tijolos. Impermeabilização 5. Proteção Mecânica ⇒ As impermeabilizações expostas a intempéries, principalmente as executadas à base de produtos derivados de petróleo, sofrem intensamente sob a ação dos raios ultravioleta oriundos da radiação solar e provocam ressecamento do material, e, com isso, perda da capacidade de elasticidade. ⇒ Para resolver este problema é executada, sobre esses tipos de impermeabilização principalmente em calhas e lajes expostas às intempéries, uma camada de argamassa no taco 1:5 (cimento e areia) com, no mínimo, 2 cm de espessura, com a finalidade de evitar a exposição direta do revestimento aos raios solares. ⇒ Além do mais, tal camada de proteção mecânica também irá proteger a impermeabilização quando de eventual trânsito. Argila expandida ou vermiculita são materiais comumente utilizados sobre a proteção mecânica com a finalidade de reduzir a incidência de calor sobre o sistema de impermeabilização. Impermeabilização 6. Cuidados na execução impermeabilizações Ler atentamente as instruções de aplicação, manuseio e estocagem do produto. Consulte sempre o fabricante em caso de dúvidas. Toda a superfície deve estar íntegra e livre de partículas soltas. Toda graxa, óleo e poeira devem ser removidos. A superfície tem de estar seca. Para alguns produtos a superfície deve estar úmida e não saturada. Atenção na impermeabilização de reservatórios de água. Alguns produtos não podem ser aplicados em reservatórios de água destinados ao consumo. A impermeabilização não pode ser aplicada em dias chuvosos. Em casos de lajes, um escoamento de água é muito importante. Executar caimento mínimo de 1%. Impermeabilização 6. Cuidados na execução impermeabilizações Os cantos formados entre planos diferentes de impermeabilização devem ser arredondados para atenuação de pressões, principalmente em reservatórios de água, além de facilitar a aplicação das camadas de impermeabilização. A impermeabilização em platibandas, principalmente em casos de mantas, deve ser embutida na mesma, como mostra a Figura. Impermeabilização em cantos. Impermeabilização 7. Problemas relacionados com umidade As consequências da umidade: Goteiras Mofo Oxidação Eflorescência Deteriorização Tipos de infiltração: Pressão Hidrostática Percolação Capilaridade Condensação Podemos dividir os tipos de impermeabilização, de acordo com o ataque de água: • Contra a pressão hidrostática; • Contra a infiltração; • Contra a umidade do solo. Impermeabilização 7. Problemas relacionados com umidade As consequências da umidade Goteiras Mofo Impermeabilização 7. Problemas relacionados com umidade As consequências da umidade Oxidação Eflorescência É formação de sais solúveis, que se depositam nas superfícies dos materiais, carreados do seu interior pela umidade que os atravessa. Ela forma manchas brancas ou em às vezes aumenta de volume, na forma de estalactites. Estes sais estão presentes nos tijolos, no cimento, na areia, no concreto, na argamassa etc. Oxidação das armaduras de lajes e de pilar. Eflorescência. Impermeabilização 7. Problemas relacionados com umidade Tipos de infiltração Pressão Hidrostática Percolação Ocorre devido à pressão exercida por um determinado volume de água confinada e permeia através de fissuras, trincas e rachaduras das estruturas e dos materiais. A água escoa por gravidade livre da ação de pressão hidrostática, situação muito comum em lâminas de água sobre terraços e coberturas. Impermeabilização 7. Problemas relacionados com umidade Tipos de infiltração Capilaridade Que ocorre pelo esfriamento de vapores ou de certo teor de umidade existente no ambiente. Condensação Que ocorre através dos poros dos materiais pela ação pela ação da chamada tensão superficial. Impermeabilização 7. Inclusão de sistemas de isolamentos térmicos e/ou acústicos Exercícios: 1. Defina os conceitos dos termos: água sobre pressão negativa e água sobre pressão positiva. Cite exemplos. 2. Quais as diferenças entre impermeabilizantes rígidos e flexíveis? Cite exemplos de utilização de cada tipo. 3. Descreva as etapas do método executivo para instalação de mantas impermeabilizantes flexíveis. 4. Impermeabilizantes flexíveis podem ser expostos ao sol? Qual solução deve ser utilizada? 5. Quais as três estruturas dentro de uma obra que devem ser impermeabilizadas? Explique brevemente cada uma delas. 6. O que normalmente ocorre com o sistema de impermeabilização quando não há proteção mecânica? 7. O que é eflorescência? Em quais locais normalmente ocorrem em obras? 8. Em relação aos problemas relacionados com a umidade em obras, há vários tipos de infiltração. Explique cada um dos principais tipos: (a) Pressão hidrostática (b) Percolação (c) Condensação (d) Capilaridade Exercícios: 9. (51 – Analista Legislativo SP/2010 – FCC) Os tipos de impermeabilização utilizados em edificações são classificados como rígidos e flexíveis. A impermeabilização do tipo rígido deve ser de feita com: (a) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico. (b) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo. (c) membrana de polímero modificado com cimento. (d) membrana de emulsão asfáltica. (e) manta de policloreto de vinila (P.V.C.). 10. (47 - TRE/PB 2007 - FCC) A figura abaixo mostra uma laje de cobertura corretamente impermeabilizada e isolada termicamente: Exercícios: 11. (84 - TCE/GO/2009 - FCC) Considere as seguintes afirmações sobre impermeabilização: I. Existem vários produtos para impermeabilização de alicerces e baldrames, como, dentre outros, as emulsões asfálticas ou acrílicas, as soluções asfálticas, a argamassa. II. Todos os produtos descritos na afirmação I podem ser utilizados na fase da construção, ou seja, quando ainda não se iniciou a alvenaria. III. A diferença básica entre os produtos citados na afirmação I refere-se à flexibilidade e à forma de aplicação. IV. Nenhum sistema impermeabilizante de base asfáltica deve ser indicado para áreas sujeitas a pressões negativas. Esses sistemas devem ser protegidos da ação das intempéries e do tráfego. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV. Impermeabilização Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35
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