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aula de sistema urinario( doenças do rim

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DOENÇAS DO RIMDOENÇAS DO RIM
Ciências Morfofuncionais IIICiências Morfofuncionais III
Professores: Felipe, Jean-Pierre e Olivia
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Principais doenças do rim e suas Principais doenças do rim e suas 
características mais comunscaracterísticas mais comuns
• Nefrite
• Infecção urinária
ü É o resultado de um processo inflamatório difuso dos glomérulos 
renais tendo por base um fenômeno imunológico.
ü Cistite – Infecção Urinária Baixa (Bactérias, fungos, Vírus);
Produtos químicos, Medicamentos, doenças parasitarias,
Imunológicas, irradiação.
ü Pielonefrite – Infecção urinária alta, rins (As bactérias
podem atingir os rins pelo sangue , uretra – bexiga –ureter;
calculos renais)
ü Glomerulonefrite
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Principais doenças do rim e suas Principais doenças do rim e suas 
características mais comunscaracterísticas mais comuns
•Cálculo renal
• Obstrução urinária
• Insuficiência renal aguda / crônica
• Tumores renais
• Doenças multissistêmicas, congênitas e 
hereditárias
• Nefropatias tóxicas
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EDEMAEDEMA
“É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se 
manifesta com um aumento de volume dos tecidos, devido a 
um excessivo acúmulo de líquidos no compartimento 
intersticial”
Do grego: Do grego: oídemaoídema= inchaço, tumefação= inchaço, tumefação
Classificação:
a. Quanto a extensão: localizado e sistêmico
b. Quanto a composição: transudato e exsudato
c. Quanto ao compartimento celular: intracelular e extracelular
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Meio Intracelular
Meio Extracelular
Meio Intravascular
Meio Interno = líquido 
extracelular
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Compartimentos de água no organismo humano
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ENTRADAS:
-Reações químicas endógenas
- Alimentos
- Bebidas
SAÍDAS:
- Fezes
- Suor
- Urina
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• Edema Comum
É composto de água e sal, quase sempre é generalizado.
• O linfedema
É o edema cuja formação deve-se ao acúmulo de linfa. Ele ocorre nos casos em que
os canais linfáticos estão obstruídos ou foram destruídos, como nas retiradas de
gânglios na cirurgia de câncer do seio. O esvaziamento ganglionar facilita o
surgimento do edema no braço. Outro exemplo de linfedema é a elefantíase, que se
acompanha de grande deformação dos membros inferiores.
• O mixedema
É outro tipo de edema de características especiais por ser duro e com aspecto da
pele opaca, ocorrendo nos casos de hipotireoidismo. No mixedema, além da água e
sais, há acúmulo de proteínas especiais produzidas no hipotireoidismo.
TIPOS DE EDEMATIPOS DE EDEMA
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TIPOS DE EDEMATIPOS DE EDEMA
1)1) LOCALIZADOLOCALIZADO
à Envolve qualquer tecido ou órgão e designa-se consoante o
local que ocupa. ↑ líquido intersticial em um local específico do
corpo.
Ex. Edema cerebral, edema pulmonar, ascite (edema da cavidade
abdominal) e hidrotórax ( edema da cavidade pleural)
22)) GENERALIZADOGENERALIZADO
à Envolve todo o organismo, e detecta-se a partir de um acúmulo
superior a 3 litros. Mais evidente nos pés, tornozelos e pernas.
Ocorre também na face e região periorbitária. ↑ líquido
intersticial em muitos ou todos os órgãos.
Ex. Anasarca
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O líquido acumulado no compartimento intersticial pode 
classificar-se em:
TRANSUDATOTRANSUDATO
à Líquido claro e seroso acumulado no interstício pobre em células e em
proteínas – ultrafiltrado plasmático. Origina-se por aumento da pressão
hidrostática ou por diminuição da pressão oncótica intravascular. Indica que
a permeabilidade vascular continua preservada, permitindo a passagem de
água mas não a de macromoléculas de proteínas.
EXSUDATOEXSUDATO
à Líquido turvo acumulado no interstício, rico em células e em proteínas
“coágulos” transparentes – típico dos processos inflamatórios. Origina-se por
alterações da permeabilidade da parede vascular ou por obstrução linfática.
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Fisiopatologia do EdemaFisiopatologia do Edema
A. Aumento da pressão hidrostática intravascular
B. Alterações da pressão oncótica (coloidosmótica)
C. Obstrução linfática
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Fisiopatologia do EdemaFisiopatologia do Edema
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Fisiopatologia do EdemaFisiopatologia do Edema
A. Aumento da pressão hidrostática intravascular
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Cirrose hepática (hipertensão porta)
- Obstrução do retorno venoso (trombos, compressão externa de vasos
[neoplasias], imobilização [falta da “bomba muscular”].
B. Alterações da pressão oncótica
- Diminuição da pressão oncótica plasmática (perda de proteínas –
glomerulopatias e gastroenteropatias)
- Redução da síntese proteíca (desnutrição e cirrose hepática)
- Aumento da pressão oncótica intersticial (aumento da permeabilidade
capilar – toxinas bacterianas, reação imunitária, aminas vasoativas [picadas de
insetos], alterações metabólicas [uremia, hipóxia, choque]
- Aumento de substâncias hidrofílicas no interstício
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Fisiopatologia do EdemaFisiopatologia do Edema
C. Obstrução linfática
- Inflamações
- Parasitas (filariose)
- Neoplasias em linfonodos
- Retirada cirúrgica de linfonodos (p.ex. câncer de mama)
- Radioterapia
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Mecanismos de Formação do EdemaMecanismos de Formação do Edema
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Causas principais do EdemaCausas principais do Edema
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Síndrome NefróticaSíndrome Nefrótica
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Edema LinfáticoEdema Linfático
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Sinal de Cacifo ou de Godet
Manifestações Clínica do EdemaManifestações Clínica do Edema
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Diagnóstico Clínico do EdemaDiagnóstico Clínico do Edema
à Edema de membros inferiores: insuficiência cardíaca
à Edema difuso: insuficiência renal
à Ascite: cirrose hepática
à Edema pulmonar: dispinéia
à Edema cerebral: hipertensão cerebral
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Diagnóstico Laboratorial do EdemaDiagnóstico Laboratorial do Edema
à Albumina plasmática
à Proteinúria 24 h
à EAS
à Uréia e creatinina
à Ultrasonografia e tomografia renal
à Biópsia
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DIURÉTICOSDIURÉTICOS
Ciências Morfofuncionais IIICiências Morfofuncionais III
Professores: Felipe, Olivia e Jean-Pierre
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Fármacos Diuréticos
1) Introdução
- Usos gerais \ conceito de diuréticos - Funcionam alterando a
função renal. São importantes para controle de doenças
cardiovasculares.
- Néfron: unidade morfofisiológicarenal - ( Glomérulo, Túbulo
Contorcido proximal, Alça de Henle, Túbulo Contorcido distal e
ducto coletor).
- Transportes de substâncias no néfron
2) Classificação dos diuréticos
2.1 Diuréticos que atuam diretamente sobre as células
do néfron (Alça, tiazídicos e poupadores de potássio)
2.2 Diuréticos que atuam indiretamente modificando o
filtrado (Osmóticos e inibidores da anidrase carbônica)
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ESQUEMA DO FUNCIONAMENTO DE UM 
NÉFRON
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ESQUEMA DO FUNCIONAMENTO DE UM 
NÉFRON
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Tipo Protótipo Locais de ação Mecanismo
Osmóticos Manitol Túbulo proximal
Alça de Henle 
descendente
Ducto coletor
Diminuição da reabsorção de Na+ por 
ação osmótica
Aumento do fluxo sangüíneo medular
Remoção da tonicidade medular
Inibidores da 
anidrase 
carbônica
Acetazolamida Túbulo proximal Inibem a anidrase carbônica e 
aumentam a excreção de HCO3-
Tiazídicos Hidroclorotiazida 
Clortalidona
Túbulo contorcido distal Inibem o co-transporte luminal (Na+, Cl-)
Diuréticos de 
Alça
Ácido etacrínico
Furosemida
Alça de Henle ascendente 
espessa – cortical e 
medular 
Inibem o co-transporte luminal (Na+, K+, 
2Cl-)
Diuréticos 
poupadores de 
potássio
Espironolactona
Triantereno
Amilorida
Túbulo coletor cortical Competem pelo receptor de aldosterona 
Inibem os canais luminais de Na+,
LOCAIS E MECANISMOS DE AÇÃO DOS 
DIURÉTICOS
“Diminuindo a reabsorção de sódio e de água 
nos túbulos: aumento do volume urinário”
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LOCAIS DE AÇÃO DOS FÁRMACOS 
DIURÉTICOS
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Efeitos adversos clássicos dos 
diuréticos
• Distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-base
- Alterações do volume extracelular: potência do diurético
- Alterações da concentração plasmática de sódio: potência do diurético
- Alterações da concentração plasmática de potássio: tiazídicos e de alça
- Alterações da concentração plasmática de cálcio e do magnésio: exceto
poupadores de K – freqüente com tiazídicos
- Alterações do equilíbrio ácido-base (alcalose metabólica: freqüente / acidose
metabólica: poupadores de K e inibidores da anidrase carbônica)
• Alterações do metabolismo de carboidratos e lipídeos
- Hiperglicemia e intolerância à glicose: tiazídico (depleção de K e liberação
de insulina)
- Hiperlipidemia: tiazídicos e de alça
• Alterações do metabolismo do ácido úrico
- Frenqüente: tiazídicos
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Outros efeitos adversos observados
• Ototoxicidade: diuréticos de alça (furosemida)
• Impotência e diminuição da libido: diuréticos tiazídicos
• Ginecomastia e hirsutismo: espironolactona
• Reações de hipersensibilidade, distúrbios TG e discrasias sangüíneas
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Dose
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Diuréticos de 
alça
Tiazídicos
Diuréticos de alça(alta potência)
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Diuréticos de alça
(alta potência)
Mecanismo de ação
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Co-transporte Na+/K+/2Cl-
drasticamente a absorção de 
eletrólitos nesse segmento.
Co-transporte K+/Cl-
Mg2+, Ca2+
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Diuréticos de alça(alta potência)
Furosemida,Bumetanida,Torasemida e Ác.etacrínico
• Usos Clínicos
Hipertensão, edema pulmonar agudo, insuficiência renal aguda ou
crônica, síndrome nefrótica, hipercalemia e intoxicação química.
• Aspectos farmacocinéticos 
Via oral, sendo absorvidos prontamente no TGI, atuam 1h, fortemente associados 
a proteínas plasmáticas .
• Efeitos indesejáveis 
Hipocalemia, hiponatremia, alcalose metabólica, hiperuricemia e
deficiência auditiva, também aumenta excreção de cálcio e magnésio.
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Diuréticos Tiazídicos 
(potência moderada)
Mecanismo de ação
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É responsável pela absorção de 2 a 10% da carga filtrada de Na+
Co-transporte Na+/ Cl-
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Diuréticos Tiazídicos (potência moderada)
Clorotiazida,hidroclorotiazida,clortalidona,ciclopentiazida
•Usos Clínicos
Hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes insípido
nefrogênico e insuficiência renal crônica e osteoporose.
•Aspectos farmacocinéticos
Via oral, bem absorvidos TGI, eliminados na urina. São menos potentes
que os de Alça, mas são preferidos p/ tratamento de hipertensão não
complicada, são melhores tolerados comparando com os de Alça.
•Efeitos indesejáveis
Hipocalemia, hiponatremina, hipomagnesemia, alcalose metabólica,
hiperuricemia, hiperglicemia, hiperlipidemia.
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Diuréticos Poupadores de 
potássio
( baixa potência)
Mecanismo de ação
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Diuréticos Poupadores de potássio
( baixa potência)
Espironolactona, amilorida, triantereno
• Papel fisiológico da aldosterona
• Usos Clínicos
Insuficiência hepática crônica, insuficiência cardíaca congestiva
• Efeitos indesejáveis
Hipercalemia, acidose metabólica, ginecomastia, hirsutismo, 
irregularidades menstruais, aumento de uréia e ácido úrico
Antagonista de aldosterona / bloqueio canais de sódio
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Diuréticos inibidores da 
anidrase carbônica
Mecanismo de Ação
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Diuréticos inibidores da anidrase 
carbônica
Acetazolamida
• Usos Clínicos
• Cistinúria (alcalinizar a urina tubular), glaucoma, alcalose 
metabólica
• Efeitos indesejáveis
• Acidose metabólica, sonolência, fadiga, depressão do SNC.
Glaucoma é a designação genérica de um grupo de 
doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a 
perda de células ganglionares da retina num padrão 
característico de neuropatia óptica. Inibidores da 
anidrase carbônica, diminuem a secreção do humor 
aquoso pela inibição da anidrase carbônica no corpo 
ciliar.
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Diuréticos osmóticos
Manitol
o Usos Clínicos
Insuficiência renal aguda, redução da pressão intra-ocular ou 
intracraniana
oEfeitos indesejáveis
ohiponatremia, hipercalemia, náuseas e vômitos, 
cefaléia
oMecanismo de ação
Diminuição da reabsorção de Na+ por ação osmótica
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Usos dos diuréticos
- Insuficiência cardíaca congestiva: diurético tiazídico
- Hipertensão: isolados ou associados
- Ascite hepática: diurético tiazídicos
- Edema pulmonar: diuréticos de alça
- Aumento da pressão-intracraniana: diuréticos osmóticos
- Edema renal: síndrome nefrótica (diuréticos tiazídicos e/ou
poupadores de potássio); insuficiência renal crônica (diuréticos de
alça) e insuficiência renal aguda (diuréticos osmóticos)
- Edema pré-menstrual: diuréticos tiazídicos
-Hipercalcemia: diuréticos de alça
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Referências BibliográficasReferênciasBibliográficas
Rang, H. P. et al Rang & Dale - Farmacologia. 6.ed. Rio de
Janeiro:Elsevier, 2007.
Filho, Geraldo Brasileiro. Bogliolo – Patologia Geral. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
Guyton, Arthur C./Hall, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 11 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2006
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