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Resumo Bioquimica Endoc

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Bioquímica do Sistema Endócrino
As glândulas endócrinas participam da regulação das atividades do organismo, através dos hormônios que produz, esses hormônios são também conhecidos como mensageiros químicos. 
A atuação dos hormônios pode ser de uma forma geral: quando afeta as células de um grande número de órgãos, ou pode ser específica: quando afeta as células de um órgão particular ou de um grupo de órgãos.
O hormônio é uma substância secretada por células de uma parte do corpo que passa a outra parte, onde atua pouca concentração regulando o crescimento ou a atividade das células. Embora sejam conduzidos pela corrente sanguínea a todas as partes do corpo, apenas alguns órgãos ou tipos de células estão aptos a responder às suas estimulações. O órgão específico capaz de responder a determinado hormônio é chamado órgão alvo.
Os hormônios podem ser de 3 tipos: esteróides (esses hormônios possuem uma estrutura química baseada no núcleo esteróide, o qual é semelhante a do colesterol e, na maioria dos casos, são derivados do próprio colesterol : cortisol, aldosterona, estrogênios, progesterona, testosterona), derivados da tirosina (nos quais se incluem os dois hormônios metabólicos da tireóide: trioxina e triiodotironina que são formas iodadas desses derivados, além das catecolaminas epinefrina e norepinefrina) e os hormônios protéicos ou peptídicos (que incluem todos os importantes hormônios endócrinos remanescentes e como exemplo temos o ADH, o glucagon, a insulina, o PTH entre outros).
Essas diferenças químicas se refletem também no modo como cada hormônio é armazenado e secretado nas células.
Protéicos – São formados pelo reticulo endoplasmático granular das células glandulares, do mesmo como qualquer outra proteína. Entretanto, a proteína inicial formado, quase nunca é o hormônio na sua forma ativa, na verdade é formado como pré-pró-hormônio o qual é de tamanho maior do que a sua forma final. Ainda no reticulo o mesmo será clivado e transformado em pró-hormônio, o qual será transportado até o aparelho de Golgi onde sofrerá uma nova clivagem chegando a sua forma final e ativa. O aparelho de Golgi é ainda responsável por compactar as moléculas do hormônio recém secretado em pequenas vesículas encapsuladas chamadas vesículas de secreção, as quais permanecem no citoplasma celular até que um sinal especifico venha a causar a secreção.
Derivados da tirosina – São formados pela ação de enzimas nos compartimentos citoplasmáticos das células glandulares. No caso dos hormônios da supra renal (norepinefrina e epinefrina) eles são absorvidos para dentro de vesículas citoplasmáticas pré-formadas e armazenados até que seja secretados. Já os hormônios da tireóide (tiroxina e triiodotironina) são formados inicialmente como partes componentes de uma molécula proteica maior: a tireoglobulina, a qual é armazenada em grandes folículos dentro da glândula tireóide. Então quando os hormônios tireóideos estão para ser secretados, sistemas enzimáticos clivam a tireoglobulina, permitindo a liberação das partes.
Esteroides – São armazenados em quantidades diminutas nas células glandulares que os produzem, mas a concentração de moléculas precursoras, especialmente o colesterol, estão presentes em níveis elevados então sob estimulação apropriada, dentro de minutos, essas células podem, por ação enzimática, causar conversões químicas necessárias para a produção do hormônio final, seguida quase que imediatamente de sua secreção.
Os hormônios endócrinos que são conduzidos pela corrente sanguínea obviamente tem que ser solúveis; se ele não for solúvel, existe um transportador (uma proteína, por exemplo). Os esteroides, por exemplo, não são solúveis em H2O e se ligam a proteínas transportadoras para que sejam conduzidos (injeção de progesterona, por exemplo, não faria efeito nenhum, porque ela precisa dessa ligação com a proteína para ser conduzida). 
Exemplos de proteínas transportadoras: albumina, transcortina (transporta cortisol),etc. 
Como posso tornar um hormônio seletivo? Porque se as proteínas não “enxergam” bem quem vão transportar, como eu atinjo seletividade na minha resposta? 
O tecido-alvo tem que ter um receptor específico para o hormônio. Lá pra 1950 já existia pílula anticoncepcional (que era uma bosta), mas não era uma combinação de hormônios e sim 100mcg de estrogênio, porque se entendia que dando-se altas doses desse hormônio, inibia-se a liberação de gonadotrofina do hipotálamo e a pessoa não ovularia.Por outro lado, essa concentração absurda de estrogênio não é segura. É possível inibir a produção de gametas masculinos também, só que essa inibição é irreversível, por isso a pílula anticoncepcional masculina ainda não foi aprovada. 
A mulher tomava essa pílula ruim, a concentração altíssima de estrogênio permanecia no sangue e tinha efeito mineralocorticoide.
Os mineralocorticoides atuam no túbulo distal, na Na-K ATPase, aumentando a reabsorção de Na+, e junto com o Na+, vem a H2O. Com 6-8 meses de uso da pílula, a mulher ficava com bração, pescoção, coxão, barrigão, tudo em função da retenção de H2O, a pressão sanguínea subia, gerando uma trombose venosa (ao viajar de avião, por exemplo, havia diferença de pressão e o trombo se deslocava e ia pro cérebro ‡ morte).
A varicocele é uma varize da veia espermática, que começa na adrenal e vai até o testículo; o sangue que é pra ser drenado pela veia não consegue subir e acaba voltando para o testículo, carregando hormônios da suprarrenal para lá; alta concentração de cortisol (que é produzido na suprarrenal) nos testículos, sinalizando estresse e suprimindo a espermatogênese. Ela tem reversão, mas para os mais jovens (em torno de 20 anos); pelo menos 40% da população masculina tem um testículo com varicocele. Muitos médicos recomendam a retirada da veia espermática, porque outras veias podem suprir seu trabalho 
esta só serve para dar problema.
Que genes vão ser traduzidos pela estimulação por estrogênio,por exemplo? 
Todos os genes relacionados à produção de caracteres sexuais primários e secundários na mulher; porque no homem, o estrogênio não circula ou circula em concentrações mínimas, ficando armazenado e tendo poucos efeitos periféricos. A maior parte da testosterona feminina é convertida em estrogênio; no homem não. Parte da gordura abdominal dos homens pode gerar uma pequena conversão de testosterona em estrogênio. Então, dessa forma, a expressão gênica pode ser alterada por hormônios. 
Se a resposta for numa proteína do citoesqueleto, a resposta vai ser uma secreção. O hormônio então pode ser secretagogo de outro hormônio. 
Quando uma proteína do citoesqueleto é o alvo de uma ação hormonal, geralmente a resposta vai estar vinculada à endocitose de alguma coisa ou secreção de alguma coisa pré-sintetizada.
Por exemplo, o estômago produz ghrelina, que é um forte secretagogo de GH. 
Pessoas que tiram parte do estomago pensando em emagrecer retiram também grande parte da ghrelina (liberador de GH), diminuindo também os níveis de GH;caindo o GH, as somatomedinas vão faltar (A,B,C,D e E). A somatomedina C é uma proteína de resposta tissular importante para cartilagem, ossos, desenvolvimento do tecido conjuntivo, manutenção do sistema esquelético, síntese de proteínas musculares. O cara que retira o estômago começa a apresentar fraqueza, potencial muscular decai e não está magro apenas porque perdeu gordura, mas também porque perdeu massa corporal. A falta de GH, ghrelina e outros peptídeos neuroativos vai conduzir a comportamentos depressivos, suicidas; o índice de suicídio em pacientes que fazem cirurgia bariátrica é altíssimo. Esses indivíduos tem que se exercitar mais do que as outras pessoas para queimar a mesma quantidade de calorias.
Hormônio tem ação em tecido diferente daquele onde foi secretado, sua sinalização depende da natureza da molécula sinalizadora. Pode ser carreado por proteínas.
O hormônio possui receptor específico capaz de gerar uma cascata de sinalização para gerar a resposta.
Sinalizadores podemter via parácrina (nao tem meia-vida suficiente para chegar em tecidos longos), autócrina (meia via muito baixa) e endócrino. As características da sinalização celular sao: Especificidade, Amplificação, Desensibilização/adaptação e integração.
O mesmo sinal pode induzir efeitos diferentes em tecidos diferentes, pela diferenciação dos receptores.
A ligação hormônio receptor é tempo dependente, respeitando o equilíbrio Ri (receptor inativo)-Rs (receptor desassociado)-Ra (receptor associado).
Hormônios lipídicos possuem receptores intracelular, pois tem capacidade de entrar na célula. Os não-esteróides tbm podem ter ação intracelular.
As localizações dos receptores dos diferentes tipos de hormônios são:
Dentro ou na superfície da membrana celular: específicos geralmente para hormônios protéicos, peptídicos e catecolaminicos;
No citoplasma celular: os receptores dos diferentes hormônios esteróides geralmente estão localizados no citoplasma;
No núcleo da célula: Os receptores dos hormônios metabólicos tireóideos são encontrados no núcleo, acredita-se associados a um ou mais cromossomos.
Os receptores podem ser: 
1. Canais iônicos (efeito rápido)(hormônio pode abrir o canal permitindo a passagem de íons); 
2. Receptor acoplado a proteína G (a ligação ativa aptn G que tranduz o sinal); 
3. Receptores com atividade enzimática (o receptor é a enzima).
Sinalização via segundo mensageiro: O mensageiro é o hormônio, o segundo mensageiro é uma substância que aparece ou é ativada quando o hormônio se liga ao receptor, até pq alguns hormônios não entram na célula, precisam de alguém pra desempenhar o papel. Amplificam o estímulo. 2º mensageiros possíveis: AMPc, GMPc, IP3, Ca2+, diacilglicerol, óxido nítrico...
O IP3 (inositoltrifosfato) estimula a abertura dos canais de cálcio do RE. O DAG (diacilglicerol) age na atividade da proteína C. O NO2 é vasodilatador. Os segundos mensageiros podem interferir entre si.
Se você está em perigo, tem uma descarga elétrica que chega na adrenal para liberar adrenalina e te preparar para correr.
Receptores 7TMS: tem 7 domínios transmembranas e a porção que reconhece o hormônio é semelhante em todos esses transportadores. Quando o hormônio se liga ao receptor, as hélices desse receptor mudam de conformação. Esses receptores estão associados a uma proteína G. Passam duaz vezes na célula. Ex: receptor beta adrenérgico.
Proteína G : é segmentada em subunidades alfa, beta e gama. A subunidade gama tem uma braço que penetra na membrana e percebe mudanças conformacionais no receptor, fazendo com que a subunidade alfa migre pela membrana, enquanto beta e gama ficam presas. As subunidades e são ancoradas na membrana
 A subunidade se mantêm ligada a membrana devido a sua ligação com a subunidade 
A ptn G acopla um canal iônico e não a adenilato ciclase.
A subunidade alfa vai se ligar a uma molécula de GTP, promovendo a ativação da adenilato ciclase, que vai quebrar ATP e produzir AMP cíclico. Quando a subunidade alfa hidrolisa o GTP em GDP, ela se desliga da adenilato ciclase e volta a se juntar com as subunidades beta e gama.
Quando a proteína G esta ativa apresenta-se ligada ao GTP, quando inativa ligada ao GDP. Proteína Gi, inibitória, inibe a adenilato ciclase, reduzindo os níveis de AMPc; auxilia na regulação. Se for Gs é estimulatória.
* GH - atua na Gs, 
Somatostatina - atua na Gi. Cafeina - aumenta a meia-vida do AMPc, inibindo a enzima que o degrada.
Apenas o receptor 7TMS é acoplado a proteína G. 
Quando o sinal chega no 7 TMS, há desacoplamento da GDP na ptn G. O GTP passa a interagir com a subunidade alfa, essa porção se destaca da porção beta e gama e vai interagir com a adenilato ciclase, que produz AMPc. Este se liga a subunidade regulatória de Ka, liberando subunidade catalítica. Então, a subunidade alfa da ptn G volta.
obs: Tem regularização da sinalização quando ao mesmo tempo em que o receptor 7 TMS muda sua conformação, fazendo com que um loop interaja com a ptnG, ele também expoem uma cauda com residuo de serina e treonina, que são fosforilados pela ptn BARC, criando um sítio para beta anestinaquinase, que se associa a seu receptor, o que induz a internalização do receptor 7TMS..
G-GTP inativa vs G-GTP ativa -Ocorre mudança de conformação devido a novas pontes de hidrogênios entre a proteína e o -fosfato do GTP assim como intereção com a porção proteína-Mg 
A cadeia N do Gly199 faz ligação de hidrogênio com o -fosfato causando movimento da porção Switch II ao GTP
 O grupamento hidroxil da Thr177 interage com o Mg e o -fosfato , causando movimento da porção Switch I ao GTP 
Inibição e ativação da PKa: pelo AMPc que promove a saída das subunidades regulatórias. As subunidades catalíticas da PKa possuem receptores no núcleo. Ha fosforilação da ptn CREB, sua ptn acessoria CBP se liga a esta e se associam ao DNA. A CBP se liga a RNA polimeraseII fazendo uma alça (zona de transdução), aumentando os níveis de transcrição.
Ptn Gq e Fosfolipase Cbeta: quando um receptor 7 TMS está acoplado a uma ptn Gq há ativação da fosfolipase Cbeta que catalisa a seguinte reação: PI 4,5 bifosfato --> Diacilglicerol (ativa ptn quinase) + IP3 (abre os canais de calcio). Assim aumenta a concentração de calcio, levando a contração. 
Calmodulina - ptn ligadora de calcio - inúmeros efeitos, um deles é ativar uma ptn que cliva AMPc.
IP3 e Calcio como segundo mensageiro: o Ca2+ pode estar em dois reservatórios: RE e ácidocalcissomo. A membrana celular pode ter invaginações (túbulos) que permitem maior contato da membrana com o reservatório. O canal de IP3 quando estimulado, sinaliza a abertura do reservatório de cálcio. O cálcio que a partir de então será liberado, vai estimular a abertura de outro canal de cálcio, desta vez o da membrana extracelular.
Ptn ligadoras de Calcio- Calmodulina: a caumodulina tem 4 sítios de interação com o cálcio. A ligação de cálcio no 1º sítio aumenta a afinidade do Ca pelos outros sítios.
A CaM-kinase é uma proteína quinase de calcio/calmodulina dependente. É ativada por fosforilação, mas a ligação com o calcio/calmodulina a deixa 100% ativada.
Proteína quinase C (PKC): A proteína cinase C desempenha papel vital no controle de certos processos celulares. A ativação da proteína cinase C estimula, de forma muito potente, a divisão celular. Também converte células normais com propriedades de crescimento controladas em células transformadas que crescem descontroladamente. Essas células transformadas se assemelham à células tumorais. Esta proteína cinase apresenta controle intraestérico.
Receptor Tirosinaquinase (SMS): a parte intracelular é a parte catalítica. Quando o sinal chega os resíduos de tirosina se autofosforilam, fosforilam uma proteína alvo:
Classe 1: Quando o hormônio se liga aos receptores, ambas as porções, intra e extra, se ligam aí ativa a função quinase do receptor. É monômero mas a presença do hormônio gera dimerização, fundindo a parte intracelular, clivando-a. Um hormônio para cada parte do dímero.
Classe 2: A porção extra dessa classe já é conectada por ponte de sulfeto. Quando o hormônio se liga aos sítios, ocorre junção da porção intra. Já é dímero, mas a porção intercelular só se funde na presença do hormônio.
Classe 3: Quando uma molécula do hormônio chega, as porções extra se juntam, e no meio delas está a molécula. As porções intra também se ligam. É como se o dímero formasse a fechadura (do efeito chave-fechadura) me modo que a chave (hormônio) se ligue lá. Pontes dissulfeto intracelular. O hormônio é dimérico, ou seja, um hormônio para dois receptores.
Geram cascata de sinalização, não de segundo mensageiro. O receptor de insulina é uma tirosina quinase.
 O receptor cuja quinase é a tirosina quinase, interage com a fosfolipase c. Então, vai aumentar a concentração de IP3 e DAG e consequentemente o influxo de cálcio. Então, apesar dele não terem segundos mensageiros (os receptores SMS) eles interagem com estes.
A resposta da célula não é única, ou seja, a resposta DAG+Cálcio ativaa PTN quinase C, mas o aumento de cálcio na célula pode acarretar à ligação cálcio+caumodulina, então, um hormônio pode acarretar outras respostas que não são únicas.
Ptn RAS: Envolvida no processo de transdução de sinal para divisão e diferenciação celular.Ativada em resposta de receptores tirosina cinases. Similar em função e estrutura a Gα. Liga GTP, mas não hidrolisa GTP. Inativa quando ligada a GDP e ativa quando ligada a GTP. Requer ativação de GTPases para retornar a forma inativa.
Sinalização por espécies reativas de Oxigênio: podem ativar vias de proliferação celular, gerando câncer.
Óxido Nítrico: difunde pelas células, ativa a guanilil ciclase que faz a reação GTP-> GMPc, que ativa a PKg, que fosforila outras proteínas. O NO é vasodilatador.
 Hormônios Esteróides: os esteróides circulam no sangue acoplados à uma proteína porque ele sozinho é insolúvel. Ela entra na célula livremente pois tem origem lipídica. Seu receptor pode estar no citoplasma ou no núcleo.
O esteróide quando se liga ao receptor forma um complexo que vai se direcionar ao núcleo. Lá, ele se liga à proteína chamada binding protein que estão ligadas ao HRE que são pedaços do DNA. Seus dedos de zinco ativam a polimerase. Então, o esteróide promove a transcrição desses pedaços do DNA. 
O esteróide demora muito até se desligar do receptor, então ele transcreve muito.
Então o conjunto que promove a transcrição: Esteróide+receptor+binding ptns+HRE.
Apenas dois esteróides são de excepcional importância para a função endócrina normal do corpo humano: a aldosterona, que é o principal mineralocorticóide, e o cortisol, que é o principal glicocorticóide. A aldosterona é secretada pela zona glomerulosa, a delgada camada mais externa de células na superfície. O cortisol e vários outros glicocorticóides são secretados tanto pela zona fasciculada, a camada média, quanto pela zona reticular, à camada profunda.
Sem mineralocorticóides, a concentração do íon potássio do líquido extracelular sobe acentuadamente, as concentrações de sódio e cloreto diminuem e o volume do líquido extracelular total e o do sangue tornam-se muito reduzidos. A pessoa logo desenvolve débito cardíaco diminuído, que prossegue para um estado semelhante ao choque seguido pela morte.
A perda excessiva de íons potássio a partir do líquido extracelular para a urina, sob a influência do excesso de aldosterona, causa uma séria diminuição da concentração do potássio plasmático. Esta condição é chamada de hipocalemia, desenvolve-se freqüentemente grave fraqueza muscular. Esta é causada pela alteração da excitabilidade elétrica dos nervos e das membranas das fibras musculares, que impede a transmissão dos potenciais de ação normais, inclusive com fraqueza da contração do coração e desenvolvimento de arritmia.
 Sobre receptores de hormonios esteroides:
	Ptns HSP’s se ligam ao receptor. Quando elas se dissociam do mesmo, este fica com o seus dedos de zinco (Zn) livres. Assim, o receptor chega ao nucleo, e esses dedos interagem com a polimerase que la’ existe, produzindo genes.
 Sobre hormonios proteicos:
	Cascata de sinalizacao que envolve a ptn G e a via da PKA. Essa PKA pode entrar no nucleo, fosforilando ptns la dentro, tornando-as ativas, o que vai induzir polimerases a transcrever (expressar) genes. Dessa forma, sua acao se torna parecida com a dos esteroides. Portanto, vale ressaltar que nao sao apenas os hormonios esteroides tem acao sobre o nucleo, hormonios proteicos podem influenciar nos mesmo, porem isso acontece de forma rara (nao é a sua via de acao preferencial).
Hormônios e Síntese de Enzimas do metabolismo: Cortisol, T3 e GH atuam na síntese de enzimas envolvidas na gliconeogênese. Cortisol e T3 mobilizam tecido protéico para aumento de glicose plasmática, gerando um aumento nas transaminases. Já o GH mobiliza a quebra de ácidos graxos para produção de glicogênio hepático, desempenhando uma função poupadora de proteína.
Hormônios do hipotálamo e hipófise
 o que acontece na hipofise em resposta aos hormonios hipotalamicos?
Resp.: Hipofise produz hormonios e os armazenam em vesiculas. Os hormonios do hipotalamo chegam, ligam-se ao seu receptor do tipo 7MTS, desencadeando sua cascata envolvendo ptn G e AMPc, produzindo IP3 e DAG. IP3 fosforila PKC, que fosforila ptns do citoplasma envolvidas no transporte de vesiculas para a porcao apical a fim de serem liberadas.
Glandulas periféricas de efeito endócrino onde os hormônios da hipófise atuam: Tireóide, ovários, adrenal, fígado.
Quem estimula o que?
ACTH vai pra Supra Renal estimulando-a a produzir hormônio
TSH vai pra tireoide estimulando a produção de t3 e t4
FSH induz a proliferação de gametas nas gônodas
LH estiluma produção de hormônios sexuais pelas gônodas 
Prolactina estimula glândula mamária a produção de leite.
O FSH tem que circular, tanto no homem quanto na mulher, em concentrações muito baixas. 
Na mulher ele aumenta no 12°, 13° dia do ciclo estimulando a ovulogênese e no homem, não aumenta.
No tecido adiposo, no músculo e todos os tecidos periféricos vai haver a ação da somatotrofina (GH). 
No tecido adiposo ela causa a quebra lipídica.
A sinalização pra os fatores hipotalâmicos geralmente obedece ao seguinte esquema:
 Vc secreta o hormônio liberador de gonadotrofina no hipotálamo ele vai chegar à hipófise pelo infundíbulo, na parte anterior e ligar no receptor 7-TMS ativando uma proteína G que vai degradar os lipídeos de membrana, ativando como efetor uma fosfolipase do tipo C. Essa fosfolipase C, vai pegar o fosfatildilinositolbisfosfato, cliva-lo na ligação fosfoéster, tirar a parte polar (IP3), tirar a parte apolar (diacilglicerol) devolta pra membrana. O diacilglicerol, por ser apolar não vai sair da membrana e vai ativar a proteína cinase C. O Ip3 vai pro citoplasma para encontrar o canal de cálcio do retículo abrindo o canal. O cálcio vaza do canal, encontra a calmodulina ativando a proteína cinase cálcio-calmodulina dependente, e cálcio livre ativa a PKC. Então agora, temos duas cinases ativadas, e são cinases que controlam citoesqueleto, principalmente a PKC. A PKC fosforilar as proteínas do citoesqueleto e vai haver um trânsito mais intenso de vesículas que já estão com FSH e LH sintetizado pra fora. Então a célula da hipófise começa a secretar FSH e LH. Esse tipo de sinalização também serve para os outros hormônios sinalizadores. São regulados pelos fatores inibitórios e pelos próprios níveis de hormônio circulante.
Então hormônios tróficos controlam o funcionamento endócrino periférico. 
Só dois sistemas não obedecem a esse controle: 
Pâncreas que é controlado por glicose, e a produção de hormônios envolvidas no controle do cálcio e fosfato (calcitonina, paratormônio e vitamina B hormonal) que são controlados pelo cálcio.
O hipotálamo é quem te posiciona no ambiente, é ele quem tem informa se é seguro, se está frio ou quente, se vc tem fome, se está na hora de procurar um parceiro, se vc precisa de mais atividades físicas ou menos. Isso porque ele está conectado com os órgãos dos sentidos e decodifica essas informações. Ele controla praticamente todo o sistema endócrino processando as informações de estímulos externos. Ex: reação De luta ou fuga.
O SNC interpreta variações do meio como um estímulo mandando informações para o hipotálamo, este pega precursores e os manda ara a hipófise, que libera trofinas e as manda para a glândula periférica e esta secreta os hormônios que irão atingir a célula-alvo.
Os hormônios podem fazer alças de inibição se estiverem em altas concentrações no sangue. 
Alça curta de inibição - na hipófise; Alça longa - hipotálamo.
O pâncreas não é controlado pelo hipotálamo, e sim pela glicose. 
Calcitonina e paratormônio são controlados pelo Calcio.
A hipófise apresenta duas regiões: 
anterior (adeno) com hormônios tróficos - induzem a diferenciação e proliferação celular nas glândulas; 
e posterior (neuro) com hormônios com o ADH e ocitocina. A anterior basicamente secretória e a anterior armazenadora,não produz hormônios.
Hormônios hipotalámicos: GnRH, TRH, CRH, GHRH, GHRIH, PRF, PIF, MSHRF e MSHIF. 
Hormônios hipofisários: FSH, LH, ACTH, Somatotrofina, prolactina, MSH, ADH e ocitocina.
Os hormônios hipotalâmicos que chegam na hipófise estimulam a ptnG estimulatória, que libera dag's e IP3.
O ADH e ocitocina tem baixa solubilidade e são secretados como pro-pre-hormonio. Há proteólise na periferia da célula alvo, para então poder ligar o receptor. Vassopressina = ADH.
A vasopressina aumenta a contração dos vasos sanguíneos. Quem recebe o estímulo de liberação da vasopressina são osmorreceptores presentes no hipotálamo, que quando percebem o sangue entra numa concentração salina muito alta e um volume muito baixo disparam o sinal para liberação de vasopressina. No caso de um tumor no pedúnculo hipofisário a comunicação entre hipotálamo e hipófise fica comprometida. Pode causar diabetes insípidus.
Quem estimula a liberação vasopressina?
Principalmente: o aumento da osmolaridade no fluido intersticial, redução do volume plasmático queda da pressão arterial.
Secundariamente: 
Angiotensina II ( estimula a ação de mineralocorticóides, que aumentam a pressão e estimulam a vasopressina como auxílio de sua função).
Estresse,Dor
 Inibição:
Etanal,Cortisol, Hormônio tireoideano
Seu receptor V1(produz vasoconstricção periférica) aumenta IP3 e cálcio. 
Já o V2(controla a exposição de aquaporina) é o estudado em renal: ativa a adenilato ciclase que vai aumentar os níveis de AMPc que ativa a PKa. Essa quinase vai promover o direcionamento das vesículas (que dependem do citoesqueleto para essa movimentação) em direção à membrana. As vesículas contém aquaporinas. Então, ao se inserirem à membrana, aumentarão a reabsorção de água no ducto coletor.
A Ocitocina tem papel no parto e na ejeção de leite (ver em fisio).
GH
É a somatotrofina humana, com pico em exercícios intensos e sono profundo. 
O GH estimula a gliconeogênese hepática, aumentando a glicemia. Porém essa glicemia é para a nutrição do próprio fígado. Isso porque o GH tem como objetivo por exemplo, o aumento de fibras musculares, e para que se obtenha fibras musculares é necessário um aporte grande de síntese de proteínas. Sendo que o aporte de ATP gerado pela glicose não sustenta essa síntese. 
Então a ação do GH, vai criar resistência insulínica nos adipócitos e músculos e vai estimular a quebra de tecido adiposo, fazendo com que esses lipídeos entrem no músculo usando um aporte de ATP maior para gerar proteínas.
Aumenta a lipólise (para a musculatura consumir ácido graxo) e a gliconeogênese (para suprir o fígado). 
É secretagogo de insulina, ou seja, estimula sua produção, mas aumenta a resistencia muscular a insulina. Também estimula a produção de IGF1 pelo fígado, que estimula o crescimento dos ossos.
Após a idade adulta os ossos não crescem mais, pois há hormônios que induzem o fechamento das epífises.
O GH sinaliza para a síntese de proteínas para ampliar a biomassa, mas se a pessoa está há muito tempo sem comer, aumenta o GH para proteger as proteínas periféricas da degradação. Ele impede o trânsito da proteína corporal para o fígado, que é o local de degradação. 	
Aquelas crianças que não comem proteína tem altíssimo índice de GH para não destruir as suas proteínas corporais, que já estão em menor quantidade que o normal. Nessas pessoas, como não há muitas proteínas plasmáticas, essas proteínas não conseguem reter a água no sangue e ela vaza para os tecidos. Forma-se a barriga d’água e a hidroxila (cabeça parece inchada). 
No jejum, a glicose não entra nas células, porque tem que sobrar glicose para o cérebro. 
O GH é um hormônio anabólico (promove síntese de proteínas, promove proliferação dos tecidos), mas para isso precisa de ATP. Por isso promove degradação de lipídios. O GH diminui a exposição dos captadores de glicose no músculo e aumenta a síntese de FAGP, que participa da degradação do lipídio. 
Se você dá GH para uma pessoa, você pode fazer ela ficar com diabetes, porque aumenta a quantidade de glicose que não é captada pelas células e a insulina fica alta, e a pessoa acaba perdendo a sensibilidade à insulina. 
Quando você dá proteína para uma pessoa que não come proteína há muito tempo, as enzimas dela não estão aptas para digerir essa proteína, então ocorre uma infecção intestinal. Só depois de 25 dias com dieta protéica que o GH volta ao nível normal. 
Quando o GH está alto, é porque a pessoa está desnutrida. 
O GH funciona em conjunto com a insulina: os dois juntos promovem o efeito proliferativo. 
No fígado, o GH promove a liberação de IGF-1 (é uma somatomedina C), que faz o efeito periférico do GH. É o IGF-1 que age no tecido para promover o crescimento.
O GH é apenas um hormônio metabólico: 
no tecido adiposo diminui a captação de glicose e aumenta a lipólise; 
no músculo aumenta o transporte de AA e diminui a captação de glicose; 
no fígado aumenta a síntese protéica e a gliconeogênese, além de aumentar IGF-, aumenta síntese de RNA, aumenta a produção de somatomedinas e aumenta a produção da proteína que carrega a somatomedina
Efeito das somatomedinas produzidas pelo fígado:
Efeito proliferativo aumentando no osso e na cartilagem a síntese proteica, a captação de aminoácidos, aumentar o numero de células ( condroblasto e osteoblastos).
Em órgãos periféricos: Sintese de RNA e proteínas no tecido mole, tamanho e número de células, aumentando de tamanho.
O GH tem essas ações metabólicas para dar suporte para o crescimento desencadeado pelo IGF-1. 
O IGF-1 atua nos condrócitos aumentando a síntese de colágeno, aumentando a produção de cartilagem e aumentando a síntese de um polissacarídeo que gera modificações na cartilagem para formar o osso.
Para emagrecer, você deve fazer exercício físico para diminuir o nível de glicose até precisar mobilizar lipídio e queima-lo (GH sinaliza pra isso). 
- Doença de Kwashiorkor: pessoas mal nutridas, por isso secreta 4 a 5 vezes mais GH para proteger as ptns corporais.
A Somatostatina controla o GH, insulina, glucagon, diminuindo sua produção; sinaliza por ptn Gi. 
Tem efeito paracrino no pancreas. Como efeito sistemico, reduz a producao de insulina, reduz a producao de glucagon e GH
A família de hormônios derivados do pró-opio melanocortina (POMC) Peptídeo grande que é clivado gerando diversos hormônios, dentre eles ACTH. Quando é clivada, nos dois primeiros ataques, libera ACTH ( adeno corticotrópico, aumenta a produção de cortisol na adrenal) e lipotrofina. 
Ataques superiores da PONC geram o pepitídeo intermediário gerador de insulina ( induz produção de insulina no pâncreas) , a lipotrofina gama( em mamíferos é um hormônio vestigial, mas conforme ele é clivado mais vezes, vai aparecendo a endorfina) e a endorfina. 
Já a endorfina pode ser quebrada em encefalina, que nesse caso não será mais importante para o cérebro e sim será importante no trato digestivo diminuindo a motilidade intestinal e aumenta a absorção. 
Produz também o hormônio melanócito estimulante (MST) que em situações normais é vestigial para espécie humana, pois a quantidade desse hormônio que produzimos em condições homeostáticas não causa nenhuma modificação na cor da pele. Porém, em situações de doença, onde a supre renal não é capaz de responder ao ACTH porque tem insuficiência, tendo níveis baixos de cortisol e mineralocorticóides e níveis altos de ACTH esse hormônio causa escurecimento. 
Isso porque esse ACTH em excesso vira MST. Doença de Addison.
-Efeito do ACTH na célula da Adrenal:
Produzido pelas células corticotróficas da adeno-hipófise. Atua sobre as células da camada cortical da glândula adrenal, estimulando-as a sintetizar e liberar seus hormônios, principalmente o cortisol, também estimula o crescimento desta camada.
A secreção de ACTH exibe ritmo circadiano com padrão diurno acentuado, controle por feedback negativo e respostas de ampla variedade de estímulos, entre eles o hormônio de liberação de corticotrofina, este é produzido nas célulasdo núcleo paraventricular.
A corticotrofina ou hormônio adrenocorticotrópico tem como função estimular a secreção de hormônios da córtex supra-renal, principalmente glicocorticoides e manter a integridade da mesma.
- Síndrome de Curshing: hiperexcitação da glândula, muito cortisol, aumenta ACTH, pessoa fica barriguda.
- Doença de Addison: hipocorticolismo, estímula o hormônio que estimula a produção de melanina. A pessoa fica com partes do corpo escurecidas.
Círculo Circadiano: a noite os níveis de cortisol diminuem, e durante o dia aumentam. Assim como o ACTH. A secreção de ACTH é PKa dependente, via AMPc.
FSH e LH: são reguladores das atividades gonadais. 
LH atua as células de Leydig ( testosterona) e 
o FSH atua nas células de Sertoli ( faz inibição da hipófise pela inibina).
Quando tem uma alta produção de espermatozóides, o testículo produz inibina, que age no hipotálamo e na hipófise, diminuindo a produção de FSH. Por isso no homem saudável os níveis de FSH são baixos.
Ciclo menstrual, LH e FSH -> o ciclo menstrual existe devido ao balanço estrogênio/progesterona. 
O estrogênio promove a hipertrofia do endométrio. Esse hormônio é produzido pelo folículo ovariano que contém o cito II. Perto do 13º dia tem um pico de FSH e LH. São 28 dias, no 14º há pico de LH pela diferença de estrogenio e progesterona no 12º dia.
Quem toma a pílula de progesterona, produz muco antes do zigoto se implantar, fazendo com que ele não consiga se prender ao endométrio. Essa pílula também suprime a ovulação.
A pílula de estrogênio e progesterona iguala os níveis de estrogênio e progesterona (normalmente no 13º o estrogênio está em alta e progesterona em baixa). Ao fazer isso, a pílula não deixa ocorrer o pico de FSH e LH, aí não produz prostaglandina e não ovula. A pílula do dia seguinte dá uma dose de estrogênio muito alta, aí aumenta a contração do endométrio e a expulsão do zigoto. 
A produção de FSH e LH depende de fatores ambientais, porque estes influenciam o hipotálamo, que controla a produção de FSH e LH pela hipófise. A menarca é a primeira menstruação.
Hormônios tireoidianos
A Glândula tireóide possuem células foliculares que secretam líquido no meio das células foliculares formando colóides. Há uma Na/K atpase para criar um gradiente que permitirá, através de outro canal, a entrada por simporte de Na e I pela MBL.
POr estímulo do TSH há produção de ptn tireoglobulina que pode ser iodada. A peroxidase transforma anion iodeto em iodo.	
A tireoglobulina se dobra e permite a aproximação dos resíduos de tirosina, formando núcleos de síntese. A tireoglobulina é uma proteína enovelada que promove a concentração de iodo, facilitando a iodação.
A tireoglobulina e o iodeto saem para o coloide pela membrana apical. A ptn é cheia de resíduo de tirosina, podendo ser mono ou dímero, que depois se fundem formando tironina. Essa nova ptn volta para dentro da célla em uma vesícula (pinocitose) e há proteólise, liberando T3 e T4 livres. A síntese de T3 e T4 precisa de alta concentração de iodeto para ocorrer e precisa que esse iodeto seja ativado a iodo zero. Para isso o iodeto tem que ser peroxidado. 
Síntese de T3 e T4: A célula do folículo precisa captar iodeto (I-), e ela faz isso utilizando a energia de gradiente da enzima Sódio Potássio ATPase (membrana baso-lateral), gerando um gradiente de sódio. Esse gradiente é desfeito, o sódio entra via o Transportador de Iodeto, ele joga o iodo para dentro aproveitando o simporte de sódio, ele co-transporta um íon iodeto e dois íons sódio contra seus respectivos gradientes eletroquímicos. Com o iodeto dentro da célula ele atingirá a membrana apical da célula folicular chegando ao colóide, no colóide o iodeto é oxidado em iodo orgânico e ligado aos resíduos de tirosina da matriz protéica da tiroglobulina pela enzima tireoperoxidase (hemoproteína ligada à membrana apical da célula folicular, ativa somente na presença de água). A partir daí teremos monoiodotirosina(MIT) e diiodotirosina (DIT), esses se juntarão e formarão T3 e T4. 
Caso você consuma iodo demais, acabará inibindo a conversão do iodeto em iodo.
Síntese de T3 e T4: Ciclo de atividade da Na/K ATPase: Essa “enzima” se liga ao Na e ao ATP, quebrando essa molécula em ADP e Pi, sendo que este último fica ligado a enzima. Em seguida, essa enzima libera 3Na+ para fora da célula e liga-se ao K+. Quando essa enzima se liga ao K+, ela libera Pi. Depois a enzima libera K+ na célula, voltando a sua forma inicial. 
É necessário o gradiente de Na+ e K+ para manter o interior da membrana negativo e porque o K+ participa da via glicolítica, então quando aumenta a concentração de K+, se produz mais ATP. 
O hormônio tireiodiano regula a expressão da Na/K ATPase, controlando a temperatura corporal (talvez porque quando entra K+ na célula, você faz mais via glicolítica, aí produz mais calor na mitocôndria).
Na membrana apical da célula tem a enzima tireóide peroxidase (TPO) que transforma I- em I2 e ele será transportado para o colóide, onde a tireoglobulina é iodada (forma mono e diiodotirosina). Dois di juntos formam T4 e um di e um mono juntos formam T3. Geralmente, a produção maior é de di. O coloide serve para permitir a fusão de iodo organico em tireogloulina.
As proteases dos lisossomos quebram a ligação do T3, T4, MIT e DIT com a tireoglobulina, deixando esses hormônios livres. O iododo MIT e do DIT é reaproveitado. 
Ptn desiodinase: tira iodo do T4 e forma T3. O T4 pode ser desiodado a T3 reversa (inativa) ou T3 ativa. Formar a T3 reversa é uma forma de controlar o hormônio, não deixando sua concentração aumentar muito. 
Quando a pessoa apresenta bócio, não se pode afirmar que é hipo ou hipertireoidismo. É necessário medir os níveis séricos de T3 e T4 livres e T3 e T4 ligados a proteínas plasmáticas. 
Valores diários de iodo ingeridos: a quantidade de iodeto ingerida é diferente da captada pela tireóide. Grande parte fica nos fuidos corporais. Dentro da quantidade de iodeto que é captado pela glândula, uma pequena parte também é perdida, porque ela não consegue armazenar tudo. Se a tireóide não conseguir captar o mínimo necessário de iodeto (devido a baixa ingestão), o organismo passa a pegar iodo do pool que existe no organismo. Uma hora isso acaba, aí nao produz mais hormônio tireoidiano, acumulando TSH agindo na glândula, causando bocio endemico.
O TRH age na adenohipófise aumentando AMPc e promovendo a liberação de TSH.
Mecanismo do receptor de T3: UCP que aumenta a temperatura corporal.
Efeitos do T3 e T4 na taxa metabólica basal: aumentam o metabolismo, a gliconeogênse, temperatura do corpo,...
1. Carboidratos: Aumento da captação de glicose pelas células; da absorção intestina, Aumento da glicólise e gliconeogênese; Aumento da liberação de insulina.
2. Gorduras: Diminui as reservas de gorduras (perda de peso). Aumento dos ácidos graxos livres no plasma. Aumento da beta-oxidação dos ácidos graxos
3. Colesterol: Diminuição do colesterol plasmático – aumento do colesterol biliar e fecal.
4. Vitaminas: Maior necessidade de vitaminas devido ao aumento das enzimas e co-enzimas.
5. Aumento da taxa metabólica: Aumento do numero de mitocondrias / maior desacoplamento; Aumento perceptível da temperatura corporal.
6. Perda de Peso.
- Hipertiroidismo: pode-se usar diocarbamidas, que inibem a ativação de iodeto; também pode se fornecer iodeto para o indivíduo, pois esse íon vai inibir a iodinação da tireoglobulina e a secreção dos hormônios tireoidianos (essa secreção é inibida porque o iodeto inibe a proteólise que normalmente ocorre pra liberar o T3 e T4). Fornecer iodeto por muito tempo sobrecarrega os rins. 
O iodo radioativo é captado pela tireóide e age no nódulo tireoidiano, corroendo-o e resolvendo o problema do bócio. Agora quando a glândula toda está inchada, é necessário retirar a tireóide com cirurgia e tomar os hormônios sintéticos. 
Os efeitos citados são na presença de um hipertireoidismo:
a) aumento do fluxo sangüíneo e débito cardíaco;
b) aumento da freqüência cardíaca;c) diminuição da força do batimento cardíaco;
d) aumento da freqüência respiratória (necessidade de oxigênio aumentada);
e) aumento da secreção do trato gastrointestinal;
f) aumento da atividade cerebral.
- Doença de Graves: é auto-imune, produz acido que se liga no receptor de TSH, logo, a célula produzirá muito T3 e T4. Por feedback negativo, o aumento de T3 e T4 diminui o TSH. Gera exoftalmia, olhos saltados.
- Hipotiroidismo: Principais sintomas: Mixedema, constipação, ganho de peso, bolsas sob os olhos, pele macilenta, depressão da raiz nasal,... Tipo I - falha da glandula tireoide em produzir T3 e T4. Tipo II - resistencia periférica ao T3 em nível celular, geralmente herdado, fatores ambientais como toxinas podem antecipar ou exacerbar o problema.
Os tecidos não retiram o colesterol do sangue, no hipotiroidismo há maior quebra de lipideos, o que aumenta o colesterol.
- Bócio endêmico: Tipo de hipotireoidismo no qual vários indivíduos de uma determinada região geográfica exibia bócio por carência de iodeto, devido a falta de iodeto na biota daquele ecossistema em particular.
T3 e T4 aumentam a captação de glicose, gliconeogênese, secreção de insulina, glicólise e o número e tamanho das mitocôndrias. A pessoa pode ficar diabética se o nível desses hormônios for muito alto, já que eles mantém alta a concentração de insulina e isso acaba dessensibilizando os receptores de insulina.
T3 e T4 aumentando a intensidade do shivering (tremores nas extremidades). Quem tem hipertireoidismo treme a mão.
 No frio, é o T3 e T4 que regulam para que o corpo trema e produza calor. 
Quando a pessoa tem altos índices de T3 e T4, ela fica magra, porque esses hormônios promovem a lipólise para formar mais ATP.
Fatores de transcrição tireoidianos
Todos os processos reguladores da glândula tireóide são controlados por fatores de transcrição TTF1 ou KX-2A [Expressão dos genes da TPO (tireoperoxidase), TG e do TSHR (receptor de TSH)]. No pulmão ele ativa genes de substância surfactante.
Fator 1 de transcrição da tireóide (NKX2A ou TTF-1) – proteína nuclear com 38kDa, localiza-se no cromossomo 14q12-q21. É ativador dos genes da TG, TPO e TSHR. No pulmão, ativa genes de agentes surfactantes. Em seres humanos, sua haploinsuficiência leva a disfunção tireóidea congênita, distúrbios respiratórios e coreoatetose.
Fator 2 de transcrição da tireóide (FKHL15 ou TTF-2) – codificado por gene no cromossomo 9q22. É ativador dos genes da TPO e TG. Em seres humanos, mutações em homozigose levam a agenesia de tireóide, palato fendido, atresia de coana, epiglote bífida e cabelos arrepiados.
PAX-8 – Ativador dos genes TPO e TG. Mutações em heterozigose levam a hipotireoidismo, tireóide eutópica ou ectópica, hipoplasia ou rudimento cístico. Transmissão autossômica dominante, com penetrância provavelmente incompleta.
A hipófise produz TSH, e ele encontra seu receptor na tireóide, fazendo com que ela cresça (hormônio tireotrófico), com a multiplicação das células foliculares, aumento da captação de iodeto, aumento da produção de tireoglobulina e aumento da expressão de TPO (tireoperoxidase), ou seja, tudo que é preciso para que o hormônio seja feito.
Cálcio e Fosfato
O Cálcio pode ser transdutor de sinal, contração muscular, mineralizao óssea, endocitose de vesículas, condução nervosa e grupo prostético de ptns.
O grande reservatório endógeno de cálcio é o osso e a estrutura dele favorece a fácil mobilização de Ca++. O colágeno é a base do osso, onde se prendem os cristais de hidroxiapatita.
Homeostase: o Paratormônio e calcitriol aumentam a quantidade de cálcio no sangue, desmineralizando o osso ao desfazer a hidroxipatita.
Quando diminui a concentração de Ca++ no sangue, o paratormônio (PTH) promove a retirada de Ca++ do osso e aumenta a reabsorção desse íon no rim, que elimina fosfato e reabsorve cálcio. O PTH age sobre células hematopoiéticas, fazendo com que elas se diferenciem em osteoclasto e essa célula produza colagenase e fosfatase alcalina, que promovem a quebra da matriz óssea.
Já quando aumenta [Ca++] no sangue, a calcitonina tira Ca++ do sangue e deposita no osso. Além disso, esse hormônio deixa o rim excretar cálcio. A calcitonina induz a maturação dos osteoblastos, que são as células responsáveis pela produção da matriz óssea. O osteoblasto aumenta a expressão de proteínas que se ligam ao cálcio, conseguindo manter esse íon dentro da célula em altas concentrações sem promover a lise celular. Essas proteínas ligadas ao cálcio vão para a matriz, onde o cálcio vai se desligar delas e se mineralizar. O osteoblastos forma a matriz óssea de fora para dentro. Os canalículos que levam a irrigação sanguínea ao osso também transportam osteoblastos, ajudando a formar a matriz óssea no interior do osso. 
A Calcitonina diminui a concentração de calcio no sangue pelo processo contrário.
A concentração de Ca++ no sangue não pode aumentar muito, porque se não ocorre a mineralização de tecidos moles, como por exemplo a formação de cálculo renal, o entopimento do canal salivar.
O sensor de Calcio é acoplado a ptn G: o calcio tem mais receptor TMS acoplado a Gq ou Gi. o Gq aumenta a PKc que aumenta a liberação de vesícula com paratormonio e calcitonina, também aumenta o calcio pelo aumento do IP3 que também libera vesícula. Já o Gi diminui o AMPc, também aumenta a liberação de vesículas.
Calcitonina: estima depósitos de sais de cálcio nos ossos. PTH: osteoclastos degradam a matriz óssea e liberam cálcio no sangue.
Uma consequencia do aumento de cálcio gera a diminuição de fosfato regulado pelo rim.
Obs: Ao degradar hidroxiapatita, também há degradação de fosfato. O controle dos níveis de calcio e fosfato é regulado no rim.
Colágeno: é o segredo para o funcionamento dos ossos. Um interligação aldólica intercala fibras de tropocolágeno intercadeia. Os espaços entre as fibras sao as lacunas, onde fica armazenado a hidroxiapatita.
* osteoclastos: produz fatores de crescimento para o osteoblasto, o estrogenio reduz as citocinas para a produção dos osteoclastos.
PTH: aumenta o número de osteoclastos no osso, libera colageno e fosfatase alcalina (degrada hidroxiapatita em calcio e fosfato, ambos vão para o sangue.
Vitamina D: 
Síntese de Vitamina D hormonal – Ocorre na pele, e posteriormente no fígado e nos rins. Quando o colesterol passa no sangue próximo da pele, ele sofre reação de fotólise (raios UV clivam HO), transformando o colesterol em vit. D2 que posteriormente será convertido em calcidiol, pela hidroxilação no carbono 25, e logo depois nos rins será hidroxilado na posição 1. Essa vit. D ativada aumenta a reabsorção renal de cálcio e etc. O receptor de vitamina D é nuclear.
O cortisol diminui a formação da forma ativa. O GH aumenta a formação da forma ativa da vitamina D. 
Hipervitaminose D - aumenta a absorção de cálcio deixando os ossos mais duros, perda da ductibilidade , quebra mais fácil.
Se você come frutos do mar, você tem mais vitamina D3 (colecalciferol). Se não, tem que tomar sol para a radiação ultravioleta transformar colesterol em vitamina D3. Essa vitamina D3 sofre uma hidroxilação e forma 25 hidroxicolecalciferol. Essa última molécula formada será ativada pela adição de outra hidroxila, formando 1,25 hidroxicolecalciferol. Essa etapa é estimulada por PTH. Essa 1, 25 aumenta a absorção de Ca e Pi. 
Resumindo... 
Cálcio, no osso - depósito de cálcio; 
no intestino - vitamina D hormonal ativa e ptns que ligam calcio; 
no rim - controla a concentração de cálcio por uma reabsorção ou excreção tubular de cálcio. Reabsorve calcio e excreta fosfato.
Quanto maior a reabsorção de cálcio pelos rins, menos fosfato disponível, naõ pode formar compostos altamente energéticos.
Quanto maior a concentração de cálcio no sangue - tireóide produz mais calcitonina - aumenta a deposição de cálcio nos ossos - diminui a absorção de cálcio no intestino e no rim. 
Quanto menor a concentração - paratireóide aumenta a produção de PTH - estimula saída de cálcio dos ossos - aumento da absorçãode cálcio no intestino e menor eliminação de cálcio no rim.
Controle Metabólico X Hormônios pancreáticos
O pâncreas tem uma estrutura nas ilhotas que explica muitas das ações parácrinas desses hormônios. Olhando a ilhota, percebemos que a célula alfa fica em sua periferia, “protegendo” as células beta, que são muito sensíveis a fatores tóxicos Entre as células alfa e beta tem uma camada de células delta que produzem somatostatina, que inibe a produção de insulina e glucagon. No hipotálamo, a somatostatina inibe a produção de TRH, pois “quer controlar o metabolismo”.
Quem controla esse ritmo de queima/construção metabólica? 
A hipófise e o hipotálamo influenciam muito pouco sobre o eixo insulina-glucagon e ele é um dos eixos mais independentes porque ele é um eixo regulado por glicose. É um evento similar ao equilíbrio do cálcio sérico. 
	Quem controla o cálcio sérico?
 Hormônios que estão completamente independentes do eixo hipotalâmico hipofisário que são PTH, calcitonina e Vitamina D hormonal. O eixo insulina-glucagon tem um paralelo forte com esses hormônios, já que esse eixo é controlado pela glicose. 
	Quando começam a haver problemas no equilíbrio da glicemia sanguínea, esse eixo hormonal terá problemas, já que ele é regulado pela glicose. Portanto, com um problema na glicemia todas as minhas sínteses metabólicas e energéticas vão estar comprometidas. Se a via de carboidratos for comprometida, a via de lipídios será comprometida logo em seguida. 
 Pâncreas - ilhotas de Langhernahs com cels alfa (glucagon), beta (insulina) e gama (somatostatina).
Estocamos dag's no figado e músculo pela ação da insulina. 
Se não há estocagem de gorduras, haverá liberação de ptns e nesse caso, havera uma alta de GH para prevenir a liberação de ptn corporal.
O pico de insulina será proporcional a quantidade de glicose ingerida. Picos consecutivos e grandes de insulina deixa o individuo sensível a ela. Deve-se diminuir a quantidade de ingestão de glicose e a realização de exercícios para queimar calorias.
Insulina:
A insulina é uma ptn que se auto-enovela porque ela tem pontes dissulfeto intracadeia que a estabilizam, mas quando a insulina é clivada na saída do pâncreas, o peptídio C se liberta, gerando a insulina pronta. 
A insulina apresenta toda essa cascata que faz fosforilar citoesqueleto e mover vesículas, que contém GLUT4, para a membrana onde ocorrerá captação da glicose. 
Na ausência da insulina tecidos periféricos não captam glicose, fazendo com que esta fique em alta concentração no sangue provocando problemas nos rins, neurônios, etc.
Controla a posição de GLUT-4 na membrana, ou seja, ela vai determinar a presença desse receptor na membrana e se ele estiver presente vai determinar captação de glicose. 
Quando insulina é liberada fica em alta concentração por um tempo e depois sua concentração vai diminuindo, ao mesmo tempo a concentração de glucagon vai aumentando aos poucos. Pode se dizer então que o glucagon começa a ser sintetizado antes da concentração de insulina estar muito baixa e isso acontece pois a síntese desses hormônios é demorada então para que não ocorra falta deles o organismo exerce esse mecanismo.
Síntese de Insulina: 
1) Prépró-insulina, sai o sinal peptideo e vira pro insulina. 
2)Pró-insulina, sai o peptídeo c e vira insulina. 
3) insulina
 4) hexâmero de insulina, junção de zinco com a insulina.
Princípio da Regulação: aumento de glicose pelas celulas beta pancreáticas - insulina - captação de glicose . 
O aumento da glicose ativa tambem as celulas D que inibem as células alfa e beta.
O fígado continua fazendo gliconeogeneses no diabético, pois ele só recebera o sinal do glucagon.
A falta de insulina aumenta a síntese de glucagon. Quando o glucagon está alto, estimula a síntese de insulina, mas quando a glicose chega ela é liberada.
A somatostatina é produzida pelas células delta do pâncreas, ela se liga a ptn G inibitória, diminuindo a concentração de AMPc e quando AMPc está baixo não ocorre ativação de Pka e consequentemente não ocorre fosforilação e nem ocorre transporte de grânulos com insulina.
Muitas drogas que auxiliam no diabetes, como hipoglecimiantes orais de primeira geração. Essas drogas dissensibilizam a célula pancreática a concentração de cálcio que oscilam em função da presença de glicose. A célula pancreática então, libera insulina (hipoglicemia induzida). Porém, um diabético já tem os níveis de insulina aumentados devido a alta taxa de glicose. Logo, esse medicamento continuará o problema. Mas isso faz o pâncreas trabalhar muito e em algum momento, o pâncreas vai diminuir a sua atividade e os níveis de insulina cairão novamente. O indivíduo que tem diabetes tipo 2 começa a ter diabetes tipo 1. 
Por isso, outros medicamentos foram produzidos e estes estimulam a gliconeogênese hepática. Isso é bom porque no diabetes, como não tem uma boa sinalização de insulina, o glucagon começa a se elevar. Sabe-se que a secreção de glucagon é inibida pela insulina, enquanto que a presença do glucagon estimularia a síntese de insulina. Só que não adianta estimular a síntese de insulina se não houver receptor. Então, os níveis de glucagon ficam altos, porque a insulina não é capaz de controlar a quantidade de glucagon. Com o nível de glucagon elevado, a gliconeogênese hepática vai aumentar descontroladamente. E o fígado continua “comendo gordura”, pois como a gliconeogêse está ativada, a glicólise está inibida. 
Foi desenvolvido uma terceira classe de medicamentos: as drogas hidrofóbicas. Essas drogas entram no núcleo celular, ligam em receptores nucleares (P), que diminuem a expressão do fator de necrose tumoral (que é aumentado na obesidade), aumentam a expressão de GLUT4 e melhora a performance de fosforilação do receptor de insulina. Logo, há mais entrada de glicose. (O nome desse medicamento é Avandia, mas ele foi suspenso pela ANVISA). 
* Metformina: inibe a gliconeogenese hepatica. Sem a SS haverá gigantismo, terá desenvolvimento de diabetes do tipo I, mais tarde, pois a célula beta morrerá.
LIberação de insulina: a glicose entra pelo GLUT2 gerando um balanço ATP/ADP que inibe o canal de potássio sensível ao ATP. Depois, no canal, haverá aumento de cálcio, que promoverá exocitose dos grânulos de insulina. Um mau funcionamento da glicoquinase leva a diabetes tipo2, pois gera uma insulina com baixa atividade.
*Sulfoniuréias: inibe o canal de potássio sensível a ATP, abrindo o de Ca, liberando insulina. 
Glubenclamida: aumenta cada vez mais os níveis de insulina, o que não e bom, pois não trata o problema.
A ptn quinase A também leva a secreção de insulina (aumenta a adenil ciclase- aumenta AMPc- aumenta a ptn quinase A).
O aumento de cálcio leva a secreção de insulina. Cetoácidos, ácidos graxos, aa e glicose também aumentam a insulina.
Sinalização: a sinalização da insulina se dá no receptor dimerizado ou exercício físico. A Pt 3 quinase – PK3 beta – exocitose das vesículas de GLUT 4 (transporte de glicose.
Pela PTN RAS gera uma cascata até translocar a MAP quinase (entra no núcleo, ativando a fosforilação de ciclinos e induzindo a divisão). Uma mutação na RAS a via fica ativada direto, havendo divisões consecutivas das cels com receptores de insulina produzindo o cancer.
O receptor de insulina é mensageiro, só atravessa a membrana uma vez. Então, dimeriza, auto-fosforila por ATP os resíduos de tirosina do receptor (o receptor para insulina é um receptor RTK – Receptor Tirosina Kinase). Vai ter um monte de ptns que vão fazer a passagem entre esse receptor e a ptn RAS. A RAS é uma ptn de membrana é como se fosse uma ptn G que sofreu uma transformação e atua de maneira independente. Ela hidrolisa GTP lentamente e fosforila ptns da cascata da MAP Kinase, que fosforilada entra no núcleo. O fator de transcrição também entra no núcleo e ambos, já no núcleo, vão fosforilar SRE’s, que está ligado ao DNA esperando um sinal da MAP Kinase para ativar a transcrição gênica. 
	As enzimas que a insulina expressa obedecem essavia de sinalização. Essa via pode ser inibida, através da inibição da MAP Kinase.
O receptor de EGF obedece a mesma via de sinalização.- EGF: Fator de crescimento epidermal. 
O EGF, quando se liga ao receptor, o receptor se auto-dimeriza e se auto-fosforila. Algumas ptns reconhecem a fosforilação do receptor e se ligam ao RAS, ativando-o. O RAS então vai hidrolisar GTP e ativar a cascata de proliferação. Esse é o efeito da insulina. 
A insulina usa a auto-fosforilação do receptor para estimular uma ptn chamada IRS1 ( a ptn em verde na figura acima), que fica densamente fosforilada. Essa ptn se fosforila em vários resíduos de tirosina e ela conduz esses resíduos fosforilados até as ptns adaptadoras GRB2 e Sos, que estimulam a RAS e o sinal é propagado. 
	E o que acontece quando esse sinal é propagado? 
IRS1 fosforilado vai ativar um monte de ptns, inclusive RAB...A via do citoesqueleto que controla as vesículas contendo transportadores de glicose. Então, quando a insulina liga em uma célula, se o receptor está funcionando normalmente, esse processo ocasionado o transporte de GLUT4 para a membrana. 
	O receptor só funcionará se o sinal de insulina estiver ótimo. Se ele estiver baixo ou ausente, GLUT4 será internalizado novamente nessas vesículas e a glicose não entrará mais na célula. 
	Existe outra via que permite a entrada de glicose na célula, através de PIP2 e PIP3, que vai fosforilar a AKT, que fosforila as ptns que controlam o trânsito de vesícula e esses transportadores vão para a membrana, sem que haja atuação da insulina, pois esse processo ocorre através do exercício físico. 
Por este motivo, o diabético deve se exercitar, pois esse processo ajuda a drenar a glicose do sangue do diabético. 
Enzimas afetadas pela insulina: G (g fosfatase), F 1,6 bifosfatase, PEP K.
Jejum prolongado: degradação de ptns – AA – oxalacetato – desvio grande PEP – gliconeogenese.
Acetil côa – acetoacetil côa – acetoacetato – corpos cetônicos (acidose metabólica).
(Resumindo galera: com a falta de insulina, combustíveis específicos não entram na célula, fazendo com que ocorra mortandade das mesmas. No caso do neurônio, isso causa uma perda de controle sobre a contratilidade das arteríolas, impedindo a perfusão sanguínea, causando necrose.).
Glucagon
O glucagon é um hormônio que possui receptores que sintetizam AMPc. 
O glucagon se liga a seu receptor e produz AMPc, esse AMPc ativa PKa que se dissocia e sua subunidade catalítica fosforila outras ptns. Essa fosforilação ocorre porque a subunidade da PKa entra no núcleo e fosforila a ptn Creb, que é uma ptn nuclear responsável pela ativação da transcrição gênica. Com a ativação da transcrição gênica ocorre aumento da expressão gênica das enzimas que atuam na gliconeogênese. Além disso, o glucagon também atua fosforilando essas enzimas e as deixando mais ativas.
Ou seja, o glucagon fosforila e inibe enzimas glicolíticas. Já a insulina defosforila, ativando enzimas glicolíticas.
Obs: Se aumenta AMPc, induz atividade da PEP K, pois aumenta o segundo mensageiro
 O tratamento de nanomolar de glucagon gera um aumento no nível da expressão da PTN.
O glucagon estimula síntese de insulina, já a insulina inibe a síntese de glucagon porque o efeito de glucagon tem que ser diminuído para a insulina atuar. 
Quando o nível de glucagon começa a aumentar ocorre estímulo para o início da síntese de insulina (a insulina demora 2 hrs pra ficar pronta). Depois de 1 hora mais ou menos o nível de insulina vai começar a aumentar de novo.
O glicocorticóide aumenta a gliconeogênese, ou seja, ele aumenta a glicemia. Então mesmo que a pessoa tenha concentrações boas e normais de insulina e glucagon o seu organismo vai ficar desregulado devido a ação desse glicocorticóide. 
No jejum, houve um aumento de glucagon, que também é secretado de maneira parácrina, o que estimula a síntese de insulina. Após alimentação, insulina aumentou, inibindo a síntese de glucagon, que cai. No diabético, isso não ocorre porque não há sinalização da insulina. 
A insulina faz com que o fígado pare de liberar a glicose para a corrente sanguinea e use a glicose para ele. O fígado agora passa a usar glicose na glicólise e a fazer síntese de glicogênio. A glicogênio-sintase é defosforilada pela insulina e ela estava inibida pelo glucagon. Ao mesmo tempo, a insulina vai estimular a captação de glicose, sendo drenada do sangue. 
Com os níveis de glicose baixos por muito tempo, isso estimula o pâncreas a liberar glucagon, que vai fosforilar a glicogênio-sintetase e o glicogênio começar a ser quebrado.
Diabetes tipo 1 – completamente sem insulina. Destruição das células beta, não produzindo assim a insulina. Gera muita sede, pois a glicose é hiperosmótica; aumenta o apetite; aumenta o emagrecimento, aumenta urina e cansaço.
A pessoa com esse tipo de diabetes produz corpos cetônicos e isto aumenta a produção de cetoácidos porque como não ocorre produção de insulina a glicose não entra na célula e esse cetoácido neutraliza o bicarbonato, deixando o sangue ácido. Essa glicose em excesso glica ptns plasmáticas e aumenta a pressão osmótica.
Insulina comercial - pode ter algumas modificações para aumentar a meia-vida e diminuir a agregação.
Obs: Quando aumenta o cortisol, aumenta a resistência a insulina.
Tiozolidinediona é uma droga que atua na captação de ácidos graxos para dentro do adipócito pelo FATP, aumentando a inserção de GLUT4, diminuindo os corpos cetonicos. (Diabetes tipo 2)
Quando você come muito, vai no outback sempre, por ex! provoca aumento da insulina sempre! Então a insulina está sempre aumentada no organismo. Com isso os receptores perdem a sensibilidade à insulina. Se essa pessoa tomar sulfunil uréia, esta molécula vai se ligar ao seu receptor que está na célula beta e ela vai provoca o fechamento dos canais de potássio, despolarizando a célula, provocando abertura dos canais de cálcio, ativando PKC, o que leva ao aumento da secreção de insulina. Mas isso prejudica o pâncreas e não tem muito efeito porque antes a insulina já estava alta.
Para saber se a pessoa está com diabetes deve se fazer um exame da curva de glicemia da pessoa. Para realização deste exame a pessoa vai tomar uma solução doce (pode ser um suco), depois disso vai tirar amostras de sangue dessa pessoa de meia em meia hora durante 4 horas seguidas. Na pessoa normal a curva desse exame deve dar um pico até 140 mais ou menos já que a pessoa tomou suco doce; e depois a curva deve abaixar para o ponto menor que o ponto zero e depois voltar ao normal. Uma pessoa diabética apresenta sua curva da seguinte maneira: a curva sobe até uns 200, mas essa curva não diminui, ela continua alta.
Diabetes tipo 2: existe insulina, porém ela não sinaliza corretamente. Deficiencia na glicoquinase. Precisa de mais glicose para haver resposta.
Insulina mutante.
Exagero de alimento ao longo dos anos (o receptor sofre down regulation, sendo internalizado). Com o tempo, seu efeito faz hiperlipideria, colesterol alto, produzindo entupimento das artérias. Pára de irrigar certas áreas do cérebro, causando danos.
Não cai muito corpos cetonicos no plasma, há muito colesterol plasmático, devido a má atuação da insulina.
Acarbose-> inibidor da absorção intestinal de glicose – inibição da amilase pancreática, inibe o sítio de clivagem do glicogênio. Gera flatulência.
Xenical -> inibidor da lípase intestinal (não absorve lipídio).
Efeito da insulina e do exercício no GLUT 4 : exercício ativa a MPK que secreta via PKB.
A glicose tem efeito hiperosmolar, ocorrendo desidratação de neurônios (cérebro).
Colocar o gráfico do caderno
Adrenais: Síntese e degradação de catecolaminas e hormônios corticais
Divisões: Cortex – zona glomerular (aldosterona), zona folicular (cortisol) e zona reticular (cortisol e catecolaminas); Medula – epinefrina e norepinefrina.
Hormônios corticais:
Cortisol-> Aumenta a proteólise, aumenta a gliconeogênese, aumenta a glicose sanguínea. 
Proteção do indivíduo a um agente externo. Modulaa resposta imune, impedindo que ela saia do controle. O linfócito para de ter muita atividade e o leucócito aumenta a atividade. 
Impede liberação de histamina o que melhora a resposta alergênica e inflamatoria, modulando essa resposta.
Diminui a atividade do sistema imune. Diminui a percepção do odor e a resposta extracelular para inflamação.
Aldosterona-> (mineralocorticoide) no rim aumenta a expressão da Na/K atpase e aumenta a expressão do plasma.
Hormônio Medular:
Epinefrina-> no coração aumenta a pressão cardíaca e o calibre dos vasos da via aérea. No fígado, músculo e tecido adiposo aumenta a gliconeogenese, aumenta a lipólise e aumenta a glicose sanguínea.
Hormônio cortical:
Síntese de catecolaminas: Tirosina é seu precursor, que é monooxidada em dopa. Tirosina -> dopa (descarboxilada) -> dopamina(hidroxilada) -> norepinefrina(metilada) -> epinefrina.
A metil-dopa freia essa via, vai reduzir a produção de adrenalina da glândula adrenal.
Os efeitos da adrenalina são parecidos com os hormônios tireoidianos. A cocaína aumenta a via da adrenalina e norepinefrina na fenda sináptica.
Estresse: ACTH -> adrenal (suprarenal) -> catecolaminas que junto com o SNS pode gerar isquemia ou alteração do ritmo cardíaco.
Diabético estressado é perigoso, pois a adrenalina aumenta a glicose sanguínea.
Regulação da Secreção da Medula Supra-renal:
 A atividade neural se relacionará com os hormonios para gerar uma resposta. 
A descarga medular supra-renal integra a resposta de “luta-ou-fuga”, de estimulação massiva do SN simpático. A percepção do perigo, ou antecipação deste (ansiedade), o traumatismo, a dor, a hipovolemia por hemorragia ou desidratação, a hipotensão, a anóxia, os extremos de temperatura, a hipoglicemia e o exercício físico intenso levam a uma rápida resposta libertadora de catecolaminas. A resposta inicia-se em níveis superiores, no hipotálamo e tronco cerebral.
A resposta da medula supra-renal tem uma maior latência e um limiar de estimulação mais elevado que a do sistema nervoso simpático. A via ativadora final encontra-se no nervo esplâncnico maior, que tem fibras pré-ganglionares colinérgicas. A ação destas é despolarizar a célula endócrina, alterando a permeabilidade ao Ca2+ e Na+; a elevação do Ca2+intracitoplasmático estimula a exocitose de grânulos secretores. Todo o conteúdo do grânulo é exocitado para a circulação, incluindo o ATP, a enzima b-hidroxílase da dopamina, peptídeos opióides e cromograninas.
As concentrações plasmáticas de adrenalina variam consideravelmente com os valores de glicemia; níveis altos de adrenalina são capazes de normalizar a glicemia em situações de hipoglicemia, sendo a medula supra-renal capaz de segregar quantidades de adrenalina suficientes para a manutenção da homeostasia glicídica normal.
A resposta cardiovascular mediada pela adrenalina é, igualmente, suficiente para a manutenção da homeostasia tensional; por exemplo, a elevação da frequência cardíaca e da pressão sistólica quando há mudança postural para se ficar de pé.
Quanto à noradrenalina , as variações nas concentrações plasmáticas não são eficazes no que diz respeito a respostas biológicas; o seu papel não é o de uma hormona, é o de neurotransmissor de ação sináptica ou local.
OBS: Gs- ptn estimulatória, Gi – ptn inibitória (diminui a atividade da adenilato ciclase) e Gq – ativa fosfolipase c e outras, sinalização do cálcio.
Degradação de catecolaminas: 
A degradação desses não se dá somente pela MAO (monoamina oxidase), mas também pela COMT (catecol-O-metil transferase).
A função da MAO é degradar essas monoaminas evitando assim que se acumulem (no caso de monoaminas endógenas) ou que gerem efeitos indesejáveis (no caso de monoaminas exógenas). O processo pelo qual a MAO degrada monoaminas é conhecido por deaminação oxidativa que gera como produtos aldeídos e íon amônio.
Já a COMT cataboliza principalmente a norepinefrina circulante a nível hepático, através da metilação.
Nas terminações nervosas, a norepinefrina é inicialmente inativada pela ação da MAO, em compostos inativos que entram na circulação e são posteriormente metabolizados no fígado pela COMT. Recaptação de norepinefrina da fenda sináptica é o principal mecanismo de remoção deste transmissor.
Quando libertadas, durante o exercício, as catecolaminas promovem:
-         uso das reservas musculares de glicogénio (activação da fosforílase).
-         Reutilização hepática eficaz de lactato.
-         Fornecimento de ácidos gordos como fonte energética alternativa.
Quando libertadas numa situação de stress as suas acções metabólicas contribuem de forma significativa para a indução de hiperglicemia e cetose (acção diabetogénica).
Musculatura lisa e adrenalina: é diminuido o tonus muscular pela adrenalina. Entrada de cálcio na calmodulina ativa a quinase, que fosforila a miosina, que favorece a contração do músculo liso.
Atenolol-> diminui a força de contração do coração e diminui os tremores.
Furocromocitona-> tumor da medula adrenal, ocorre a produção de muita adrenalina e a COMT irá produzir VMA e MPS (produto de excreção da síntese de catecolaminas). Metabolizadores e secretores de catecolaminas
Ferocromocitoma
As patologias mais frequentes da suprarrenal são o feocromocitoma, geralmente benigno, e o neuroblastoma, maligno.
O feocromocitoma é um tumor originado nas células cromafins caracterizado por hipertensão (ou crises hipertensivas), cefaleias, crises de ansiedade, hipersudorese e taquicardia. O diagnóstico diferencial de outras causas de hipertensão faz-se mediante o doseamento no sangue ou na urina das catecolaminas ou seus metabolitos (metanefrinas e ácido vanilil-mandélico).
O tratamento é cirúrgico, devendo usar-se um bloqueador a-adrenérgico (fentolamina) para evitar eventuais crises hipertensivas, resultantes da libertação de catecolaminas, quando se manipula o tumor.
Receptores adrenergicos
alfa1: são receptores acoplados à proteína G, agindo via fosfolipase C,aumentando o Ca++ intracelular.Principal responsável pelo tônus da PA. Também distribuído em algumas glândulas.Tem ação de vasoconstricção, aumento da resistencia periférica e aumento de presão arterial.
alfa2: são receptores acoplados à proteína Gi, inibindo a guanilato ciclase .Inibição sináptica homotrópica e heterotrópica (Ach e NA), agregação plaquetária e SNC. Além de inibidir NA, tbm inibe insulina.
b1, b2, b3: são receptores acoplados à proteína Gs, todos estimulando a guanilato ciclase ou adenilato ciclase. b1 está mais distribuído nos ventrículos cardíacos, aumenta a contrabilidade do miocárido (taquicardia); b2 na vasculatura, no baço e vias aéreas, (broncodilatação) aumenta a gliconeogenese muscular e hepática, vasodilatação do musculo esquelético e aumenta a liberação de glucagon, além de relaxamento da musculatura uterina.; e b3 está relacionado com o tecido adiposo (lipólise).
Obs’s: palides cutânea – vasoconstricção periférica. Midríase – dilatação da pupila – amplia campo de visão.
 Input e output – informação chegando no NTS. O NTS recebe informações do SNA, porta de entrada das aferências do SN.
PNMT é a enzima que transforma norepinefrina em epinefrina e que ela é estimulada por cortisol
Efeitos do cortisol
Esteróide que possue como molécula precursora o colesterol (sempre esterificado na célula). Exerce feedback negativo de alça curta e longa. Muito importante para síntese de adrenalina.
Efeitos cardiovasculares: afeitos permissivos a catecolaminas, inibição da captação de catecolaminas e aumento de RNAm para rceptores beta adrenérgicos.
Efeitos neurais: efeito sobre a formação da memória, comportamento alimentar, transporte de glicose.
Em altas concentrações possui um efeito negativo.
Efeito hepático: indução de gliconeogênese.
Principais estímulos para a secreção de cortisol:
 1) Trauma de qualquer tipo (inclusive psicológico),
2) Infecções, 
3)Intenso frio ou calor a ponto de causar stress, 
4) Injeção de nor-epinefrina ou outras drogas simpático-miméticas,5) Cirurgia de monta, 
6) Contato com venenos ou substancias necrosantes na pele, 
7) Doenças cronicas debilitantes e 
8) Restrição de movimento livre em animais e humanos.
Cortisol diminui a perda de glicose e protege o indivíduo, aumenta a resistencia a insulina
Os glicocorticóides ganharam seu nome porque exibem um efeito importante aumentando a concentração de glicose sangüínea. Têm efeitos adicionais sobre o metabolismo protéico e dos lipídios, que são tão importantes para o funcionamento do corpo quanto seus efeitos sobre o metabolismo dos carboidratos, se não forem ainda mais importantes.
(Os mineralocorticóides ganharam este nome porque afetam especialmente os eletrólitos (sais "minerais") dos líquidos extracelulares, sódio e potássio, em particular-  (aldosterona) – vitais mantendo o equilíbrio iónico do Na+ e K+. )
Efeitos de glicocorticóides na síntese de adrenalina: Cortisol estimula a síntese de adrenalina.
Renina-angiotensina-aldolterona: renina->angiotensina->ang1->ang2-> ativa a aldosterona que reduz sal e secreção de água, normalizando o volume do plasma e a pressão sanguínea.
*Androgênio – aparece caracteristica masculina, mulher que pode acumular progesterona.
Efeito da aldosterona na expressão da Na/Katpase: Hiperaldosteronismo é causado por altos de mineralocorticóides, causa perda de potássio. 
Síndromes
- Síndrome de cushing-> cãncer produtor de ATH, pode causar osteoporose por não absorção de cálcio, dificuldade de cicatrização. Excesso de cortisol que inibe o colágeno. Efeitos no Tecido Conjuntivo - A inibição de colégeno pelo cortisol produz um afinamento da pele e das paredes dos capilares. A fragilidade dos capilares leva a sua fácil ruptura e a hemorragia subcutânea,resultando no aparecimento de equimoses e de grandes estrias purpúreas onde houve ruptura.
Causas para a doença: (1) Adenomas (tumores benígnos) da hipófise anterior, que passa a secretar grandes quantidades de ACTH. Essa é a causa mais comum da Síndrome e é conhecida como Doença de Cushing.
(2) Função anormal do hipotálamo, resultanto em níveis elevados de CRH, que estimulam a liberação excessiva de ACTH. 
(3) Secrecção ectópica de ACTH por tumores, que podem ser malignos ou benignos e que crescem em qualquer parte do corpo, como abdôme e pulmão (mais de 50% dos casos).
(4) adenomas do cortéx adrenal, que liberam cortisol em excesso no organismo, e representam 20 a 25 %dos casos clínicos da doença.
- Síndrome de Addison -> A perda da secreção de cortisol no indivíduo torna impossível a manutenção de um nível normal de glicemia entre as refeições, devido à incapacidade de sintetizar quantidades significativas de glicose pela gliconeogênese. A deficiência de corticosteróides produz uma sensibilidade extrema à insulina, de modo que a concentração sérica de açúcar pode tornar-se pergigosamente baixa. Os músculos ficam fracos a até o coração pode tornar-se incapaz de bombear o sangue de forma adequada. Essa deficiência torna ainda o indivíduo altamente suscetível aos efeitos da deterioração de diferentes tipos de estresse, a ocorrência de leve infecção respiratória pode causar a morte. 
Além disso, a acentuada secreção de ACTH leva a uma secreção simultânea de quantidades aumentadas de MSH (hormônio estimulador de melanócitos), gerando uma deposição não uniforme de melanina no indivíduo, geralmente em placas, particularmente nas áreas de pele fina, como as mucosas dos lábios e a pele fina dos mamilos.
A deficiência de corticosteróides produz uma sensibilidade extrema à insulina. Os músculos ficam fracos a até o coração pode tornar-se incapaz de bombear o sangue de forma adequada. Essa deficiência torna o indivíduo sucetível aos efeitos da deterioração por estresse. Além disso, a acentuada secreção de ACTH leva a uma secreção simultânea de quantidades aumentadas de MSH (hormônio estimulador de melanócitos), gerando uma deposição não uniforme de melanina no indivíduo.
Síntese e degradação de esteróides sexuais
Hormônios gonodais
Progesterona-> prepara e mantém o útero na gravidez, promove a implantação e fertilização da célula ovo e estimula as glândulas mamárias.
Estradiol-> estimula a proliferação do endométrio, ciclo menstruação, desenvolvimento das caracteristicas sexuais femininas;
Testosterona-> desenvolvimento das caracteristicas sexuais masculinas. Produz musculatura, pois atua na síntese de proteína. As mulheres possuem esse hormõnio, porém em concentração mt menor que nos homens.
Dessembilização de receptores sexuais no homem – feminização.
Quem tem estrogenio não tem cio. Estrona – cio.
Quem estimula o que?
ACTH vai pra Supra Renal estimulando-a a produzir hormônio
TSH vai pra tireoide estimulando a produção de t3 e t4
FSH induz a proliferação de gametas nas gônodas
LH estiluma produção de hormônios sexuais pelas gônodas 
Prolactina estimula glândula mamária a produção de leite.
O FSH tem que circular, tanto no homem quanto na mulher, em concentrações muito baixas. Na mulher ele aumenta no 12°, 13° dia do ciclo estimulando a ovulogênese e no homem, não aumenta.
No tecido adiposo, no músculo e todos os tecidos periféricos vai haver a ação da somatotrofina (GH). No tecido adiposo ela causa a quebra lipídica.
Erros inatos
Desmolase (enzima regulatória)– é a primeira, se essa falhar, falham todos os esteróides. 
*Supra renal incha – acúmulo de lipídeos / insuficiencia suprarenal.
Homens normais: sangue chega ao testiculo pela arteria espermática e sai pela veia espermatica até supra-renal. 
Em homens com varicocele há uma circulação entre supra-renal e testiculo que não deveria existir, acontece acumulo de cortisol nos tecidos e as células germinativas morrem.
21 hidroxilase – erro mais comum, em que acumula esteróide intermediário (exe: progesterona acumula na adrenal – cliva a androsterona – inviabilizam o feto).
18 hidroxilase – não tem aldosterona – hipotensão e fica correndo sal sempre.
17 hiroxilase – não tem cortisol final.
Crianças: um menino de 6 anos não tem testosterona, crianças não tem FSH e LH. Se houver um nível alto de FSH e LH – deficiencia das gononas ou da gametogenese.
Ciclo Menstrual
Corpo lúteo produz testosterona (só pode fazer progesterona), se ele involuir ocorre a menstruação, se não involuir é gravidez (gonadotrofina corionica).
Inibina – impede ovulação e concepção. Pílulas de progesterona aumentam o muco no utero e impedem a implantação do concepto.
Pílulas – evita grande diferença entre estrogenio e progesterona, progesterona maior que estrogenio.
Pessoas queimadas: tratamento com esteróides anabolizantes, surpreende o organismo para induzir a cicatrização.
Testosterona e análogos aumentam a atividade da eritopoietina – anemia seria.
Testosterona – induz o aumento da glandula sebácea na pele (acne) e calvice.

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