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Aula 07 - Fisiologia endócrina

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Aula 07: Fisiologia do Sistema Reprodutor masculino e feminino.
- Como os hormônios regulam a função reprodutora e o desenvolvimento do corpo masculino e feminino e como acontece o processo de gravidez e posteriormente como acontece o crescimento do bebê que nasceu. 
- Enquanto no homem o espermatozoide servirá para fecundar o óvulo, na mulher a cada mês tem que ter uma preparação de todo o organismo dela para receber o feto e conseguir que este corpo seja preparado e se desenvolver e ter nutrição através do leite. O preparo do corpo da mulher em relação à fisiologia é muito mais complexo do que o do homem. 
Sistema Reprodutor Masculino:
- Gônada masculina – TESTÍCULO produz testosterona principalmente. Feminina – OVÁRIO – Produz estrogênio e progesterona. 
- No testículo possui os túbulos seminíferos que possui um aspecto enovelado. Ejaculação sai por meio do canal deferente! No epidídimo é onde os espermatozoides terminam de se maturar! O epidídimo é formado pelas céls de sertoli e tais células vão ser a base para a ESPERMATOGÊNESE. As células de sertoli (fazem a manutenção dos espermatozoides para que a espécie perpetue) são as de sustentação para a espermatogênese e elas estão super unidas e elas formam a barreira hematotesticular que separa o sangue na região do testículo. 
- Células de Leydig – Ficam na região mais externa (fora do túbulo seminífero). Uma de suas principais funções é a produção de testosterona. Testosterona é fundamental para que o processo de espermatogênese ocorra, não é a que vai para o sangue e sim a que está na região do testículo oriundas da célula de Leydig (mandam fatores para que céls produzam testosterona). 
- Células de sertoli – Fornecem suporte estrutural para que a espermatogênese ocorra. Formam a barreira hematotesticular por meio das junções comunicantes existentes entre elas que é fundamental para a manutenção da ESPERMATOGÊNESE. Testosterona para espermatogênese vem das céls de Leydig. 
- Ex: Indivíduos que tomam anabolizantes níveis de testosterona está alto e fica 100x mais alto do que em conc fisiológicas normais. 
Por isso eles terão espermatogênese acentuada? Não. A barreira hematotesticular não deixa que a testosterona chegue nas céls de sertoli. O eixo hipotálamo – hipófise gonadal destes indivíduos que consomem muito anabolizante está bloqueado, por conta do alto nível de testosterona, LH e FSH vão cair e não terá o desenvolvimento destas céls. As céls de sertoli vão expressar receptores para testosterona e FSH principalmente e a testosterona será fundamental para estimular a espermatogênese e o FSH estimula o crescimento das céls e a secreção de uma série de fatores importantes. Iremos expressar aromatase que é uma enzima que converte testosterona em estrogênio. Também expressam uma ptn chamada de ptn ligadora de andrógemo. 
- Espermiogênese – processo de formação do espermatozoide.
- Os principais estimuladores das céls de sertoli são o FSH (hormônio folículo estimulante) e testosterona, sendo que a testosterona age tanto estimulando as céls de sertoli quanto as céls peritubulares a produzir ptns fundamentais para a sobrevivência das céls de sertoli. Uma vez que as céls de sertoli estão sendo estimuladas pelo FSH e testosterona vinda das céls de Leydig e pelas ptns oriundas das céls peritubulares, ou seja, tais céls vão fornecer todo o suporte que as céls germinativas precisam para que elas possam se desenvolver (céls de sertoli sozinhas não fazem nada, já que necessitam do estimulo da testosterona para prosseguir no desenvolvimento das céls germinativas).
- FSH (vem da hipófise anterior) e testosterona (vem das céls de Leydig) são os principais hormônios para a Espermatogênese. 
- Como que as céls de Leydig produzem a testosterona? Produz 3 hormônios principais. A testosterona é formada a partir do colesterol. As céls de leydig produzem a testosterona que vai agir nas céls de sertoli e que vai cair na circulação.
- No hipotálamo existe o GnRH sendo produzido que é o FSH (hormônio folículo estimulante) e o LH (hormônio luteinizante). FSH vai estimular as céls de sertoli, estimulando crescimento e diferenciação destas céls. 
- LH vai estimular as céls de Leydig e estimula a proliferação, hiperplasia e hipertrofia e produção de testosterona que vai cair na circulação ou agir nas céls de sertoli e todo este conjunto vai propiciar a movimentação para ocorrer a ESPERMATOGÊNESE. 
Quando tem o estimulo da célula de sertoli com o FSH, a cél de sertoli vai produzir outro hormônio chamado de inibina B e ela inibirá FSH na hipófise anterior. 
- DHT – é a di-hidrotestosterona que possui uma atividade biológica muito maior do que a testosterona e se liga no mesmo receptor que a mesma. 
- A testosterona está passando na circulação existem 2 tipos celulares distintos. Se a célula possuir a enzima aromatase, a testosterona será convertida a estrogênio. Quando a célula possui a enzima 5-alfa-redutase a testosterona será convertida di-hidrotestosterona ou a célula pode ter estas enzimas e fazer produzir estes 2 hormônios. 
- Obs: a maioria das características relacionadas ao sexo masculino está associada a di-hidrotestosterona. 
- Quando uma pessoa ingere anabolizante que equivale a 100x mais a dose normal de testosterona no organismo e isso fará ter um aumento de testosterona e com isso o estradiol/estrogênio ficará lá em cima tbm e por isso um dos efeitos colaterais é genecomastia (desenvolvimento das glândulas mamárias). 
- Na retroalimentação negativa tanto a testosterona e o estrogênio conseguem inibir gonadotrofinas na hipófise.
- Como o LH vai estimular a produção de testosterona nas céls de leydig? O LH se liga aos receptores destas céls de Leydig, estimulam o aumento de AMPc e de várias enzimas que estão relacionadas com a biossíntese da testosterona nestas céls. O LH aumenta o numero de receptores para LDL e HDL que são os precursores para a formação da testosterona e tbm tem o efeito trófico destas células estimulando a proliferação e aumento das céls. 
Por exemplo, quando tomo anabolizante, que vai aumentar muito o nível de testosterona, como estará os níveis de LH e FSH? Estarão super baixos, pq o eixo para a produção dos mesmos estará inibido. Uma vez que o LH estimula a proliferação das céls de Leydig e o FSH estimula a proliferação das céls de sertoli. Como que estará o tamanho dos testículos destes indivíduos? Bem pequeno (testículo atrofia), pois vai diminuir o número de células de leydig e de sertoli, por conta do FSH e LH estarem com seu eixo de produção bloqueado. Além disso, o que acontecerá com o processo de espermatogênese? Vai ficar bloqueado, pois não terá céls de leydig para estimular as de sertoli a produzir testosterona para que o processo seja mantido e nem a estrutura da cél de sertoli para sustentar a espermatogênese. 
- As céls de sertoli estão do lado da céls de leydig e as de leydig ao mesmo tempo que envia testosterona para a circulação consegue direcionar para as de sertoli. 
- Testosterona e FSH são fundamentais para as céls de manutenção (sertoli) para a realização da Espermatogênese. O FSH estimula a produção de Inibina que por retroalimentação negativa vai inibir o FSH. 
- Gráfico: produção de testosterona ao longo da vida de um homem (conc séricas de testosterona ao longo da vida de um homem). É visto no gráfico um aumento significativo de testosterona no 2º trimestre de gestação e tal aumento durante a vida fetal é importante para diferenciação sexual principalmente quando envia o hormônio antimuleriano. Logo após o nascimento é visto o pico de testosterona e depois as conc vão ficando bem baixas até o período da puberdade. Durante a puberdade parece que hipotálamo e hipófise acordam e aí começa a alta produção hormonal (produção de espermatozoide tbm aumenta) e as céls de sertoli começam a suportar a espermatogênese. As conc destes hormônios ficarão mais ou menos estáveis durante a vida adulta e a partir de 40 anos já começa a cair a produção de testosterona. 
- Quando nível de testosteronaé mais baixo em pessoa mais idosa e isso se torna ruim para ele pq há perda de massa muscular, óssea. Se repusesse esta testosterona oq aconteceria com o indivíduo? Para a qualidade de vida do individuo no momento seria muito bom, mas em longo prazo não se sabe se é interessante a nível físico e psicológico. O problema maior são os efeitos colaterais que podem ser causados.
Ex: Ratos mais velhos que são suplementados com testosterona tinham maior recorrência de infarto do que o rato não suplementado. 
- Terapia hormonal (não há comprovação cientifica que funciona): Prega que a pessoa deve viver com uma produção máxima hormonal. 
- Obs: a faixa hormonal que cada pessoa deve ter foi dosada de acordo com testes em muitos indivíduos e daí foi vista qual era a prevalência em cada um em termos máx e mín. Depois foi chegando a conclusão de que quando era atingido nível máximo de cada hormônio no corpo era melhor. Isso é relativo, pois cada organismo funciona de uma maneira, ou seja, posso ter uma conc de 100mg/mL de testosterona no organismo e isso não ser ruim para mim, pois tal faixa pode ser ideal para minhas necessidades e caso eu aumente para 200, por ex, posso bloquear o eixo de produção de testosterona, podendo o testículo para de funcionar e a espermatogênese não ocorrer. 
Ex: 2 semanas de testosterona para os ratos vai hipertrofiar a massa muscular e depois tiraram 2 semanas e ele voltou ao normal. Deixaram um rato sem testosterona e depois deram testosterona de novo e ele hipertrofiou mais do que o rato que não tinha visto testosterona. 
- Durante a puberdade o hipotálamo e a hipófise funcionam mais. Os neurônios que estão no hipotálamo produzindo GnRH, durante a infância e antes da adolescência eles estão tendo um tônus inibitório vindo de várias direções. 
- Testosterona quando é liberada irá ser transportada na circulação em sua forma livre e na forma ligada. Ela irá se ligar na ptn ligadora de hormônio sexual (ptn SHDG) e a que não se liga nela estará ligada a albumina que é abundante na circulação. 
- Conversão de testosterona em di-hidrotestosterona, ou seja, se o tecido expressar a enzima 5-alfa-redutase. Este hormônio é um esteroide, então, ele consegue atravessar a membrana de bicamada lipídica de forma eficiente. Vai encontrar seu receptor no meio intracelular, quando se liga a seu receptor ele será translocado para o núcleo da cél e aí terá a ligação do receptor em regiões promotoras e ativação de transcrição genica. A maior parte dos efeitos da testosterona são via genômica! Ou seja, receptores se ligando a regiões promotoras do DNA, ativando genes ou inibindo-os. No entanto, tbm existem receptores de membrana, para que a testosterona faça efeito mais rápido. 
- testosterona -> hormônio sexual masculino Desenvolvimento das características sexuais secundárias masculinas: Ela é fundamental para a virilização, engrossamento da laringe e das cordas vocais (por isso homem com voz mais grossa), pêlos na face e axilares, a pele estimula glândulas sebáceas, morfologia da face mais quadrada, padrão de pêlos do pênis diferente da vagina, composição corporal (testosterona estimula a síntese de ptns). Testosterona é fundamental para a manutenção reprodutiva, desenvolvimento das céls germinativa, manutenção de órgãos acessórios como próstata, no músculo esquelético o hormônio estimula a síntese de ptns, diferenciam céls tronco mesenquimais em miogênicas. Testosterona aumenta a massa óssea, por isso que os indivíduos que envelhecem podem ter osteoporose, por conta da diminuição da produção de testosterona. A testosterona estimula o aumento de produção de eritropoietina que é um hormônio que aumenta as céls vermelhas no sangue e isso que pode promover o melhor desempenho do homem em comparação a uma mulher no esporte, já que ele possui mais céls vermelhas do que ela. Por isso, que a testosterona pode ser usada para aumento de desempenho, já que seu aumento promove maior quantidade de céls vermelhas no sangue por conta de maior quantidade de eritropoietina (oxigênio maior). 
Em relação a comportamento é a testosterona que dá este comportamento mais agressivo dos homens em comparação às mulheres. 
- Hipogonadismo – Falta de testosterona que pode levar a uma série de alterações fisiológicas. Geralmente, este termo é usado quando há um problema no testículo ou no eixo hipotálamo-hipófise. Todas estas alterações podem ocorrer a nível da glândula (hipotálamo-hipófise-testículo), ou seja, se tenho hipogonadismo que é a redução da testosterona no testículo, devido problemas no testículo ou no sistema nervoso. Para tratar isso é só repor a testosterona em doses fisiológicas. 
Esteroides masculinos possuem efeitos tanto androgênicos (características sexuais secundárias masculinas que é o desenvolvimento da genitália, engrossamento das cordas vocais, aumento da libido e secreção da glândula sebácea) quanto anabólicos (massa muscular, maior conc de hemoglobina). 
Indústria farmacêutica tem desenvolvido medicamentos para aumentar os efeitos anabólicos e diminuir os efeitos androgênicos da testosterona e aumentar a meia vida da testosterona. Ele poderá ser utilizado para tratar o hipogonadismo masculino e já foi recomendado o seu uso tanto em homens quanto em mulheres (para melhora da saúde óssea, desejo sexual durante a menopausa), estados catabólicos de fraqueza muscular para indivíduos acometidos pelo HIV, para tratamento da medula óssea por conta do aumento de eritropoietina. 
- Sistema Reprodutor Feminino 
- As funções hormonais estão relacionadas com a preparação do corpo da mulher para a gravidez e para o ato sexual. Uma vez que a mulher engravide o corpo estará preparado para amamentar tbm, terá desenvolvimento de glândula mamária durante o ciclo reprodutivo feminino. 
- Aparelho reprodutor feminino vagina, endométrio (onde terá a implantação do blastocisto durante o desenvolvimento do bebê), ovário, cervix, tuba uterina. O óvulo será direcionado até a região da tuba uterina, onde encontrará o espermatozoide. 
- Durante a puberdade começará a ter a secreção de LH e FSH e com isso o sistema reprodutor feminino começa a ter alterações para estabelecer a capacidade reprodutiva que acontece mensalmente durante a fase adulta chamado de menasma que promove alterações estruturais e funcionais para preparar o sistema reprodutor para a gravidez e futura concepção do feto. Depois de mais velha, a mulher entrará na menopausa, que será a queda da capacidade reprodutiva e de concentrações de estradiol, progesterona e as gonadotrofinas ficam um pouco mais alta. Dependendo da fase de vida da mulher o sistema reprodutor da mulher estará estruturalmente de um jeito ou outro. 
- Nos ovários existem céls germinativas em diferentes estágios de desenvolvimento. Os hormônios vão estimular o desenvolvimento destas céls, mas no final apenas uma será estimulada ao ponto de liberar o óvulo caracterizando um processo de dominância. Tais céls ficam no córtex do ovário. Diferentes céls em estados de diferenciação folicular, mas nem todas chegarão até o final para a liberação do oócito e tais etapas acontecem devido ação hormonal do FSH, LH e estrogênio (principalmente) e progesterona.
 - Aumento de camada celular que são as céls da camada granulosa. Mais externamente tem as céls da teca. Conforme o ciclo vai passando o estrogênio vai aumentando progressivamente. Isso acontece devido a alterações moleculares nas céls e do numero de céls. Onde se tem mais céls terei maior produção hormonal. 
- Como que é o eixo hipotálamo-hipófise gonadal nas mulheres? Hipotálamo produzindo GnRH nas mulheres, quando cai na hipófise anterior nas céls gonadotróficas, estimula LH e FSH, eles então vão agir nos ovários. Existe retroalimentação negativa (durante quase todo o sistema) e uma pequena parte positiva (pico de LH e FSH devido o aumento de estrogênio). 
- Pensando na retro negativa – os hormônios gonadotróficos estimulando a produção ou variando de estradiol (inibe GnRH no hipotálamo), progesterona (inibe GnRH no hipotálamo),inibina (inibe FSH). 
- Gráfico: No início basicamente oq ocorre é uma retro negativa e depois chega a um ponto que é positiva. Estrogênio até um ponto inibe FSH e o LH tbm, mas chega num ponto que aumenta demais e será estimulado um pico de FSH e LH que é fundamental para a ovulação. 
- O ciclo ovariano pode ser impedido em fase folicular (folículo se desenvolve sob ação hormonal) que é o inicio, seguida da fase de ovulação. Dependendo da mulher o ciclo ovariano pode ser distinto, já que a fase folicular pode apresentar variações de uma pra outra. 
- Menstruação – descamação do endométrio, de todas as camadas que foram formadas para caso tivesse uma ovulação. 
- Qual é a importância do ciclo ovariano? Induzir o crescimento do folículo e a ovulação, aumentar a receptividade sexual no período ovulatório. Preparar o sistema reprodutor para a gestação. Prepara o sistema feminino para o transporte de gametas e a fertilização. 
- Fase folicular ou Pré ovulatória – Dura de 9 a 23 dias. Fase que predomina as ações do estrogênio e os níveis de estrogênio vão subindo progressivamente. 
- Fase ovulatória – de 1 a 3 dias. As concentrações de estrogênios estão altas, progesterona está começando a subir e devido a isso ocorre o pico pré ovulatório de gonadotrofinas que vão estimular a ovulação. 
- Fase lútea – dura aproximadamente 14 dias. Ocorre a formação de um órgão endócrino transitório chamado de corpo lúteo que vai produzir um hormônio chamado de progesterona. Qual a importância de ter um órgão endócrino transitório produzindo progesterona? A progesterona não tem o endométrio, então, ela não deixa que ele descame e aí se ocorrer a concepção o bebê ficará ali até se desenvolver até a placenta conseguir produzir a progesterona. Esta fase lútea predomina a ação da progesterona, produzida pelo corpo lúteo, que é transitório durando 14 dias e termina com o inicio da menstruação. 
- tempo zero é a Ovulação que vai de 1 a 3 dias. Fase folicular tem conc baixa de progesterona, estrogênio aumenta progressivamente e inibição de LH e FSH. Retro negativa. 
- Fase ovulatória – nível alto de estrogênio com aumento de progesterona estimula a produção de LH e FSH, ou seja, fazem retro positiva e é este aumento de LH e FSH que vai estimular a ovulação. 
- Fase lútea – predomínio da progesterona, devido a produção pelo o corpo lúteo. 
- Como ocorre a produção de estrogênio durante a fase folicular? Depende da interação entre as céls da granulosa e da teca. Mais ou menos no 5º dia da fase folicular, ocorre o aumento da síntese de estrogênio, aumento de receptores para FSH nas céls da granulosa. Quando FSH se liga ao receptor, aumenta AMPc e estimula a enzima aromatase (faz conversão de andrógeno em estrógeno) e tal andrógeno virá da cél da teca. Com o passar do tempo as conc de FSH vão caindo. Então, quando tem aumento do receptor para FSH isso possibilita que as céls continuem crescendo mesmo com estas diluições de FSH que ocorrem ali. Com o tempo, este aumento da expressão deste receptor para FSH e tbm vai culminar na expressão para aromatase serão fundamentais para seleção e dominância. Vários ovários se desenvolvendo, mas só 1 chega ao final. Qual vai ovular? 1 folículo que aumente a expressão de receptor para FSH e comparar com outro que não aumente, eles vão crescer de forma igual frente a liberação de FSH? Não. 
FSH conforme os dias passam ele cai sua conc. Ou seja, o folículo que tem mais receptor, mesmo com redução de FSH mantém o crescimento dele. Importante para definir quem será o folículo dominante. Por ter maior sensibilidade ao FSH, produzirá mais estrogênio, pois a aromatase vai estar mais ativa. 
- Estrogênio + produção de FSH estimula as céls da granulosa. Além disso, aumenta os receptores de LH nas céls granulares. Aumento de VEGF vai estimular a formação de vasos nestas céls da granulosa numa área que não tinha irrigação. Caso chegue mais vaso ali terá mais FSH, estrogênio, precursores para a formação dos hormônios. A androsterediona vem das céls da teca a partir do colesterol. Então, o LH vai estimular enzimas que vão estimular a produção de androesterediona que vai passar pelas céls da teca e partir daí formará o estradiol, não consegue formar o estradiol diretamente, pois precisa da andro para passar pelas céls da teca e formar o estradiol. 
FSH estimula a aromatase que vai converter androsterediona em estrógeno e depois vai converter em estradiol (sistema de céls da granulosa e da teca). Este sistema possibilita uma sensibilidade maior ao FSH, aumentando a produção de estrogênio, prolifera mais que as outras, diretamente proporcional a seleção de dominância dela, mais VEGF, mais retenção de FSH (mais vasos formados) para proliferar mais e se tornar DOMINANTE. Tais céls estão produzindo estradiol para circulação. Como a cada tempo a quantidade de céls aumenta a produção hormonal tbm aumenta, o folículo de cél dominante se torna mais sensível ao FSH e por ser mais sensível, aromatase mais ativa e a conversão para estradiol mais eficiente. 
- A produção de estrogênio aumenta devido o desenvolvimento das céls foliculares e a resposta das céls foliculares por meio dos receptores presentes que aumentam a capacidade de se ligar a ele, deixa aromatase mais ativa para realizar a conversão para estradiol. 
- folículos menos desenvolvidos entram em atresia. 
- concentrações de estrogênio aumentam progressivamente. Androestereridiona vem das céls da teca, FSH estimula a aromatase que fará a conversão em estradiol. Conforme o folículo se desenvolve a quantidade de céls vai aumentando, a produção hormonal tbm aumenta, folículo dominante começa ser mais sensível ao FSH, aromatase mais ativa e a conversão a estradiol fica mais eficiente e toda esta informação vai amplificando, por isso que se vê o aumento progressivo das conc de estrogênio (amplifica devido ao desenvolvimento das céls foliculares e o fato de o folículo ficar mais sensível ao FSH). 
- Alterações nestas céls para ocorrer a ovulação?
- O que acontece 3 dias antes da ovulação? Aumento de estrogênio e FSH aumenta progressivamente, aumento da irrigação destas céls, aumento dos receptores do FSH (aumento de sensibilidade). Maior aumento da sensibilidade das céls a FSH e estrogênio, faz com que as céls expressem receptores para LH (nos períodos iniciais não ocorre expressão para LH). Ação do estrogênio + FSH, a cél da granulosa passa a expressar receptor para LH, vai aumentar a produção de progesterona por meio de maquinaria enzimática nas céls da granulosa. Progesterona fica baixa durante toda a fase folicular só no final que ela aumenta antes da ovulação. Progesterona sobe, pq o estrogênio e o FSH agiram na cél da granulosa aumentando os receptores de LH (sua expressão) e a ação do LH aumenta a produção de progesterona. Aumento da progesterona terá efeito nas céls da granulosa diminuindo receptores para FSH e estrogênio e com isso os níveis deles (FSH e Estrog caem, progest aumenta). 
- Estrogênio alto e a progesterona subindo estimula o mecanismo de feedback positivo no eixo hipotálamo-hipófise aumentando o LH e tbm estimulando o FSH e isso dará início a FASE OVULATÓRIA (quando LH estimula a ovulação). Esta fase ovulatória pode durar de 1-3 dias, terá pico pré-ovulatório de gonadotrofinas (GnRH).
- Como que o aumento de LH leva a ovulação? Vai agir no folículo estimulando a produção do líquido antral. Qual a relação do aumento do líquido antral com a ovulação? Conforme ele aumenta, as céls serão rompidas e com isso o ovócito será liberado. O LH eleva a produção do líquido antral e isso causa protusão e o ovócito (oócito) começa a ser empurrado pra fora. 
- Depois da fase ovulatória entra na fase lútea, que é por meio de ações da progesterona para tratar do trato feminino para a manutenção e implementação do embrião e termina com inicio da menstruação. Logo após a fase ovulatória será visto o folículo dominante invadido por uma rede de fibrinas, céls granulares, vasos, céls da teca, juntamente com a ação do LH transforma o folículodominante (não tem mais o oócito) em corpo lúteo e aí estas céls luteínicas passam a ter a capacidade de produzir progesterona e quantidade menor de estrogênio. Progesterona vai manter o endométrio e ficará ali por 14 dias que é o tempo necessário para a placenta se desenvolver para passar a produzir progesterona por ela mesma, ou seja, durante toda a gravidez a progesterona estará alta, pois o endométrio não pode contrair e a progesterona inibe tal contração, deixando-o quiescente, fazendo com que o embrião se desenvolva ali. 
- Se depois dos 14 dias não ocorrer a concepção (ovulação), as alterações hormonais, aumento principalmente da gonadotrofina coriônica, o corpo luteo vai regredir e ocorrerá a menstruação. 
- quais os efeitos dos esteroides sexuais femininos? Existem efeitos do estrogênio e da progesterona. Estrogênio é fundamental para o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas, como por ex, padrão de reposição de gordura distinto do homem, aumenta a produção de muco, crescimento do sistema de ductos da glândula mamária. A progesterona prepara o endométrio para a implantação do blastocisto, inibe as contrações uterinas, aumenta a viscosidade do muco cervical, desenv dos alvéolos da glândula mamária, aumento da temperatura corporal. Quando a mulher envelhece ocorre diminuição do ciclo ovariano (menopausa – não tem mais o ciclo, na vdd ele fica menos constante até cessar), devido a menor funcionalidade do eixo do hipotálamo e a diminuição da produção de estrogênio. 
- como que está as conc de FSH e LH na mulher na menopausa? Ficará alta pq não tenho estrogênio para fazer a retroalimentação negativa. A menopausa promove alteração no SNC, ansiedade, depressão, problemas para dormir, problemas cognitivos, diminuição do desejo sexual, alterações do sistema urogenital (lubrificação). Também ocorrem várias alterações relacionados ao metabolismo e ao ganho de peso, pois a falta de estrógeno leva ao aumento de gordura corporal que ocasiona a obesidade, resistência a insulina, sarcopenia, osteoporose.

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