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paper segunda correção (1).doc 2.doc 2 A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA GEOGRAFIA

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A IMPORTÂNCIA DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA GEOGRAFIA
Silvane Inês Caczmareki
Professor Orientador: Carlos Odilon da Costa.
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Licenciatura em Geografia (GED 0154/6) – Papear do Estágio III
28/06/2016
RESUMO
O presente trabalho relata a vivência do III e último estágio tendo em vista as Metodologias e as didáticas utilizadas em sala de aula, as experiências vividas o contato direto com os alunos e novamente agora com uma visão do conjunto da Escola e dos alunos o tema proposto da Importância das Tecnologias no Ensino da Geografia tornou-se algo visto como essencial. O mesmo tema trabalhado nos Estágios I e II agora é um dos assuntos mais discutidos na área da Educação em Geral. Trata-se da Importância das Tecnologias e também da grande preocupação em torno do professor que não está preparado para lidar com tantas inovações e que mudam e aperfeiçoam-se muito rápido. Os aparelhos eletrônicos estão na vida diária das pessoas, mas é preciso saber utiliza-lo em uma sala de aula. E o responsável por o modo de aproveitar essa tecnologia é o professor porque é ele que está no comando, mas pelo fato de alguns professores terem suas limitações quando se trata de tecnologias em sala de aula. Aluno e professor ficam lado a lado, trocando informações e utilizando-se de todas essas ferramentas juntos.
Palavras-chave: Metodologia. Docência. Aprendizagem. Tecnologia.
1 INTRODUÇÃO
O III Estágio Observatório e Regencial foi realizado na mesma Instituição Escolar que os Estágios I e II, que é na Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano, localizada na rua Venâncio Aires n0 87 bairro centro Rio Grande do Sul, Brasil. A realização do estágio III tem como objetivo oportunizar o acadêmico futuro professor a praticar e vivenciar as atividades do dia a dia de uma sala de aula, poder trabalhar e sentir o que um professor de Geografia faz em seu ofício, como também observar a formação intelectual e cultural dos alunos e os métodos de estudo desenvolvidos por ele no momento em que coloca em prática o seu conhecimento adquirido na sua caminhada acadêmica.
A área de concentração selecionada foi a Metodologia de Ensino e Aprendizagem de Geografia onde foi abordado o mesmo tema dos dois últimos estágios que está relacionado ás novas tecnologias no ensino da Geografia. A inovação tecnológica tem avançado muito rápido consequentemente observa-se a necessidade de haver internet e computadores para todos os alunos, principalmente em disciplinas como Geografia, História, Sociologia entre outras, onde principalmente na ciência Geográfica que engloba a parte econômica, social e política da Geografia , rivalidades entre nações, estuda-se a população, a renda, a economia, os fatores sociais e socioeconômicos e tudo isso está em constantes mudanças, acredita-se que não há a possibilidade de estudar-se através de livros didáticos de 4 anos atrás, pois é necessário fornecer dados da atualidade, sem contar que a aula se torna muito mais interessante, deixando claro que o professor precisa estar de olho no que estão fazendo, se estão em sites de entretenimento ou em pesquisa. Em algumas Escolas já estão utilizando-se de celulares e tabletes, pois é uma forma de utilizar a internet e por um valor bem mais baixo. Em relação a sites de entretenimento é muito fácil resolver o problema, bloqueando a entrada em qualquer um que seja somente para interesses que não tenham propósitos de pesquisa.
 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E VIVÊNCIA DS DOCÊNCIA
Quem está no comando de uma sala de aula sabe como é difícil manter o interesse do aluno, atualmente um dos principais desafios do professor é planejar aulas estimulantes e motivadoras, e, nesse sentido, esse desafio proporcionará ao aluno um desenvolvimento do domínio de ensino, fazendo com que ele possa perceber aos poucos e sozinho , como é importante estar centrado nos temas da atualidade, o professor pode aos poucos fazer com que eles entendam isso, e a forma mais fácil e que certamente daria certo e com o uso da internet. “São componentes do ambiente de aprendizagem que dão origem a estimulação para o aluno”. (FRANCO, 1995)
O ensino da Geografia permite que os educandos por meio das tecnologias em sala de aula se insiram cada vez mais em ambientes interativos, dado que os inúmeros recursos tecnológicos podem tornar as aulas mais dinâmicas e motivadoras favorecendo sua participação em sala, e contribuindo para sua aprendizagem e consequentemente para a qualidade de ensino. As mudanças demandadas pela educação, requerem firmeza de princípios ideológicos e ousadia. Ensina-nos a articular teoria e prática na busca de objetivos bem definidos, que levam à ação concreta, transformando homens e sociedades. Segundo Kuenzer (1999, p. 12):
Em face da complexificação da ação docente o educador precisará ser um profundo conhecedor da sociedade do seu tempo, das relações entre educação, economia e sociedade, dos conteúdos específicos, das formas de ensinar, e daquele que é a razão de seu trabalho: o aluno.
A educação presencial pode modificar-se significativamente com as redes eletrônicas. As paredes das escolas e das universidades se abrem, as pessoas se intercomunicam, trocam informações, dados, pesquisas. A educação continuada é otimizada pela possibilidade de integração de várias mídias, assessorando-as tanto em tempo real, como assincronicamente, isto é, no horário favorável a cada indivíduo, e também pela facilidade em pôr em contatos educadores e educandos.
Ensinar utilizando internet exige uma forte dose de atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação. Os alunos tendem a dispersar-se diante de tantas conexões possíveis, de endereços dentro de outros endereços, de imagens e textos que se sucedem ininterruptamente. E importante que o professor fique atento ao ritmo de cada aluno, ás suas formas pessoas de navegação. O professor não impõe; acompanha, sugere, incentiva, questiona, aprende junto com o aluno salienta Moran (1994.p.1-3).
A internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta, se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos. Mais que a tecnologia, o que facilita o processo de ensino aprendizagem é a capacidade de comunicação autêntica do professor, de estabelecer relações de confiança com os seus alunos, pelo equilíbrio, competência e simpatia com que atua. 
2.1 A PESQUISA NA INTERNET
A pesquisa na internet requer uma habilidade especial devido á rapidez com que são modificadas as informações nas páginas e a diversidade de pessoas e pontos de vista envolvidos. A navegação precisa de bom senso, gosto estético e intuição. Bom senso para não se deter, diante de tantas possibilidades, em todas elas, sabendo selecionar, em rápidas comparações, as mais importantes. A intuição é um radar que vamos desenvolvendo ao “clicar” o mouse nos links que nos levarão mais perto do que procuramos. A intuição nos leva a aprender por tentativa, acerto e erro. Ás vezes pode-se passar muito tempo sem achar algo importante e, de repente, se estivermos atentos, conseguiremos um artigo fundamental, uma página esclarecedora enfatiza Seabra (1995).
Segundo Moran (1994) nos projetos brasileiros que temos acompanhado, podemos observar algumas dimensões positivas e alguns problemas. Aumenta a motivação, o interesse dos alunos pelas aulas, pela pesquisa, pelos projetos. Motivação ligada à curiosidade pelas novaspossibilidades, a modernidade que representa a internet. Há uma primeira etapa de deslumbramento, de curiosidade, de fascínio diante de tantas possibilidades novas. Depois vem a etapa do domínio da tecnologia, de escolha das preferências. Mais tarde, começa-se a enxergar os defeitos, os problemas, as dificuldades de conexão, as repetições, a demora. O aluno aumenta as conexões linguísticas, as geográficas e as interpessoais, desenvolve a aprendizagem cooperativa, a pesquisa em grupo, a troca de resultados. A interação bem-sucedida aumenta a aprendizagem. Em alguns casos, há uma competição excessiva, monopólio de determinados alunos sobre o grupo. Mas, no conjunto, a cooperação prevalece.
Conforme Lasmar (1995) a internet ajuda a desenvolver a intuição, a flexibilidade mental, a adaptação a ritmos diferentes. A intuição, porque as informações vão sendo descobertas por acertos e erros, por conexões “escondidas” As condições não são lineares, vão “linkando-se” por hipertextos, textos interconectados, mas ocultos, com inúmeras possibilidades diferentes de navegação. Desenvolve-se a flexibilidade, porque a maior parte das sequências é imprevisível, aberta. A mesma pessoa costuma ter dificuldade em refazer a mesma navegação duas vezes. Ajuda na adaptação a ritmos diferentes: a internet permite a pesquisa individual, em que cada aluno vai no seu próprio ritmo, e a pesquisa em grupo, em que se desenvolve a aprendizagem colaborativa. Também se desenvolve formas novas de comunicação, principalmente escrita.
 Segundo Gilder (1996) o interesse pelo estudo de línguas aumenta, outro resultado comum à maior parte dos projetos na internet confirma a riqueza de interações que surgem, os contatos virtuais, as amizades, as trocas constantes com outros colegas, tanto por parte de professores como dos alunos. Os contatos virtuais se transformam, quando é possível, em presenciais. A comunicação efetiva, a criação de amigos em diferentes países se transforma em um grande resultado individual e coletivo dos projetos.
De acordo com Linard (1995), há informações demais e conhecimento de menos no uso da internet na educação. E há certa confusão entre informação e conhecimento. Temos muitos dados, muitas informações disponíveis. Na informação, organizamos os dados dentro de uma lógica, de um código, de uma estrutura determinada. Conhecer é integrar a informação no nosso referencial, no nosso paradigma, apropriando-a, tornando-a significativa para nós. O conhecimento não se passa, o conhecimento se cria, constrói-se. Outro problema é que os alunos tendem a dispersar-se, se perdem no emaranhado de possibilidades de navegação. Não procuram o que está combinado, deixando-se arrastar para áreas de interesse pessoal. É fácil perder tempo com informações pouco significativas, ficando na periferia dos assuntos, sem aprofundá-los, sem integrá-los em um paradigma consistente. Conhecer se dá ao filtrar, selecionar, comparar, contextualizar, o que é mais relevante e significativo.
2.2 PROFESSORES x TECNOLOGIAS
A participação dos professores é desigual. Alguns se dedicam a dominar a internet, a acompanhar e supervisionar os projetos. Outros, ás vezes por estarem sobrecarregados, acompanha a distância o que os alunos fazem e vão ficando para trás no domínio das ferramentas da internet. Esses professores terminam pedindo aos alunos as informações essenciais. Em avaliações dos projetos educacionais que utilizam a internet, há queixas de que muitos professores vão deixando de estar atentos aos projetos dos alunos, que não se atualizam, não mexem no computador e empregam mal o tempo de aula e de pesquisa afirma Ferreira (1994, p.258-263)
O professor da atualidade deve munir-se das novas tecnologias para viabilizar o processo de ensino aprendizagem, onde o mesmo deve utilizar não só fotografias mais detalhadas, como também imagens de satélites, softwares, atlas, enciclopédias e bibliotecas virtuais, dando aos alunos um maior acervo de informações em curto prazo, a fim de obter dos mesmos uma maior compreensão frente ao conteúdo ministrado, e desenvolver a instrumentalização do que fora abordado durante a aula. O professor diante das inovações tecnológicas deve manter-se informado e preparado para promover e viabilizar o processo de ensino e aprendizagem. O mesmo deve manter-se informado e preparado para promover a instrumentalização em sala de aula, visando aproximar a ciência geográfica lecionada em sala de aula em uma ciência comprometida por parte dos alunos. Para Cavalcanti (2005, p.83) 
 O trabalho com essas formas de linguagens requer muita sensibilidade de professores e alunos, pois a cultura produzida neste mundo de tecnologia é repleta de informações geográficas. Então, é preciso que os professores, bem como as instituições de ensino, estejam conectados com esse mundo, no sentido de continuar trabalhando com o saber escolar.
No contexto atual as novas tecnologias surgem como instrumentos a serem usados livre e criativamente por professores e alunos, na realização das atividades mais diversas várias medidas para inserir o uso de novas tecnologias nas salas de aula vêm sendo abordadas, dentre elas está a criação do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO) que é um programa educacional criado a partir da portaria no. 522, de 09 de abril de 1997, pelo Ministério da Educação, para promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio. A utilização da tecnologia no processo educativo é tão importante que o próprio governo federal lançou o programa banda larga nas escolas, cujas expectativas circundam em oferecer acesso dos alunos as bibliotecas virtuais, enciclopédias virtuais e aguçar o interesse do aluno no ambiente escolar. Sob a ótica do ensino fundamental II, os alunos pertencentes as escolas públicas poderão ter mais acesso à informação em redes, além de várias outras maneiras de construir seu conhecimento.
“ Educação escolar precisa compreender e incorporar mais as novas linguagens, desvendar os seus códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. É importante educar para uso democráticos, mais progressistas e participativos das tecnologias que facilitem a educação dos indivíduos. ” Constata Seabra �(1995) ”
A ciência Geográfica assim como as demais é mutável e necessita de análise constante, e é na escola que o aluno ganha traços de cidadão conhecedor de seus direitos e deveres. É de suma importância desenvolver nos alunos a multicularidade ( pluralismo cultural) , ou seja, a criticidade, frente aos acontecimentos, do cotidiano e assim os associar a ciência geográfica O emprego dessas inovações tecnológicas na prática educacional ganha força quando associadas ao estudo da cartografia , conteúdo bastante ministrado aos alunos do ensino fundamental II para buscar a compreensão desses alunos sobre a estrutura terrestre é de suma importância a análise das inúmeras mudanças sofridas pela terra ao longo dos anos, para tal são de grande valia imagens de satélites, de diversas dimensões, softwares que reconstruam tais mudanças , a internet sob a forma de promover um maior acervo de conhecimento aos alunos e o GPS. A utilização do Google Earth para demonstrar aos alunos algumas dinâmicas terrestres incide em um grande aproveitamento da aula ministrada, pois desperta no aluno a curiosidade e vários questionamentos acerca do objeto de estudo. Logo várias outras mudanças motivadas pela incidência tecnológica sucederam-se no campo da geografia, dentre alas o próprio livro didático, que traz consigo várias temáticas relacionadas a temas da geografia, assim como a própria impressão desses livros. É de fundamental importância dinamizar as aulas de geografia, tanto para prender a atenção dos alunos quanto para obter um maior aproveitamento no processo de ensino e aprendizagem, para Moran (2006.p.36). “A escola inserida num contexto em que a tecnologia predomina, pode formar cidadãos autônomos e conscientes,permitindo que os alunos tenham uma postura crítica diante da massa de informação que são bombardeadas continuamente. ”
2.3 INTEGRAR A INTERNET EM UM NOVO PARADIGMA EDUCACIONAL
Ensinar na internet e com a internet atinge resultados significativos quando se está integrado em um contexto estrutural de mudança do processo de ensino-aprendizagem, no qual professores e alunos vivenciam formas de comunicação abertas, de participação interpessoal e grupal efetivas. Caso contrário, a internet será uma tecnologia a mais, que reforçará as formas tradicionais de ensino. A internet não modifica, sozinha, o processo de ensinar e aprender, mas a atitude básica pessoal e institucional diante da vida, do mundo, de si mesmo e do outro.
A palavra-chave é integrar. Integrar a internet com as outras tecnologias na educação-vídeo, televisão, jornal, computador. Integrar o mais avançado com as técnicas convencionais, integrar o humano e o tecnológico, dentro de uma visão pedagógica nova, criativa, aberta. Conforme Ferreira (1994), há um pouco de confusão entre tecnologias interativas- que permitem participação – e processos interativos. Uma tecnologia pode ser profundamente interativa, como, por exemplo, o telefone, que permite o intercambio constante entre quem fala e quem responde. Isso não significa que automaticamente a comunicação entre pessoas, pelo telefone, seja interativa no sentido profundo. As pessoas podem manter formas de interação autoritárias, dependentes, contraditórias, abertas. O telefone facilita a troca, não a realiza sempre. Isso depende sempre das pessoas envolvidas.
A mesma situação acontece com a internet. Fala-se das inúmeras possibilidades de interação, de troca, de pesquisa. Elas existem. Mas, na prática, se uma escola mantém um projeto educacional autoritário, controlador, a internet não irá modificar o processo de pesquisa dos alunos, os resultados esperados, a forma impositiva de avaliação. Os alunos, eventualmente, ou alguns professores poderão estabelecer formas de comunicação menos autoritárias, mas, para isso, precisam contrariar a filosofia da escola, mudando-a por conta própria, sem o endosso institucional.
 Essas ferramentas tecnológicas só se concretizam, se, na prática, elas estão atentas, preparadas, motivadas, para querer saber, aprofundar, avançar na pesquisa, na compreensão do mundo. Quem está acomodado com uma atitude superficial diante das coisas pesquisará de forma superficial (MORAN 1994, pp.1-3)
 
2.4 NOSSA MENTE É A MELHOR TECNOLOGIA, PORQUE PENSA, RELACIONA, SENTE, INTUI E PODE SURPREENDER.
Faremos com as tecnologias mais avançadas o mesmo que fazemos conosco, com os outros, com a vida. Se somos pessoas abertas, nós as utilizaremos para comunicar-nos mais, para interagir melhor. Se somos pessoas fechadas, desconfiadas, utilizaremos as tecnologias de forma defensiva, superficial. Se somos pessoas autoritárias, utilizaremos as tecnologias para controlar, para aumentar o nosso poder. O poder de interação não está fundamentalmente nas tecnologias, mas nas nossas mentes. 
Ensinar com a internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas do ensino. Caso contrário, servirá somente como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é moderno e cobrar preços mais caros nas já salgadas mensalidades. De acordo com Chaves (2011) 
 A profissão fundamental do presente e do futuro é educar para saber compreender, sentir, comunicar-se e agir melhor, integrando a comunicação pessoal, a comunitária e a tecnológica. Nem todas tecnologias inventadas pelo homem são relevantes para a Educação. 
2.5 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O III e último Estágio observatório e regencial foi realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Dom Feliciano, localizada no Município de Dom Feliciano, Rio Grande do Sul, com as turmas 113 e 114 do ensino médio sendo as duas do primeiro ano e estudando no turno da manhã. As duas turmas, os alunos com idades entre 14 e 18 anos residem no interior do município e dependem de transporte escolar esse mesmo fornecido gratuitamente pela prefeitura da cidade. No primeiro encontro regencial, foram desenvolvidas duas aulas com a turma 114. A primeira aula teve como objetivo geral entender que cada lugar da superfície terrestre possui uma paisagem com as características particulares, formada pela combinação dos diferentes elementos naturais e / ou culturais. (Nesse caso cabe ressaltar que se seguiu o mesmo conteúdo que estava sendo aplicado pela professora regente de Geografia, sendo ele o Espaço, o Lugar e as Paisagens). Para tanto, o primeiro momento iniciou com uma breve apresentação seguida de uma dinâmica na qual cada aluno deveria dizer um lugar do município que considera importante e /ou bonito, e a partir das escolhas alguns alunos foram convidados a localizar estes lugares no mapa do município de Dom Feliciano. 
A atividade proposta com o fim de “quebra gelo” e introspecção ao tema da aula foi bastante positiva, uma vez que tanto aqueles alunos que se mostraram num primeiro momento reprimidos, como aqueles um tanto dispersos e agitados, foram conquistados a partir da atividade e curiosos com o tema, ou seja, se mantiveram envolvidos com a aula. No segundo momento da aula, com apoio de figuras de diferentes lugares do Município, região e do mundo utilizou-se uma estratégia proposta por Dias (1993), �que é a discussão em classe, instigando a contribuição informal de cada aluno, encorajando-os a desenvolver as habilidades de expressão oral e autoconfiança. Esta estratégia, além de proporcionar o envolvimento do aluno, com o tema da aula, permite que o professor obtenha um diagnóstico preliminar do nível de conhecimento do aluno sobre o tema da aula, A primeira aula com a primeira turma encerrou com alguns exercícios de fixação sobre o conteúdo estudado, foi seguido o mesmo roteiro com a turma 113, que também se mostrou bem empolgada com o trabalho proposto. Como são apenas 5 horas de regência e ainda dividas entre duas turmas foi dado além de exercícios de fixação um texto e o encaminhamento de uma atividade extraclasse na qual o aluno deveria descrever a paisagem do lugar do município, escolhida na dinâmica realizada no primeiro momento de aula, esses trabalhos serão entreguem para a professora regente e servirão como pontos para os alunos. Na última aula regencial com a turma 114 foi entregue o mesmo texto com o mesmo tema proposto apenas com um diferencial, saímos eu a professora regente e eles para dar um pequeno passeio em volta do prédio da escola, onde cada um teria que observar algo, e descrever a diferença ente lugar e paisagem, O mesmo foi feito com a outra turma só que observados os pontos em aula descreveriam em casa.
Junto com os exercícios de fixação e mais o trabalho extraclasse foi dado a cada aluno um polígrafo falando sobre o tema. Mesmo que a professora regencial tenha feito isso, nunca é demais incentivar o aluno a ler pois só assim as explicações tornam-se mais claras. O único ponto negativo é a falta de tempo para desenvolver atividades que estimulassem mais e despertassem nos mesmos o interesse pela ciência Geográfica. O que foi programado infelizmente não pode ser cumprido: que as aulas seriam no laboratório de informática onde os alunos pudessem trabalhar através do Google Earth.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO
Mais uma vez, confirma-se que o desafio do professor de Geografia é possibilitar condições para que os seus alunos construam conhecimento, não os forçar a reproduzir conhecimento e conceitos prontos. Reafirma-se a ineficácia de se ensinar apenas 
Conseguiu-se desenvolver a capacidade de associação com fatos cotidianos, da comparação a compreensão do espaço, além do concreto, ou seja, a compreensão do espaço real e do imaginável, isto é, transformar a prática em uma atividade onde a metodologia de incorporação de conhecimento é elaborada na busca de valorizaro lugar de vivência do aluno, ou seja, do seu cotidiano. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste III e último Estágio pode-se ter uma visão bem mais abrangente de como a educação está sendo conduzida e em quais aspectos teve ou não um crescimento positivo ou negativo. Tendo em vista conhecimentos mais claros de poder ver essa realidade não há como sentir avanços positivos nas técnicas de ensino aprendizagem. Tudo está registrado e amparado pelas normas e leis que regem a lei das Diretrizes e Bases (LDB). Infelizmente só está no papel, pouco se vê melhorias na prática.
Acredita-se que o ensino daria um grande salto se todas as escolas pudessem se valer da internet é essa fosse uma ferramenta na qual o aluno pudesse realmente colher bons resultados. Podemos fazer uma comparação de 15 anos atrás para hoje, onde nem sequer sonhava-se com uso de tecnologias como se vê nos dias de hoje. Não há como negar, é uma realidade está aí em nosso cotidiano, não podemos mais viver sem esse meio de comunicação rápido e eficiente.
Ensinar com a internet será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas de ensino. Caso contrário, servirá somente como um verniz, um paliativo ou uma jogada de marketing para dizer que o nosso ensino é moderno e cobrar preços mais caros nas já salgadas mensalidades, cita-se aqui o uso das tecnologias em instituições particulares. 
REFERÊNCIAS 
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia Alternativa, 2002
CHAVES C O, Eduardo, TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO,2011
DIAS, Genebaldo Freire, Educação Ambiental: princípios e práticas. 2. ed. São Paulo: Gaia,1993.
FERREIRA, Sueli Mara. Introdução às redes eletrônicas, Ciência da Informação. Brasília, v.23, n 2, p. 258-263, maio/ago,1994.
FRANCO, A.P (Coord.). Processos de Interação e Comunicação no Ensino Mediados pelas Tecnologias. In: ROSA, Dalva E.G e SOUZA, Vanilton C Prática de Ensaio Didática e Prática de Ensino- Interfaces com Diferentes Saberes e Lugares Formativos: Rio de Janeiro: DP&A,2002, p.254-264.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessário a prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.�
GILDER, George. Vida após a televisão; vencendo na revolução digital, Rio De Janeiro, Ediouro, 1996
KUENZER, Acássia Zenaide. Revista Trabalho e Educação.
LASMAR, Tereza Jorge. Usos Educacionais da Internet: A contribuição das redes eletrônicas.
LINARD, Monique & BELISLE, Claire. Comp’act: new competencies of training actors with new information and comumunication technologies, Ecully, CNRS, 1995 [Links]
MORAN, José Manuel. Os novos espaços de atuação do professor com as tecnologias. Revista Diálogo Educacional. Curitiba, v.4, n 12, P. 13-21.
MORAN, José Manuel. Novos Caminhos do Ensino à Distância. Informe CEAD- Centro de Educação à distância. SENAI. Rio de Janeiro, ano I, n. 5, out/nov. /Dez 1994, p. 1-3. [ Links]
SEABRA, Carlos. Usos da telemática na Educação. In Acesso; Revista de Educação e Informática. São Paulo, v.5, n.10, p.4-11, julho,1995. [Links]
TRINDADE, Marta Kohl de Oliveira Trindade. Vygotsky aprendizado e desenvolvimento um processo socioeconômico. São Paulo: Scipione, 2003.
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