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fichamento II

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Curso: Pedagogia Nível: VIII
Disciplina: Economia da Educação Campus: Palmeira das Missões
Professora: Luciane Spanhol Bordignon
FICHAMENTO
Referência: Gadotti, Moacir. Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à década da educação para o desenvolvimento sustentável/São Paulo: editora e livraria Instituto Paulo Freire, 2008.
	Capítulo: Sustentabilidade e modelo econômico - Moacir Gadotti ( pág. 87 a 104)
	87
	Hoje os seres mais educados do planeta são os que mais destroem, são os maiores depredadores da terra, pelo seu estilo insustentável de vida.
	88
	Algo está acorrendo com o nosso sistema educacional. A educação tal qual foi se desenvolvendo, é mais parte do problema do desenvolvimento sustentável do que parte da solução. Nenhum resultado em educação depende só de medidas pedagógicas.
	89
	Educar para o desenvolvimento sustentável é também educar para enfrentar o desafio do analfabetismo no mundo.
	90
	Nos países em desenvolvimento o atraso educacional é enorme e o estado não dará conta sózinho de superar esse atraso. (...) Daí a importância de traduzir esse conceito para as diferentes realidades e de pedagogias, como a de Paulo Freire que parte da leitura de mundo, do respeito ao contexto de cada um, que oferece uma metodologia dialógica e emancipadora. 
	91
	Todos pagamos um elevado custo social para sustentar esse complexo industrial militar capitalista.
	92
	Dessa forma, educar para o desenvolvimento sustentável é educar para um estilo de vida sustentável, muito mais do que educar para um modelo de desenvolvimento nos modelos capitalistas.
	93
	(...) formação de hábitos de consumo; a história e as ciências sociais podem discutir o etnocentrismo, o racismo e a desigualdade de gêneros. A sociedade sivil é uma forte aliada desse compromisso.
	94
	Temos que retomar, com vigor, a forma de combater o aquecimento global pelo que denominamos de três “Rs”: reduzir, reciclar e reutilizar.
	95
	Nas regiões mais pobres, os impactos do aquecimento global deverão ser ainda piores: milhões de pessoas expostas a um crescente estresse hídrico, secas, cheias e tempestades, corais ameaçados, alterações nos ecossistemas, impactos negativos sobre as atividades produtivas dos pequenos agricultores e pescadores, tendência à redução de produtividade de cereais em regiões de baixa latitude. 
	96
	A educação não reverterá, sozinha, a poluição atmosférica, os gases que durante os últimos 150 anos os países mais desenvolvidos jogaram na atmosfera gerando o efeito estufa atual. Mas, certamente, poderá contribuir para formar uma consciência coletiva capaz de reverter o processo de destruição do planeta.
	97
	Por isso o saber ambiental é ético-politico. Não implica apenas possibilitar à humanidade os princípios ecológicos da defesa da natureza, como também implica um novo conceito de mundo, de realidade, intimamente ligada ao ser humano. 
	98
	Por isso, creio que o objetivo maior da Deds acabará sendo a construção de uma nova qualidade da educação, uma qualidade socioambiental, e não só a melhoria da qualidade da educação que aí está. Melhorar o que está aí é dar continuidade ao modelo educativo que vem depredando o planeta pelo menos desde o século 19.
	99
	Insiste-se muito em ter uma visão comum, quando na verdade, precisamos construir essa visão a partir das boas práticas. (...) Não precisamos estar todos de acordo para começar a agir. 
	100
	A conclusão é simples: para salvar o planeta precisamos de outro paradigma que permita o acesso de todos à energia de que cada um precisa.
	101
	A comunidade interna e externa da escola se reúne para discutir o tema e construir projetos eco-político-pedagógicos das escolas vinculando educação e sustentabilidade. O resultado é a construção da ecoescola.
	102
	Precisamos reorientar os programas educacionais no sentido de promover o conhecimento, as competências e habilidades, valores e atitudes, relacionadas com a sustentabilidade. Uma estratégia concreta para iniciar esse debate dentro de nossas escolas é fazer uma ecoauditoria para descobrir onde estamos sendo realmente insustentáveis.
	103
	O que importa é mudar o sistema. Por isso, devemos prosseguir com as pequenas mudanças que, se seguidas por milhões de pessoas, podem operar uma grande mudança. (...) É portanto, uma educação essencialmente solidária e não apenas uma educação para um certo tipo de desenvolvimento.
	104
	Vai trabalhar, portanto, com princípios e valores éticos relativos à vida sustentável das pessoas e à própria sobrevivência do planeta.
	105
	Conclusão:
A partir do fichamento do texto percebe-se o quanto o planeta está sendo maltratado pelo sistema capitalista. O aquecimento global está avançando irremediavelmente. A educação é um passo para quebrar esse paradigma que muitas vezes impõe que deve-se privilegiar uma massa que só visa o crescimento econômico e esquece dos princípios ecológicos auto-suficientes para a sobrevivência da humanidade. O desenvolvimento econômico melhora a qualidade de vida da sociedade, e por outro lado depreda o planeta causando inumeros problemas como o aquecimento global.

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