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AULA 1 FISIOLOGIA DA ADAPTAÇÃO AO EXERCICIO

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11/09/2015 
1 
Fisiologia da adaptação ao exercício 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Manutenção do equilíbrio dinâmico interno relativo. As variáveis 
fisiológicas oscilam em torno de um valor fixo, assim, a homeostase 
representa mais propriamente um equilíbrio dinâmico. (Cannon,1939). 
Homeostase 
Manutenção do equilíbrio dinâmico interno relativo no exercício 
contínuo. 
Estado estável 
Manutenção da homeostase ou do estado estável depende da Interação 
entre todos os sistemas como: nervoso central, o endócrino, o excretor, o 
circulatório, o respiratório etc. 
Alta capacidade de se adaptar 
Ajuste psicofisiológico ou característica/comportamento 
natural evoluído que torna algum organismo capacitado a sobreviver e a 
se reproduzir em seu respectivo habitat. 
Homeostase 
Adaptação 
Adaptação 
Msc: Victor Hugo de Freitas 
SAG 
11/09/2015 
2 
Msc: Victor Hugo de Freitas 
Nikolai Yakovlev 
Efeito do exercício 
Energia Mecânica 
Eficiência mecânica ~20% 
Potência 
Velocidade 
Torque 
Metabolismo: 
• aeróbio 
• anaeróbio 
 alático 
 lático 
Calor ~80% 
ATP 
ADP+Pi 
Estímulo - exercício 
Trabalho estático ou dinâmico 
Características das modalidades 
Altíssima intensidade 
e curta duração 
Alta intensidade e 
curta duração 
Longa duração 
Modalidades 
mistas 
Modalidades praticadas por não atletas 
Estética, Saúde, esporte amador e força 
Adaptações com o treinamento 
11/09/2015 
3 
Sistema neuromuscular 
Sistemas energéticos 
Emocional/psicológico 
Adaptações ao treinamento Adaptação ao exercício 
Intensidade Duração Especificidade 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Thompson, P.J. 1991 
Magnitude do estímulo 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Fadiga 
Periférica - incapacidade 
muscular local para desenvolver um 
trabalho; 
 
Central - incapacidade de 
recrutamento neural; 
 
 . Déficit energético ocasionado pela queda de CHO (glicogênio); 
 
 . Acumulo intramuscular de produtos derivados da hidrolise de 
adenosina trifosfato (ATP), nos quais interferem no ciclo de acoplamento 
e contração das proteínas contráteis (VANDENBOOM, 2004); 
 
. Aumento na concentração de Pi, no qual, deprime a liberação do 
cálcio do reticulo sarcoplasmático para o músculo (ALLEN, 2004); 
 
. Alteração na atividade da Na+-K+-ATPase 
 
. Produção de Radicais livres de oxigênio; 
 
. Dano muscular ocasionado pelo exercício. 
Fadiga periférica 
GLICÓLISE ANAERÓBIA 
PLASMA 
GLICOSE 
CITOPLASMA 
GLICOSE 6P 
ADP+Pi +H 
FRUTOSE 6P 
FRUTOSE 1,6 
DIFOSFATO 
ADP+Pi +H 
GLICOGÊNIO 
3FOSFOGLICERALDEIDO 
1,3 DIFOSFOGLICERATO 
NAD 
FOSFOENOLPIRUVATO 
PIRUVATO 
NADH+H 
3FOSFOSFOGLICERALDEIDO 
1,3 DIFOSFOGLICERATO 
FOSFOENOLPIRUVATO 
PIRUVATO 
NAD 
NADH+H Pi Pi ADP ADP 
ADP ADP 
Déficit de CHO 
11/09/2015 
4 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
GLICÓLISE AERÓBIA E LACTATO 
CITOPLASMA 
PIRUVATO 
PIRUVATO 
NADH+H 
NADH+H 
LACTATO 
LACTATO 
NAD 
NAD 
CICLO DE 
KREBS 
CICLO DE 
KREBS 
NAD 
NADH+H 
NAD NADH+H 
ACETIL-
COA 
OXALOACETATO 
ACETIL-
COA 
OXALOACETATO 
NADH+H 
NADH+H NADH+H 
NADH+H 
NADH+H NADH+H 
FADH2 
FADH2 
ATP 
ATP 
Lactato 
AFINAL O LACTATO CAUSA 
FADIGA? 
GLICÓLISE 
PIRUVATO 
PIRUVATO PIRUVATO 
PIRUVATO 
PIRUVATO 
PIRUVATO 
NADH+H NADH+H 
NADH+H 
NADH+H 
NADH+H NADH+H 
NADH+H NADH+H 
NADH+H 
NADH+H 
NADH+H 
NADH+H 
RITMO DE 
PRODUÇÃO DA 
GLICÓLISE É MAIOR 
QUE A CAPTAÇÃO DE 
NADH+H E 
PIRUVATO NA 
MITOCÔNDRIA 
PIRUVATO + NADH+H LACTATO + NAD 
Exercício com intensidade ≥ 95% Fcmax 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Acumulo de produtos da hidrolise (ATP) 
11/09/2015 
5 
Aumento na concentração de Pi 
Pi 
Pi Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
Pi 
CaPi 
CaPi 
Alterações na bomba Na+-K+-ATPase 
. Alteração na concentração intramuscular de íons Na+ e K+, no qual, 
interfere na excitabilidade da membrana plasmática muscular e 
propagação do impulso eletrico (GREEN, 2004); 
.Queda no CHO intramiofibrilar e subsarcolemal pode inibir o 
funcionamento da bomba Na+-K+-ATPase ; 
 
. Dano estrutural na bomba de Na+-K+-ATPase devido a interação com 
ROS. 
Produção de ROS 
 . Exercícios de anta intensidade, não habituais ou excêntricos 
provocam microdanos na musculatura. 
 
 . Dano muscular primário - ocorre durante o exercício. 
 
 - sarcômeros interrompidos, dano no sarcolema, no retículo 
sarcoplasmático, nos túbulos T, na matriz citoplasmática. 
 
Dano muscular 
Consequência: inflamação – dano muscular secundário – ataque de 
células inflamatórias e sinalização de enzimas proteases 
 
Sintomas: 
 
 . Perda de função muscular, 
 
 . Dor muscular tardia, 
 
 . Edema, 
 
 . Aumento da temperatura local, 
 
 . Rubor. 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
11/09/2015 
6 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Recuperação 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Recuperação 
Recuperação 
psicofisiológica 
Estresse físico extra 
treinamento 
Estresse emocional e 
psicológico 
Qualidade do sono 
Nutrição adequada 
Estratégias de 
recuperação 
Genética 
característica do 
treinamento Maturidade 
psicofísica 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
11/09/2015 
7 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Supercompensação 
11/09/2015 
8 
Supercompensação – Plasticidade muscular 
Exercício induz: 
 
 . Tensão muscular 
 . Quebra de ATP 
 . Influxo de cálcio 
 . Balanço redox – relação NAD/NADH+ 
 . Espécies reativas de oxigénio 
 . Pressão de oxigênio intracelular 
 
Regulação na plasticidade muscular 
Pressão de oxigênio - Hipóxia 
Hipóxia 
Fator induzido por 
hipóxia - HIF 
Transcrição de Genes alvo 
envolvidos na eritropoiese, 
angiogênese e em regular o 
metabolismo energético 
Estado energético celular 
Exercício 
Biogênese mitocondrial 
ATP + H2O ADP + Pi 
ATPase 
AMP + Pi 
ATPase 
>relação AMP/ATP e 
Cr/PCr 
Proteína quinase ativada 
por AMP (AMPK) 
Influxo de cálcio 
Contração muscular 
Transporte de glicose 
Proteína quinase dependente de 
calmodulina (CaMKs) 
> Concentração de 
Ca intramuscular 
GLUT4 
Vários processos 
catabólicos e 
anabólicos 
Estresse da contração 
Fatores de crescimento, estresse oxidativo, citocinas (IL-6) 
Proteína quinase ativadas por 
mitógenos (MAPK) 
Diferenciação, hipertrofia, 
inflamação, expressão gênica, 
adaptação metabólica, e 
mitocondrial 
Estresse mecânico 
Tensão gerada pelo exercício 
MGF- fator de crescimento mecânico 
Aumento da síntese de proteína 
para a hipertrofia 
mTOR 
11/09/2015 
9 
Balanço Redox 
Produção de ATP aeróbia ou anaeróbia 
> Relação NAD/NADH+ 
Aumento da função 
mitocondrial 
Ativa sirtuínas (SIRT) 
Estímulos mecanosensoriais 
Produção de ATP aeróbia ou anaeróbia 
> Relação NAD/NADH+ 
Aumento da função 
mitocondrial 
Ativa sirtuínas (SIRT) 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Estímulo 
Carga de treinamento 
Carga externa 
Carga interna 
volume intensidade 
FC PSE 
Adaptação fisiológica 
Recuperação 
SESSÃO DE 
TREINAMENTO 
MELHORA DO 
DESEMPENHO 
ADAPTAÇÕES 
POSITIVAS 
FADIGA 
OVERTRAINING 
R
EC
U
PE
R
A
Ç
Ã
O
 
RECUPERAÇÃO 
INADEQUADABURNOUT 
DROPOUT Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
OVERREACHING 
TREINAMENTO 
OVERREACHING 
FUNCIONAL 
OVERREACHING 
NÃO FUNCIONAL 
MELHORA DO 
DESEMPENHO 
QUEDA DO 
DESEMPENHO 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Adaptações negativas ao treinamento 
11/09/2015 
10 
Overreaching - Acúmulo de estresse derivado do treinamento 
e/ou não-treinamento, resultando em queda do desempenho a 
curto prazo, aliado ou não à sinais e sintomas de má adaptação 
fisiológica e psicológica. A restauração da capacidade de 
desempenho pode levar de alguns dias a várias semanas. 
 
Overreaching funcional - Intensificação da carga de 
treinamento resulta em acúmulo de fadiga momentâneo. Após 
um período de recuperação necessária (dias ou semanas) o 
desempenho melhora (supercompenação). Muitas vezes 
utilizado pelos atletas durante um ciclo de treinamento. 
 
Overreaching não funcional - Quando a intensificação da 
carga de treinamento é prolongada e o atleta necessita de 
várias semanas para se recuperar, sem haver melhora do 
desempenho em relação (não há supercompensação). 
 
Overtraining: acúmulo de estresse derivado do treinamento 
e/ou não-treinamento, resultando em queda do desempenho a 
longo prazo aliado ou não à sinais e sintomas relacionados de 
má adaptação fisiológica e psicológica. A restauração da 
capacidade de desempenho pode levar várias semanas ou 
meses. 
 
Burnout: é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, 
precedido de esgotamento físico e mental intenso. 
Desmotivação com a prática desportiva. 
 
Dropout: abandono do esporte. 
 
 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Overreaching 
11/09/2015 
11 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Msc: Victor Hugo de Freitas Msc: Victor Hugo de Freitas 
Table IV – Responses to the RESTQ-Sport scales between the different groups and periods analyzed (continues). 
RESTQ Scales Group Baseline Post 1st period Post 2nd period 
General Stress 
NT 0.94 ± 0.86 1.03 ± 0.85 0.87 ± 0.74 
IT 2.25 ± 1.27 1.41 ± 1.08 1.59 ± 1.09 
Emotional Stress 
NT 1.75 ± 1.04 1.56 ± 0.75 1.43 ± 1.11 
IT 2.44 ± 1.00 1.69 ± 0.90 1.91 ± 0.91 
Social Stress 
NT 1.03 ± 0.98 1.25 ± 0.94 1.20 ± 1.02 
IT 1.47 ± 1.04 1.59 ± 1.13 1.53 ± 1.10 
Conflicts/Pressure 
NT 2.59 ± 1.03 2.56 ± 1.03 2.40 ± 0.55 
IT 2.91 ± 0.94 2.81 ± 0.80 3.00 ± 1.18 
Fatigue 
NT 1.25 ± 0.82 2.72 ± 1.06 1.89 ± 0.77 
IT 2.22 ± 1.06 3.81 ± 0.94# 2.38 ± 1.27+ 
Lack of Energy 
NT 1.47 ± 0.60 1.72 ± 0.84 1.12 ± 0.69 
IT 2.13 ± 0.98 1.59 ± 0.61 1.81 ± 0.97 
Physical Complaints 
NT 1.59 ± 1.41 1.34 ± 0.64 1.34 ± 0.77 
IT 2.53 ± 1.30 3.03 ± 0.88* 2.56 ± 0.75 
Success 
NT 3.38 ± 1.04 4.06 ± 0.86 4.34 ± 0.81 
IT 2.91 ± 0.69 3.09 ± 1.08 3.16 ± 0.88 
Social Recovery 
NT 4.28 ± 1.37 3.84 ± 1.01 3.87 ± 0.96 
IT 3.50 ± 1.54 3.13 ± 1.04 3.03 ± 1.10 
Physical Recovery 
NT 4.06 ± 1.22 4.22 ± 0.75 4.25 ± 0.73 
IT 3.06 ± 0.95 2.50 ± 0.83* 3.25 ± 0.79 
General Well-Being 
NT 4.25 ± 1.27 4.19 ± 1.11 4.34 ± 1.08 
IT 3.69 ± 1.47 3.91 ± 0.88 4.06 ± 1.08 
Sleep Quality 
NT 3.94 ± 1.21 4.00 ± 1.36 3.94 ± 1.02 
IT 2.94 ± 1.05 3.06 ± 1.40 3.06 ± 0.86 
Significantly different for the NT group (*p<0.05). Significantly different to the baseline (#p<0.05). Significantly different to the post 1st 
period (+p<0.05). 
Table IV – Responses to the RESTQ-Sport scales between the different groups and periods analyzed (continuation). 
RESTQ Scales Group Baseline Post 1st period Post 2nd period 
Disturbed Breaks 
NT 1.41 ± 0.92 1.69 ± 1.52 1.15 ± 0.66 
IT 2.03 ± 1.14 2.97 ± 1.19 2.19 ± 1.10 
Emotional Exhaustion 
NT 1.63 ± 1.14 1.28 ± 0.87 1.27 ± 0.86 
IT 2.44 ± 1.24 2.47 ± 1.37 2.09 ± 1.48 
Injuries 
NT 2.72 ± 1.81 3.09 ± 1.27 2.62 ± 1.33 
IT 2.78 ± 1.18 4.56 ± 0.70# 3.75 ± 0.76 
Being in shape 
NT 3.94 ± 1.53 4.22 ± 1.11 4.49 ± 0.94 
IT 3.13 ± 1.16 2.63 ± 1.06 3.31 ± 0.85 
Personal Accomplishment 
NT 3.59 ± 1.53 3.94 ± 1.08 3.85 ± 1.18 
IT 2.19 ± 1.70 3.00 ± 1.02 3.25 ± 1.14 
Self-Efficacy 
NT 3.75 ± 1.80 4.28 ± 0.95 4.69 ± 0.96 
IT 2.63 ± 1.43 3.53 ± 1.02 3.78 ± 0.91 
Self-Regulation 
NT 4.50 ± 1.92 4.91 ± 1.00 4.68 ± 1.14 
IT 3.75 ± 1.82 4.16 ± 1.38 4.25 ± 1.65 
Σ Stress 
NT 16.38 ± 7.12 18.25 ± 6.34 14.75 ± 6.09 
IT 23.19 ± 8.40 25.94 ± 7.66 22.81 ± 8.24 
Σ Recovery 
NT 35.69 ± 9.95 37.66 ± 7.14 38.96 ± 7.84 
IT 27.78 ± 7.86 29.00 ± 5.95 31.16 ± 7.10 
Σ Recovery – Σ Stress 
NT 19.31 ± 14.74 19.41 ± 12.41 24.21 ±13.85 
IT 4.59 ± 13.88 3.06 ± 13.02 8.34 ± 14.88 
Significantly different to the NT group (*p<0.05). Significantly different to the baseline (#p<0.05). Significantly different to the post 1st 
period (+p<0.05). 
11/09/2015 
12 
Table V – Recovery state behavior between the different 
groups and training microcycles. 
Microcycles Recovery NT Group IT Group 
1 
Pre 17.0 ± 1.2 15.4 ± 2.1** 
Post 14.0 ± 1.3 12.5 ± 2.5 
2 
Pre 16.5 ± 2.1 14.3 ± 2.0 
Post 16.0 ± 2.3 11.5 ± 2.6# 
3 
Pre 16.3 ± 1.8 16.3 ± 1.5+* 
Post 17.3 ± 1.7 14.8 ± 1.4** 
4 
Pre 16.9 ± 1.2 15.5 ± 2.4* 
Post 16.4 ± 1.8 14.8 ± 1.6 
Significantly different to the post-recovery in microcycle 1 
(+p<0.01); Significantly different to the post-recovery in 
microcycle 2 (*p<0.01; **p<0.05); Significantly different to 
the NT Group (#P<0.01). 
 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Síndrome do Overtraining 
Carga de treinamento 
Competições 
Fatores extra treinamento 
Recuperação 
Sobrecarga 
neuromuscular 
Sobrecarga do 
sistema simpático 
Sobrecarga 
metabólica 
Sobrecarga 
psicológica 
Sobrecarga 
supra-renal 
Função imune 
alterada 
Fadiga 
periférica 
Estado de 
humor alterado 
Fadiga central 
Função reprodutiva 
alterada 
Desempenho no 
exercício deteriorado 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Overtraining sintomas 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Teorias do Overtraining 
Teorias do Overtraining 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Teorias do Overtraining 
11/09/2015 
13 
Como evitar as adaptações negativas 
Conhecimento científico sobre o treinamento 
 
Conhecimento prático 
 
Conhecer o atleta 
 
Comunicação com o atleta 
 
Planejar o treinamento levando em consideração os 3 tópicos anteriores 
 
Monitorar o efeito do treinamento 
 
Reformular o treinamento 
 
Promover recuperação quando necessário 
 
Trabalho multidisciplinar Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Adaptações positivas ao treinamento 
Prof. Ms. Victor Hugo de Freitas 
Adaptações positivas ao treinamento 
Adaptação neuromuscular 
Adaptação 
cardiovascular/pulmonar 
Aumento do desempenho 
Adaptação bioenergética 
Adaptação psicológica e 
emocional 
Basicamente todo o movimento proporciona uma aprendizagem motora 
que podem resultar nos seguintes efeitos positivos: 
 
Para uma mesma intensidade de exercício submáximo: 
 . Maior eficiência nos padrões de recrutamento neural 
 . Melhor sincronização das unidades motoras 
 . Menor ativação do sistema nervoso central 
 . Menor número de unidades motoras recrutadas 
 . Enfraquecimento dos reflexos inibidores neurais 
 . Inibição dos órgãos tendinosos de Golgi. 
 . Redução na coativação do músculo antagonista; 
 .Maior estimulação das sinapses ativadoras e menor das 
inibidoras 
 . Melhor aproveitamento do estímulo pela placa motora. 
 
Adaptações neurais com o treinamento 
No exercício máximo: 
 
 . Maior eficiência nos padrões de recrutamento neural 
 . Melhor sincronização das unidadesmotoras 
 . Maior ativação do sistema nervoso central 
 . Maior número de unidades motoras recrutadas e da frequência 
de disparo 
 . Enfraquecimento dos reflexos inibidores neurais 
 . Inibição dos órgãos tendinosos de Golgi. 
 . Redução na coativação do músculo antagonista; 
 .Maior estimulação das sinapses ativadoras e menor das 
inibidoras 
 . Melhor aproveitamento do estímulo pela placa motora. 
 
Adaptações neurais com o treinamento Adaptações com o treinamento de força 
11/09/2015 
14 
Adaptações com o treinamento de força 
Força = Capacidade derivada da contração muscular, 
que nos permite mover o corpo, levantar objetos, 
empurrar, puxar, resistir a pressões ou sustentar cargas. 
(Nahas 2003) 
Adaptação neuromuscular Aumento da área muscular 
Maneiras de ganhar força 
Qual adaptação priorizar? 
 Adaptação neural Adaptação hipertrófica 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Fatores que influenciam nas adaptações ao 
treinamento de força 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Adaptações fisiológicas ao treinamento de força 
Fibras musculares 
 . Número – incerto 
 . Tamanho – aumento 
 . Tipo – desconhecido 
 . Força – aumento 
 
Densidade capilar 
 . Nenhuma mudança ou redução 
 
Mitocôndrias 
 . Volume – redução 
 . Densidade – redução 
 
Enzimas 
 . Creatina fosfocinase – aumento 
 
 Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Enzimas glicolíticas 
 . Fosfofrutoquinase - aumento 
 
Enzimas do metabolismo aeróbio 
 . Carboidratos – aumento 
 
Metabolismo basal 
 . Aumento 
 
Reserva de combustível intramuscular 
 . Trifosfato de adenosina – aumento 
 . Fosfocreatina – aumento 
 . Glicogênio - aumento 
 . Triglicerídio - desconhecido 
 
Adaptações fisiológicas ao treinamento de força 
11/09/2015 
15 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Vo2max 
 . Treinamento de resistência em circuito – aumento 
 . Treinamento com grande resistência – nenhuma mudança 
 
Tecido conjuntivo 
 . Força dos ligamentos – aumento 
 . Força dos tendões – aumento 
 . Conteúdo do músculo em colágeno – nenhuma 
 
Composição corporal 
 . % de gordura – redução 
 . Peso corporal magro – aumento 
 
Osso 
 . Conteúdo mineral e densidade – aumento 
 . Área em corte transversal - nenhuma 
Adaptações fisiológicas ao treinamento de força 
As adaptações neurais que ocorrem com o treinamento de força podem 
resultar dos seguintes efeitos positivos: 
 
 . Maior eficiência nos padrões de recrutamento neural 
 
 . Maior ativação do sistema nervoso central 
 
 . Melhor sincronização das unidades motoras 
 
 . Enfraquecimento dos reflexos inibidores neurais 
 
 . Inibição dos órgãos tendinosos de Golgi. 
Adaptações neurais 
Adaptações neurais 
 . Aumento no número de unidades motoras recrutadas e da 
frequência de disparo; 
 
 . Redução na coativação do músculo antagonista; 
 
 . Maior estimulação das sinapses ativadoras e menor das 
inibidoras 
 
 . Melhor aproveitamento do estímulo pela placa motora. 
 
 
Grande parte das 
adaptações ocorrem 
a nível supra 
espinhal 
Quanto tempo as adaptações neurais 
começam a ocorrer? 
Sujeitos: 
20 sedentários 
 
Homens 
 
10 - grupo treinamento 
12 sessões em 4 semanas 
 
10 - grupo controle 
 
3 sessões semanais com 6 sets de 10 CVM (3 a 4 s de 
duração) – 4 contrações por minuto 
 
Flexão plantar da perna direita 
 
 
 
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16 
UMA SESSÃO DE 
EXERCÍCIO? 
14 indivíduos 
Destreinados 
 
BC -Contração balística 
BSC – contração balística seguido por uma contração voluntária 
máxima 
SSC - contração lenta até a contração voluntária isométrica 
máxima 
 
Articulação do pulso 
 
10 contrações com o pulso seguindo um estimulo visual 
 
ADAPTAÇÕES NEURAIS EM INDIVÍDUOS 
ALTAMENTE TREINADOS 
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14 atletas de atletismo 
 
Treinaram por 16 semanas 
1- Condicionamento de força – 4 sets de 8 a 10 rep com 
60% de 1rm 
 
2 – Desenvolvimento de força – 1 a 4 sets de 5 rep a 
85% 
 
3 – Força-potência – 1 a 4 sets de 8 rep a 80% e 3 a 5 
sets de uma repetição de levantamento olímpico de 
potência 
 
4 –Pico e Manutenção – 3 a 5 rep levantamento 
olímpico de potência à 80–90% 
 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
 . Adaptações neurais iniciais ocorrem simplesmente por 
executar um movimento - Aprendizagem motora 
 
 . A progressão ocorre com a progressão das cargas ou da 
complexidade do movimento. 
 
 . As adaptações são específicas ao movimento executado 
 
 
Observações 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
anabolismo 
Catabolismo 
Resposta fisiológica caracterizada pelo aumento do volume 
dos músculos decorrentes de estímulos gerados pelo exercício físico 
Hipertrofia 
Síntese de proteínas 
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. Aumento da secção transversa do músculo 
 
 
 
 
. Aumento do número de sarcômeros em série e em paralelo 
. Aumento de proteínas contráteis 
. Aumento na concentração de enzimas anaeróbias 
. Aumento da concentração de glicogênio, ATP e PCr 
. Aumento de liquido intramuscular 
 
Hipertrofia 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Hipertrofia 
. Aumento de núcleos 
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Sinalização anabólica 
Como conseguir hipertrofia? 
 
 . Recrutar o máximo de unidades motoras possíveis 
 
 . Proporcionar grande estresse mecânico 
 
 . Proporcionar grande estresse metabólico 
 
Série de hipertrofia 3 séries de 10 rep duração de 40s 
Quais mecanismos proporcionam hipertrofia? 
 
Dano muscular? 
 
Exercício provoca dano muscular em pessoas 
treinadas? 
 
Exercício provoca inflamação em pessoas 
treinadas? 
 
A inflamação é essencial para a hipertrofia? 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Tensão muscular 
Contração muscular 
Estresse mecânico 
Sinalização anabólica 
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Aumento do H+ 
Aumento do lactato 
Hipóxia 
Aumento do Pi 
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Conclusões MOMENTÂNEAS 
Hipertrofia ocorre sem necessariamente ocorrer dano muscular 
e inflamação! 
 
Apenas exercício/treinos EXTENUANTES OU EXTREMOS 
provocam inflamação severa! 
 
Pequena inflamação ocasionada por exercícios intensos pode 
ser benéfico para a hipertrofia! 
 
Inflamação grave pode ser prejudicial! 
 
 
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Treinamento de força em idosos 
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Treinamento e hiperplasia 
Aumento do número de fibras musculares. 
 
. Hiperplasia foi demonstrado em experimentos com animais (Reitsma 
W., 1969; Gonyea W.J., 1980; Kelley G., 1996) 
 
. No entanto, não existem evidências fortes mostrando esse fenômeno em 
humanos. 
 
. Vários estudos sugerem não ocorrer aumento no número de fibras 
musculares com o treinamento (MacDougall J.D., 1984, McCall G.E., 
1996) 
 
. Até o momento não é possível afirmar Hiperplasia em resposta ao 
treinamento em seres humanos. 
 
. Também não podemos descartar tal fenômeno 
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Diferença entre homense mulheres 
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Conclusões MOMENTÂNEAS 
Aparentemente exercícios contra uma resistência maior que 30 
% de 1RM provoca hipertrofia desde que feito até a falha 
voluntária concêntrica. 
 
70% de 1RM é uma intensidade que proporciona estresse 
mecânico e metabólico em uma quantidade adequada para 
proporcionar hipertrofia 
 
Idosos e mulheres conseguem hipertrofiar a musculatura. No 
entanto, homens jovens conseguem níveis absolutos de 
hipertrofia devido aos níveis de testosterona aumentado. 
 
 
Adaptações no sistema aeróbio 
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Adaptações no sistema aeróbio 
Sistema aeróbio, utiliza o oxigênio como substrato principal para captar 
elétrons e gerar energia a partir do hidrogênio produzido por meio do 
metabolismo dos macronutrientes. 
Intensidades do treinamento aeróbio 
DOMÍNIO 
MODERADO 
DOMÍNIO 
INTENSO 
DOMÍNIO 
SEVERO 
Respostas fisiológicas como 
VO2, lactato e pH estáveis, 
após aumento transitório 
inicial 
Estabilização precária ou 
tardia de respostas 
fisiológicas como VO2, lactato 
e pH 
Ausência de estado estável de 
respostas fisiológicas como 
VO2, lactato e pH 
Limiar ventilatório 1 
(LACTATO) 
Limiar ventilatório 2 
(ANAERÓBIO) 
Adaptações cardiovasculares Adaptações cardiovasculares 
Fatores limitantes 
VO2MAX = DC x (a – v)O2 
Periférico Central 
VE x FC Saturação de O2 
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Adaptações metabólicas 
. Aumento no tamanho e número de mitocôndrias 
 
. Dentro de 5 a 10 dias de treinamento pode-se observar um aumento de 
quase duas vezes no número de enzimas mitocondriais, 
 
. Isso permite aumentar a capacidade de gerar energia por meio do 
sistema aeróbio com menor acúmulo de lactato – aumenta a intensidade e 
a resistência ao exercício prolongado, 
Adaptações metabólicas 
Metabolismo das gorduras 
 
 . O treinamento de endurance faz aumentar a capacidade de 
mobilizar, transportar, e oxidar gorduras durante o exercício submáximo; 
 . Isso é resultante de: 
 . Maior fluxo sanguíneo para o músculo treinado, 
 . Mais enzimas para o metabolismo das gorduras, 
 . Capacidade respiratória apropriada das mitocôndrias, 
 . Menor liberação de catecolaminas para a mesma 
produção absoluta de potência, 
 
Importante pois: 
 . Preserva reservas de glicogênio, 
 
 
 
Adaptações metabólicas 
Metabolismo dos carboidratos 
 
 - O treinamento com endurance melhora a capacidade de oxidar 
carboidratos durante o exercício máximo, 
 
Consequência: Maior desempenho em exercícios máximos devido a 
maior fornecimento de piruvato para as mitocôndrias 
 
 - Diminui a utilização dos CHO como fonte de energia durante o 
exercício submáximo, 
 
-consequência : maior utilização de gorduras e preservação das reservas 
de CHO. 
 
 
 
Oxidação dos AGL em Diferentes 
Intensidades de Esforço Físico 
0 5 10 15 20 25 30 
m mol /Kg / min 
35 40 45 50 55 
Repouso 
Elevada Intensidade 
 85% VO max 
 
Moderada Intensidade 
 65% VO max 
 
Baixa Intensidade 
 25% VO max 
 
> 2 
2 
2 
Romijin et alii, 1993 
Adaptações metabólicas 
Tipos de fibras musculares: 
 
 . O treinamento aeróbio proporciona adaptações à todos os tipos 
de fibras, 
 . Não há alteração no tipo básico de fibras musculares, 
 
 . Todas as fibras melhoram seu potencial aeróbio preexistentes, 
 
 . Atletas treinados em endurance apresentam fibras musculares de 
contração lenta maiores que as fibras de contração rápidas (maior 
número de mitocôndrias, mioglobina e substrato energético dessas 
fibras). 
 
 
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25 
Adaptações cardiovasculares 
Hipertrofia cardíaca – coração de atleta 
 
 . Maior massa e o volume do coração aumenta com o 
treinamento aeróbio, 
 
 . Maior cavidade ventricular esquerda (hipertrofia 
cardíaca excêntrica), 
 
 . Espaçamento moderado na parece ventricular 
(hipertrofia concêntrica), 
 
 . Maiores volumes diastólicos terminais do ventrículo 
esquerdo em repouso ou em exercício. 
Adaptações cardiovasculares 
 . Pessoas sedentárias apresentam um volume cardíaco 
de 800ml, 
 
 . Atletas de endurance apresentar em média até 25% a 
mais de volume cardíaco, 
 
 . Fatores genéticos e do treinamento, 
 
 . Necessário longo período de treinamento aeróbio para 
ocasionar mudanças na estrutura cardíaca, 
 
 . O aumento do Vo2max observado com o treinamento a 
curto prazo ocorre por fatores periféricos. 
Hipertrofia 
Carga de indução da Hipertrofia 
Carga de Volume Carga de Pressão 
 Estresse Diastólico 
 Tamanho da câmara 
 Novas fibras em série 
Hipertrofia excêntrica 
 Estresse Sistólico 
 Espessura parietal 
 Novas fibras em paralelo 
Hipertrofia concêntrica 
Hipertrofia 
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Dimensão da cavidade diastólica terminal de 1309 
atletas treinados em endurance 
Adaptações cardiovasculares 
Aumento do volume plasmático 
 
 . Um aumento de12 a 20% no volume plasmático, sem 
aumento na massa de hemácias, ocorre após 3 a seis sessões de 
treinamento aeróbio, 
 
 . Está relacionado a maior síntese e retenção de 
albumina plasmática, 
 
 Consequência: 
 . Contribui para o aumento do volume diastólico 
terminal, no volume sistólico de ejeção, no transporte de 
oxigênio e na regulação da temperatura durante o exercício. 
Efeitos do treinamento de curto prazo 
sobre variáveis hematológicas 
Green et al. (1991). 
semanas 
0 4 8 
Volume sanguíneo 
total (l) 
5,315 ± 139 8,849 ± 246 - 
Volume plasmático (l) 3,068 ± 104 3,490 ± 126 3,362 ± 113 
Massa de células 
vermelhas (l) 
2,247 ± 66 2,309 ± 128 - 
Hct (%) 43,8 ± 1 41,8 ± 1 42,9 ± 1 
Hb (g/dl) 15,0 ± 0,30 14,4 ± 0,28 14,4 ± 0,321 
Adaptações cardiovasculares 
Frequência cardíaca 
 
 . Diminui em repouso e no exercício submáximo com o 
treinamento 
 
 . Devido a uma resposta parassimpática aumentada e 
uma pequena redução na descarga simpática, 
 
 . Devido a um reduzido o ritmo de despolarização do 
nodo AS cardíaco 
 
 . Se mantém ou diminui ligeiramente no exercício 
máximo 
 
 
Adaptações cardiovasculares 
Volume sistólico 
 
 . Aumento durante o exercício e repouso, 
 
Ocorre devido: 
 . Aumento no volume interno e na massa do ventrículo 
esquerdo, 
 . Rigidez cardíaca reduzida, 
 . Tempo de enchimento diastólico aumentado (devido a 
menor FC), 
 . Função contrátil cardíaca aprimorada. 
 
 . 8 semanas de exercício aeróbio aumentam o VS, 
 
 
Adaptações cardiovasculares 
Débito cardíaco 
 
 . O aumento no débito cardíaco máximo representa a 
adaptação mais significativa com o treinamento aeróbio, 
 
 . Resulta diretamente de um volume sistólico 
aprimorado, 
 
 . Queda no exercício submáximo (mesma intensidade 
do Vo2) 
 Resulta de : - extração periférica aprimorada de 
oxigênio - maior irrigação e capacidade de gerar ATP 
aerobiamente com PO2 mais baixas. 
 
 
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Adaptações cardiovasculares Adaptações cardiovasculares 
Volume sistólico - fator determinante para o VO2max 
Adaptações cardiovasculares 
Adaptações Periféricas 
 
 . Diferença arteriovenosa. 
 
 O consumo de O2 duranteo exercício aumenta por meio 
de dois mecanismos: 
 1 – Aumento da quantidade de sangue bombeado pelo 
coração (DC) 
 2 – Maior utilização do O2 carreado no sangue (maior 
diferença a – v O2), 
 
Lei de Fick 
VO2 = DC x diferença (a – v) O2 
 
 
Adaptações cardiovasculares 
Adaptações Periféricas 
 . Diferença arteriovenosa. 
 . O treinamento aeróbio aumenta a quantidade de oxigênio 
extraído e utilizado (diferença (a – v) O2), 
 
Resulta de : 
 . Distribuição mais efetiva do débito cardíaco, 
 . Maior capacidade das fibras extraírem e utilizarem o oxigênio, 
A diferença (a – v) O2 permite 
um aprimoramento aeróbio 
aliado ao maior DC 
Adaptações cardiovasculares 
Adaptações Periféricas 
 .Redistribuição no fluxo sanguíneo 
 
 . Aumento no fluxo sanguíneo total durante o exercício 
máximo. 
Resultante de: 
 . Maior débito cardíaco 
 . Redistribuição do sangue para o músculo ativo a partir 
de áreas inativas 
 . Aumento na área em corte transversal das grandes e 
pequenas artérias e veias 
 . Aumento de aproximadamente 10% na capilarização 
por grama de músculo. 
 
 
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Adaptações cardiovasculares 
Fluxo sanguíneo miocárdio, 
 . Ocorrem modificações estruturais na arvore vascular 
cardíaca 
 
 Incluem: 
 . Aumento na área em corte transversal das artérias 
coronárias, 
 . Proliferação arteriolar 
 . Recrutamento de vasos colaterais 
 . Aumento na densidade capilar 
 
O treinamento aeróbio faz aumentar o fluxo sanguíneo para o 
coração e a capacidade de permuta de gases 
 
Adaptações cardiovasculares 
Pressão arterial 
 
 . O treinamento aeróbio reduz a PA sistólica e diastólica 
durante o repouso e exercício submáximo (10mmHg) 
 
 . Efeitos pronunciados em hipertensos. 
 
Possíveis mecanismos: 
 . Atividade simpática reduzida 
 . Função renal alterada facilita a eliminação de sódio 
Adaptações pulmonares 
Exercício máximo 
 . Aumenta a ventilação respiratória (maior volume 
corrente e frequência respiratória com o aumento do consumo 
máximo de O2. 
 
Exercícios submáximos 
 . Redução no equivalente ventilatório para oxigênio 
Ve/Vo2 durante o exercício submáximo 
 
 . Queda no oxigênio utilizado pelos músculos 
respiratórios 
 
Reduz o efeito cansativo sobre a musculatura e disponibiliza 
oxigênio para os músculos ativos . 
VE (l/min) VE/VO2 FC(bpm) Lactato 
(mM) 
Pré-
treinamento 
30,3 ± 9,8 31,0 ± 1,5 169 ± 4 7,9 ± 1,3 
Semana 1 29,5 ± 1,0 29,5 ± 1,0 155 ± 4 5,4 ± 0,9 
Semana 2 28,0 ± 1,0 28,0 ± 1,0 155 ± 3 4,3 ± 0,9 
Semana 3 27,5 ± 0,9 27,5 ± 0,9 150 ± 1 3,2 ± 0,5 
O treinamento diminui as respostas fisiológicas a 
uma intensidade fixa de trabalho 
 (Gaesser e Poole, 1986) 
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Adaptações periféricas 
O lactato demora a se acumular em exercício progressivo: 
menor produção e maior depuração. 
Recomendações mínimas para ocasionar adaptações 
 . Intensidade – mínimo 55 a 70% da FC max – corresponde a 45 a 
55% vo2max 
 
 . Quanto mais intenso maiores as adaptações – para treinamento 
contínuo, a intensidade máxima é por volta de 90% da Fcmas = segundo 
limiar de lactato. 
 
Volume – depende da intensidade do exercício 
 
 Regra geral – 20 a 30 minutos acima de 70%Vo2max 
 
 
 Frequência – mínimo 2 dias/sem máximo diariamente. 
 
Recomendações mínimas para ocasionar adaptações 
 . Treinamento na zona severa de treinamento proporcionam 
grandes aumentos na capacidade aeróbia 
 
 . Para proporcionar grandes aumentos no Vo2max é preciso 
permanecer > 6 min do exercício total acima de 90% do Vo2max. 
 
 . Nessa zona de treinamento consegue-se recrutamento de fibras 
do tipo 2 e atingir próximo do máximo débito cardíaco 
 
 . Essa intensidade de exercício é impossível treinar contínuo 
 
 . Solução, HIT – treinamento intervalado de alta intensidade 
 
 . Treinamento intervalado de alta intensidade envolve repetidos 
curtas ou longas séries de exercícios em alta intensidade intercalado com 
períodos de recuperação. 
 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
HIT Principais adaptações anaeróbias 
11/09/2015 
30 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Principais adaptações anaeróbias 
Glicose/glicogênio 
Piruvato 
Lactato 
ATP 
PCr 
ADP + Pi 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Principais adaptações no sistema anaeróbio 
Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Principais adaptações no sistema anaeróbio 
Especificidade – treinamento com essa característica produzem melhorar 
no sistema anaeróbio sem aumentos concomitante no sistema aeróbio. 
 
As alterações que ocorrem com o treinamento de velocidade e potência 
incluem: 
 
 . Maiores níveis de substratos anaeróbios – ATP, PCr, creatina 
livre, e glicogênio; 
 
 . Maior quantidade de atividade das enzimas-chaves glicolíticas – 
maiores aumentos observados nas fibras de contração rápida 
 
 . Maior capacidade de gerar altos níveis de lactato sanguíneo 
durante o exercício de alta intensidade – maiores níveis de glicólise e 
melhor motivação a tolerar o desconforto. 
 
 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
11/09/2015 
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Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas Prof. Me. Victor Hugo de Freitas 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas 
11/09/2015 
32 
Prof. MSc. Victor Hugo de Freitas

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