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RESUMO IMPOSTO DE RENDA

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IMPOSTO DE RENDA
Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.
COMPETÊNCIA: União
Deve ser utilizado como meio hábil para promover a adequada distribuição de renda.
SUJEITO PASSIVO: pessoa física ou jurídica titular de renda ou provento de qualquer natureza.
OBS: a lei pode atribuir a fonte pagadora a responsabilidade de arrecadar o imposto.
Em caso de omissão de retenção do IRPF a fonte pagadora ira arcar com a multa pelo não descumprimento da obrigação, enquanto deve ser cobrado o imposto não recolhido da pessoa física (contribuinte).
OBS: pessoa jurídica estrangeira que funciona no país também é considerada contribuinte.
FATO GERADOR: aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda (decorrente do capital do trabalho ou da conjunção de ambos) e de provento de qualquer natureza.
OBS: não ha necessidade de o rendimento ser efetivamente recebido, basta que tenha adquirido o direito de credito.
EX: vendedor que vende objeto no dia 30/12/2015, porém só irá receber no dia 02/01, o dia para fins de tributação será o dia da compra.
CRITÉRIO TEMPORAL: em regra dia 31 de dezembro do ano base, porem a declaração anual de imposto deve ser entregue no exercício seguinte.
Nos casos de PJ pode-se optar também pelo regime trimestral.
LANÇAMENTO: por homologação.
DISPONIBILIDADE ECONÔMICA: obtenção de faculdade de usar, gozar e dispor de dinheiro ou de coisa conversível.
DISPONIBILIDADE JURÍDICA: obtenção de direito de credito não sujeito a condição suspensiva, representados por titulo ou documento de liquidez ou certeza.
BASE DE CALCULO: montante real, arbitrado ou presumido da renda e do provento de qualquer natureza (critério global ou unitário).
OBS: Não existe renda presumida. Presumido e arbitrado pode ser o montante total da renda.
A incidência ocorre sobre o credito liquido, a diferença entre a renda ou o provento bruto e os encargos admitidos em lei. Deve-se contar todos os rendimentos e lucros de capital da pessoa física e seus dependentes e subtrair os encargos.
ALÍQUOTA: GENERALIDADE – aplica-se a todos/ UNIVERSALIDADE – incide sobre qualquer renda e provento/ PROGRESSIVIDADE – à medida que há aumento na base de calculo poderá haver variação positiva na alíquota.
OBS: Não cabe ao judiciário autorizar a correção monetária da tabela progressiva do IRPF, na ausência de previsão legal.
IR DE PESSOA FÍSICA (IRPF):
FATO GERADOR: receita liquida 
ALÍQUOTA: observando a progressividade para pessoa física são de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, variando de acordo com o rendimento bruto.
IR DE PESSOA JURÍDICA (IRPJ):
FATO GERADOR: Além das hipóteses tributadas exclusivamente na fonte, o próprio lucro da pessoa jurídica ou a ela equiparada. 
Pode ser obtido através do critério de apuração real, presumido ou arbitrado.
LUCRO REAL: resulta da diferença da receita bruta menos as despesas operacionais, mediante rígidos critérios contábeis ou fiscais de escrita. 
Após isso aplica-se a alíquota de 15% do IRPJ (+ 10% para lucros acima de 240 mil anuais) e 9% do CSLL.
A apuração pelo lucro real é obrigatória para algumas empresas indicadas na lei n. 9.718, art. 14:
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas:
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013) (Vigência)
II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996;
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.(Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)
Nesse sistema a pessoa jurídica pode optar pelo pagamento por estimativa, pagamento mensal de um valor do imposto de renda aferido com base no lucro presumido estimado, fixado em lei, formalizando no final do ano um ajuste anual por meio do qual será arbitrado o valor que foi pago mensalmente.
Pode também utilizar o sistema de apuração trimestral. A opção é irretratável.
LUCRO PRESUMIDO: forma de tributação simplificada que consiste na presunção legal de que o lucro da empresa é aquele estabelecido com base em um percentual sobre a receita bruta deste, no respectivo período de apuração.
Não afeta a tributação do IRPJ e CSLL.
Aplica-se a:
Os não obrigados ao lucro real;
Não atuantes no mercado financeiro (bancos comerciais, financeiros e etc.);
Não beneficiários de benefícios fiscais;
Não detentora de rendimentos de capital oriundos do exterior;
Que não ultrapasse o teto de faturamento de 78 milhões de reais.
O recolhimento adota sistema simples, devendo ocorrer trimestralmente e com data prefixada (31/03 – 30/05 – 30/09 – 31/12).
O IRPJ e o CSLL deverão ser pagos até o ultimo dia útil do mês subsequente ao do encerramento do período e apuração trimestral.
A alíquota geral é de 15%, caso o lucro seja maios que 60 mil incide mais 10%.
LUCRO ARBITRADO: resulta de uma imposição de autoridade fiscal para aqueles que irregularmente não mantiveram em dias sua gestão contábil, incorrendo na impossibilidade de apuração do lucro da empresa pelo critério real ou presumido. Aqui ocorre a iniciativa do fisco.
Pode também resultar da opção do contribuinte que informando espontaneamente o fisco sobre a impossibilidade de apuração do IR pelo lucro real ou presumido opta por sujeitar-se ao arbitrado.
O recolhimento é trimestral.
Leva em conta a receita bruta (produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia).
O contribuinte inadimplente (omisso na escrituração) pode ser multado.
IR E TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL: a renda deve ser tributada no país onde reside o contribuinte, salvo se tiver em outro paÍs residência fixa ou comercio.
IR E VERBA INDENIZATÓRIA: as verbas indenizatórias não se sujeitam ao IR. O caráter salarial é fundamental para a incidência do imposto.
OBS: verba paga a titulo de indenização por rompimento do contrato de trabalho no período de estabilidade provisória (por imposição legal) não pode sofrer incidência de IR.
OBS: não aplica-se a anterioridade nonagésima, só a anual.
IR E SUMULA N 447 STJ: tendo em vista que Estado, DF e Município retêm 100% do imposto de renda que incide sobre os rendimentos pagos por eles aos servidores, serão eles partes legitimas na ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus servidores.

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