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Aulas 3 e 4 TEORIA DA CONTABILIDADE

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PENSAMENTO CONTÁBIL: PROMÓDIOS, 
EVOLUÇÃO E CONTEMPORANEIDADE 
 
Disciplina: Teoria da Contabilidade 
 AULAS 3 E 4 
 
1 
Escolas do Pensamento Contábil: 
 Escola Controlísta: 1880, Fabio Besta, La ragioneria, 
trata da figura do controle; 
 Pensadores: Fabio Besta, Vitto Alfieri; 
 Características: 
 Preocupação com o usuário interno; 
 Distinção entre administração geral e econômica; 
 Patrimônio soma dos valores positivos (ativo) e 
negativos (passivo), visão econômica; 
 Administração geral = administrar; econômica = 
riqueza da entidade; 
 
 
2 
Escola Controlista: 
 Origem: também conhecida como veneziana em 
função das obras de Besta terem sido desenvolvidas 
na cidade de Veneza. 
 Divisão da Contabilidade em ramos de 
conhecimento: Besta separou a Contabilidade em 
Geral, aplicável a todas as entidades e em 
Contabilidade Aplicada, de acordo com as 
características da entidade, como as públicas, os 
bancos, o comércio, as agrícolas, etc. 
3 
Escolas do Pensamento Contábil: 
 Escola Neocontista: final do séc. XIX; valorismo 
das contas; 
 A idéia de valor passou a fundamentar a teoria da 
escrituração e das contas; 
 Jean Dumarchey, “o valor é a pedra da 
Contabilidade...”; 
 O papel da Contabilidade é colocar em evidência o 
ativo, o passivo e a situação líquida; acompanhar a 
evolução do patrimônio. 
4 
Escola Neocontista 
 Principal personagem: 
 Jean Dumarckey, Théorie positive de la 
comptabilité, 1914; 
 Mais importante teórico francês da primeira metade 
do século XX; 
 Dedicou grande parte de sua vida à Contabilidade; 
professor da Universidade de Lyon na França. 
 
5 
Escolas do Pensamento Contábil: 
 Escola Alemã: 1919, Schmalenbach e o livro 
sobre Balanço Dinâmico; 
 Idéias centrais da escola: teoria econômica das 
empresas ou economia da empresa; sistema de 
cálculo; 
 Principias autores: Schamlenbach ( considerado um 
dos pais da teoria da administração de negócios na 
Alemenha); 
6 
Escola Alemã 
 Principias autores: 
 Schmitd (teoria orgânica, dualista o balanço 
patrimonial fornece o estado patrimonial e os reais 
resultados do exercício; 
 Gomberg - inicia a disciplina Contabilidade 
gerencial; 
 Schar - apurar não o que ocorreu, mas o que 
deveria ocorrer; 
 Gutemberg – entender os custos é mais importante 
que determiná-los. 
7 
Escolas do Pensamento Contábil: 
 Moderna Escola Italiana-Economia Aziendal: 
1922 até os dias atuais; 
 Gino Zappa e a economia aziendal; 
 Idéia central: o resultado é o mais importante 
fenômeno da empresa; 
 A Contabilidade (economia aziendal ou ragioneria, 
num sentido amplo), é considerada a ciência da 
administração econômica da empresa. 
 
8 
Moderna Escola Italiana-Economia 
Aziendal 
 Principal personagem: 
 Gino Zappa, 1920, propôs que a ciência da 
economia aziendal deveria ocupar-se das condições 
da existência e da manifestação da vida da azienda 
– economia da entidade; 
 
9 
Escolas do Pensamento Contábil: 
 Escola Patrimonialista: 1926, Vicenzo Mais, livro 
Ragioneria Generale; 
 Herrmann Jr., a Contabilidade é a ciência que 
estuda o patrimônio à disposição das aziendas, em 
seus aspectos estáticos e dinâmicos; distribuição do 
rédito; 
 Objeto da Contabilidade é o patrimônio. 
10 
Escola Patrimonialista: 
 
 O patrimônio é dividido em três contas básicas: 
 Contas do ativo; 
 Contas do passivo; 
 Contas diferenciais 
11 
12 
Doutrina Principais autores Objeto 
-Contismo 
Jacques Savary e 
Edmundo Degranges 
Mecanismo das 
Contas 
-Personalismo Giuseppi Cerboni 
Personificação das 
contas 
-Neocontismo Fabio Besta Riqueza patrimonial 
-Controlismo Fabio Besta Controle da riqueza 
-Aziendalismo Gino Zappa Fatos de gestão 
-Patrimonialismo Vicenzo Masi Patrimônio 
-Neopatrimonialismo Antonio Lopes de Sá Patrimônio 
II - Ascensão da escola européia, 
 
 Escola Européia teve peso excessivo da teoria, sem 
demonstrações práticas, sem pesquisas 
fundamentais: a exploração teórica das contas e o 
uso exagerado das partidas dobradas, 
inviabilizando, em alguns casos, a flexibilidade 
necessária, principalmente, na Contabilidade 
Gerencial, preocupando-se demais em demonstrar 
que a Contabilidade era uma ciência ao invés de 
dar vazão à pesquisa séria de campo e de grupo. 
 
13 
 
III-A invasão norte-americana; 
 
 A Escola Norte-americana experimenta 
grande expansão a partir do final do séc. XIX: 
 O surgimento do AICPA (American Institut of 
Certield Public Accountants), 1887, foi de 
extrema importância no desenvolvimento da 
Contabilidade e dos princípios contábeis; 
14 
 
A invasão norte-americana; 
 
 Declínio das “escolas” européias 
 Revolução industrial 
 Multinacionais 
 Mercado de capitais 
 Instituto Americano de Contadores Públicos (1930) 
 
15 
Escola Norte-americana 
 Regras ligadas à Contabilidade de Custos, 
Controladora, Análise de Demonstrações 
Contábeis, Gestão Financeira, Controle 
Orçamentário e outros ramos do conhecimento 
contábil; 
 Foi posicionada na vanguarda da Contabilidade 
mundial; 
16 
Evolução da Contabilidade nos Estados Unidos 
 Avanços das instituições econômicas; 
 Necessidade de informações dos investidores; 
 Investimentos em pesquisas (governo, 
universidades e institutos de contadores; 
 AAA (American Accouting Association); 
 SEC (Security Exchange Commission); 
 Bolsa de Nova York. 
 FASB (Financial Accounting Stardards Board); 
 IASB ( International Accountig Standards Board) 
 
17 
Escola Norte-americana 
 Principais personagens: Cherles Ezra Sprage, 
influenciou a criação da School of Commerce, 
Accounts and Finance na New York Univesity, em 
1900; 
 Henry Rand Hatfield, foi um dos fundadores da 
AAA (American Accounting Association), em 
1916; 
 William Andy Paton, educador do século em 1987, 
pelo AICPA; livro Accouting theory, primeira 
grande contribuição teórica. 
18 
 
19 
 
 IV – Contabilidade no Brasil 
 
 Pode ser divida em dois períodos distintos, antes e 
depois de 1964; 
 A vinda da Família Real Portuguesa incrementou a 
atividade colonial, exigindo – devido ao aumento 
dos gastos públicos e também da renda nos Estados 
– um melhor aparato fiscal; 
 Tesouro Nacional e Público; 
 Banco do Brasil (1808). 
 1869 foi criado a Associação dos Guarda-Livros da 
Corte 
20 
 
Contabilidade no Brasil – Principais 
Eventos: 
 
 1850 – Código Comercial, manifestação da 
legislação; 
 1880-livro Manual mercantil, de Veridiano de 
Carvalho; 
 1931-criação da Escola de Comércio Álvares 
Penteado; 
 1940-publicação do Decreto nº 2.627, primeira Lei 
das Sociedades por Ações; 
 
21 
Evolução da Contabilidade no Brasil 
 1940 Lei das Sociedades Anônimas (S/A) 
estabelecia os seguintes itens: 
 1. Regras para a avaliação de ativos. 
 2. Regras para apuração e distribuição dos lucros. 
 3. Criação de reservas. 
 4. Determinação de padrões para a publicação do 
balanço. 
 5. Determinação para a publicação dos lucros e 
perdas. 
22 
Contabilidade no Brasil 
 
 1945-profissão contábil foi considerada carreira 
universitária; 
 1946-fundação da FEA-USP – instituição do curso 
de Ciências Contábeis e Atuariais; 
 1946-criação do CFC dos CRCs; 
 1971-publicação do livro Contabilidade 
introdutória, de autoria de professores da FEA-
USP; 
23 
Evolução da Contabilidadeno Brasil 
 Em 1976, a Lei das S/A ganha um novo formato, 
adotando o nº 6404 e incorpora as tendências da 
Escola Norte-Americana; 
 1976-criação da CVM; 
 Em 1981 uma nova disciplina para as Normas 
Brasileiras de Contabilidade entra em vigor, com a 
Resolução CFC nº 529 e nº 530, além das 
atualizações da Resolução CFC nº 750 de 1993, 
que estabeleceu novos princípios de contabilidade; 
24 
Contabilidade no Brasil 
 Principais pensadores primeira fase até 1964: 
 Carlos Carvalho: Questões práticas de 
contabilidade, 1902; Tratado prático de 
contabilidade, 1903; 
 Francisco D’Auria: fundador da Revista Brasileira 
de Contabilidade; primeiro presidente do Sindicato 
dos contabilista de São Paulo; livro A letra de 
câmbio na contabilidade; Contabilidade mercantil; 
Contabilidade Geral; Contabilidade Rural 
 
 
25 
Contabilidade no Brasil 
 Principais pensadores primeira fase até 1964: 
 Frederico Herrmann Júnior; livro Tratado de 
contabilidade industrial, 1932; 
 Padronização dos balanços das sociedades 
anônimas,1934; 
 Análise econômica e financeira do capital das 
empresas,1941; 
26 
 
EVOLUÇÃO DO CONCEITO E 
DOS PROCEDIMENTOS 
CONTÁBEIS 
27 
Conceito de Contabilidade Tradicional 
 
 “Contabilidade é a ciência que estuda e controla o 
patrimônio das entidades, mediante o registro, a 
demonstração expositiva e a interpretação dos 
fatos nele ocorridos, com o fim de oferecer 
informações sobre sua composição e variação, 
bem como sobre o resultado econômico 
decorrente da gestão da riqueza patrimonial”. 
 
(Hilário Franco) 
 
28 
Estrutura Conceitual 
 
A) Conhecimento Empírico 
 
B) Conhecimento Científico 
 
C) Conhecimento Filosófico 
29 
Conhecimento Empírico 
 Conhecimento empírico é o que é obtido só pela 
observação e se fundamenta no hábito de que as 
coisas aconteçam como da última vez sucederam. 
 
Baseia-se, fundamentalmente na prática, afastando-
se, às vezes, dos melhores fundamentos da ciência 
contábil. 
 
30 
Conhecimento Científico 
O conhecimento científico exige universalidade, ou 
seja, o saber explicar sob que condições e como as 
coisas acontecem em qualquer lugar, a qualquer 
hora, sempre da mesma forma. 
 
"Ciência é um conjunto de conhecimentos certos e 
gerais, referentes a um objetivo delimitado, obtido 
através de métodos racionais". 
 
31 
A Contabilidade é uma 
 Ciência, porque: 
 
Tem objeto: o patrimônio das entidades, estudando os 
seus fatos ou ocorrências; 
 
Tem metodologia própria: utiliza-se de métodos 
racionais para o seu estudo; 
 
Acolhe correntes doutrinárias: Contismo, 
Personalismo, Controlismo, Reditualismo, 
Patrimonialismo, Aziendalismo, Neopatrimonialismo; 
 
 
 
 
32 
Conhecimento Filosófico 
 
 "A base do conhecimento filosófico, em 
contabilidade, está em se conhecer, de 
forma essencial, o que se estuda, como se 
estuda e quais os limites de tais estudos" 
 
 
 
33 
Moderno Conceito de Contabilidade 
 
 
 “A Contabilidade é um ramo do conhecimento 
humano que trata da identificação, avaliação, 
registro, acumulação e apresentação dos eventos 
econômicos de uma entidade, seja industrial, 
financeira, comercial, agrícola, pública, etc., com o 
objetivo final de permitir a tomada de decisão por 
seus usuários internos e externos por meio de seus 
sistemas de informação”. 
 (Silvio Aparecido Crepaldi) 
 
 
 
34 
Comparação entre Contabilidade 
Tradicional e Contabilidade Moderna. 
 
 Contabilidade Tradicional: técnica de registro; 
 
 Contabilidade Moderna: ciência que busca 
explicar o que foi registrado. 
35 
Objetivo e Finalidade da Contabilidade 
 
 “Fornecer aos usuários independentemente de sua 
natureza, um conjunto básico de informações que, 
presumivelmente, deveria atender igualmente bem 
a todos os tipos de usuários” (IUDÍCIBUS, 2010) 
36 
Objetivo e Finalidade da Contabilidade 
 “A função fundamental da Contabilidade (...) tem 
permanecido inalterada desde seus primórdios. Sua 
finalidade é prover os usuários dos demonstrativos 
financeiros com informações que os ajudarão a 
tomar decisões.Se, dúvida, tem havido mudanças 
substanciais nos tipos de usuários e nas formas de 
informação que tem procurado. Todavia, esta 
função dos demonstrativos financeiros é prover 
informação útil para a tomada de decisões 
econômicas”(American Institue of Certified Public –AICPA, 1973) 
37 
Referências 
 
 HENDRIKSEN, S. Eldon, VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 1ª ed. 9ª 
reimp. São Paulo : Atlas, 2011 (tradução de Antonio Zoratto Sanvicente). 
 IUDÍCIBUS, Sergio de, MARION, Jose Carlos e FARIA, Ana Cristina.Introdução à 
teoria da contabilidade. 5a edição, São Paulo: Atlas, 2009; 
 ____________Teoria da Contabilidade. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010; 
 MARION, José Carlos, IUDÍCIBUS, Sérgio de. Introdução à Teoria da 
contabilidade. São Paulo: Atlas,1999. 
 SÁ, Antônio Lopes de. Teoria da Contabilidade. 2. ed. São Paulo: Atlas. 1999. 
 SCHMIDT, Paulo. História do pensamento contábil. São Paulo : Atlas, 2006 (coleção 
resumos de contabilidade; v.8); 
38

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