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2 PROCESSO DE ENFERMAGEM

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PROCESSO DE ENFERMAGEM 
SAE 
E CLASSIFICAÇÕES 
Prof.: Patrícia Mara Andrade 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
INTRODUÇÃO 
 
O processo de enfermagem é a dinâmica das ações 
sistematizadas e inter-relacionadas, visando a assistência 
ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter-
relacionamento e dinamismo de suas fases ou pontos 
(HORTA, 1979). 
 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
INTRODUÇÃO 
O processo de enfermagem é um método sistematizado 
para realização da ação de enfermagem independentes 
(SPARKS & TAYLOR, 2005) 
O processo de enfermagem serve como uma estrutura 
sistematizada na qual o enfermeiro busca informações, 
responde a indicações clínicas, identifica e responde as 
questões que afetam a saúde do paciente (GALLO, 
1997) 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
INTRODUÇÃO 
 
É um método de solução de problemas. É organizado 
para ajudar o enfermeiro(a) a abordar de forma lógica 
as situações que podem causar problemas. Ajudará o 
profissional a considerar outras possibilidades e a não 
chegar a uma conclusão muito rapidamente. 
(CARPENITO,2007) 
 
Etapas do Processo de Enfermagem 
 
Investigação 
Diagnóstico 
Planejamento 
Implementação 
Avaliação 
1 
2 
3 
4 
5 
Fazer: Entrevista/anamnese, Exame 
Físico,Consulta ao Prontuário, Observação 
Interpretar :os dados obtidos 
Estabelecer: Prioridades, Metas,Intervenções 
– Prescrição de Enfermagem 
Realizar o que foi planejado 
Conferir o que foi obtido frente às 
metas 
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO 
DE ENFERMAGEM 
(Pesut & Herman, 1999) 
• Primeira Geração 
– 1950 – 1970 
– Problemas e Processo 
• Segunda Geração 
– 1970 – 1990 
– Diagnóstico e Raciocínio 
• Terceira Geração 
– 1990 – 
– Especificação e teste de resultados 
Primeira Geração 
1950-1970 
• Estrutura para o pensamento na enfermagem 
• Antecipação e solução de problemas dos 
pacientes 
• 4 etapas (levantamento dos dados, 
planejamento, intervenção e avaliação) 
Primeira Geração 
1950-1970 
• Necessidade de classificar e padronizar os 
problemas que freqüentemente requeriam 
assistência de enfermagem 
Segunda Geração 1970-1990 
• Destaque da fase diagnóstica (4 para 5 fases) 
• Mudança de ênfase – identificação de problemas para 
raciocínio diagnóstico 
• Conceitos do processamento de informações e da tomada de 
decisão 
• O sistema de saúde 
– Atenção sobre problemas e diagnósticos passa a focalizar 
resultados 
• Novas “idéias” sobre a natureza do pensamento e raciocínio 
– Papel da especificação de resultados esperados 
– Maior interesse nos resultados do que nos problemas 
 
Terceira Geração 
1990 - hoje 
• Focaliza resultados 
• Análises complexas de múltiplas condições 
• Pensamento crítico 
• Contexto do cuidado 
• Perspectiva das pessoas sob cuidados 
• Vocabulários para o raciocínio clínico (diagnósticos, 
intervenções e resultados) 
SISTEMATIZAÇÃO DA 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
 
 
• A Sistematização da Assistência de Enfermagem é uma 
atividade privativa do enfermeiro, que através de um método e 
estratégia de trabalho científico realiza a identificação das 
situações de saúde/doença, subsidiando a prescrição e 
implementação das ações da assistência de enfermagem, que 
possam contribuir para promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação em saúde, do indivíduo, família e comunidade. 
 Sessão I 
Das relações com a pessoa, família e coletividade 
Direitos 
 
Art 25 Registrar no prontuário do paciente as informações 
inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. 
 
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE 
 Sessão IV 
Das relações com organizações empregadoras 
Direitos 
 
Art 68 Registrar no prontuário, e em outros documentos 
próprios da enfermagem, informações referentes ao processo 
de cuidar da pessoa. 
 
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE 
• RESOLUÇÃO 272/2004 
 
• Dispõe sobre a SAE nas instituições de saúde brasileiras. 
• Art 1º Ao Enfermeiro incumbe: 
• 1.Privativamente: 
• A implantação,planejamento, organização,execução e avaliação 
do processo de enfermagem 
 
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS DA SAE 
• RESOLUÇÃO 272/2004 
 
• Dispõe sobre a SAE nas instituições de saúde brasileiras. 
 
• Parágrafo único: Em caso de Home Care o prontuário deve 
permanecer junto ao cliente, objetivando otimizar o andamento 
do processo, bem como atender o dispositivo no Código de 
Defesa do Consumidor. 
 
RESOLUÇÃO 358/2009 
 
 
 
• Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em 
cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e 
recorrentes. 
 
 
 
Etapas da SAE 
 
 LEVANTAMENTO 
DE DADOS 
LEVANTAMENTO DE 
DIAGNÓSTICO 
PLANEJAMETO DAS 
INTERVENÇÕES 
IMPLEMENTAÇÃO 
AVALIAÇÃO 
1 
2 
3 
4 
5 
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM: 
Entrevista, Exame Físico, Observação,investigação 
Interpretar :os dados obtidos e levantar os 
diagnósticos de enfermagem 
Estabelecer: Prioridades, Metas,Intervenções –
Prescrição de enfermagem 
Realizar o que foi planejado. 
Conferir o que foi obtido frente às 
metas.Registros:evoluções, entrevista diária 
QUAIS OS BENEFÍCIOS PROPORCIONADOS 
POR ESSE PROCESSO? 
 
Permite utilizar o conhecimento de forma organizada e 
orientada para a meta final 
 capacita a comunicação sobre os aspectos profissionais com 
colegas de todas as especialidades clínicas e setores da prática 
 Importante para o avanço da maior autonomia profissional 
 Enfatizar a idéia de que a prática de enfermagem não é 
baseada apenas na realização das prescrições médicas. 
INVESTIGAÇÃO- HISTÓRICO 
DE ENFERMAGEM 
Primeiro passo da SAE pra identificar os problemas 
de enfermagem!!! 
É o roteiro sistematizado para o levantamento de dados do ser 
humano (significativos para a enfermeira) que tornam possível a 
identificação de seus problemas (HORTA, 1947). 
 
Os dados a serem coletados devem ser definidos de acordo com 
a TEORIA DE ENFERMAGEM utilizada como marco 
conceitual. 
 
Passos para realizar a investigação sistemática e 
ordenada, de acordo com Alfaro-LeFrevre (2005): 
 
• Coleta de dados 
• Validação dos dados 
• Agrupamento dos dados 
• Identificação de padrões 
• Comunicação e registro de dados 
ENTREVISTA DADOS SUBJETIVOS 
 
EXAME FÍSICO 
 DADOS OBJETIVOS 
EXAMES LABORATORIAIS 
Os dados são coletados de maneira DIRETA e INDIRETA 
CATEGORIA DOS DADOS 
VALIDAÇÃO DOS DADOS 
 
 
• Verificar se a informação é factual e completa. 
EX.: 
As indicações e inferências obtidas a partir da base científica de conhecimento 
de enfermagem auxiliam a enfermeira a interpretar os dados. 
 
 
 
INDICAÇÃO - constitui um componente de informação sobre um cliente em 
particular, obtido durante o processo de elaboração do histórico, mediante a 
obtenção de dados subjetivos e objetivos. Temperatura de 38.8ºC, 1.82m, 95kg, 
glóbulos brancos 24.000/mm (normal 5.000 a 9.000/mm) 
 
 
INFERÊNCIA - é o ato de conferir um significado a uma indicação. Uma 
inferência constitui um julgamento, feito pela enfermeira, com base em sua 
formação e experiência. 
 
AGRUPAMENTO DE DADOS 
 
• Exige o raciocínio crítico do enfermeiro 
• Julgamento X evidências 
• Realizar inferências corretas 
• 
 
• Determinar o que é e o que não é relevante, e descobrir como 
e por que o padrão se criou (buscar os fatores causais) 
 
• Ex.: Paciente com problema respiratório, o enfermeiro deve inferirquais 
são os fatores relacionados c/ o aparecimento das evidências apresentadas 
IDENTIFICAÇÃO DE PADRÕES 
COMUNICAÇÃO E REGISTRO DOS DADOS 
• Comunicar e registrar os dados significativos 
 
• O registro dos dados promove: 
- Continuidade da assistência 
- Exatidão das anotações 
- Pensamento crítico 
COLETA DE 
DADOS 
VALIDAÇÃO 
DOS DADOS 
AGRUPAMENTO 
DOS DADOS 
IDENTIFICAÇÃO 
DE PADRÕES 
REGISTRO DE 
DADOS 
INVESTIGAÇÃO 
Os cinco passos da fase de investigação segundo Alfaro-LeFevre. 
Quais as finalidades do histórico de enfermagem? 
 
1.Identificar problemas, percepções e expectativas que 
demandam ações de enfermagem; 
2.Estabelecer uma relação interpessoal; 
3.Conhecer hábitos individuais que facilitam a sua adaptação à 
unidade e ao tratamento; 
4.Tentar abranger a totalidade do paciente nos seus aspectos 
biopsicossocioespirituais; 
5.Individualizar a assistência de enfermagem; 
6.Fornecer subsídios para a tomada de decisão quanto às 
condutas de enfermagem; 
7.Avaliar a evolução das condições do paciente para detectar 
alterações ou tendências na sua situação saúde-doença; 
8.Esclarecer dúvidas ou falhas no entendimento, reforçando as 
informações já prestadas; 
9.Reduzir o nível de ansiedade do paciente; 
10.Aumentar o grau de satisfação profissional da enfermeira 
através desse contato direto. 
Quais fatores interferem na coleta de dados? 
RELACIONADOS AO CLIENTE: 
 
 Condição ou estado geral do cliente 
 Idade 
 Sexo 
 Cultura 
 Escolaridade 
 Tempo de permanência no hospital 
 Padrões de comunicação 
 
RELACIONADOS AO PROFISSIONAL: 
 Preparo e o treino 
 Auto-conhecimento 
 Tempo disponível 
RELACIONADOS À INSTITUIÇÃO: 
 Filosofia da instituição 
 Filosofia do serviço de enfermagem 
 Quantidade e qualidade do pessoal 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
De acordo com a North American Nursing Diagnosis Association 
(NANDA), o diagnóstico de enfermagem é um “ julgamento clínico 
sobre as respostas do indivíduo, família ou comunidade aos problemas 
de saúde reais ou potenciais ou processos vitais. Os diagnósticos de 
enfermagem proporcionam a base para seleção das prescrições de 
enfermagem que levam ao alcance dos resultados pelos quais a 
enfermeira é responsável ”. 
NANDA Iniciou um projeto formal para classificar os diagnósticos de enfermagem 
 
 Proporcionou às enfermeiras um direito legal e 
 uma obrigação profissional de realizar 
 diagnósticos de enfermagem. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
É a identificação das Necessidades Humanas 
Básicas que precisa de atendimento e a 
determinação pelo enfermeiro do grau de 
dependência deste atendimento em natureza e 
extensão. 
• Para realizar diagnósticos de enfermagem, o 
enfermeiro precisa ter: 
 
- Capacidade de análise 
- De julgamento 
- De síntese 
- e de percepção ao interpretar dados clínicos 
 
 
 
PROCESSAMENTO DOS DADOS - PRIMEIRO PASSO 
 
 DADOS CLASSIFICAÇÃO INTERPRETAR 
(indicação) (Inferência) 
 
Apendicectomia há três anos Histórico médico passado 
Vômito durante três dias Histórico de doença atual Risco para desidratação 
Vermelhidão na região do sacro Sistema tegumentar Risco para UP ou UP 
Temperatura 38,8 oC Sinais vitais Temperatura elevada 
1.70 m, 95kg Biotipo Obesidade 
Glóbulos brancos 24.000/mm Exames laboratoriais Provável infecção 
Exemplo de inferência 
por coleção ou 
agrupamento 
 Coleção Inferência 
Temperatura 38.8o 
Glóbulos brancos 24.000 Incisão infectada 
Incisão avermelhada 
Drenagem purulenta 
 
CLASSIFICAR impresso-coleta de dados 
INTERPRETAR indicações e inferências 
CONFIRMAR verificar a precisão na interpretação dos dados 
ELABORAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
SEGUNDO PASSO 
Os diagnósticos possuem enunciado, definição, 
características definidoras e fatores relacionados 
ou fatores de risco. 
ENUNCIADO DIAGNÓSTICO expressa em termos claros e concisos a área 
onde está ocorrendo a alteração, dando nome ao diagnóstico; 
 
A DEFINIÇÃO expressa uma descrição clara e precisa da condição que está 
sendo enfocada; 
 
AS CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS são os sinais e sintomas ou 
manifestações clínicas observados que compõem o diagnóstico 
 
OS FATORES RELACIONADOS são os fatores causais ou etiológicos que 
podem ser de natureza fisiológica,psicológica,sociocultural,ambiental e 
espiritual 
 
Os FATORES DE RISCO exprimem condições que aumentam a 
vulnerabilidade de um indivíduo, uma família ou uma comunidade para um 
evento anormal. 
 
 
 
EXEMPLO DE DIAGNÓSTICO DE 
ENFERMAGEM REAL 
 
• Integridade tissular prejudicada relacionada a 
imobilização física e circulação alterada, evidenciada 
por ferida em área de solapamento (8cm) na região 
trocantérica direito. 
ENUNCIADO + FATORES RELACIONADOS + CARACTERÍSTICAS 
DEFINIDORAS 
TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM SEGUNDO A NANDA 
Diagnósticos 
Reais 
(ou atuais) 
Diagnósticos 
De 
Risco 
ESTRUTURA DOS DIAGNÓSTICOS 
REAIS 
Enunciado 
diagnóstico 
Fator 
Relacionado 
Características 
definidoras 
Enunciado 
diagnóstico 
Fator de risco 
(ou 
relacionado) 
TIPOS DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM REAL 
 
É um diagnóstico de enfermagem atual ou vigente. Descreve 
respostas humanas a condições de saúde / processos vitais 
que existem em um indivíduo, família ou comunidade. 
 
É sustentado pelas características definidoras 
(manifestações, sinais e sintomas) que se agrupam em 
padrões de sugestões ou inferências relacionadas; 
Ex.: Integridade tissular prejudicada, relacionada à imobilidade física e circulação 
alterada, caracterizada por ferida com área de solapamento (8cm) na região 
trocantérica direita. 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE RISCO 
 
Descreve um julgamento clínico em que um indivíduo / 
grupo está mais vulnerável ao desenvolvimento de um 
problema do que outros na mesma situação ou em situação 
similar. É sustentado por fatores de risco que contribuem 
para uma vulnerabilidade aumentada. 
 
 
 
Ex.: Risco para integridade da pela prejudicada, relacionada à imobilização 
 física e circulação alterada. 
 
 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE BEM-ESTAR 
 
Descreve respostas humanas a níveis de bem estar em um indivíduo, 
família ou comunidade que têm um potencial de aumento para um 
estado mais alto. Neste a enfermeira irá promover ações que promovam 
o bem-estar 
Ex.: Comportamento de busca de saúde relacionado à autoestima 
elevada, caracterizado por desejo expresso de buscar um nível mais 
elevado de bem-estar 
 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM DE PROMOÇÃO DE SAÚDE 
 
É o julgamento clínico de motivação e desejo do indivíduo, família ou 
comunidade de aumentar o bem-estar e concretizar o potencial de saúde 
humana, conforme manifestado em sua disposição para melhorar 
comportamentos específicos de saúde , como alimentação e exercícios. 
Ex.: Disposição para aumento da esperança relacionada à crenças de 
saúde e de apoio de pessoas significativas caracterizado pelo relato 
de desejar reforçar a resolução dos problemas para alcançar a meta 
De ter uma melhor condição de saúde. 
O QUE SÃO PROBLEMAS COLABORATIVOS? 
São complicações fisiológicas que as enfermeiras monitoram para detectar 
oestabelecimento ou a modificação subseqüente em seu estado. 
As enfermeiras controlam os problemas colaborativos usando intervenções 
prescritas pelo médico e/ou ela própria, para minimizar as complicações 
dos eventos. 
No diagnóstico de enfermagem a enfermeira prescreve o tratamento 
definitivo, para atingir o resultado desejado; para os problemas 
colaborativos, entretanto, a prescrição do tratamento definitivo procede 
tanto da enfermagem quanto da medicina 
CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO - TERCEIRO PASSO 
Após a elaboração do diagnóstico, a enfermeira deve 
confirmar o diagnóstico com o cliente, descrevendo aquilo que 
ela percebe serem as reações. 
 
Deve ser perguntado ao cliente se há algo que o preocupa. 
Caso as preocupações do cliente e da enfermeira não 
combinem, deve ser dada seqüência ao diálogo, até que se 
chegue a um consenso. 
 
O enfermeiro necessita desenvolver habilidades e 
competências cognitivas, técnicas, afetivas e sociais para ser 
capaz de desenvolver o raciocínio clinico. 
 
 
 
DOCUMENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO - QUARTO PASSO 
Documentado no prontuário do cliente, pela enfermeira; 
 
 
O local pode variar de acordo com a instituição, devendo 
serem seguidos os trâmites ou orientações institucionais. 
 
 
O mais comum é que o diagnóstico fique documentado no 
plano de cuidados, nas anotações da enfermeira, nas anotações 
sobre a evolução, nos resumos de alta e em formulários de 
encaminhamento inter-instituições. 
-O diagnóstico de Enfermagem é ação privativa do 
enfermeiro; 
 
-deve ser enumerado; 
 
-e o enfermeiro deve assinar o instrumento utilizado para 
anotação dos diagnósticos de Enfermagem e colocar número 
do COREN sob o qual está inscrito. 
 
-Caso não dentifique o fator relacionado ou a característica 
definidora listados na NANDA, o enfermeiro deverá utilizar 
o pensamento crítico. 
 
NÃO ESQUECER!!!!!!!!!!!!!! 
COMO EMNCONTRAR OS 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA 
NANDA ? 
DOMÍNIOS 
CLASSES 
DIAGNÓSTICOS 
DE 
ENFERMAGEM 
• 13 
 
• 106 
 
• 155 
 
PROMOÇÃO 
DA SAÚDE 
NUTRIÇÃO 
ELIMINA-
ÇÃO/TROCA 
ATIVIDADE
/REPOUSO 
PERCEPÇÃO/
COGNIÇÃO 
AUTO-
PERCEPÇÃO 
Hidratação 
Metabo-
lismo 
Absorção 
Digestão 
Ingestão 
Consciênci
a da saúde 
Controle 
de 
saúde 
Sistema 
urinário 
Sistema 
GI 
Sist. 
integume
n-tar 
Sist. 
Respira-
tório 
Sono 
repouso 
Atividade 
exercício 
Equilíbri
o de 
energia 
Respostas 
Cardiovas-
culares/pul
monares 
Auto-
cuidado 
Senso-
perce-
pção 
atenção 
cognição 
Comunica-
ção 
Orienta-
ção 
Autocon-
ceito 
Auto-
estima 
Imagem 
corporal 
1 2 3 4 5 5 
Relaciona-
mento de papel 
Sexualida-
de 
Enfrentamento 
Tolerância 
estress 
Princípios 
de vida 
Segurança/ 
Proteção 
Conforto 
Reprodu-
ção 
Função 
sexual 
Idoneida-
de sexual 
Papéis do 
cuidador 
Relacio-
namentos 
familiares 
Resposta 
pós-
trauma 
Resp.de 
enfrenta
-mento 
Estresse 
Neuro-
comporta
mental 
Valores 
Crenças 
Coerência 
entre 
valores/cr
enças 
Ação 
Violên-
cia 
Infecção 
Riscos 
ambientais 
Processos 
defensivos 
Lesão 
física 
C. 
físico 
C. 
ambiental 
C. 
social 
CD 
Cresc
iment
o 
desen
volvim
ento 
Desem-
penho de 
papel 
Termorregu-
lação 
7 11 12 13 9 8 10 
PLANEAMENTO DAS INTERVENÇÕES 
 
• É a determinação global da 
assistência de Enfermagem 
que o cliente deve receber 
diante do Diagnóstico de 
enfermagem estabelecido, é 
o resultado da análise do 
Diagnóstico, examinando as 
alterações, necessidades 
afetadas e o grau de 
dependência. 
• Observação: Verbos mais 
utilizados 
 
• F (fazer) 
• A (ajudar) 
• O (orientar) 
• S (supervisionar) 
• E (encaminhar) 
 
 
 
PLANEAMENTO DAS INTERVENÇÕES 
 
 
• As intervenções planejadas 
devem ser destinadas a 
alcançar os resultados 
esperados e a prevenir, 
resolver ou controlar as 
alterações encontradas 
durante o Diagnóstico. 
 
OS RESULTADOS ESPERADOS (RE) 
Os resultados esperados são metas mensuráveis focalizadas no 
paciente que derivam do próprio diagnóstico de enfermagem do 
paciente. Essas metas podem ser de curto ou longo prazo. 
 
NOC (Nursing Outcomes Classification): linguagem padronizada 
dos resultados dos pacientes 
 
OS RESULTADOS ESPERADOS (RE) 
Itens necessários : 
-Ser claro e conciso 
-Ser centrado no paciente 
-Estar relacionado ao título (enunciado) diagnóstico 
-Ser alcançável 
-Conter limite de tempo 
-Ser mensurável 
 
 
OS RESULTADOS ESPERADOS 
Exemplo: 
Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada com a secreção 
excessiva na árvore traqueobrônquica caracterizada por dispnéia e 
estertores. 
 
Resultados esperados: 
 O paciente expectorará o escarro em 6 horas 
 Os sons respiratórios adventícios desaparecerão em 10 
dias. 
NOC 
Exemplo: 
Diagnóstico médico: 
 Pneumonia. 
Problemas colaborativos: 
 Sepse 
 Insuficiência respiratória 
Diagnósticos de enfermagem: 
 1.Intolerância à atividade relacionada à função respiratória 
comprometida 
 2. Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada à dor, 
secreções traqueobrônquicas e exsudato. 
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
 
• É a concretização do 
plano de atendimento 
ou assistencial pelo 
roteiro aprazado. 
 
•Quando realizar? 
 
• Admissão 
• Complementação diária 
• Na alta 
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
•Quanto a autonomia? 
• Independente: 
• Ex.:higiene, repouso, curativo, orientação, controle de 
SSVV 
 
• Dependente: 
• Ex.: medicamentos, exames, cirurgia. 
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
•Algumas diretrizes: 
 
• Deve ser numerada de acordo com o diagnóstico de 
enfermagem 
• Verbo no infinitivo e de ação ( Fazer, encaminhar, aplicar, 
banhar, orientar, ministrar, esclarecer, controlar, 
avaliar,explicar, informar, lubrificar, acompanhar, etc.); 
• Divisão de trabalho por período 
• Datar, assinar e colocar nº do conselho (carimbar) 
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
•Algumas diretrizes: 
 
• Deve ser numerada de acordo com o diagnóstico de 
enfermagem 
• Verbo no infinitivo e de ação ( Fazer, encaminhar, aplicar, 
banhar, orientar, ministrar, esclarecer, controlar, 
avaliar,explicar, informar, lubrificar, acompanhar, etc.); 
• Divisão de trabalho por período 
• Datar, assinar e colocar nº do conselho (carimbar) 
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
•COMO REDIGIR UMA PRESCRIÇÃO 
DE ENFERMAGEM? 
IMPLEMENTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
• Verbo no infinitivo 
• Itens necessários : 
 
• O que fazer 
• Como fazer 
• Quando fazer 
• Onde fazer 
• Com que frequência fazer 
• Por quanto tempo fazer ou quando fazer 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico de enfermagem 
Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação 
alterada, evidenciada por ferida com área de solapamento de 8 cm na região 
trocantérica direita. 
Resultado esperado 
O paciente apresentará melhora no aspecto da lesão da região trocantérica D e com 
redução da área de solapamento em até 15 dias. 
Prescrição de enfermagem Horário 
1. Realizar mudança de decúbito de 2/2 
h. Não posicionar o paciente em 
decúbito lateral direito 
8-10-12-14-16-18-20-22-24-02-04-062. Instalar colchão piramidal hoje. 8h 
3. Realizar curativo em lesão trocantérica 
D com SF 0,9% em jato alginato de 
cálcio, ocluindo-o com gaze e fita 
hipoalergênico a cada 3 dias (hoje) 
8h 30min 
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
 
• É o relato aprazado das mudanças sucessivas que ocorrem co 
cliente enquanto está sob a assistência profissional. 
 
• Anotar inicialmente a avaliação do global do plano de cuidado. 
Determina se os resultados foram atingidos, se as intervenções 
foram efetivas e se são necessárias modificações. 
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
 
• É o relato aprazado das mudanças sucessivas que ocorrem co 
cliente enquanto está sob a assistência profissional. 
 
• Anotar inicialmente a avaliação do global do plano de cuidado. 
Determina se os resultados foram atingidos, se as intervenções 
foram efetivas e se são necessárias modificações. 
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM 
EVOLUÇÃO/ AVALIAÇÃO: CONTEÚDO 
• Data; hora; tempo da internação motivo da 
internação; diagnóstico médico; dia pós-
operatório; discriminação sequencial do 
estado geral; sinais vitais; procedimentos 
invasivos e uso de cateteres e 
dispositivos; descrição de eliminações; 
exames laboratoriais; orientações para o 
autocuidado; queixas, assinatura e 
número do COREn. 
 
EVOLUÇÃO/ AVALIAÇÃO 
• Sr. J.S.S., 71 anos, no 12° DIH para tratamento 
de tumor em reto, no 6°DPO de amputação/ 
ressecção de reto, portador de DM e HAS. 
Cursa com estado geral regular, em sedação 
contínua, níveis pressóricos diminuídos, P.A. = 
100x60 mmHg, taquicárdico, FC=112 bpm, em 
ventilação mecânica, modo controlado, FR= 12 
ipm, SatO2= 99%, diurese em fluxo regular por 
SVD, glicemias elevadas, entre 200 e 300 
 mg/DL, em uso de insulina regular de 
demanda, dejeções presentes. Ao exame: 
sedado, ramsay 6, com edema generalizado, 
couro cabeludo sem alterações, pupilas 
mióticas, pouco fotorreagentes, mucosas 
hipocoradas, cavidade oral com presença de 
moniliase, dentição incompleta, língua 
saburrosa, tórax simétrico, expansivo, abdome 
globoso flácido, genitália com edema de bolsa 
escrotal, dorso com pequena lesão, 
 grau I, em região sacra, extremidades 
aquecidas, perfundidas e com edema. Em uso: 
de SNE, para alimentação com dieta pausada; 
acesso venoso central, duplo lúmen, em 
subclávia à direita, por onde fluem sedação, 
com sol. de midazolam 10 ml/h, solução 
fisiológica, 42 ml/h, controlados por bomba de 
infusão. Exames laboratoriais evidenciam 
melhora da função renal (Cr=0,8; Ur=45)... 
CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM 
• NANDA –North American 
Nursing Diagnoses Assiciation 
 
• NIC- Nursing Intervencions 
Classification- 
INTERVENÇÕES 
 
• NOC- Nursing Outcome 
Classification:RESULTADOS 
• CIPE- 
Classificação 
Internacional para 
a Prática de 
Enfermagem 
CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
• NIC- Nursing Intervencions 
Classification 
 
• Estabelecem intervenções e ações 
de enfermagem. 
• Estão relacionados aos diagnósticos 
de enfermagem da NANDA,aos 
resultados da classificação de 
resultados da NOC. 
• INTERVENÇÕES 
 
• “ qualquer tratamento 
baseado no julgamento ou 
no conhecimento 
realizado por um 
enfermeiro para melhorar 
os resultados do 
paciente.” 
CLASSIFICAÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
• NOC- Nursing Outcomes Classification 
 
• A taxonomia da NOC determina a condição de saúde de 
um paciente, do cuidador , da família, da comunidade, 
com o propósito de verificar as mudanças apresentadas por 
eles após as intervenções de enfermagem. 
 
REFERÊNCIAS 
ALFARO-LEFREVE, Rosalinda. Aplicação do Processo de Enfermagem – 
um guia passoa passo, 4. Ed. , Porto Alegre, Artes Médicas Sul, 2000. 
 
CAMPEDELLI, Maria Coeli et all. Processo de Enfermagem na Prática. 2. 
Ed., ,São Paulo, Ática, 1992. 
 
CARPENITO, Lynda Juall. Manual de diagnósticos de Enfermagem, 8. Ed., 
Porto Alegre, Artmed, 2001. 
 
Disponível em: http://www.ebah.com.br/sae-sistematizacao-da-assistencia-de-
enfermagem-doc-a32948.html 
 
 
 
 
 
 
 
GEORGE, Julia B. e Colaboradores. Teorias de Enfermagem – Os 
Fundamentos à Prática Profissional. 4. ed., Porto Alegre: Artmed, 2000. 
 
HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU., 
1979. 
 
IYER, Patrícia W.; TAPTICH, Barbara J.; BERNOCCHI – LOSEY, Donna. 
Processo e Diagnóstico em Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 
 
NANDA, Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 
– 2001-2002, Porto Alegra, Artmed, 2002. 
 
TANURE, M.C.;PINHEIRO,A.M. SAE: Sistematização da Assistência de 
Enfermagem: Guia Prático. RJ: Guanabara Koogan, 2011.

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