Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1- Sequências 1.1 - Sequência Numérica 1, 2, 3, 4, ..., n, ... a1 a2 a3 a4 an 1.2 Sequência an i) Uma sequência an é convergente, ou seja, converge para um nº L, se: Lim an = L n=∞ ii) Uma sequência é divergente se an = +/- ∞ Lim an = n n=∞ Ex: Lim 1/n = 0 , ou seja, converge (convergiu a zero) n=∞ 2- Séries numéricas 2.1 – Série da somatória das sequências ∞ a1+a2+a3+,....+an+.... = Σ an n=1 Se a sequência das somas parciais convergir para um limite L, dizemos que ela converge e que a soma é L, neste caso dizemos: ∞ a1+a2+a3+,....+an+.... = Σ an = L n=1 Caso contrário, a série diverge. Ex: a) ∞ a1+a2+a3+,....+an+.... = Σ (n+1)/n = (1+1)/1 + (2+1)/2 + (3+1)/3 + ... = ∞ n=1 a1=2 a2= 3/2 a3= 4/3 (resultados maiores que 1) 2.2 – Série geométrica ∞ a+ a.r+ a.r²+ a.r³+ ... + a.r^n-1+ ... = Σ a.r^n-1 n=1 Se lrl < 1 a série geométrica acima é convergente e sua soma é dada por: S= a/1-r Se lrl > ou = a 1, a série geométrica diverge Ex1: ∞ Σ 6.(1/64)^n-1 n=1 a= 6 (numero sozinho) r= 1/64 (numero elevado a n) lrl = l1/64l < 1 ou seja, converge! Se a série converge, fazemos a somatória: S= a/1-r S= 6/1-(1/64) S= 6/(63/64) = 384/63 (A série convergiu para 384/63) Ex2: ∞ Σ 1/2^2n+3 n=1 Algumas vezes temos que melhorar a fração para poder entender qual é o termo “a” e o termo “r” 1/2^2n+3 = 1/2^2n . 2^3 = 1/(2^2)^n . 8 = 1/4^n . 8 = (1/4)^n . 1/8 Simplificando a equação para: ∞ Σ (1/4)^n . 1/8 n=1 Onde: a= 1/8 (numero sozinho) r= 1/4 (numero elevado a n) lrl= l1/4l < 1 ou seja, converge! S= a/1-r S= (1/8)/1-(1/4) S=(1/8)/(3/4) = 1/6 2.3 Propriedades das séries Σ an = A e Σ bn = B Σ (an+bn) = Σ an + Σ bn = A+B Ou seja, quando há soma ou subtração de dois termos na somatória, podemos resolver em partes e somar os resultados Ex: ∞ ∞ ∞ Σ [(3^n-1)-1]/6^n-1 = Σ (3^n-1)/6^n-1 - Σ 1/6^n-1 n=1 n=1 n=1 (A) Σ (3^n-1)/6^n-1 a= 1 r=3/6 (B) Σ 1/6^n-1 a=1 r=1/6 Subtraia os resultados: A-B = 2-(6/5) = 4/5 (A somatória convergiu para: quatro quintos) (A) (B) lrl= l3/6l < 1 ou seja, converge! S= a/1-r S= 1/1-(3/6) S=1/(3/6) = 2 lrl= l1/6l < 1 ou seja, converge! S= a/1-r S= 1/1-(1/6) S=1/(5/6) = 6/5 2.4 – Testes de convergência/divergência para SERIES (somatória Σ) 2.4.1 – Teste do n-ésimo termo p/ DIVERGENCIA Uma série Σan diverge se o Lim an ≠ 0 n=∞ Ex: ∞ Σ (n²+1)/n n=1 Lim (n²+1)/n = ∞/∞ L’H Lim (2n)/1 = ∞ ≠ 0 ou seja, diverge! n=∞ n=∞ Caso esse teste dê igual a zero, ele é inconclusivo! 2.4.2 – Teste da razão Para esse teste devemos montar a Σ an o seguinte limite: Lim (an+1)/an = p . Então: n=∞ (1) Se p<1, então Σ an CONVERGE (2) Se p>1, então Σ an DIVERGE (3) Se p=1, o teste é inconclusivo (NPC – Nada pode concluir) Ex: an= n²/n! an+1 = (n+1)²/(n+1)! (an+1)/an = [(n+1)²/(n+1)!]/(n²/n!) = [(n+1)²/(n+1)!] x (n!/n²) = [(n+1)²/(n+1)n!] x (n!/n²) = = (n+1) / n² P.S: SEMPRE QUE APARECER FATORIAL USAR ESSE TESTE! ∞ Σ n²/n! n=1 Após as simplificações aplicar o limite! Lim (n+1)n = ∞/∞ L’H Lim 1/2n = 1/∞ = 0 n=∞ n=∞ 2.4.3 – Teste da raiz Este teste só pode ser usado caso haja potência n-ésima na somatória, cuja o n seja positivo e esteja sozinho na potência – a^n ou n^a, então substituímos a somatória pelo limite: Lim n√an = p. Então: n=∞ (1) Se p<1, então Σ an CONVERGE (2) Se p>1, então Σ an DIVERGE (3) Se p=1, o teste é inconclusivo (NPC – Nada pode concluir) Ex: Lim n√(n²/2n) = Lim n√n²/ n√2n = Lim (n√n)²/ 2 = Lim (1)²/ 2 = n=∞ n=∞ n=∞ n=∞ = 1/2 < 1 ou seja, CONVERGE 2.4.3 – Teste da Integral. Para resolver esse teste você deve colocar a sua sequência an em uma função, ou seja an=f(x) e aplica a integral nessa função. (converge se chegar em um número p e diverge caso dê infinito) an= 1/n² f(x)= 1/x² ∞ Σ n²/2n n=1 ∞ Σ 1/n² n=1 ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∫ 1/x² dx ∫ x-² dx x-²+1 /(-2+1) l = x-1/-1 l = -1/x l = - ( Lim 1/x - 1/1) = 1 ou seja - CONVERGE 1 1 1 1 1 x=∞ 2.4.4 – Teste (definição) p-série Uma série do tipo Σ 1/np é denominado p-série e, além disso, se: p>1 – A série CONVERGE! p<= 1 – A série DIVERGE! Ex: 2.4.5 – Teste da SÉRIE ALTERNADA Esse teste é de CONVERGENCIA de uma série alternada, ou seja (1) un é positivo (2) Os termos de un são decrescentes (3) Lim um = 0 n=∞ Ex: ∞ Σ 1/n3/4 p=3/4 < 1 DIVERGE n=1 ∞ Σ (-1)n . un, onde: n=1 ∞ Σ (-1)n . 1/n n=1 un= 1/n = 1/1, 1/2, 1/3 .... Analisando: (1) un é positivo (2) Os termos de un são decrescentes (3) Lim um = 0 n=∞ Ou seja, CONVERGE 2.5 – Séries de Potências Série de potência é uma série onde além da incógnita n, também temos o X, onde X=a. Nesse caso devemos seguir ou pelo método do teste da razão ou raiz. Obs: (1) Uma série Σ an é dita absolutamente convergente se: Σ lanl (somatória do módulo de an) converge (2) Se Σ lanl converge, então Σ an converge (3) Isolar o valor de X entre -1 e 1, para saber o que acontece nos extremos -1< X < 1 Ex: ∞ Σ (X+5)n n=0 1º passo: escolher o teste (razão ou raiz?), neste caso escolhemos raiz... Lim l n√(X+5)n l (módulo da raíz enésima de X mais 5 elevado a n) corta os n n=∞ Lim l (X+5) l = n=∞ -1< (x+5) < 1 -1 -5 < X < 1 -5 -6 < X < -4 -6 O--------I.C----------O -4 (Se alguma convergir, o extremo referente é pintado, (divergir sem pintar) – I.C = Intervalo de Convergencia (Agora, verificar o que acontece nos extremos) 2º passo: Testar: p/ X = -6 ∞ ∞ ∞ Σ (X+5)n = Σ (-6+5)n = Σ (-1)n n=0n=0 n=0 *Sequência Alternada ∞ Σ (-1)n - un= 1, não decresce, ou seja, DIVERGE (não pinta o extremo -6) n=0 p/ X = -4 ∞ ∞ ∞ Σ (X+5)n = Σ (-4+5)n = Σ 1n = 1+1+1+1+1+1+... = ∞ ou seja, DIVERGE (não pinta n=0 n=0 n=0 o extremo -4) I.C = ] -6, -4 [ Regra: I.C = ] ..., ...[ (Os dois DIVERGEM) I.C = [ ..., ...] (Os dois CONVERGEM) 2.5 – Séries de TAYLOR E MACLAWIN 2.4.5 –Série de Taylor
Compartilhar