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Universidade Federal de Campina Grande Centro de Saúde e Tecnologia Rural – Patos Curso de Odontologia Profª: Elizandra Penha Embora a Odontologia atual insista na importância da prevenção no tratamento odontológico, as lesões de cárie podem ser observadas precocemente em crianças de pouca idade. Pré-natal Odontológico “Manutenção da saúde bucal durante a gestação” “Orientações para o futuro bebê” EXAME CLÍNICO - ANAMNESE Identificação do paciente Período gestacional (medicamentos ingeridos) História médica História dentária Cronologia e sequência de irrupção Hábitos 1ª CONTATO COM OS PAIS E CRIANÇA • Liberar tensões e exteriorizar os sentimentos • Estabelecer vínculo • Conhecer etapas de desenvolvimento e técnicas de manejo • Não colaborar é normal • Papel dos pais EXAME FÍSICO - CLÍNICO Oportunidade para diagnóstico de possíveis doenças sistêmicas com manifestações bucais Presença da mãe é importante Examinar mãos EXAME FÍSICO - CLÍNICO Posicioná-lo de forma que haja limitação de movimentos e visibilidade adequada Posição joelho a joelho Macri® Características morfológicas da cavidade bucal do bebê Rodetes gengivais Desenvolvimento da coroa dos decíduos Freio labial superior inserção palatina Cordão fibroso de Robin e Magitot (região de incisivos e caninos) Características morfológicas da cavidade bucal do bebê Calo de amamentação Freio lingual curto Retrognatismo mandibular Características morfológicas da cavidade bucal do bebê Nódulos de Bohn Cisto da lâmina dentária Pérolas de Epstein Dente natal: ao nascimento Dente neonatal: primeiros 30 dias de vida Condição rara Radiografia Descobrir se é supranumerário Implantação /mobilidade Amamentação Úlcera de Riga - Fede • Úlcera traumática no ventre da língua do bebê • Traumatismo dos incisivos centrais durante a amamentação • Está associada à presença de dentes natais ou neonatais E a erupção dentária? Associação erupção dentária x manifestações sistêmicas tem suscitado controvérsias ERUPÇÃO DENTÁRIA Associação temporal entre erupção dentária e mudanças no desenvolvimento próprias dessa fase da vida Presença de IgE em tecidos circundantes ao dente em erupção HIPERSENSIBILIDADE DURANTE A ERUPÇÃO Proteínas da matriz do esmalte, secretada durante a maturação, atrairiam mastócitos e IgE para a área do tecido extrafolicular Para estabelecer uma relação efetiva de causa-efeito entre as manifestações clínicas e o processo eruptivo, seriam necessários estudos sobre a liberação de substâncias como as prostaglandinas, que elucidariam os mecanismos responsáveis da inflamação gengival e o aumento de temperatura, ou ainda de imunoglobulinas, que poderiam explicar os fenômenos alérgicos (Freitas e Moliterno, 2001). Tranquilizar as gengivas inflamadas com temperatura fria Dar a criança um mordedor gelado Encaminhar ao pediatra caso a criança apresente mais de 38°C de febre Informar que o uso de pomadas anestésicas consiste em uma medida temporária ORIENTAÇÕES ÀS MÃES E GESTANTES Abordagem educativa Orientação ao núcleo familiar quanto aos hábitos alimentares, de higiene bucal, uso racional do flúor e hábitos de sucção não nutritivos. “Não há evidência científica suficiente na literatura que evidencie a necessidade do uso de gaze embebida em solução líquida do bebê edêntulo.” Uso racional do flúor Durante a irrupção dos primeiros molares, aumentam os sítios de retenção de biofilme, sendo portanto uma fase de maior susceptibilidade à cárie. Dentrifícios contendo de 500 até 1.100 ppm de flúor Controle da dieta Os primeiros meses são os mais importantes para influenciar no padrão alimentar e o que a criança vai gostar de comer e beber no futuro. Amamentação Não utilizar sacarose ou adoçantes artificiais, ou alimentos que os contenham, na dieta da criança que não está sendo amamentada ao seio ORIENTAÇÕES ÀS MÃES E GESTANTES Orientação de hábitos de sucção não nutritiva A instalação está relacionada, na maioria das vezes, à sucção nutritiva incompleta ou ausente. O impacto depende da duração, frequência, intensidade e fase de desenvolvimento da oclusão em que a criança adquiriu o hábito. ABORDAGEM CURATIVA • Maior flexibilidade da sequência de tratamento • Executar inicialmente procedimentos mais simples • Tempo de trabalho por consulta deve ser reduzido ao mínimo necessário ABORDAGEM CURATIVA • Uso dos abridores de boca • Isolamento absoluto • ART • Instrumental e material separados e arrumados SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS NA CLÍNICA DE BEBÊS Anamnese Abordagem psicológica Exame físico – clínico extrabucal Profilaxia – exame físico – clínico intrabucal Entrega do diário alimentar e orientação de preenchimento 1ª CONSULTA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS NA CLÍNICA DE BEBÊS Exame radiográfico Evidenciação de placa bacteriana Orientação de higiene Análise do diário alimentar – orientação dieta Orientação quanto aos hábitos de sucção não nutritivos 2ª CONSULTA SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS NA CLÍNICA DE BEBÊS De acordo com as necessidades terapêuticas podem incluir exodontias, remoção de tecido cariado e colocação de OZE ou CIV, aplicações tópicas de flúor. DEMAIS CONSULTAS BEBÊS COM ATIVIDADE/ LESÃO DE CÁRIE SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS NA CLÍNICA DE BEBÊS Medidas preventivas de orientação de higiene e dieta aos responsáveis e aplicação tópica profissional de flúor, se necessário. Importância da atenção continuada! DEMAIS CONSULTAS BEBÊS INSERIDOS NO PROGRAMA PREVENTIVO Considerações finais
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