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RADIOLOGIA APLICADA À ODONTOPEDIATRIA

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RADIOLOGIA APLICADA À ODONTOPEDIATRIA 
EXAME RADIOGRÁFICO 
É um exame complementar ao exame clínico com finalidade de se definir um 
diagnóstico correto e traçar um plano de tratamento mais adequado. 
PROTEÇÃO ÀS RADIAÇÕES 
Crianças são mais suscetíveis aos efeitos tardios da radiação, pois suas 
células estão em menor diferenciação e o risco de algumas células serem 
afetadas pelos efeitos nocivos da radiação ionizante é maior. 
- protetores de tireóide 
- aventais de chumbo 
Manobras de proteção 
- uso de filmes ultrarrápidos 
- cones longos e abertos 
- uso de suporte de filmes 
- rigor na técnica 
OBJETIVOS DO EXAME RADIOGRÁFICO NA PRIMEIRA INFÂNCIA 
AVALIAR 
• Desenvolvimento dentário: É de suma importância o conhecimento do 
processo de maturação e desenvolvimento dos dentes. 
• Anomalias dentárias: O diagnóstico e o controle das anomalias dentárias 
são importantes na primeira Infância. 
• Lesões de cárie 
• Lesões dentárias traumáticas 
• Terapia pulpar 
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO PARA O EXAME RADIOGRÁFICO 
Idade do paciente 
Nível de cooperação 
Tamanho da boca 
Estágio da dentição 
Risco de cárie 
MANEJO COMPORTAMENTAL DO PACIENTE 
- familiarizar o paciente com o equipamento 
- instruir sobre o posicionamento do filme 
- colocar angulação e tempo antes de colocar o filme 
- observar tamanho da boca do paciente 
- realizar primeiro as tomadas mais fáceis 
- anestésico tópico 
TÉCNICA IDEAL 
- menor tempo 
- menor exposição 
- boa imagem 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
INTRABUCAIS: periapical, interproximal e oclusal 
EXTRABUCAIS: panorâmica, lateral, telerradiografia 
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL: PARALELISMO/BISSETRIZ: Depende da 
cooperação do paciente e do tamanho da boca 
RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS: 
• Relação dente decíduo / germe do permanente 
• Comprometimento periodontal ou endodôntico 
• Traumas 
• Cárie profunda / restaurações extensas 
• Anomalias dentárias 
• Nódulos e calcificações pulpares 
• Reabsorções 
• Grau de rizólise / rizogênese 
 
RADIOGRAFIA PERIAPICAL MODIFICADA – OCLUSAL MODIFICADA 
• Mesmas indicações da periapical convencional 
• Ambas as arcadas 
• Filme periapical em posição oclusal 
• Película 2 
• Elementos anteriores 
• Região anterior da maxila : cone do aparelho posicionado na ponta do 
nariz e feixe central do raio x incidindo com ângulo entre 35 e 45 graus 
sobre o filme. 
• Região anterior da mandíbula : cone do aparelho posicionado na região 
da sinfise mentoniana, feixe central perpendicular ao filme. 
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL 
• Diagnóstico de lesões proximais, oclusais e reincidentes 
• Verificação da relação cárie – câmara pulpar 
• Observação do início da doença periodontal (integridade das cristas 
alveolares) 
• Observação do assoalho da câmara pulpar e osso interradicular em 
molares decíduos superiores. 
• Asa de mordida ou bite wing 
• Película de 0 ou 2 
• Filme posicionado entre a língua e a face lingual dos elementos 
posteriores 
 
RADIOGRAFIA OCLUSAL 
• Investigação em áreas mais extensas da maxila e da mandíbula em que 
não se consegue observar com o filme periapical 
• Pesquisa e localização de corpos estranhos/supranumerários 
• Fratura dos maxilares 
• Pacientes com trismo 
• Fendas palatinas 
• Película oclusal ou 2 
• Longo eixo do filme fica entre as comissuras 
• Plano oclusal paralelo ao solo (maxila) e paciente com a cabeça para 
trás (mandíbula) 
• Incidência na glabela (maxila) e na base da mandíbula (mandíbula). 
RADIOGRAFIA PANORÂMICA 
• Avaliação de crescimento e desenvolvimento sempre na dentição mista 
• Achado clínico significativo na dentição decídua 
• Pouca exposição 
• Proporciona visão ampla da ATM 
• Avalia espaço presente e espaço requerido 
• Pacientes que recusam filme intrabucal 
• Paciente deve ficar imóvel por 15 segundos 
• Filme e feixe movem-se em sentidos opostos, com o mesmo tempo e 
velocidade 
• Não oferece boa imagem para diagnóstico de cárie 
TELERRADIOGRAFIA 
• Indicado para planejamento ortodôntico 
• Traçado cefalométrico 
RADIOGRAFIA LATERAL FAZZI – VARIAÇÃO DA TELERRADIOGRAFIA 
Casos de intrusão de dente decíduo a fim de verificar sua localização 
vestibulo-palatina e possível comprometimento do germe do dente 
permanente. 
Acompanhante segura o filme periapical paralelo a linha traçada do 
centro da pupila da criança e perpendicularmente a comissura labial. O 
feixe de raio x incide perpendicular ao filme. 
RADIOGRAFIA LATERAL DE NARIZ – TÉCNICA DE ANDREASEN 
Longo eixo do filme perpendicular ao solo e paralelo a face 
Incidência entre a ponta do nariz e o lábio inferior 
TÉCNICA DE CLARK 
• Indicada para localização de dentes inclusos (saber se está por P/L ou V 
• Primeiro faz uma tomada ortorradial e depois desloca o feixe para mesial 
ou distal. Se a imagem acompanha o feixe é porque está por 
palatina/lingual, mas se ela se desloca em sentido oposto é porque está 
por vestibular. 
RADIOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA 
Considerações importantes 
• Observe no prontuário do paciente se há radiografias anteriores, a sua 
qualidade e a data em que foram realizadas 
• Confirme as áreas a radiografar, o tipo de radiografia e o filme adequado 
• Realize a adequação comportamental do paciente, explicando 
sucintamente o procedimento e mostrando o equipamento 
• A bioproteção (avental de borracha plumbífera e colar de tireóide) é 
obrigatória na criança e caso tenha acompanhante este também deve 
utilizá-la 
• Utilize de preferência os posicionadores (adulto ou infantil) 
• Centralize sempre no filme a área de interesse a ser radiografada 
• Posicione corretamente o paciente 
• Nunca segure o filme na boca do paciente. Caso a criança não coopere 
solicite a presença do acompanhante 
• Critérios de processamento e armazenamento das radiografias devem 
ser observados a fim de evitar repetições 
• Escrever a data e o laudo da radiografia realizada na ficha clínica do 
paciente 
• Nunca solicitar boca toda como rotina

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