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Apostila do SURPAC

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INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Familiarizar com o Surpac Vision e algumas de suas funções fundamentais.
Familiarizar com a interface gráfica do Surpac Vision.
Aprender a importar/exportar dados de/para o AutoCAD.
Usar as ferramentas de edição do Surpac Vision para manipular arquivos string.
Usar as ferramentas do Surpac Vision para manipular modos de visualização de dados.
Aprender a criar modelos digitais de terreno (DTM’s).
ARQUIVOS USADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático estão no seguinte diretório: \\INTRODUCTION.LAB\
DISCUSSÃO
Surpac Vision é o produto principal da Surpac Software International. Trata-se de um pacote de geologia e engenharia em 3D usado na indústria da mineração para tarefas como planejamento, desenho de mina (céu aberto ou subterrânea), desenho/plano de detonação (céu aberto ou subterrânea), exploração mineral, e simulação de barragens.
Surpac Vision é composto de diversos módulos, que podem ser disponibilizados separadamente em cada licença. Nas próximas semanas, você vai ser apresentado a módulos como Banco de Dados Geológico, Modelo de Blocos, Desenho de Mina Aberta ou Subterrânea, Desenho de Detonação para Mina Aberta ou Subterrânea, e Sólidos. Muito do conhecimento que você irá adquirir neste exercício prático irá consolidar habilidades a serem utilizadas nas práticas seguintes.
As sessões dispostas abaixo irão, resumidamente, descrever os vários aspectos do programa e as funções que serão usadas durante exercício prático.
INTERFACE GRÁFICA
A interface gráfica do usuário Surpac (GUI) é composta de diversas áreas como mostra a figura abaixo:
Menus (Menus): São 11 diferentes menus para escolher no Surpac Vision. Os dois menus básicos são chamados Main Menu e Applications Menu. Os outros são: Applets, Blast Design, Block Model, Database, Mine Design, Ring Design, Solids, Surveying, & Scheduling.
Barras de Ferramentas (Toolbars): São 14 diferentes barras de ferramentas para escolher no Surpac. As duas barras de ferramentas básicas são chamadas Status Items e Main. As outras são: Edit, Create, Display/Hide, View, Inquire, File Tools, Block Model, Database, Mine Design, Blast Design, Ring Design e Scheduling.
Menus e Barras de Ferramentas podem ser visualizados ou removidos pelo clique do botão direito do mouse em qualquer região que não seja item do menu, marcando ou não os menus/barras de ferramentas do contexto do menu subseqüente. Menus estão localizados acima da linha de separação do contexto deste menu. As barras de ferramentas estão abaixo da mesma.
Navegador (Navigator): Visualização de todos os drives como o explorer. Três modos de abertura de arquivos são realizados a partir do Navegador clicando e arrastando arquivos para a Área Gráfica. Modificadores do teclado são usados para definir o modo de abertura a ser utilizado:
	Mode
	Keyboard Modifier
	Result
	Abrir
	Nenhum
	Arquivo é aberto dentro de seu próprio layer. O nome do layer é aquele do arquivo aberto.
	Agregar
	Crtl
	Arquivo é aberto dentro do layer já em uso e agregado a qualquer data naquele layer.
	Substituir
	Crtl-Shift
	Arquivo é aberto no layer ativa e substitui todo outro dado naquele layer.
Manuseio simples de Arquivo é também realizado com o Navegador a partir do menu de contexto (botão direito do mouse).
Barra de Status (Status Bar): A barra de status mostra informações vitais como coordenadas do cursor, azimute e mergulho da atual vista, mudança de distância nos eixos quando movendo ou copiando, conectividade com banco de dados e modelos de bloco.
 
Janela de Mensagem (Message Window): Toda informação dada pelo Surpac ao usuário é disponibilizada na janela de mensagem. Esta pode ter seu tamanho modificado, minimizado e maximizado. Sua posição pode também ser alterada. O texto na janela de mensagem pode ser copiado e colado.
	Área Gráfica (Viewport): Esta é o meio gráfico 3D no Surpac. Todo tipo de data é vista na área gráfica (strings, superfícies, banco de dados, modelos de blocos, etc...). Três modos de movimento dinâmico da visualização na área gráfica são obtidos usando o mouse:
	Modo
Botão do Mouse
Órbita
Esquerdo
Arraste
Meio ou Ambos
Zoom
Direito
Seleção de Comando (Command Chooser): Todos os comandos efetuados (mesmo de menus, barras de ferramentas, ou digitados) são visualizados na seleção de comando. Em parêntesis depois do nome da função, a tecla de atalho é também visualizada. Enquanto digitando comandos usando o teclado, a seleção de comando irá completar automaticamente seus comandos. A seta para cima pode ser usada para acessar funções realizadas anteriormente.
Seleção de Layer (Layer Chooser): Todos os layers disponíveis são visualizados na seleção de layer. O selecionado/visualizado layer é o ativo. Modificações nos dados ou criação de novos dados pode apenas se realizar no layer ativo. Surpac Vision sempre começa com um layer, o “Main Graphics Layer”. Outros layers podem ser adicionados clicando “new layer” a partir da seleção de layer, ou abrindo arquivos do Navegador usando o modo abrir. 
ARQUIVOS E LAYERS
Os dois tipos de arquivos gráficos que irá utilizar neste momento são arquivos String (*.str) e DTM (*.dtm).
Arquivos String são os dados básicos fundamentais de coordenadas. Eles contêm pontos e linhas que estão ordenados e identificados por números string. String é uma seqüência de coordenadas tridimensionais delineando alguma característica física. Números string válidos vão de 1 a 32.000. Strings podem conter segmentos múltiplos que constituem porções descontínuas de um mesmo número string. Além disso, cada segmento pode conter múltiplos pontos. Cada ponto em um segmento consiste de uma coordenada 3D (X,Y,Z) e até 100 descrições opcionais. Essas descrições são arquivadas em campos de descrição nomeados D1,D2...D100. Muitas funções no Surpac armazenam informações nos campos de descrição como requerido. 
Arquivos DTM (modelo digital de terreno) são modelos de superfícies. Eles são sempre criados a partir de strings básicos, e uma vez criado, deve estar sempre no mesmo diretório do arquivo string original utilizado na sua criação. 
Quando aberto, seja string ou DTM, cada arquivo é armazenado em diferentes layers. Você tem total controle de onde o arquivo será armazenado. Modificações nos dados ou criação de novos dados é realizada em um layer de cada vez, e sempre no layer ativo. O mesmo acontece ao salvar arquivos. Cada layer é salvo em sua totalidade em um único arquivo. 
FUNÇÕES DE EDIÇÃO
​​As capacidades do Surpac de editar dados são similares em sua grande maioria às dos sistemas CAD. A edição de dados string é realizada por string, segmento ou ponto. Todas as ferramentas de edição String são encontradas no menu Edit. Modificações aos dados string podem ser sempre desfeitas usando a função Undo. Todas as funções de edição são realizadas nos dados do layer ativo.
FUNÇÕES DE VISUALIZAÇÃO
Todas as funções de visualização são encontradas no menu View. Funções de visualização não modificam dados. Elas apenas mudam ângulos e opções de visualização.
IMPORTAÇÃO
O SURPAC permite usuários importarem e exportarem dados de/para fontes externas. Os formatos mais comuns para intercâmbio de dados são textos ASCII e arquivos .DXF. Todas as funções de importação e exportação são encontradas no menu File dentro de Import ou Export.
PLOTAR
Plotar no Surpac é facil com a função Autoplot (encontrado no menu Plotting). Todos os dados string podem ser plotados como descritos na tela. Vários parâmetros como tamanho de papel, escala, e título do bloco pode ser definido.
OBJETIVOS DO EXERCÍCIO
Importar o arquivo do AutoCAD (topo1.dxf) para um arquivo string.
A partir do arquivo string final criar um plot simples.
Colocar seu nome e o curso no bloco de título selecionado.
A partir do arquivo string final criar um DTM.
Corrigir o arquivo (lev100.str) editando todosos erros nos dados string. Procurar por:
Segmentos descontínuos ao longo da parede exterior.
Direção ou sentido de todos os segmentos.
Fechamento de todos os segmentos.
Usar as funções de edição de string, segmentos e pontos para modificar todos os erros no arquivo string.
ÍCONES ÚTEIS DA BARRA DE FERRAMENTAS
	
	Mudar de Diretório (Change Directory)
	
	Vista Longitudinal (Longitudinal View)
	
	Abrir Arquivo String/DTM (Open String/DTM File)
	
	Ligar Luzes (Lights On)
	
	Salvar Arquivo String/DTM (Save String/DTM File)
	
	Desligar Luzes (Lights Off)
	
	Plotagem Automática (Autoplot)
	
	Ocultar (Hide On)
	
	Resetar Gráficos (Reset Graphics)
	
	Mostrar Faces (Faces On)
	
	Desfazer (Undo)
	
	Mostrar Bordas (Edges On)
	
	Refazer (Redo)
	
	Renderização (Render)
	
	Mais Zoom definido por Janela (Window In)
	
	Gride em 2D (2D grid)
	
	Zoom anterior (Window Out)
	
	Gride em 3D (3D grid)
	
	Mais Zoom (Zoom In)
	
	Digitar no Local do Cursor (Digitize at Cursor Location)
	
	Menos Zoom (Zoom Out)
	
	Fechar Segmento Digitado (Close Digitized Segment)
	
	Visualização Total (Zoom All)
	
	Digitar no Ponto Selecionado – snap (Digitize at Selected Point)
	
	Centro de Rotação (Centre of Rotation)
	
	Rodar Macro (Play Macro)
	
	Vista Plana (Plan View)
	
	Começar/Parar Gravação de Macro (Start/Stop Record Macro)
	
	Vista Seccional (Sectional View)
	
	
PROCEDIMENTO
Importar o arquivo AutoCAD (topo1.dxf) para um arquivo string. 
Esteja certo de que seu diretório de trabalho seja C:\INTRODUCTION.LAB\. Você pode checar isto no Navegador. O diretório de trabalho aparece em negrito e tem uma marca ao seu lado. Para fazer dele seu diretório de trabalho, simplesmente clique com o botão direito do mouse no diretório (C:\INTRODUCTION.LAB\) e escolha a opção “Set as working directory” no contexto do menu.
	A Partir do Menu File escolha Import, DXF file to a string/DTM file.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Clique em Apply para executar a função. Quando a função for concluída, irá abrir um informativo do registro da conversão. Isto irá também indicar os resultados da função na Janela de Mensagem.
	
A partir do arquivo string final criar um plot simples.
Abra o arquivo final do passo anterior topo2.str clicando e arrastando-o do Navegador para Área Gráfica.
A partir do menu Plotting escolha Autoplot.
Preencha os formulários subseqüentes como mostrados abaixo:
	
	
Uma nova janela (Plot File Viewer) deverá aparecer mostrando uma previsão da plotagem. Por gentileza feche esta janela.
Na janela de mensagem deverá estar indicado que o arquivo (topo2.sa.pf) foi criado.
Para abrir um novo arquivo plot (*.pf) clique e arraste-o do Navegador para a área Gráfica. Ele será aberto em sua própria janela de plotagem.
A partir do arquivo final string criar um DTM.
	Abra o arquivo final do passo anterior (topo2.str) clicando e arrastando-o do Navegador para a Área Gráfica.
A partir do menu Surfaces escolha Create DTM from a layer.
Selecione Apply no formulário subsequente:
	
	O DTM deve então ser criado. Agora salve este arquivo.
A partir do menu File escolha Save, String/DTM file.
Preencha o seguinte formulário como o seguinte:
	
Corrigir o arquivo (lev100.str) editando todos os erros nos dados string.
	Abra o arquivo (lev100.str) clicando e arrastando-o do Navegador para a Área Gráfica.
A partir da barra de ferramentas escolha o botão para visualizar os marcadores de ponto e, preencha o formulário subseqüente.
A partir do menu Display escolha Strings, With string e segment numbers para visualizar os números no primeiro ponto em cada segmento.
	
	No A (veja diagrama) use Edit, Segment, Join para unir o fim do segmento 1.1 ao início do segmento 1.2. Lembre-se de checar os avisos na Barra de Status!!
No B use Edit, Segment, Close para fechar este segmento.
Entre com a janela em C usando o botão .
Use Display, Point, Numbers para visualizar os números de cada ponto.
Use Edit, Segment, Break after point, e escolha para quebrar o segmento depois do ponto número 12. Por favor, repare que os números do ponto irão mudar ao editar os pontos (inserindo e deletando). Estes números de ponto tratados aqui neste procedimento pertencem ao diagrama acima.
Use Edit, Point, Move para mover o ponto 81 fora de seu local; feche ao ponto número 12.
Use Edit, Segment, Join para unir o ponto 12 ao 81.
Repare que os números de pontos desapareceram. Isto acontece porque nós modificamos a ordem dos números de pontos ao unir segmentos.
Use Display, Point, Numbers para visualizar novamente os números.
Finalmente use Segment, Join para fechar o último espaço unindo o ponto 98 ao 13.
�
STRINGS E DTMS
OBJETIVOS
Aprender a respeito dos tipos de arquivos gráficos do Surpac (*.str e *.dtm).
Aprender como criar superfícies (DTM’s).
Aprender a digitalizar dados string.
Aprender como visualizar dados com os arquivos de estilos Surpac.
Realizar cálculos de superfície a superfície.
ARQUIVOS UTILIZADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático são encontrados no seguinte diretório:
C:\ STRINGS_&_DTM'S.LAB\
DISCUSSÃO
Strings
Dados string são dados primários de linhas e pontos. Quase todos os dados trazidos ao Surpac serão desse formato. Todos os dados são armazenados como string. Um string é uma seqüência de coordenadas em três dimensões delineando uma característica física. Assim como em figuras, as linhas definem características essenciais, o mesmo fazem os strings. Cristas e pés de uma mina em pit aberto são strings, assim como contornos bordas de estradas, limites de zonas geológicas, pés de pilhas, etc. Todos os pontos, que definem um string, são armazenados em uma seqüência e marcados por um número string comum. Números estes que vão de 1 até 32000.
Temos aqui um exemplo para ilustrar o que são Strings: 
(Parte de um banco de pit onde temos seu pé (toe), sua crista (crest) e o pé do banco logo abaixo).
	
	(Agora temos em plano os três strings que normalmente usaria para delimitar os bancos acima).
O número string é um identificador numérico da característica representada por aquele string. Pode ser que não tenha nenhum significado além de distinguir um string do outro, assim como é normalmente o caso em exploração. Mais comumente, no entanto, este é o código para identificar o propósito de um string; se por exemplo trata-se de uma borda, define um talude, ou material estéril.
Tipos de Strings
Três tipos de strings são reconhecidos:
	Strings abertos, como em uma linha curva ou reta. Se mais de um string existir com um mesmo número string, então serão chamados segmentos abertos daquele string e lhe serão dados números de segmentos. 
	
	Strings fechados, como em um círculo, quadrado, ou qualquer polígono irregular. Um string é fechado quando sua primeira e última coordenada são iguais. Se mais de um string fechado existir em um arquivo com um mesmo número string, então serão chamados segmentos fechados daquele string e lhe serão dados números de segmentos. Isto é comum em situações onde muitas características, todas representando algo similar, são logicamente agrupadas com um único identificador string, como contornos de mesma elevação em um mapa topográfico que terão o mesmo número string. 
	
	Strings de Altura Local, sendo um conjunto de pontos aleatórios ligados entre si por um número string, mas não representando qualquer característica particular. Os pontos podem estar em qualquer ordem assim como a linha unindo-os não representa uma característica visível. Strings de altura local são comumente usados para registrar elevações de pontos em uma superfície, ou coordenadas de perfuração. 
	
Uso dos Tipos de Strings
Em aplicações de medições, é mais comum lidar com strings abertos que definemcaracterísticas descontínuas, como as encontradas em pits abertos, com strings fechados sendo usados como strings de borda a fim de realizar um cálculo de volume. 
Engenheiros e geólogos tendem a estar mais envolvidos com strings fechados, como em cristas e pés de bancadas, linhas limites de corpos minerais, etc. Aos tais strings fechados pode ainda ser dado uma espessura e usado mais tarde em ambos cálculos de volume e área. 
Descrições de Strings
É possível atribuir outra informação (não de coordenadas) a cada ponto em um string. Este dado é denominado a descrição do ponto. Em medições pode se tratar de, por exemplo - uma descrição ou nome de uma estação de controle. Ao lidar com strings fechados, é mais usual que a descrição do ponto contenha atributos da característica relacionada ao string; por exemplo - a concentração e salinidade de uma amostra de água. 
A descrição do ponto pode conter subcampos, que podem ser usados para individualmente endereçar a propósitos diversos. Estes podem incluir:
Armazenar análises para múltiplos elementos; por exemplo - cálculo do total de contaminantes.
Alocação de informações em subcampos de um ponto em distintos lugares ao redor do ponto. 
Os subcampos de descrição são referenciados a D1, D2, D3 até um máximo D100. Eles são geralmente referenciados a campos D.
Os campos D são delimitados por vírgulas, como no seguinte exemplo:
DESCRIPTION = ``TREE, 1.54, HOUSE'' 
Os subcampos possuem os valores:
D1 =	``TREE''
D2 =	``1.54''
D3 =	``HOUSE''
O comprimento total do campo de descrição não pode exceder 512 caracteres, sem contar o número de subcampos.
Direções de Strings
A convenção é traçar o número string no primeiro ponto do mesmo. Dependendo de como um string em particular foi criado, a ordem dos pontos pode dar sentido horário ou anti-horário aos segmentos. Este sentido dos segmentos é importante para strings fechados quando calcular áreas e volumes. 
	Se um string fechado é definido em sentido horário, é dado que representa uma área positiva, sendo portanto uma área de inclusão. 
Se for definido em sentido anti-horário, é dado que representa uma área negativa, sendo então uma área de exclusão. 
Se um segmento anti-horário fechado está contido dentro de segmento horário fechado, a combinação define efetivamente a área entre os segmentos fechados. 
	
Arquivos String
String relacionados são armazenados juntos em arquivos do tipo ASCII denominados arquivos string, identificados pela extensão .str. Um arquivo string pode conter 32000 diferentes strings.
Cada arquivo é identificado por um nome de duas partes – as duas partes são nomeadas separadamente na prática, mas são combinadas para formar um nome de arquivo aceitável ao computador pelo qual roda o software. A primeira parte é denominada código de Alocação. Este é um identificador de caracteres alfanuméricos usualmente escolhidos para identificar o que representa os strings no arquivo; por exemplo - contorno, perfuração, construções, etc.
A segunda parte é um número ID definindo o arquivo como membro de um conjunto de arquivos. Este é um identificador de caractere numérico.
Por exemplo - um conjunto de arquivos contendo cada um medições para uma mina subterrânea para os meses de 1990 - Janeiro, Fevereiro, e Março podem ser denominados:
LEV9001
LEV9002
LEV9003 
Onde LEV é o código comum de alocação em cada caso, e os números ID são o código ano/mês dos arquivos individuais contendo as medições. 
Se você digitar um número decimal em um ID - por exemplo 1.65:
O número é arredondado para uma casa decimal, sendo 0.05 arredondado para cima (1.65 passa para 1.7);
O número decimal com o ponto decimal excluído (ou seja, 17) será usado para referir-se ao ID;
Quando chamar o arquivo, refira-se ao número com ou sem o ponto decimal (ou seja, 1.7 ou 17). 
Estrutura do Arquivo String
Cada linha em um arquivo string é denominada Registro (Record). Os primeiros dois registros são chamados de cabeçalho e eixo respectivamente. O registro de cabeçalho contém dados relacionados ao arquivo string como um todo como código de alocação, data e propósito. 
O registro de eixo contém dois conjuntos de coordenadas identificadas como string número zero, definindo um eixo tridimensional que será usado ao tomar seções. Se não houver um eixo definido, este registro armazenará zeros. 
O resto dos registros em um arquivo string contém pontos dos strings, com cada registro tendo a seguinte estrutura:
	Número string
	Y
	X
	Z
	Descrições do ponto
Cada campo é delimitado por vírgula. Registros contendo zeros em todos os seus quatro primeiros campos indicam o fim de um segmento ou string. O registro final em um arquivo string é uma linha com um número string zero e END no campo descritor.
O arquivo string de exemplo seguinte (pump1.str), foi criado usando o módulo de Modelagem de Água Subterrânea (GROUNDWATER MODELLING) e contém as definições de três poços de bombeamento. 
O arquivo contém cinco campos de descrição, (D1 - D5): Nome da perfuração, Tempo de bombeamento (dias), Tempo de não bombeamento (dias), Taxa de bombeamento (kL/dia) e raio de bombeamento. 
	pump                ,26-Mar-92,pumping wells ,
0,    0.000,    0.000,    0.000,    0.000,    0.000,    0.000
100, 28.275, -47.079, 0.000, recover1 ,0,10000000,500,0.15
100, 117.516, -93.714, 0.000, recover2 ,0,10000000,700,0.2
100, 108.160, -26.973, 0.000, recover3 ,0,10000000,500,0.15
0, 0.000, 0.000, 0.000,
0, 0.000, 0.000, 0.000, END
O segundo arquivo string (blocks98.str) abaixo mostra um exemplo contendo segmentos fechados. 
O arquivo foi criado utilizando o módulo de Geoestatística (GEOSTATISTICS) e contém blocos regulares com um teor calculado usando um algoritmo do inverso da distância 
	blocks             , 1-May-92,Grade classifications of blocks98.str         ,
0,    0.000,    0.000,    0.000,    0.000,    0.000,    0.000
1, 285.000, 115.000, 98.000, 0.035,23.035
1, 295.000, 115.000, 98.000, 0.035,23.035
1, 295.000, 125.000, 98.000, 0.035,23.035
1, 285.000, 125.000, 98.000, 0.035,23.035
1, 285.000, 115.000, 98.000, 0.035,23.035
0, 0.000, 0.000, 0.000,
1, 285.000, 125.000, 98.000, 0.003,47.460
1, 295.000, 125.000, 98.000, 0.003,47.460
1, 295.000, 135.000, 98.000, 0.003,47.460
1, 285.000, 135.000, 98.000, 0.003,47.460
1, 285.000, 125.000, 98.000, 0.003,47.460
0, 0.000, 0.000, 0.000,
2, 35.000, 55.000, 98.000, 4.367,11.462
2, 45.000, 55.000, 98.000, 4.367,11.462
2, 45.000, 65.000, 98.000, 4.367,11.462
2, 35.000, 65.000, 98.000, 4.367,11.462
2, 35.000, 55.000, 98.000, 4.367,11.462
0, 0.000, 0.000, 0.000,
3, 55.000, 55.000, 98.000, 8.941,57.704
3, 65.000, 55.000, 98.000, 8.941,57.704
3, 65.000, 65.000, 98.000, 8.941,57.704
3, 55.000, 65.000, 98.000, 8.941,57.704
3, 55.000, 55.000, 98.000, 8.941,57.704
0, 0.000, 0.000, 0.000,
5, 65.000, 45.000, 98.000, 26.785,36.595
5, 75.000, 45.000, 98.000, 26.785,36.595
5, 75.000, 55.000, 98.000, 26.785,36.595
5, 65.000, 55.000, 98.000, 26.785,36.595
5, 65.000, 45.000, 98.000, 26.785,36.595
0, 0.000, 0.000, 0.000,
0, 0.000, 0.000, 0.000, END 
DTMs
Modelos Digitais de Terreno ou DTMs são como o Surpac modela superfícies. Superfícies são usadas no Surpac para fins como visualização em 3D e cálculo de volumes. Praticamente qualquer característica superficial pode ser modelada como um DTM: topografia natural, contatos litológicos, contatos rocha/solo, ou acúmulos de água são exemplos. DTMs devem originar de dados string. Arquivos string contêm os dados primários, os quais são triangulados e mapeados pelos arquivos DTM. DTMs são então feitos de triângulos, com cada ponto de cada triângulo relacionado a um ponto do arquivo original String.
Conseqüentemente, arquivos DTM não são válidos sem os arquivos string originais. Ou seja, um arquivo DTM não pode ser aberto se o arquivo string original de mesmo nome não existir. Outra regra aplicada aos DTMs é ofato deles não poderem referirem-se a si mesmos. Ou seja, um DTM não pode ter múltiplos valores de Z para uma dada coordenada XY.
Arquivos de Estilos
Arquivos de estilos são usados para dizer ao Surpac como desenhar dados String e DTM. O arquivo de estilos padrão é denominado styles.ssi. Arquivos de estilos permitem o usuário especificar os seguintes atributos:
Um rótulo para o estilo para propósitos de legendas
Método de desenho; por exemplo – linhas, marcadores, valores de atributos, etc.
Cor da linha
Espessura da linha
Padrão da linha
Cor da face
Cor de reflexão especular – cor de pontos brilhantes
Cor de transmissão para efeitos de transparência
Efeitos de brilho – o tamanho dos pontos de brilho
Padrão da face
Cor da borda
Espessura da borda
Padrão da borda
Cor do texto
Símbolo do marcador
Tamanho do marcador
Características da fonte, tamanho, inclinação e caminho do texto.
Sempre que um arquivo String é salvo, o atual arquivo de estilos é associado a ele sendo ao ser aberto usará este arquivo de estilos automaticamente. Se esse arquivo de estilos não for encontrado será adotado o padrão styles.ssi.
Digitalizando
Uma forma muito comum de introduzir dados ao Surpac é digitalizando. Você deve usar o mouse ou um tablete digitalizador. Você deve ter visto algumas destas funções da barra de ferramentas no exercício anterior:
	
	Modificar atributos do ponto Digitalizador (Change Digitizer point attributes)
	
	Digitalizar no Local do Cursor ( Digitize at Cursor Location)
	
	Digitalizar no Ponto Selecionado (Digitize at Selected Point)
	
	Fechar Segmento Digitalizado (Close Digitized Segment)
	
	Iniciar um Novo Segmento (Start a New Segment)
	
	Digitalizar Seguindo um Segmento (Digitize by Following Segment)
	
	Digitalizar Ponto Médio (Digitize Midpoint)
Todas as funções de digitalização são encontradas no menu CREATE, DIGITIZE. A elevação de qualquer digitalização pode ser definida em CREATE, DIGITIZE, PROPERTIES ou usando o botão . Qualquer digitalização que fizer pode ser sempre editada usando as funções de Edição aprendidas no último exercício.
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TAREFAS
Usar as funções de digitalização para completar a topografia no arquivo contours2.str. Existem diversos contornos faltando da elevação 219 até 243 a cada 3m. O arquivo final deve ser semelhante ao diagrama seguinte.
Usar a função para digitalizar diversas linhas de contorno no canto Noroeste da topografia. Você poderá utilizar a função para selecionar a elevação apropriada dos segmentos digitalizados. 
Para o arquivo “topo1.str”, modificar seu arquivo de estilos para que as linhas e a elevação sejam visualizadas a cada 200m.
Para o arquivo “topo1.str”, modificar seu arquivo de estilos para que os dados sejam visualizados como marcadores (pontos).
Usar a função CUT AND FILL BETWEEN DTM’S a partir do menu VOLUMES para calcular o volume de superfície a superfície entre pit1.dtm e topo1.dtm.
PROCEDIMENTO
Usar as funções de digitalização para completar a topografia no arquivo contours2.str.
	Pressione o botão da barra de ferramentas para especificar as propriedades para a digitalização. Preencha o formulário da forma ao lado:
Isto iniciará a digitalização de pontos string #1 e elevação 219.
Pressione o botão da barra de ferramentas para digitalizar um ponto no local do cursor. Uma mensagem deverá solicitar que digitalize um ponto usando o mouse. Clique aproximadamente no local indicado no seguinte diagrama a seguir:
	
	
	
Uma vez que o primeiro ponto é digitalizado, continue clicando para adicionar novos pontos. Siga a tendência geral da linha mais baixa do contorno (5580). Os dados devem se aproximar do seguinte:
Repita os passos ‘a’ até ‘c’, incrementando a elevação digitalizada por 3m até que atinja a elevação 243.
Para o arquivo “topo1.str”, modificar seu arquivo de estilos para que as linhas e a elevação sejam visualizadas a cada 200m.
A partir do menu CUSTOMIZE escolha Display Properties, Strings and points.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Para o arquivo “topo1.str”, modificar seu arquivo de estilos para que os dados sejam visualizados como marcadores (pontos).
A partir do menu CUSTOMIZE escolha Display Properties, Strings and points.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Usar a função CUT AND FILL BETWEEN DTM’S a partir do menu VOLUMES para calcular o volume de superfície a superfície entre pit1.dtm e topo1.dtm.
A partir do menu Volumes, escolha Cut and fill between DTM’s.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
 
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DESENHO DE PIT
OBJETIVOS
Promover a integração entre usuário e as ferramentas de Desenho de Pit do Surpac.
Construir um pit com uma rampa começando de uma base.
Calcular o volume entre um pit desenvolvido e uma topografia.
Gerar uma superfície final utilizando um pit desenvolvido e uma topografia natural.
ARQUIVOS UTILIZADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático são encontrados no seguinte diretório:
C:\PIT_DESIGN.LAB\
DISCUSSÃO
O módulo de Desenho de Pit se trata de um conjunto de funções que permitem você desenvolver:
Um pit de baixo para cima ou de cima para baixo.
Projetos de Corte e Aterro e/ou bota-foras de cima para baixo ou de baixo para cima.
Projetos de estrada/acessos que requerem corte ou aterro da topografia
Bancadas 
O módulo de Desenho de Pit utiliza dados String normais a fim de construir um pit por expansão ou contração progressiva de pés e cristas. Bancos são construídos tanto por expansão ou contração de strings fechados, tanto para cima como para baixo dependendo de onde o desenho é iniciado a partir de uma definida altura de banco. Ou seja, desenho de pit pode iniciar na superfície e desenvolvido em direção à base, ou a partir de uma base até à topografia. O caminho depende de onde os dados estão disponíveis, o seu conteúdo e as exigências do projeto. .
Quando expandindo (ou contraindo) strings fechados a fim de construir bancos, eles são concluídos baseados em ponto por ponto em ângulos específicos. Esses ângulos de talude do pit são medidos de um pé até a próxima crista (para cima) ou de uma crista até o próximo pé (para baixo). O talude do pit é definido pelo usuário em qualquer uma das três diferentes maneiras:
	Desenhar talude (Design slope)
	Um talude constante para todo o pit, isto é, adotado para desenhos de pit simples.
	Descrições (Descriptions)
	Cada ponto no segmento a ser expandido é feito para atender um ângulo de talude especificado por um valor no campo de descrição de ponto (D1). Isto é adotado quando diferentes partes do perímetro do pit requerem diferentes inclinações de parede, de acordo com restrições geotécnicas.
	Strings de talude (Slope Strings)
	Cada ponto do segmento a ser expandido é influenciado por um ângulo de talude especificado pela localização do ponto em relação a um arquivo ‘strings de talude’. Tal arquivo consiste de segmentos fechados em sentido horário definindo as regiões das diferentes inclinações de parede de pit. No campo de descrição de ponto (D1) está o valor do talude do pit daquela região ou zona particular. Isto é utilizado onde diferentes áreas do pit requerem distintas inclinações de parede do pit de acordo com restrições geotécnicas.
Bancos podem ser construídos por uma das seguintes três formas:
	Por altura de banco (By bench height)
	Adotar uma única altura a fim de elevar um pé ou rebaixar uma crista. O segmento resultante será elevado ou rebaixado segundo a altura do banco atribuída.
	Para elevação (To elevation)
	Adotar uma única elevação pela qual o pé será elevado ou a crista rebaixada. O segmento resultante estará totalmente na elevação atribuída.
	Para Superfície DTM (To DTM Surface)
	Adotar um DTM pelo qual um pé será elevado ou a crista rebaixada. O segmento resultante se conformará às elevações determinadaspela superfície DTM atribuída.
As larguras dos bancos são obtidas pela expansão de cristas (ou contração de pés) por uma certa largura de berma.
Rampas
Ao desenhar um pit, tanto de cima para baixo ou de baixo para cima, você pode optar por incluir ou não uma rampa. Rampas são definidas por pontos ao longo de sua borda ou por um gradiente. Saídas das rampas aos bancos podem ser incluídas como parte do desenho de rampa. Uma vez que a rampa for definida, ela será automaticamente modelada de acordo com o progresso do desenho do pit. Existem dois tipos de rampas:
Rampas Circulares (Circular Ramps): Rampas circulares, tanto no sentido horário como anti-horário, seguem o perímetro ou parede do pit. Seu sentido (horário ou anti-horário) depende da maneira como o pit é desenhado; tanto de baixo para cima ou de cima para baixo. Rampas circulares podem ser editadas, removidas e adicionadas a qualquer momento ao longo do desenho do pit. Mudanças de sentido (Switchbacks) são utilizadas para reverter a direção de uma rampa circular.
Rampas Cortantes: Rampas cortantes não seguem a parede ou perímetro do pit. Ao invés, elas seguem uma linha central pré-definida. O perímetro do pit é então reformado para acomodar os requerimentos da rampa cortante.
TAREFAS
Construir um pit da base até a topografia. Começar com o arquivo pit1.str. Construir o pit com bancos de 10m de altura e 5m de largura (berma), em um talude de 50o até atingir a topografia (topo1.str). Incluir uma rampa ao desenho do pit.
Criar uma superfície (DTM) do pit e gerar uma superfície final utilizando aquela e a topografia (topo1.str).
Gerar uma superfície minerada final utilizando o pit e a topografia (topo1.str).
Calcular o volume de corte do pit desenhado.
ÍCONES ÚTEIS DA BARRA DE FERRAMENTAS
DESENHO DE PIT
	
	Carregar Arquivo String de Talude (Load Slope String File)
	
	Selecionar método de talude do pit (Select method of pit wall slope)
	
	Nova Rampa (New Ramp)
	
	Editar Rampa (Edit Ramp)
	
	Carregar Superfície DTM (Load DTM Surface)
	
	Visualizar Compensações na Superfície DTM (Display DTM Surface Offsets)
	
	Ocultar Compensações na Superfície DTM (Hide DTM Surface Offsets)
	
	Expandir Segmento por Largura de Berma (Expand Segment by Berm Width)
	
	Expandir Segmento por Altura de Banco (Expand Segment by Bench Height)
	
	Expandir Segmento para Elevação (Expand Segment to Elevation)
	
	Expandir Segmento para Superfície DTM (Expand Segment to DTM Surface)
	
	Expandir Segmento por Largura de Berma (Expand String by Berm Width)
	
	Expandir String por Altura de Banco (Expand String by Bench Height)
	
	Expandir String para Elevação (Expand String to Elevation)
	
	Expandir String para Superfície DTM (Expand String to DTM Surface)
PROCEDIMENTO
Construir um pit da base até a topografia. Começar com o arquivo pit1.str. Construir o pit com bancos de 10m de altura e 5m de largura (berma), em um talude de 50o até atingir a topografia (topo1.str). Incluir uma rampa ao desenho do pit.
	A partir do Navegador clique e arraste o arquivo pit1.str para a Área Gráfica para abri-lo. Este string formará a base do pit a ser criado.
A partir do menu Mine Design escolha Pit design, Select slope method.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	A partir do menu Mine Design escolha Pit design, Set slope gradient.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Desta maneira você usará um ângulo de talude constante no valor de 50° para todo o pit.
A partir do menu Mine Design escolha Pit design, New ramp.
Uma mensagem aparecerá - “Select the first ramp point” – solicitando o primeiro ponto da rampa, e depois “Select the second ramp point” solicitando então o segundo. Escolha os lados da rampa no seguinte diagrama:
	
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	Com estes valores você estará definindo a sua rampa no string 100, com 15 metros de largura e inclinação de 1:10 (10%). O cálculo do gradiente de inclinação sera feito por dentro da rampa (inside edge) e você terá o acesso aberto pelo pé do banco seguinte (toe).
A partir do menu Mine Design escolha Expand segment, By bench height.
Uma mensagem aparecerá - “Select the segment to be expanded” – solicitando o segmento a ser expandido. Clique na base para selecionar seu segmento.
	Preencha o formulário subseqüente da forma ao lado.
O seu banco terá 10 metros de altura e será construído para cima (up) e expandindo o segmento anterior (expand).
Repare que a primeira mensagem reaparece lhe dando a chance de selecionar outro segmento a ser expandido. Pressione a tecla ESCAPE para sair da função.
A partir do menu Mine Design escolha Expand segment, By berm width.
	
Uma nova mensagem aparecerá - “Select the segment to be expanded” – solicitando o segmento a ser expandido. Clique no string da crista expandida, isto é, o string externo.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	Sua berma terá 5 metros de largura fixa (fixed width), será expandida em relação ao segmento anterior (expand) e não terá inclinação para drenagem (Berm gradient % - 0).
	Repare que a primeira mensagem reaparece lhe dando a chance de selecionar outro segmento a ser expandido. Pressione a tecla ESCAPE para sair da função.
Agora você carregará a topografia da superfície para então construir o pit adequado à superfície. A partir do menu Mine Design escolha Pit design, Load DTM surface.
Preencha o formulário da seguinte forma:
	
A partir do menu Mine design escolha Pit design, Display DTM surface offsets.
Uma mensagem aparecerá - “Select the segment to display the DTM offsets” – solicitando o segmento pelo qual será visualizada a distância ao DTM.
Clique no segmento externo. As distâncias verticais dos pontos ao redor do segmento selecionado à superfície serão visualizadas.
	A partir do menu Mine design escolha Pit design, Hide DTM surface offsets.
Você construiu até agora uma bancada. Repita os passos i. até p. até que seu pit esteja à 20m da superfície.
A partir do menu Mine design escolha Expand segment, To DTM surface.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma. Repare que os valores mínimo e máximo de z podem ser distintos dos seus.
	
	Repare que algumas vezes depois de expandir um segmento, erros ou distorções geométricas (spikes) podem ocorrer no segmento expandido, como no diagrama seguinte. Estes problemas geométricos podem ser facilmente corrigidos usando as funções Edit.
	
Criar uma superfície (DTM) do pit e gerar uma superfície final utilizando aquela e a topografia (topo1.str).
Cheque a Seleção de Layer na primeira barra de ferramentas para ter certeza que seu pit se encontra no layer ativo:
	
	
	A partir do menu Surfaces escolha Create DTM from layer.
Clique em Apply no formulário subseqüente:
	
Gerar uma superfície minerada final utilizando o pit e a topografia (topo1.str).
A partir do Navegador clique e arraste para abrir o arquivo DTM topográfico (topo1.dtm) e o arquivo DTM do seu pit.
A partir do menu Surfaces escolha Clip or intersect DTM’s, Lower triangles of 2 DTM’s.
Preencha o formulário da seguinte forma:
	
	Como resultado você terá uma nova superfície na cor 1 e será gerada na nova layer “final surface”. Se você optar por outra cor, basta mudar o número no campo “Object number”.
Uma mensagem - “Select first trisolation” – solicitará o primeiro trisolation. Escolha um dos dois DTMs.
Uma segunda mensagem - “Select second trisolation” – solicitará o segundo trisolation. Escolha o DTM seguinte.
A superfície final minerada aparecerá no layer especificado (superfície final) depois de algum tempo de cálculos.
Calcular o volume de corte do pit desenhado.
Para calcular um volume você sempre necessita de três coisas: duas superfícies e um string limite. Neste caso, o stringlimite será o string externo do pit. Você precisa saber, portanto qual é o número deste string. Para descobrir use a função para identificar um ponto nesta string. Anote o número string pois será pedido no próximo passo.
A partir do menu Volumes escolha Cut and fill between DTM’s.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	Por favor repare que “your_pit” é o nome do desenho de pit que você salvou do passo 1., e string # 32 é o número do string externo do seu desenho de pit.
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BASE DE DADOS GEOLÓGICA
OBJETIVOS
Promover a integração entre usuário e o módulo Banco de Dados Geológico do Surpac.
Aprender sobre os requerimentos mínimos para um banco de dados geológico.
Aprender a importar dados para um banco de dados a partir de arquivos texto ASCII.
Criar seções através de dados de sondagem e plotar.
ARQUIVOS UTILIZADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático são encontrados no seguinte diretório: C:\GEOLOGICAL_DATABASE.LAB\
DISCUSSÃO
O módulo de Banco de Dados Geológico é um dos mais importantes conjuntos de ferramentas que você pode aprender. Dados de sondagem são o ponto de partida em todos os projetos mineiros e constituem a base para estudos de viabilidade e estimação de reservas minerais serem realizados. Um banco de dados geológico consiste de um número de tabelas (tables) onde cada uma contém um diferente tipo de dado. Cada tabela contém um número de campos (fields) de dados. Cada tabela terá diversos registros contendo por sua vez os campos de dados. Surpac requer duas tabelas obrigatórias: collar e survey.
A informação armazenada na tabela collar descreve a localização do ponto da sondagem, a profundidade máxima do furo e se o traço do furo é linear ou curvo para o cálculo ao recuperar o furo. Dados collar adicionais podem também ser armazenados para cada furo de sonda. Por exemplo, data da perfuração, tipo de sondagem e nome do projeto. Os campos obrigatórios na tabela collar são:
�
Identificação do furo (hole_id)
y
x
z
Profundidade máxima (max_depth)
Trajeto do furo (hole_path)
�
A tabela survey armazena informação de desvio utilizada para calcular as coordenadas do traço do furo. Campos obrigatórios incluem, profundidade onde o desvio foi averiguado, mergulho da sonda, e azimute do furo. Para um furo vertical cujo desvio não foi averiguado, a profundidade será a mesma da profundidade máxima no campo da tabela collar, o mergulho como –90 e o azimute, zero. Os campos y,x e z são usados para armazenar coordenadas calculadas para cada desvio. Campos opcionais para esta tabela podem incluir outra informação extraída no ponto de averiguação como desvio e orientação do centro. Campos obrigatórios para a tabela survey são:
Identificação do furo (hole_id)
Profundidade (depth)
Inclinação (dip)
Azimute (azimuth)
Além das tabelas obrigatórias, tabelas opcionais podem ser adicionadas e utilizadas para armazenar dados como geologia e teor. Há três diferentes tipos de tabelas opcionais que podem ser adicionadas ao banco de dados:
Intervalo (interval)
Ponto (point)
Discreto (discreet)
As tabelas de intervalo requerem a profundidade de partida e término do intervalo, campos denominados (depth_from) e (depth_to), respectivamente. As tabelas de pontos requerem apenas a profundidade onde a amostragem foi realizada, campo por sua vez nomeado (depth_to). Um campo identificador de amostra (sample identifier field) é definido para tabelas de intervalos, mas este campo não é o principal, não exigindo portanto dados caso não existam. Os campos y,x e z são usados para armazenar coordenadas calculadas das profundidades das amostras. 
	As tabelas de amostragem discreta são usadas para armazenamento de dados para um ponto, que terão uma única identificação (samp_id), e mais apenas sua posição no espaço, ou seja, coordenadas Y, X e Z. A tabela de amostragem discreta é ideal para armazenamento e posterior processamento geoquímico de amostras de solo.
O diagrama abaixo apresenta alguma das típicas seções geológicas do módulo de Banco de Dados no Surpac:
	
TAREFAS
Adicionar uma tabela de intervalo chamada “geologia” (geology) com um campo adicional denominado “litologia” (lithology) ao banco de dados do Surpac.
Adicionar uma tabela de intervalo chamada amostra (sample) com um campo adicional denominado “ouro” (gold) ao banco de dados do Surpac.
Importar dados geológicos e de amostragem para o banco de dados a partir dos arquivos geology.txt e samples.txt, respectivamente.
Criar e plotar seções Leste-Oeste (E-W) começando de 7120N até 7600N em intervalos de 40m.
Criar estilos de visualização coloridos para litologia e teores.
Visualizar códigos litológicos ao lado direito.
Visualizar teor ao lado esquerdo.
Visualizar gráficos de barras coloridas dos teores de ouro ao lado esquerdo e separa-las 5m.
ÍCONES ÚTEIS DA BARRA DE FERRAMENTAS
BANCO DE DADOS GEOLÓGICO
	
	Abrir Banco de Dados (Open Database)
	
	Fechar Banco de dados (Close Database)
	
	Configurar Visualização de Sondagens (Drillhole Display Styles)
	
	Mostrar Sondagens (Display Drillholes)
	
	Completar furo (Complete unextended hole)
	
	Seção Anterior (Previous Section)
	
	Próxima Seção (Next Section)
	
	Direção de Visualização Reversa (Reverse View Direction)
	
	Zoom Plano (Zoom Plane)
	
	Redesenhar Furos (Refresh Drillholes)
	
	Identificar Sondagem (Identify Drillhole)
	
	Editar Sondagem (Edit Drillhole)
	
	Fim do Modo Seção (End Section Mode)
�
PROCEDIMENTO
Adicionar uma tabela de intervalo chamada “geologia” (geology) com um campo adicional denominado “litologia” (lithology) ao banco de dados do Surpac.
Primeiro você deve conectar ao banco de dados de sondagem. Para realizar isto simplesmente clique e arraste o arquivo “surpac.ddb” do Navegador para a Área Gráfica. Você verá na Barra de Status o aparecimento de um item com o ícone banco de dados e o nome “Surpac”. Isto significa que você conectou com sucesso ao banco de dados.
A partir do menu Database escolha Database, Administration, Create table.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
Neste momento você estará criando dentro da tabela geologia (geology) o campo litologia (lithology) do tipo caracter (character), física (physical) e sem possibilidade de possuir campos nulos.
Adicionar uma tabela de intervalo chamada amostra (sample) com um campo adicional denominado “ouro” (gold) ao banco de dados do Surpac.
	Esteja certo de que está conectadado ao banco de dados de sondagem. Veja o passo 1.a.
Do menu Database escolha Database, Administration, Create table.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	
	Neste momento você estará criando dentro da tabela amostra (sample) o campo ouro (gold) do tipo real (real), física (physical), com no máximo dois decimais e sem possibilidade de possuir campos nulos.
Importar dados geológicos e de amostragem para o banco de dados a partir dos arquivos geology.txt e samples.txt, respectivamente.
Esteja certo de que está conectado ao banco de dados de sondagem. Veja o passo 1.a.
A partir do menu Database escolha Database, Import data e preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	
	
	
	
A partir do menu Database escolha Database, Import data e preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	
	
	
	
Criar e plotar seções Leste-Oeste (E-W) começando de 7120N até 7600N em intervalos de 40m.
A partir do menu Database escolha Display, Drillholes.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	Você terá assim uma visualização sem detalhes dos furos de sonda.
A partir do menu Database escolha Sections, Define.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	Neste momento, a secção em planos será direcionada ao Norte, com planos de espessura de 40 metros emintervalos de também 40 metros a partir do plano em 7120.
Repare na barra de status a atual seção de furos visualizada. Para pular para outras seções escolha Previous section (), e Next section () a partir de Database, menu Sections. Agora precisará visualizar certa informação ao longo dos traços do furo. Para realizar isto você precisará definir os estilos de visualização.
Criar estilos de visualização coloridos para litologia e teores.
A partir do menu Database escolha Display, Drillhole display styles.
No formulário subseqüente, expanda o diretório geology para achar o campo lithology.
Clique com o botão direito do mouse no campo lithology e escolha Get field codes do menu de contexto:
	
	Isto irá adicionar TODOS os sete diferentes códigos litológicos à lista. Expanda o diretório lithology.
Para cada um dos sete códigos litológicos selecione ao lado direito, uma diferente cor (graphics & plotting). Por exemplo:
B ( Red
IN ( Green
MU ( Blue
QV1 ( Yellow
S2 ( Orange
SH ( Cyan
ST ( Magenta
Antes de clicar em Apply, expanda o diretório sample para achar o campo gold.
Clique com o botão direito do mouse no campo gold e escolha Get min – max range do menu de contexto:
	
	Isto irá adicionar uma faixa alvo, que consiste de valores máximos e mínimos encontrados no campo gold. Isto é apenas para fornece-lo uma referência da faixa de valores disponível no momento naquele campo.
A partir do primeiro alvo criado, ao lado direito, modifique From Value e To Value para 0 e 2, respectivamente.
Escolha uma cor para esta faixa alvo em particular.
Clique com o botão direito do mouse no campo gold e escolha Add new style a partir do menu de contexto. Isto irá adicionar um novo alvo abaixo do previamente adicionado.
Ao lado direito, modifique From Value e To Value para 2 e 4, respectivamente.
Escolha uma cor para esta faixa alvo em particular.
Continue adicionando faixas alvos com acréscimo de 2 até atingir 10. Por exemplo:
0-2 ( Cyan
2-4 ( Orange
4-6 ( Yellow
6-8 ( Blue
8-10 ( Red
Clique em Apply para aplicar o formulário e salvar as mudanças de estilo.
Visualizar códigos litológicos ao lado direito.
A partir do menu Database escolha Display, Drillholes.
Preencha as diferentes tabelas no formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	Você terá uma visualização dos furos agora portanto com traços coloridos e também identificados à direita de acordo com o campo litologia da tabela geologia
Visualizar teor ao lado esquerdo.
A partir do menu Database escolha Display, Drillholes.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Agora você passará a ter também o campo ouro representado numericamente à esquerda do furo.
Visualizar gráficos de barras coloridas dos teores de ouro ao lado esquerdo e separa-las 5m.
A partir do menu Database escolha Display, Drillholes.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
O gráfico em barras de teor de ouro será representado portanto à esquerda do furo com uma distância (offset) de 5 metros adotando os estilos propostos acima.
Finalmente, para criar plots de cada seção você precisará preparar a seção na tela utilizando os passos acima para chegar ao visual que deseja. Em seguida, clique no botão Autoplot () na barra de ferramentas.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma. Repare que valores para escalas serão diferentes na sua máquina dependendo da seção e do fator zoom:
	
	Nesta janela de Autoplot será permitido a escolha da escala (manual e 1:1500 no exemplo), tamanho do papel, forma de grid, Title block e unidade de medida.
	
	Depois de aplicar o formulário acima, uma caixa listrada aparecerá centrada em torno dos dados na Área Gráfica. Esta caixa representa o papel que você escolheu.
Uma mensagem o solicitará para se lhe convier, modificar a caixa ou aplicar para continuar (Move/Rotate selection box. Apply to continue. Assist key to rescale box). Com o botão esquerdo do mouse clique e arraste para mover a caixa. Com o botão direito clique e arraste para girá-la. Teclando F1 (tecla assistente - assist key) irá restaurar a visão caso tenha movido a caixa parcialmente fora da atual visão. Teclando F2 (aplicar – apply) irá aplicar as mudanças que você realizou. Apenas tecle F2 para aplicar e continuar. 
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	O seu grid terá portanto linhas completas em y e traços na borda em x mas ambas com intervalo de 100 metros.
Uma vez que o Surpac finalizar o processo, ele irá deixá-lo informado com uma mensagem na janela de mensagens na parte inferior da tela: “Processing finished - plot file is maingraa.pf”. É possível então, abrir o arquivo automaticamente no Visualizador de Arquivo Plot (Plot File Viewer) que é um pequeno programa destinado somente para visualização de arquivos de impressão.
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MODELAGEM DE BLOCOS
OBJETIVOS
Promover a integração entre usuário e o módulo de Modelagem de Blocos do Surpac e seu conceito em si.
Aprender a preencher um modelo de blocos a partir de dados de sondagem do banco de dados geológico.
Aprender a forçar um modelo de blocos a fim de eliminar blocos específicos.
Aprender a reportar volume, tonelagem e caráter de um modelo de blocos.
ARQUIVOS UTILIZADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático são encontrados no seguinte diretório: C:\BLOCK_MODELLING.LAB\
DISCUSSÃO
O Modelo de Blocos é um banco de dados espacialmente referenciado que proporciona um significado para uma modelagem de um corpo 3D a partir de pontos e intervalos dados como são os testemunhos de sondagem. Este é um método de estimação de volume, tonelagem e característica média de um corpo 3D a partir de dados escassos de perfuração.
	Blocos e Atributos
Registros num modelo de blocos são relacionados a blocos. Estes são partições cúbicas de um espaço modelado e são criados dinamicamente de acordo com operações realizadas no Modelo de Blocos. Cada bloco contém atributos para cada uma das propriedades a serem modeladas. As propriedades ou atributos podem conter valores string numéricos ou de caracteres. Cada bloco é definido pelo seu centróide geométrico e suas dimensões em cada eixo. Blocos podem ser de tamanhos variáveis definidos pelo usuário uma vez que o modelo é criado.
	
Figura 1: Modelo de blocos de areias petrolíferas (oil sands) colorido a partir dos valores de seus atributos (bitumen).
Restrições
Todas as funções do Modelo de Blocos podem ser realizadas com restrições. Uma restrição é uma combinação lógica de um ou mais objetos espaciais em blocos selecionados. Objetos passíveis de serem utilizados em restrições são superfícies planas, modelos digitais de terreno (DTMs), sólidos, string fechado e valores atribuídos aos blocos. Restrições podem ser salvas em um arquivo para uma rápida reutilização e podem ser elas mesmas usadas como componente para uma nova restrição.
Blocos encontram uma restrição (exemplo: abaixo de um modelo digital de terreno (DTM) como nas figuras abaixo) se seu centróide encontra aquela restrição. Isto é verdade mesmo que parte do bloco esteja acima do DTM.
	
Figura 2: Modelo de blocos ainda não restringido em relação a uma superfície DTM.
	
Figura 3: Mesmo modelo de blocos da figura 2, mas restringido pela topografia (DTM).
Estimação
Uma vez que um Modelo de Blocos é criado e todos os seus atributos definidos, eles devem ser relacionados a algum método de estimação. Isto é obtido estimando e fixando valores de atributos de dados de amostras que contêm coordenadas X Y Z e valores de atributos de interesse. Os métodos de estimação que podem ser adotados são:
	Vizinho Mais Próximo (Nearest Neighbour)
	Fixa o valor do ponto de amostra mais próximo para o bloco
	Inverso da Distância (Inverse Distance)
	Fixa valores para blocos utilizando uma estimação de Inverso da Distância
	Fixar Valor (Assign Value)
	Fixa um valorexplícito para blocos no modelo
	Krigagem Ordinária (Ordinary Kriging)
	Fixa valores para blocos usando Krigagem com parâmetros de Variograma desenvolvidos por estudos Geoestatísticos
	Krigagem Indicativa (Indicator Kriging)
	Funções ligadas com distribuição probabilística de característica de bloco derivadas de indicadores de Krigagem
	Fixar a partir de String (Assign from String)
	Fixa dados de descrição de campos de segmentos fechados para valores de atributos de blocos que estão contidos dentro destes segmentos estendidos na direção de um dos principais eixos (X, Y ou Z)
	Importar Centróides (Import Centroids)
	Fixa valores para blocos a partir de dados de arquivo texto delimitado ou fixado
TAREFAS
Adicionar o atributo “gold_nn” ao modelo de blocos.
Adicionar o atributo “sg” ao modelo de blocos.
Preencher o atributo “sg” com o método de Fixar Valor. Fixar uma massa específica de 2.5 para todos os blocos abaixo da topografia “topo1.dtm”.
Preencher o atributo “sg” com o método Fixar Valor. Fixar uma massa específica de 2.9 para todos os blocos do corpo sólido de minério “ore_real1.dtm”.
Preencher o atributo “gold_nn” com o método de estimação Vizinho Mais Próximo. Usar os seguintes parâmetros de estimação:
Arquivo de compósito (Composite file) = samples1.str
Raio de busca máximo (Maximum search radius) = 500m
Distância máxima de busca vertical (Maximum vertical search distance) = 9999
Comportamento do eixo maior (Bearing of major axis) = 0
Mergulho do eixo maior (Plunge of major axis) = 0
Inclinação do eixo semimaior (Dip of semi-major axis) = 0
Razões de anisotropia (Anisotropy Ratios)
Maior / semimaior = 1
Maior / menor = 1
Restrições: Dentro do 3DM (ore_real1.dtm)
Criar um Relatório de Modelo de Blocos e reportar o seguinte:
Média ponderada do teor de ouro
Média ponderada da massa específica
Tonelagem (fator multiplicativo = sg)
Organizado por bancadas (0,250,10)
Escolher um dos formatos disponíveis (.csv; .not; .htm; .rtf; .pdf)
Restringir o relatório a todos os blocos dentro do sólido “ore1.dtm”.
ÍCONES ÚTEIS DA BARRA DE FERRAMENTAS
MODELAGEM DE BLOCOS
	
	Abrir Modelo de Blocos (Open Block Model)
	
	Fechar Modelo de Blocos (Close Block Model)
	
	Visualizar Modelo de Blocos (Display Block Model)
	
	Adicionar Nova Restrição Gráfica (Add New Graphical Constraint)
	
	Remover Última Restrição Gráfica (Remove Last Graphical Constraint)
	
	Remover Todas Restrições Gráficas(Remove All Graphical Constraint)
	
	Editar Restrição ao Modelo de Blocos (Edit Block Model Constraint)
	
	Visibilidade da Borda e Face do Bloco (Block Edge and Face Visibility)
	
	Adicionar Restrição por Plano Cortante (Add Slicing Plane Constraint)
	
	Remover Restrição por Plano Cortante (Remove Slicing Plane Constraint)
	
	Modelo de Cor por Atributo (Colour Model by Attribute)
	
	Remover Cores de Blocos (Remove Block Colours)
	
	Adicionar Atributo ao Modelo de Blocos (Add Block Model Attribute)
	
	Deletar Atributo do Modelo de Blocos (Delete Block Model Attribute)
	
	Editar Atributo do Modelo de Blocos (Edit Block Model Attribute)
	
	Matemática de Blocos (Block Maths)
	
	Identificar Valores de Blocos (Identify Block Values)
	
	Relatório d Modelo de Blocos (Block Model Report)
PROCEDIMENTO
Adicionar o atributo “gold_nn” ao modelo de blocos.
Primeiramente esteja certo de que está conectado ao modelo de blocos. A partir do Navegador, clique e arraste o modelo de blocos “block_model.mdl” para a Área Gráfica para conecta-lo. Repare o ícone especial e o nome do modelo de blocos que aparece na barra de status.
A partir do menu Block Model escolha Attribute, New.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Você adicionou então o atributo teor de ouro (gold_nn) que será estimado a partir do Vizinho Mais Próximo.
Adicionar o atributo “sg” ao modelo de blocos.
A partir do menu Block Model escolha Attribute, New.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Neste momento foi adicionado o atributo massa específica (sg), que terá um valor fixo com até dois decimais.
Preencher o atributo “sg” com o método Fixar Valor. Fixar uma massa específica de 2.5 para todos os blocos abaixo da topografia “topo1.dtm”.
A partir do menu Block Model escolha Estimation, Assign value.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
Em seguida os blocos abaixo da topografia (not above Topo) terão massa específica fixa de 2.5.
Preencher o atributo “sg” com o método Fixar Valor. Fixar uma massa específica de 2.9 para todos os blocos no corpo sólido de minério “ore1.dtm”.
A partir do menu Block Model escolha Estimation, Assign value.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
A partir de agora, os blocos dentro do corpo de minério (inside ore) terão massa específica não mais 2.5, mas sim 2.9.
Preencher o atributo “gold_nn” com o método de estimação Vizinho Mais Próximo. Usar os seguintes parâmetros de estimação:
Arquivo de compósito (Composite file) = samples1.str
Raio de busca máximo (Maximum search radius) = 500m
Distância máxima de busca vertical (Maximum vertical search distance) = 9999
Comportamento do eixo maior (Bearing of major axis) = 0
Mergulho do eixo maior (Plunge of major axis) = 0
Inclinação do eixo semimaior (Dip of semi-major axis) = 0
Razões de anisotropia (Anisotropy Ratios)
maior / semimaior = 1
maior / menor = 1
Restrições: Dentro de 3DM (Constraints: Inside 3DM) (ore1.dtm)
A partir do menu Block Model escolha Estimation, Nearest neighbour.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	Por favor, repare que o formulário ao lado especifica a fonte de dados. 
Neste caso, os teores de ouro estão contidos no arquivo samples1.str no segundo campo de descrição (D2). 
Esteja à vontade para abrir este arquivo string e a partir do menu Inquire use Point Properties para visualizar a informação de descrição contida nos campos D para cada ponto de amostra.
Criar um Relatório de Modelo de Blocos e reportar o seguinte:
Média ponderada do teor de ouro
Média ponderada da massa específica
Tonelagem (fator multiplicativo = sg)
Organizado por bancadas (0,250,10)
Escolher um dos formatos disponíveis (.csv; .not; .htm; .rtf; .pdf)
Restringir o relatório à todos os blocos dentro do sólido “ore1.dtm”.
A partir do menu Block Model escolha Block model, Report.
Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
�
GRID E CONTORNO
OBJETIVOS
Promover a integração entre usuário e as ferramentas de criação de Grid e Contorno do Surpac.
Aprender a gerar grids de amostras de pontos baseado na elevação e em dados descritivos.
Aprender a criar contornos a partir dos grids interpolados resultantes.
ARQUIVOS UTILIZADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático são encontrados no seguinte diretório: C:\CONTOURING.LAB\
DISCUSSÃO
As funções de Grid e Contorno do Surpac consistem de ferramentas para importação de dados coletados irregularmente, conversão destes dados em grid regular e geração de contornos a partir deste grid.
São diversos os usos das funções do Grid e Contorno no Surpac:
Otimização de grande volume de dados como os provindos de pesquisas aéreas.
Organização de dados coletados de forma aleatória para grades regularmente espaçadas.
Recriação de contornos em diferentes intervalos de contornos.
Criação de contornos de dados geoquímicos.
Criação de contornos de espessuras estratigráficas.
Os seguintes diagramas ilustram como dados de pontos irregulares podem ser regularizados por Grade:
	
Figure 1: Dados de pontos irregulares. Este dado bruto pode representar pontos coletados para estudos de geoquímica ou topografia.
	
Figure 2: Os mesmos dados gradeados em um padrão regular utilizando métodos geoestatísticos de interpolação.As medidas no Surpac são adimensionais e dependem inteiramente do sistema de medidas adotado ao coletar os dados. Portanto, elevações podem ser coletadas em pés (ft) ou metros (m) ficando então a cargo do usuário ser consistente ao trabalhar com dados de diversas fontes. Ao longo deste exercício, você verá m/ft significando que se os dados primários foram coletados em metros então um intervalo de contorno de “2“ significa 2 metros. O mesmo vale para unidades de teores. Caso as amostras tenha sido registradas em gramas por tonelada, então um intervalo de contorno de “5” significa 5 gramas por tonelada.
TAREFAS
Importar o arquivo ‘geo_chem1.csv’ para um arquivo string Surpac.
Criar uma superfície DTM de ‘geo_chem1.str’.
Colorir o DTM ‘geo_chem1.dtm’ baseado em Z e Arsênio (D1) e salvar imagens GIF de cada.
Contornar o DTM ‘geo_chem1.dtm’ em um intervalo de 2 m/ft. e salvar os contornos.
Gradear o campo Z de ‘geo_chem1.str’ utilizando um padrão 30x30 m/ft. (interpolação)
Contornar a grade resultante do passo 5 utilizando um intervalo de contorno de 5 m/ft (de 0 a 100).
Criar uma superfície DTM dos contornos resultantes do passo 6.
Gradear o campo D1 de ‘geo_chem1.str’ utilizando um padrão 30x30 m/ft. (interpolação)
Contornar a grade resultante do passo 8 utilizando um intervalo de contorno de 5 m/ft (de 0 a 100).
Criar uma superfície DTM dos contornos resultantes do passo 9.
PROCEDIMENTO
1.       Importar o arquivo ‘geo_chem1.csv’ para um arquivo string Surpac.
	a. O arquivo ‘geo_chem1.csv’ representado abaixo é um arquivo do tipo ‘valores separados por vírgula’. Este é um arquivo simples de texto contendo colunas de dados, cada uma separada por vírgula. 
Os dados contidos neste arquivo texto consistem das coordenadas X,Y,Z de amostras geoquímicas e amostras de Arsênio.
b. Para importar este arquivo escolha do menu File, Import, Data from one file.
c. Preencha os formulários subseqüentes da forma a seguir:
	
	
Dessa maneira, você estará informando ao Surpac que a primeira linha contém nomes de campos, há apenas um campo descritivo e os campos estão delimitados por vírgula na tabela.
	
Você estará agora mapeando as coordenadas e D1 aos campos do arquivo importado. Assim, você acabou de criar um arquivo string.
 
2.       Criar uma superfície DTM de ‘geo_chem1.str’.
	a. A partir do menu Surfaces escolha DTM File functions, Create DTM from string file.
b. Preencha o formulário subseqüente da forma ao lado:
	
3.  Colorir o DTM ‘geo_chem1.dtm’ baseado em Z e Arsênio (D1) e salvar imagens GIF de cada.
	a. A partir do Navegador clique e arraste o arquivo ‘geo_chem1.dtm’ para a Área Gráfica.
b. Clique no botão de renderização () para aplicar uma fonte de luz na superfície.
c. A partir do menu Display escolha DTM with colour banding.
d. Preencha o formulário subseqüente da forma ao lado.
	
	  e. A partir do menu File escolha Images, Save GIF image.
f. Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
Repare que os campos X resolution e Y resolution serão preenchidos automaticamente com os valores de sua resolução de tela, e não necessariamente os valores visualizados acima. Concluído, você terá um arquivo de imagem representando toda sua área de trabalho.
	
	g. A partir do menu Display escolha DTM with colour banding.
h. Preencha o formulário subseqüente da forma ao lado. 
	
	i. A partir do menu File escolha Images, Save GIF image.
j.Preencha o formulário subseqüente da forma ao lado.
	
 
4. Contornar o DTM ‘geo_chem1.dtm’ em um intervalo de 2 m/ft. e salvar os contornos.
	a. A partir da barra de ferramentas principal clique no botão Reset Grafics ().
b. A partir do Navegador, clique e arraste o arquivo ‘geo_chem1.dtm’ para a Área Gráfica.
c. Clique no botão de renderização () para aplicar uma fonte de luz na superfície.
d. A partir do menu Contouring escolha Contour DTM in layer.
e. Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
Você terá definido então contornos de intervalo 2 de mínimo 157 e máximo 243 e criado o layer ‘contours’.
 
f. Esteja certo que o layer ativo seja ‘contours’ selecionando a partir da Seleção de Layer:
 
 
g. Salve os contornos recém criados selecionando o menu File e Save, String/DTM file.
h. Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
 
 
5. Gradear o campo Z de ‘geo_chem1.str’ utilizando um padrão 30x30 m/ft. (interpolação).
	a.     A partir da barra de ferramentas principal clique no botão Reset Grafics ().
b.     A partir do Navegador clique e arraste o arquivo ‘geo_chem1.str’ para a Área Gráfica.
c.     A partir do menu Contouring escolha Begin contouring.
d.     Aplique os formulários subseqüentes:
	
 
	e. A partir do menu Contouring escolha Contouring area, Define extents.
f. Preencha os formulários subseqüentes da forma ao lado
	
	Nota: clique no botão ‘Calculate’ para preencher os dois campos de tamanho de grade.
	
	 g. A partir do menu Contouring escolha Estimate grid values, By triangulation.
h. Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	
6. Contornar a grade resultante do passo 5 utilizando um intervalo de contorno de 5 m/ft (de 0 a 100).
	a. A partir do menu Contouring escolha Contour grid.
b. Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
	
	
	
 
7. Criar uma superfície DTM dos contornos resultantes do passo 6.
a. Esteja certo que o layer ativo seja ‘contours’ selecionando a partir da Seleção de Layer:
 
	b. A partir do menu Surfaces escolha Create DTM from layer.
c. Aplique o formulário subseqüente:
	
 
	d. Escolha o menu File e Save, String/DTM file.
e. Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
	
 
8. Gradear o campo D1 de ‘geo_chem1.str’ utilizando um padrão 30x30 m/ft. (interpolação)
a. A partir da barra de ferramentas clique no botão Reset Grafics ().
b. A partir do Navegador clique e arraste o arquivo ‘geo_chem1.str’ para a Área Gráfica.
c. A partir do menu Contouring escolha Begin contouring.
d. Aplique os formulários subseqüentes:
 
	
	
	e. A partir do menu Contouring escolha Contouring area, Define extents.
f.  Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
Nota: Clique no botão ‘Calulate’ para preencher os dois campos de tamanho de grade.
	
	
	g. A partir do menu Contouring escolha Estimate grid values, By triangulation.
h.Preencha os formulários subseqüentes da seguinte forma:
 
 
	
	
9. Contornar a grade resultante do passo 8 utilizando um intervalo de contorno de 5 m/ft (de 0 a 100).
	a. A partir do menu Contouring escolha Contour grid.
b. Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
	
	
	
 
10.   Criar uma superfície DTM dos contornos resultantes do passo 9.
a. Esteja certo que o layer ativo seja ‘contours’ selecionando a partir da Seleção de Layer:
 
 
	b. A partir do menu Surfaces escolha Create DTM from layer.
c. Aplique o formulário subseqüente:
	
	d. Escolha o menu File e Save, String/DTM file.
e. Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma:
	
�
PLANO DE DETONAÇÃO EM PIT ABERTO
OBJETIVOS
Promover a integração entre usuário e as ferramentas de Desenho de Detonação em Pit Aberto do Surpac.
Desenhar várias detonações em pit usando grades regulares e escalonadas, furos de detonação de frente e em rampa.
ARQUIVOS UTILIZADOS
Os arquivos utilizados neste exercício prático são encontrados no seguinte diretório:
C:\OP_BLAST_DESIGN.LAB\
DISCUSSÃO
O módulo Desenho de Detonação em Pit Aberto no Surpac consiste de ferramentas bem específicas para desenho, planejamento, e realização de relatórios dos diversos tipos de detonações que podem ocorrer em minas em pit aberto. O módulo desenho de detonação permite a criação e carregamento de furosverticais e inclinados em modelos retangulares, ao longo de segmentos, ou em linha reta entre quaisquer dois pontos dados na tela. Os parâmetros de perfuração que necessitam ser definidos incluem:
Tipo do modelo (retangular ou escalonado)
Numeração do furo (regular ou zig-zag)
Encargo / afastamento (distância entre duas linhas de furos consecutivas)
Espaçamento (distância entre furos em uma fileira)
Posição do ponto collar (relacionado a uma elevação ou a um DTM)
Comprimento do furo (fixado a um comprimento dado, elevação, ou a um DTM)
Orientação (também conhecido como Azimute)
Inclinação
Diâmetro
Nome do modelo
Nome do furo (incluindo prefixos, sufixos e também zeros)
Parâmetros de Detonação que necessitam ser endereçados incluem:
Profundidade do material tampão (pedaços de rocha, sujeira, ou outro material não explosivo colocado no topo do carregamento)
Intervalo de carregamento no furo (múltiplos intervalos de carregamento separados por tampões são permitidos)
Nome do explosivo
Massa específica do explosivo (massa específica, ou densidade do explosivo)
Nome do detonador
Nome do retardo
Tempo de retardo (em milisegundos)
Profundidade do carregamento pode ser automaticamente ajustada à profundidade do furo.
Desenhando Detonações
	Detonações Retangulares: Dois tipos de modelos de detonação podem ser criados: retangular ou escalonado. Um modelo escalonado possui o mesmo afastamento e espaçamento do modelo retangular. O diagrama ao lado demonstra os dois tipos de modelos de detonação que podem ser adotados:
	Retangular (Rectangular)
Escalonado (Staggered)
	O diagrama ao lado mostra os dois modelos de numeração que podem ser usados para identificação dos furos em uma detonação qualquer: regular ou zig-zag.
Detonações de frente: Furos de detonação de frentes são realizados em um espaçamento relativamente pequeno ao longo de um plano de fratura. Detonações de frente são utilizadas para romper a rocha e dar certas características como uma curva em uma parede de pit ou uma rampa.
	Regular
Zig-Zag
O Surpac pode criar detonações de frente ao longo de uma linha reta ou segmento.
	
Figure 1: Furos de detonação de frente ao redor de uma curva na parede de pit.
	
Figure 2: Furos de detonação de frente seguindo a parede do pit e variando seu comprimento para um desenho de rampa desejado.
	Subperfuração: subperfuração, ou seja, perfuração abaixo do piso do banco inferior pode ser obtida no Surpac utilizando um método simples. Você deve mover o DTM para o nível subperfurado. Por exemplo, se irá subperfurar 1m, então uma nova superfície equivalente à superfície atual deve ser criada. Esta nova superfície, no entanto, deve ser rebaixada 1m. A idéia deste processo é ter uma superfície na qual espalhará os furos e será levada em conta a profundidade em subperfuração.
	
Figure 3: Típico perfil de um desenho de detonação de banco mostrando inclinação dos furos e subperfuração.
Nomenclatura de Furo de Detonação: A seguinte tabela disponibiliza exemplos de nomes de furos de detonação que podem ser automaticamente obtidos por diferentes combinações e permutações dos parâmetros de nomeação de furos:
	Prefixo ID do furo
	Sufixo ID do furo
	Valor Inicial
	Bloco
	No de algarismos do bloco
	Caracter do bloco
	Exemplos
	
	
	1
	Não
	
	
	1, 2, 3
	A
	
	1
	Não
	
	
	A1, A2, A3
	940-
	Rc
	1
	Não
	
	
	940-1rc, 940-2rc, 940-3rc
	bh-
	
	1
	Sim
	3
	0
	bh-001, bh-002, bh-003
	N_
	
	201
	Sim
	4
	x
	N_x201, N_x202, N_x203
	
	Bh
	8
	Sim
	2
	0
	08bh, 09bh, 10bh
	RC
	
	901
	Não
	
	
	RC901, RC902,RC903
Carregando furos de detonação: Uma vez que a detonação tiver sido desenhada, você pode seguir adiante com o processo associando cargas de explosivos aos furos. Qualquer furo desenhado no Surpac poder ser carregado de acordo com as especificações do usuário. Estes dados de carregamento podem ser levados a um banco de dados de detonação para registros e cálculos. No Surpac, os seguintes parâmetros de carregamento podem ser especificados:
Nome dos Explosivos (ex: ANFO)
Densidade dos Explosivos
Nome do Retardo
Tempo do Retardo (ex: 25 ms)
Nome do Detonador (ex: Nonel LP)
TAREFAS
Criar quatro desenhos de detonação:
Modelo retangular com 48m de elevação fixo por um dos segmentos do arquivo “zones40.str”. Perfure os furos de detonação 1m.
Modelo escalonado com 48m de elevação fixo por um dos segmentos do arquivo “zones40.str”. Perfure os furos de detonação 1m.
Detonação de frente ao longo da crista da parede do pit em 48m de elevação.
Detonação de frente ao longo da crista da rampa.
Criar um plot de todos os quatro desenhos de detonação.
Carregar todos os quatro desenhos de detonação; ANFO (0.8) em todo o furo e tampão (1m) até o ponto collar.
�
ÍCONES ÚTEIS DA BARRA DE FERRAMENTAS
DESENHO DE DETONAÇÃO
	
	Criar um modelo retangular de detonação (Create rectangular blast pattern)
	
	Desenhar linha de furos de detonação (Design line of blast holes)
	
	Desenhar furos de detonação ao longo do segmento (Design blast holes along segment)
	
	Desenhar furo de detonação único (Design single blast hole)
	
	Completar furo não estendido (Complete unextended hole)
	
	Atribuir novas identificações aos furos (Assign new hole ID’s)
	
	Exportar furos ao banco de dados (Upload holes to database)
	
	Modificar padrões de carregamento (Modify charge defaults)
	
	Carregar todos os furos (Charge all holes)
	
	Carregar furos em uma região dada (Charge holes inside digitized Box)
	
	Carregar furos em um segmento dado (Charge holes inside digitized segment)
	
	Carregar furos em um segmento já existente (Charge holes inside existing segment)
	
	Carregar furo único (Charge single hole)
	
	Descarregar todos os furos (Uncharge all holes)
	
	Descarregar furos em uma região dada (Uncharge holes inside digitized Box)
	
	Descarregar furos em um segmento dado (Uncharge holes inside digitized segment)
	
	Descarregar furos em um segmento já existente (Uncharge holes inside existing segment)
	
	Descarregar furo único (Uncharge single hole)
	
	Remover todos os furos (Delete all holes)
	
	Remover um grupo de furos (Delete a group of holes)
	
	Remover furo único (Delete single hole)
	
	Remover todos furos não estendidos (Delete all unextended holes)
	
	Remover furos em uma região dada (Delete holes inside a digitized Box)
	
	Remover furos fora de uma região dada (Delete holes outside a digitized box)
	
	Remover furos em um segmento (Delete holes inside a digitized segment)
	
	Remover furos fora de um segmento dado (Delete holes outside a digitized segment)
	
	Remover furos em um segmento já existente (Delete holes inside an existing segment)
	
	Remover furos fora de um segmento (Delete holes outside a existing segment)
�
PROCEDIMENTO
Criar quatro desenhos de detonação:
Modelo retangular com 48m de elevação fixado a um dos segmentos do arquivo “zones40.str”. Sub drill the blast holes 1m.
	A partir do Navegador clique e arraste o arquivo zones40.str para a Área Gráfica para abri-lo.
A partir da barra de ferramentas Blast Design pressione o botão para criar um modelo de detonação retangular.
Uma mensagem aparecerá - “Select area for blasting holes” – solicitando a área para os furos de detonação.
Clique e arraste para definir um retângulo na área demonstrada no seguinte diagrama:
	
	Pressione a tecla F2 para aplicar e aceitar o retângulo definido.
Preencha o formulário subseqüente da seguinte forma: Por favor, repare que os valores nos campos Origin X, Origin Y, Grid Height, Grid Width, e Grid Angle serão diferentes para o seu retângulo selecionado:
	
O seu modelo será, portanto retangular, em ordem regular e terá 5m de afastamento (burden) e 6m de espaçamento