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Órgãos Urinários

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ÓRGÃOS UROPOIÉTICOS 
Profª Dra. Roberta Cavalcanti Kwiatkoski 
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 
Órgãos destinados a elaboração da urina e sua 
condução para o exterior. 
 
Rins – produção 
Ureteres – transporte 
Bexiga – armazenamento 
Uretra – expelir 
Órgãos Uropoiéticos 
Função do sistema urinário 
 A formação de urina é essencial 
para a homeostasia e a 
manutenção da vida; 
 
 Início da formação da urina: 
 Fluidos, eletrólitos e restos 
alimentares são filtrados do 
sangue 
 Outras substâncias inúteis podem 
ser secretadas para os túbulos, 
enquanto substâncias úteis são 
reabsorvidas 
 Excreção de toxinas contendo 
nitrogênio 
 (amônia e uréia) 
 
 Regulação do nível de 
substâncias como: 
 cloreto, sódio, potássio, 
bicarbonato 
 
 Equilíbrio adequado entre o 
conteúdo de água e sal (de 
acordo com as necessidades do 
corpo) 
 
 Regulação da pressão sanguínea 
Funções do sistema urinário 
 Além de excretar substâncias tóxicas, os rins também desempenham muitas outras funções. Abaixo estão listadas as 
principais funções renais: 
 
 Eliminar substâncias tóxicas oriundas do metabolismo, como por exemplo, a uréia e creatinina; 
 
 Manter o equilíbrio de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio, cálcio, 
magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras; 
 
 Regular o equilíbrio ácido-básico, mantendo constante o pH sanguíneo; 
 
 Regular a osmolaridade e volume de líquido corporal eliminando o excesso de água do organismo; 
 
 Excreção de substâncias exógenas como por exemplo medicações e antibióticos; 
 
 Produção de hormônios: eritropoietina (estimula a produção de hemácias), aldosterona (eleva a pressão 
arterial), cininas e prostaglandinas. 
 
 Modificar a forma da vitamina D que chega ao rim depois de ser convertida em uma forma possível de ser transportada 
pela corrente sanguínea no Fígado transformando esta num hormônio cuja função principal é aumentar a absorção de 
cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos 
 
 Produção de urina para exercer as suas funções excretórias. 
 
Rins 
 Órgãos bilaterais 
 
 Dimensões aproximadas 
 11 cm de comprimento 
 5-7 cm de largura 
 2,5 cm de espessura 
 125-170g na mulher 
 115-155g no homem 
 
 Rim D ligeiramente inferior ao E 
 
 Rim E mais comprido e estreito que D 
 
 Localizados entre T11 e L3 
 
 Encontram-se entre o peritônio e a musculatura 
do dorso (retro-peritoniais) 
Localização dos rins 
Superfície Renal 
 Duas faces 
 Anterior e posterior 
 
 Duas margens 
 Lateral e medial 
 
 Duas extremidades 
 Superior e inferior 
 
*as áreas em relação com o fígado e ID são 
cobertas pelo peritônio. 
As áreas duodenal, suprarrenal e cólica não são 
cobertas pelo peritônio. 
Gl. suprarrenais 
Fígado 
Duodeno; parte descendente 
Flexura D do cólon 
Jejuno 
Rim Direito 
Gl. suprarrenais 
estômago 
Pâncreas 
Baço 
Jejuno 
Flexura E do cólon 
Face Anterior 
*as áreas em relação com o estômago e baço são cobertas 
pelo peritônio da bolsa omental. 
A parte relacionada ao ID é coberta pelo peritônio da 
cavidade abdominal. 
As áreas pancreática, suprarrenal e cólica não são cobertas 
pelo peritônio. 
Rim Esquerdo 
Face Posterior 
 Inteiramente desprovida de revestimento peritoneal. 
 
 Apoia-se: 
 Diafragma, sobre os ligg. Arqueados lat e medial 
 M. psoas maior 
 M. quadrado lombar 
 M. transverso do abdome 
 M. subcostal 
 Aa. Lombares superiores 
 Nervo subcostal, ílio-hipogástrico e ílioinguinal 
 Rim D: 12ª costela 
 Rim E: 11ª e 12ª costelas 
 
 
 
 
Margem Medial 
 Côncava ao centro e convexa em ambas extremidades 
 Hilo renal 
 Vasos, Nervos e ureteres 
 V. renal – anterior 
 A. renal – centro 
 Pelve renal – posterior 
 
 Conduz ao seio renal 
Fáscia renal (externa) 
 
Cápsula adiposa ou gordura 
perirrenal (intermédia) 
 
Cápsula fibrosa (interna) 
 
Revestimento 
Renal 
11ª costela 
12ª costela 
Lâmina posterior 
da fáscia renal 
Tec. perirrenal 
Peritônio 
Vasos do Hilo 
Renal 
Secção da 
flexura cólica D 
Fáscia Renal ou de Gerota (externa) 
 Envolve: 
 Rins; 
 Cápsula adiposa; 
 Cápsula fibrosa; 
 Gl. Suprarrenal 
 
 Limites: 
 Superior: contínua com a fáscia diafragmática 
 
 Medialmente: suas lâminas anteriores fundem-
se em frente a a. aorta e VCI 
 
 Posterior: contínua com a fáscia do psoas maior 
 
 Inferior: suas lâminas são unidas frouxamente, 
podendo ser separadas facilmente 
 
 Lateral: as porções anterior e posterior se 
unem formando a fáscia renal lateral ou fáscia 
láteroconal. Está última se une ao peritônio 
parietal. 
 
 
Peritônio parietal 
Fáscia transversal Fáscia renal 
posterior 
Espaço 
pararrenal 
posterior 
Fáscia renal 
anterior 
Espaço 
perirrenal 
Fáscia 
láteroconal 
Espaço pararrenal 
anterior 
Cápsula 
fibrosa 
Fáscia do 
psoas maior 
Cápsula adiposa ou tecido adiposo perirrenal 
(camada intermédiária) 
Espaço 
pararrenal 
posterior 
Espaço pararrenal 
anterior 
Plano 
retromesentérico 
Espaço retrorrenal 
Tecido adiposo 
perirrenal 
 Os rins e seus vasos estão 
incluídos em um tecido gorduroso 
denominado cápsula adiposa 
ou gordura perirrenal. 
Cápsula fibrosa (camada interna) 
Espaço 
pararrenal 
posterior 
Espaço pararrenal 
anterior 
Plano 
retromesentérico 
Espaço retrorrenal 
Tecido adiposo 
perirrenal 
 Comunica-se com a fáscia renal 
por meio de numerosas 
trabéculas que atravessam a 
cápsula adiposa. 
 
 Intimamente aderida ao rim 
(facilmente removida). 
 
Fixação dos Rins 
Espaço 
pararrenal 
posterior 
Espaço pararrenal 
anterior 
Plano 
retromesentérico 
Espaço retrorrenal 
Tecido adiposo 
perirrenal 
 Não são rigidamente fixados 
 
 Movem-se durante a respiração 
 
 São mantidos em posição pela: 
 Fáscia renal, 
 Cápsula adiposa 
 Gordura pararrenal 
 Vasos sg. 
Seio renal 
 pelve renal 
 cálices maior e menor 
 
Substância Cortical Renal 
 
Substância Medular Renal 
Estrutura interna dos Rins 
Seio Renal 
 Contínuo com o Hilo Renal 
 
 Conteúdo: 
 Cálices menores 
 13-14 
 1-2 duas papilas renais 
 Mm. Liso 
 
 Cálices maiores 
 2-3 
 Mm. liso 
 
 Parte cranial da pelve renal 
 Afunila-se para formar os ureteres 
 Mm. Liso 
 
 Tecido adiposo por onde circulam 
vasos e nervos 
 
 
Seio Renal 
Substâncias Medular e Cortical 
 Pirâmides Renais 
 8-18 
 Ápices convergem para a o seio 
renal onde formam as papilas 
renais 
 
 Papilas renais 
 Projetam-se na luz dos cálices 
menores 
Seio Renal 
Substância Medular 
Substâncias Medular e Cortical 
 Consistência mole e 
granular 
 
 Imediatamente abaixo da 
túnica fibrosa 
 
 Arcos corticais 
 
 Colunas renais (Bertin) 
 
 
 
 
 
Substância Cortical 
Seio Renal 
Anatomia Microscópica dos Rins 
Nefron 
 Unidade Funcional 
 Glomérulo 
 Túbulos renais 
 
 1.250.000 em cada rim 
 
Glomérulo 
Túbulo Proximal 
Túbulo Distal 
Ducto 
coletor 
Alça de Henle 
Medula 
Córtex 
Cápsula de Bowman 
Glomérulo Renal ou de Malpighi Rede de capitares não-anastomosados. 
 Originados de uma arteríola; o vaso aferente 
 Penetra na cápsula em ponto oposto àquele em que a cápsula se une ao túbulo 
 Divide-se em 2-10 ramos (não anastomosam) – capilares glomerulares 
 1m² 
 Unem-se ara formar a arteríola eferente 
 
 
 
Glomérulo Renal ou de Malpighi 
 
 
 Filtrado glomerular 
 170 L/dia – 99%reabsorvido nos túbulos renais 
 1,7-2 L urina/dia 
 
 
 
 
Cápsula do glomérulo ou de Bowman 
 Lâminas externa (parietal) e interna (visceral) 
 
 Cavidade entre as duas lâminas é contínua com o túbulo proximal – 
espaço capsular 
 
Túbulos Renais 
 Apresenta diversas circunvoluções 
 
 Parte na substância cortical e parte na medular 
 
 Na junção com a cápsula de 
Bowman apresenta um estreitamento, 
o colo. 
 Túbulo contorcido proximal 
 Alça de Henle 
 Ascendente 
 descendente 
 Túbulo contorcido distal 
 Túbulo reto ou coletor 
 
Túbulos renais 
 Túbulo contorcido proximal 
 Inteiramente contido na substância 
cortical 
 Calibre uniforme 
 Ao entrar na substância medular, 
torna-se repentinamente delgado e 
retilíneo 
 
 Alça de Henle 
 
 Túbulo contorcido distal 
 
 Túbulo reto ou coletor 
 
Túbulos renais 
 Túbulo contorcido proximal 
 
 Alça de Henle 
 Aprofunda-se na pirâmide por 
extensão variável - ramo 
descendente da alça de Henle 
 Alça longa e curta 
 Subindo torna-se volumoso 
novamente - ramo ascendente da 
alça de Henle 
 Entra na substância cortical onde 
torna-se dilatado e contorcido 
novamente 
 
 Túbulo contorcido distal 
 
 Túbulo reto ou coletor 
 
Túbulos renais 
 Túbulo contorcido proximal 
 
 Alça de Henle 
 
 Túbulo contorcido distal 
 Zona cortical 
 Entra em contato com a arteríola 
aferente – aparelho justaglomerular 
 Suas alças se entrelaçam com as 
alças do túbulo proximal e terminam 
no túbulo coletor 
 
 Túbulo reto ou coletor 
 
Túbulos renais 
 Túbulo contorcido proximal 
 
 Alça de Henle 
 
 Túbulo contorcido distal 
 
 Túbulo reto ou coletor 
 Zona cortical 
 Recebem o filtrado dos túbulos 
contorcidos distais 
 Unem-se a curtos intervalos 
formando ductos mais calibrosos 
que penetram na pirâmide renal 
 Convergem para o ducto central ou 
de Bellini que se abre nas papilas 
 
Papilas renais 
Aparelho Justaglomerular 
 Células justaglomerulares 
 células musculares lisas modificadas 
provenientes da túnica média da arteríola 
aferente e são responsáveis pela síntese de 
renina. 
 
 Mácula densa 
 formada por células cúbicas do epitélio do 
túbulo distal adjacentes ao pólo vascular do 
corpúsculo renal e que são sensíveis a 
variações na concentração de sódio. 
 
Vascularização e Inervação dos Rins 
A. Renal 
A. Renal 
 2 divisões iniciais 
Ramos ventral e dorsal 
(Parte anterior e posterior dos 
rins, respectivamente) 
 
Aa. Segmentares 
 
Aa. Interlobares 
(entre as pirâmides) 
 
Aa. Arqueadas 
(sobre a base das pirâmides) 
 
Aa. Interlobulares 
(substância cortical) 
 
 
A. Segmentar superior 
A. Segmentar ântero-superior 
Aa. arqueadas 
Aa. interlobulares 
A. Segmentar posterior 
Ramo capsular perfurante 
A. Suprarrenal 
inferior 
A. Renal 
Aa. interlobares 
A. Segmentar ântero-inferior 
A. Segmentar inferior 
Ramos uretéricos e 
pélvicos da a. renal 
Ramo dorsal 
Ramo ventral 
Suprimento arterial 
 Aa. Arqueadas e Aa. Interlobulares seguem em direção a 
periferia renal e podem terminar como: 
 A. aferente glomerular – principais ramos 
 
 Plexo capilar – ao redor dos túbulos contorcidos no córtex; sem relação 
com o glomérulo (nutrícia) 
 
 Vaso perfurante capsular – irrigação da cápsula 
 
Vv. retas 
Vv. interlobulares 
 Arteríaola Aferente 
 Divide-se em 2-10 ramos (não anastomosam) 
– capilares glomerulares 
 1m² 
 Unem-se ara formar a arteríola eferente 
 
 
 Arteríola Eferente 
 Formam um plexo ao redor dos túbulos 
contorcidos e da alça de Henle. 
 Capilares peritubulares 
 Enviam ramos, as Aa. Retas espúrias, que 
suprem a alça e túbulos coletores. 
 Drenam para as veias retas  veias 
interlobulares 
 
Drenagem venosa 
A. Segmentar superior 
A. E V. Segmentar ântero-superior 
Aa. E Vv. arqueadas 
Aa. E Vv. interlobulares 
Aa. E Vv. interlobares 
A. E V. Segmentar inferior Pelve Renal 
V. Renal 
A. Renal 
A. E V. Segmentar ântero-inferior 
Ureter Cápsula Fibrosa 
Substância 
Cortical 
Pirâmides renais 
Inervação renal 
 Plexo Renal 
 Simpático (vasomotora) 
 Plexo celíaco 
 
 N. esplânicos (T12 –L2) 
 Sensibilidade dolorosa 
 
Ureteres 
 2 tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga 
urinária 
 28-34cm 
 D ~1cm < 
 Porções 
 Porção abdominal 
 Porção pélvica 
 Porção intramural 
Ureteres – Parte 
Abdominal 
 Retroperitoneal 
 
 Trajeto 
 Corre sobre o M. psoas >; 
 Cruza sobre os vasos ilíacos comuns; 
 Abre-se no fundo da bexiga. 
 
 Direito 
 À direita da VCI 
 Coberto por: 
 Porção descendente do duodeno 
 Vasos cólicos D e íleocólicos 
 Porção caudal do mesentério 
 Porção terminal do íleo 
 
 Esquerdo 
 Coberto por: 
 Vasos cólicos E 
 Cólon sigmóide 
 Mesocólon sigmóide 
 
 
 
Ureteres – Parte Pélvica 
Atinge o ângulo lateral da bexiga, passando em frente a porção 
superior da vesícula seminal; onde também são cruzados pelos pelo 
canal deferente. 
Ureteres – Parte Pélvica 
Atinge o ângulo lateral da bexiga, passando em frente a porção superior da vesícula seminal; 
onde também são cruzados pelos pelo ducto deferente. 
Ureteres – Parte Pélvica 
Forma o limite posterior da fossa ovárica. 
 
Corre medial e ventralmente para a face 
lateral do colo do útero e parte superior 
da vagina a fim de atingir o fundo da 
bexiga. 
Ureteres – parte intramural 
Caminham obliquamente 
cerca de 2,5 cm através da 
parede vesical 
Ducto deferente Ducto ejaculatório 
Abertura em forma de fenda, 
nos ângulos laterais do 
trígono da bexiga 
Pontos de constrição do ureter 
 Porções 
 Porção abdominal (10 mm) 
 Porção pélvica (5 mm) 
 Porção intramural (até 5mm) 
 
 Pontos de constrição 
 Junção ureteropélvica (2mm) 
 Cruzamento dos vasos ilíacos (4mm) 
 Ligação com a bexiga (1 a 5mm) 
 
V. Cava inferior 
11ª costela 
12ª costela 
A. Ilíaca externa 
Uretra 
A. Ilíaca comum 
Bifurcação da A. 
Ilíaca comum 
A. Ilíaca interna 
Gl. Suprarrenal E 
Rim E 
Junção 
ureteropélvica 
A. Aorta 
Ureter 
Cruzamento dos 
vasos ilíacos 
Bexiga urinária 
Atravessando a 
parede da bexiga 
urinária 
Estrutura do Ureter 
 3 túnicas 
 Adventícia (fibrosa) 
 Contínua com a cápsula fibrosa renal 
 Prende-se na estrutura fibrosa da bexiga 
 
 Muscular 
 Pelve renal 
 Longitudinal 
 Prendem se ao lado das papilas, nas 
extremidades dos cálices 
 Circular 
 Rodeiam a subst. medular na altura das 
papilas 
 Ureter propriamente 
 Longitudinal externa 
 Circular (média) 
 Longitudinal interna (Kolliker; apenas na vizinhança 
da bexiga) 
 
 Mucosa 
 Lisa, com poucas pregas longitudinais (visíveis quando 
vazia) 
 Tec. Conjuntivo subepitelial – rico em fibras elásticas 
 Epitélio detransição – lembra o encontrado na bexiga 
 
 
 
 
adventícia 
Fibras mm circulares 
Tecido conjuntivo 
subepitelial 
Fibras mm longitudinais 
Epitélio de transição 
 Atividade intrínseca ao ureter 
 Modulada pelo SNA 
 Simpático: (T10-L1) 
 NE tem efeitos excitatórios (alfa) e inibitórios 
(beta) 
 Parassimpático: 
 ACh tem efeito excitatório direto (muscarínico) 
 
 Fibras aferentes: nociceptores 
(importantes em casos de obstrução) 
 
Saco músculo membranoso que funciona como 
reservatório para urina 
 
Bexiga urinária 
Bexiga urinária 
 Inteiramente na pelve 
 Porções 
 Fundo 
 Vértice 
 Superfície superior/póstero-superior 
 Superfície inferior/ântero-inferior 
 Lateral 
 
Bexiga 
urinária 
Reto 
Útero 
Vagina 
Óstio da vagina 
Formato piramidal com ápice voltado para frente 
Vértice 
Superfície 
superior 
Superfície 
inferior 
Fundo 
Bexiga urinária 
 Fundo 
 Triângular, dirigido caudal e 
dorsalmente para o reto 
 
 
Bexiga 
urinária 
Reto 
Útero 
Vagina 
Óstio da vagina 
Formato piramidal com ápice voltado para frente 
Vértice 
Superfície 
superior 
Superfície 
inferior 
Fundo 
Separado do reto pela: 
 ♂ Fáscia retovesical 
 ♂ Vesícula seminais e porções terminais dos 
ductos deferentes 
 
 
♂ 
Tecido adiposo subcutâneo 
(Fáscia de Camper) 
Camada membranosa subcutânea 
(Fáscia de Scarpa) 
Tecido subcutâneo do pênis 
(Fáscia de Dardos) 
Bolsa perineal profunda 
Esfíncter uretral externo 
Peritônio 
Bexiga urinária 
Reto 
Espaço profundo pós-anal 
Fáscia do pênis 
(fáscia de Buck) 
Membrana Perineal 
Fáscia membranosa Profunda 
(camadas parietal e visceral) 
Tecido Subcutâneo 
Fáscia perineal 
(Fáscia de Colles) 
Bolsa perineal superficial 
Separado do reto pela: 
♀ fáscia retovaginal 
♀ Vagina 
 
 
♀ 
Tecido adiposo subcutâneo 
(Fáscia de Camper) 
Camada membranosa subcutânea 
(Fáscia de Scarpa) 
Bolsa perineal profunda com 
fáscia endopélvica 
Esfíncter uretral externo 
Bexiga urinária 
Reto 
Fáscia Retal 
Fáscia membranosa Profunda 
(camadas parietal e visceral) 
Tecido Subcutâneo 
Bolsa perineal superficial 
Peritônio 
Útero (cervix) 
Corpo perineal 
Peritônio 
Fáscia vesical 
Fáscia uterovaginal 
Bexiga urinária 
Bexiga 
urinária 
Reto 
Útero 
Vagina 
Óstio da vagina 
Vértice 
Superfície 
superior 
Superfície 
inferior 
Fundo 
 Vértice 
 Voltado ventralmente para a parte 
superior da sínfise púbica 
 
 Dele parte o lig. Umbilical mediano 
(úraco) 
 
Superfície 
superior 
Superfície superior 
Relação com o cólon sigmóide 
 e com alças do ID* ♂ 
Superfície superior Relação com o útero, cólon sigmóide e com alças do ID* ♀ 
Superfície póstero superior 
 Coberta pelo peritônio 
 ♂ Separada do reto pela escavação retovesical 
 ♀ separada do útero pela escavação vesicouterina 
 ♀ ligada ao colo uterino e porção superior da vagina, 
abaixo da escavação vesicouterina, pelo tecido areolar 
 Em contato com as alças intestinais 
 
testículo 
escroto 
pênis 
Epidídimo 
Canal deferente 
bexiga 
próstata 
Ducto ejaculatório 
uretra 
Vesícula seminal 
Ducto excretor 
Bexiga urinária 
distendida 
Superfície ântero-inferior e lateral 
 Desprovidas de peritônio 
 Ântero-inferior - Apoiada sobre a sínfise púbica e parede 
abdominal anterior 
 Lateral – apoiada na parede pélvica lateral 
 
testículo 
escroto 
pênis 
Epidídimo 
Canal deferente 
bexiga 
próstata 
Ducto ejaculatório 
uretra 
Vesícula seminal 
Ducto excretor 
Bexiga urinária 
distendida 
Ligamentos 
 Inseridos na próstata 
 Ligamento puboprostático medial e lateral 
 Ligam a base da bexiga às laterais do reto e ao sacro 
 Ligamentos retovesicais 
 Podem conter fibras mm dos mm retovesicais 
 Preso ao vértice, percorre a parede abdominal anterior até o umbigo 
 Ligamento umbilical mediano 
 Vestígio do úraco 
 Ligam a púbis ao cóccix 
 Ligamento pubococcígeo 
 Ligam a púbis ao reto 
 Ligamento puboretal 
♂ 
Ligamentos 
 Inseridos em sua base e no vértice. 
 Ligamentos pubovesicais 
 Ligam a base da bexiga às laterais do reto e ao sacro 
 Ligamentos retovesicais 
 Podem conter fibras mm dos mm retovesicais 
 Preso ao vértice, percorre a parede abdominal anterior até o umbigo 
 Ligamento umbilical mediano 
 Vestígio do úraco 
 Ligam a púbis ao cóccix 
 Ligamento pubococcígeo 
 Ligam a púbis ao reto 
 Ligamento puboretal 
 
♀ 
Paredes da bexiga urinária 
Ureter 
Peritônio 
M. Detrusor 
Óstios dos ureteres 
Trígono 
Colo 
Esfíncter uretral interno 
Esfíncter uretral externo 
(diafragma urogenital) 
Epitélio de 
transição 
Lâmina própria 
Mucosa 
Submucosa 
M. detrusor 
Adventícia 
Lig. Umbilical 
mediano 
Túnica mucosa – pregas qdo vazia 
Túnica mucosa – no Trígono da bexiga sempre 
lisa e intimamente aderida a túnica muscular 
Serosa 
Túnica serosa 
Túnica muscular 
Túnica submucosa 
Túnica mucosa 
Paredes da bexiga urinária 
Túnica serosa 
- Derivada do peritônio 
- Reveste apena a superfície superior e parte superior das paredes laterais; e reflete-
se para as paredes pélvica e abdominal 
Ureter 
Peritônio 
M. Detrusor 
Óstios dos ureteres 
Trígono 
Colo 
Esfíncter uretral interno 
Esfíncter uretral externo 
(diafragma urogenital) 
Epitélio de 
transição 
Lâmina própria 
Mucosa 
Submucosa 
M. detrusor 
Adventícia 
Lig. Umbilical 
mediano 
Túnica mucosa – pregas qdo vazia 
Túnica mucosa – no Trígono da bexiga sempre 
lisa e intimamente aderida a túnica muscular 
Serosa 
Paredes da bexiga urinária 
Túnica Muscular 
- Músculo detrusor 
- 3 camadas de fibras mm lisas 
- Originam no corpo da pube 
- Ascendem em direção ao 
vértice 
- Prendem-se na próstata / 
parede anterior da vagina 
Camada externa – longitudinal 
Camada média – circular 
- Escassas e irregularmente 
distribuídas 
- Dispostas 
transversalmente/oblíquamente 
- Formam o esfíncter da bexiga 
 
- Delgada 
- Dois feixes fibrosos partem 
dos ureteres e se inserem por 
um feixe fibroso na próstata; 
músculos dos ureteres, 
mantém a direção oblíqua 
dos ureteres, evitando 
refluxo de urina 
Camada interna – longitudinal 
Paredes da bexiga urinária 
Túnica Submucosa 
- Tecido areolar; une as camadas mucosa e muscular estando intimamente ligado a mucosa 
Ureter 
Peritônio 
M. Detrusor 
Óstios dos ureteres 
Trígono 
Colo 
Esfíncter uretral interno 
Esfíncter uretral externo 
(diafragma urogenital) 
Epitélio de 
transição 
Lâmina própria 
Mucosa 
Submucosa 
M. detrusor 
Adventícia 
Lig. Umbilical 
mediano 
Túnica mucosa – pregas qdo vazia 
Túnica mucosa – no Trígono da bexiga sempre 
lisa e intimamente aderida a túnica muscular 
Serosa 
Paredes da bexiga urinária 
Ureter 
Peritônio 
M. Detrusor 
Óstios dos ureteres 
Trígono 
Colo 
Esfíncter uretral interno 
Esfíncter uretral externo 
(diafragma urogenital) 
Epitélio de 
transição 
Lâmina própria 
Mucosa 
Submucosa 
M. detrusor 
Adventícia 
Lig. Umbilical 
mediano 
Túnica mucosa – pregas qdo vazia 
Túnica mucosa – no Trígono da bexiga sempre 
lisa e intimamente aderida a túnicamuscular 
Serosa 
Túnica Mucosa 
- Pregas ou rugas quando a bexiga está vazia (Lisa no trígono); 
 
- Não apresenta verdadeiras glândulas (folículos mucosos junto ao colo). 
Trígono da Bexiga 
Ângulos póstero-laterais – óstios dos ureteres 
Ângulo inferior – orifício interno da uretra 
Interior da bexiga urinária 
Óstios dos ureteres 
Formato de fenda – válvula anti-refluxo 
2,5 cm 
2,5 cm 
5 cm 
5 cm 
Bexiga vazia 
Bexiga cheia 
Óstio interno da uretra 
Localizado no ápice do 
trígono da bexiga; na parte 
mais fixa da bexiga. 
Esfíncter interno 
• fibras musculares estriadas 
voluntárias 
Esfíncter externo 
–Esfíncter interno: 
• composto de células musculares do 
detrusor e tecido elástico 
• tonicamente contraído 
• previne a micção em condições 
basais 
Inervação da Bexiga urinária 
simpático 
parassimpático 
somático 
Esfíncter uretral externo 
Mm. do assoalho pélvico 
N. pudendo 
Nn. pélvicos 
N. hipogástrico 
Gânglio mesentérico 
inferior 
T10-L2 
S2-S4 
M. detrusor 
Trígono 
Uretra 
• Simpática 
– Pré-ganglionar: 
Corpos celulares na CIL (T10 – L2) 
– Pós-ganglionar: 
plexo hipogástrico inferior 
 
• Parassimpática 
– Pré-ganglionar: 
Corpos celulares na CIL (S2 – S4) 
– Pós-ganglionar: 
Intramurais 
 
• Somática 
– Neurônios motores (S2 – S4) via 
nervo pudendo 
• Simpática 
– Receptores β-adrenérgicos: 
relaxam o fundo da bexiga 
– Receptores α-adrenérgicos 
contraem colo e uretra posterior 
 
• Parassimpática 
– Inervam o corpo da bexiga e contraem durante a micção 
 
• Somática 
– Nervos Pudendos – inervam o esfíncter externo e o 
contraem 
 
• Inervação aferente 
– Sensações de enchimento vesical: nervos pélvicos e 
hipogástricos 
– colo e uretra: nervos pudendos e hipogástricos 
 
basal 
Masculina e Feminina 
Uretra 
Uretra Masculina 
 Estende-se do orifício uretral interno da bexiga até o orifício uretral externo 
na extremidade do pênis. 
 
 17,5-20cm 
 
 4 porções 
 Intramural 
 Prostática 
 Membranácea 
 Esponjosa 
 
 
Uretra Masculina 
Porção Prostática 
 Segmento mais largo e dilatável 
 ~3cm de comprimento 
 Fusiforme 
 Centro mais dilatado que as extremidades 
 Parede posterior 
 Crista uretral 
 15-17mm de comprimento 
 3mm altura 
 Seio prostático 
 Depressões ao lado da crista 
 Orifícios dos ductos prostáticos dos lobos laterais da 
próstata (*os mediais se abrem atrás da crista) 
 Colículo seminal 
 Elevação mediana na crista uretral 
 Utrículo prostático 
 Numerosas pequenas gl. 
 Abertura do ducto ejaculatório 
 
 
 
 
 
Seio prostático 
Uretra Masculina 
Porção Prostática 
 Segmento mais largo e dilatável 
 ~3cm de comprimento 
 Fusiforme 
 Centro mais dilatado que as extremidades 
 Parede posterior 
 Crista uretral 
 15-17mm de comprimento 
 3mm altura 
 Seio prostático 
 Depressões ao lado da crista 
 Orifícios dos ductos prostáticos dos lobos laterais 
da próstata (*os mediais se abrem atrás da 
crista) 
 Colículo seminal 
 Elevação mediana na crista uretral 
 Utrículo prostático 
 Numerosas pequenas gl. 
 Abertura do ducto ejaculatório 
 
 
 
 
 
Uretra Masculina 
Porção Membranácea 
 Porção mais curta (~2 cm) e menos 
dilatável (*com exceção do orifício externo, 
parte mais estreita) 
 
 Estende-se do ápice da próstata até o 
bulbo do pênis 
 
 Atravessa o diafragma urogenital 
 
 Completamente envolvida por fibras do 
esfíncter da uretra. 
 
 Penetra na pelve entre os ligamentos 
 Transverso do períneo 
 Arqueado do púbis 
 
 Em sua terminação estão as gl. bulbouretrais 
 
 
Seio prostático 
O diafragma urogenital é formado por músculos pares denominados 
coccígeo, situado posteriormente e levantador do ânus, ântero-lateral, 
maior e mais complexo. 
Uretra Masculina 
Porção Membranácea 
 Porção mais curta (~2 cm) e menos 
dilatável (*com exceção do orifício externo, 
parte mais estreita) 
 
 Estende-se do ápice da próstata até o 
bulbo do pênis 
 
 Atravessa o diafragma urogenital 
 
 Completamente envolvida por fibras do 
esfíncter da uretra. 
 
 Penetra na pelve entre os ligamentos 
 Transverso do períneo 
 Arqueado do púbis 
 
 Em sua terminação estão as gl. bulbouretrais 
 
 
O diafragma da pelve é formado por músculos pares denominados 
coccígeo, situado posteriormente e levantador do ânus, ântero-lateral, 
maior e mais complexo. 
Uretra Masculina 
Porção esponjosa 
 Porção mais longa (~15 cm) 
 
 No interior do corpo esponjoso 
 Desde a terminação da porção 
membranácea até o orifício uretral externo 
 
 Uniforme ao longo do corpo do pênis (6mm 
de diâmetro), apresenta 2 dilatações: 
 Bulbo 
 Glânde 
 Fossa navicular da uretra 
 
 
Uretra Feminina 
 Canal membranoso e estreito 
 
 ~4 cm comprimento; 
 
 ~6 mm diâmetro; 
 
 Estende-se da bexiga ao 
orifício externo da uretra, no 
vestíbulo; 
 
 Atravessa o diafragma 
urogenital. 
 
 Óstio externo 
 Imediatamente acima da 
abertura da vagina 
 ~2,5 cm do clitóris 
 
 
Músculos compressores da uretra 
Esfíncter uretral interno 
Pubovesical 
Esfíncter uretral externo 
Compressor da uretra 
 
♂ 
Músculos compressores da uretra 
Esfíncter uretral interno 
Esfíncter uretral externo 
Compressor da uretra 
 
♀

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