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Araguaína – TO 2013 Universidade Federal do Tocantins Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia Departamento de Zootecnia Equideocultura Professor Glauco Ribeiro 1 Roteiro • Introdução • Particularidade Anatômica • Nutrientes • Exigências Nutricionais • Exercício • Relação Concentrado x Volumoso • Forma de Apresentação • Considerações Finais 2 Equinos • Equus caballus • Herbívoros de ceco funcional • Pastejadores • Como corridas, salto de obstáculos, dressage, horseball, etc.. 3 Particularidade Anatômica 4 Atividade física • Leve: cavalgada, início de programas de treinamento, exposições (ocasional)- 2h /dia • Moderada: Escola de equitação, cavalgadas, início de programa de treinamento, exposições (freqüente), trabalho em fazendas, pólo.(2-4h/dia) • Intensa: Trabalho em fazendas, pólo, exposições (frequente, eventos extenuantes), CCE – nível baixo a médio, treinamento de corrida (estágio médio)→ 4-6h/dia • Muito intenso: corridas (Quarto de Milha, PSI, Trotatores, Enduro), CCE elite(+6h/dia) 5 6 http://www.integralmix.com.br Fontes de Energia • Carboidratos não-estruturais Amido Glicose Glicogênio Sacarose • Carboidratos estruturais Celulose AGV Triglicerídeos Hemicelulose Glicose • Lipídeos Ác. Graxos Triglicerídeos Glicerol Glicose 7 Categoria Peso vivo (PV) 400kg 500kg 600kg NRC NRC NRC NRC NRC NRC 1989 2007 1989 2007 1989 2007 Mantença 13,4 13,3 16,4 16,7 19,4 20 Leve 16,8 16 20,5 20 24,3 24 Moderado 20,1 18,6 24,6 23,3 29,1 28 Intenso 26,8 21,3 32,8 26,6 38,8 32 Muito Intenso 27,6 - 34,5 - 41,4 Exigências de Energia digestível (Mcal/dia) 8 Alimentos Energéticos http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ Arroz- Farelo de arroz Milho http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ Cevada Aveia http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ 9 Lipídeos • Fonte energética – 9 Mcal/kg (2.25 x amido) • Digestão no ID • Redução das cólicas associadas com o consumo de LIPÍDEOS elevadas quantidades de CHOT. • Níveis usuais de 10% ou menos nas dietas. Nutrientes 10 http://www.integralmix.com.br Proteínas • As necessidades protéicas dos cavalos de esporte são pequenas (1000 a 1400 g/dia) • Por se tratar de animais adultos, já formados. • Os excessos de proteína podem comprometer a boa performance do animal. • Uma suplementação concentrada de 12% de proteína bruta • Dieta total em torno de 14% de proteína bruta 11 Alimentos Proteicos http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ Soja- Farelo de soja Farelo de trigo http://www.gege.agrarias.ufpr.br/ Centeio 12 Idade Raça Sexo Temperamento Estado nutricional Cavaleiro Umidade relativa Temperatura Ambiente Programa de treinamento Exigência NRC (1989) 13 http://www.integralmix.com.br Concentração de nutrientes na dieta(na MS) Atividade Física ED PB Lis Ca P Mg K Vit A Mcal/kg (%) (%) (%) (%) (%) (%) (IU/Kg) Mantença 2 8 0,28 0,24 0,17 0,09 0,3 1630 Leve 2,45 9,8 0,35 0,3 0,22 0,11 0,37 2690 Moderada 2,65 10,4 0,37 0,31 0,23 0,12 0,39 2420 Intensa 2,85 11,4 0,4 0,35 0,25 0,13 0,43 1950 Fonte: NRC (1989) 14 Consumo Dietético nos Equinos (% PV) Categoria Volumoso Concentrado Total Volumoso: Concentrado Vol (%) Conc (%) Mantença 1,5-2,0 0-0,5 1,5-2,0 100 0 Leve 1,0-2,0 0,5-1,0 1,5-2,5 65 35 Moderada 1,0-2,0 0,75-1,5 1,75-2,5 50 50 Intensa 0,75-1,5 1,0-2,0 2,0-3,0 35 65 Fonte: NRC (1989) 15 Vitamina • Cuidado com o aporte vitamínico suficiente para absorção dos ácidos graxos (energia) contidos na alimentação. • Uma dieta muito muito rica em energia aumenta também as necessidades vitamínicas do cavalo, já elevadas pelo exercício físico. 16 Escolha do volumoso • Aspectos relacionado ao clima, solo, palatabilidade, produção de massa e densidade nutricional. • As gramíneas perenes de verão do gênero Cynodon como tifton 85 e Coast Cross (grama bermuda). • Como forragem de inverno , o indicado é o cultivo do azevem em consórcio com leguminosas, tais como trevo, cornichão e ervilhaca. 17 Volumosos Feno de Alfafa Feno de Coast Cross http://www.campoagro.com.br http://images03.olx.com.br 18 Formas de apresentação 19 http://4.bp.blogspot.com Manejo da Alimentação • Alimentar o cavalo individualmente • Fornecer ração de qualidade e em quantidade adequada • Fornecer o concentrado três ou quatro vezes ao dia em intervalos regulares e pontuais • Observa qualidade de volumosos (Fenos) • Água fresca e limpa - à vontade – Se perder cerca de 15% Reserva Hídrica – morte – Animal corpo quente não beba muita água rapidamente • Sal sempre no cocho – Suplementação com eletrólitos após o exercício 20 Manejo alimentar antes da competição • Evitar alterações bruscas na dieta nas três semanas que antecedem competição (Gorduras) • Não oferecer alimentos a base de grãos nas 2 a 3 horas que antecedem uma competição. 21 http://4.bp.blogspot.com http://www.integralmix.com.br Manejo alimentar antes da competição 22 • Se a competição for de longa distância (CCE, Enduro, etc.) manter o animal com água e volumoso à vontade. • Se a competição for de curta distância (corrida, trabalho, rédeas, salto, etc.) manter o animal somente com água à vontade. http://www.integralmix.com.br Considerações Finais • Os equinos necessitam de um manejo nutricional adequado. • Devemos considerar – qualidade, quantidade, horários e seqüência para o fornecimento das refeições evitando erros que podem comprometer a performance do cavalo atleta. 23 Obrigado pela atenção!!! http://veronicapacheco. files.wordpress.com/ 24
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