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Interdisciplinar I - Planejamento Tributário

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Estudo Dirigido
Planejamento Tributário
ETEP 2013
Profº Luciano M. F. Rodrigues
Índice
Capa .......................................................................................01
Desenvolvimento e Objetivo................................................02
Conteúdo................................................................................03
Conclusão..............................................................................08
Grupo
Guilherme Vinicius de Andrade		121684	4SNA-FIN
Luís Machado de Araújo			121587	4SNA-FIN
Wellington O. Martins				121754	4SNA-FIN
Funções
Guilherme Vinicius de Andrade		Edição e Formatação; Líder
Luís Machado de Araújo			Introdução e desenvolvim.
Wellington O. Martins				Mercado de Trabalho
Desenvolvimento e Objetivo 
Este trabalho propõe uma visão acadêmica e profissional da disciplina de Planejamento tributário, e procurou destacar os seus tópicos, competências e habilidades, relevando a sua utilidade técnica e suas vantagens para o mercado de trabalho.
O grupo interagiu principalmente através de mensagens de emails. O espírito de equipe predominou sempre, todos se sentiam responsáveis pelo trabalho como um todo. Todos nós nos sentimos desafiados a entregar o trabalho no prazo determinado, a criar novas formas de buscar as informações, ou até mesmo, novas formas de adaptá-las à nossa vivência pessoal. O grupo andou unido no propósito de deixar claro a forma que esta matéria pode ser de incentivo no mercado profissional, liderando como uma sociedade as decisões que precisaram ser tomadas para a finalização do trabalho
O que é Planejamento Tributário?
	Planejamento tributário, ou Elisão Fiscal é a forma legítima e lícita de alcançar a redução da carga tributária feita de acordo com o ordenamento jurídico. É um conjunto de atos adotados por um contribuinte, autorizados ou não proibidos pela lei visando reduzir ou postergar a carga fiscal ou tributária. A própria constituição garante que todo contribuinte tem o direito constitucional de gerir seus negócios com liberdade e a favor de seu interesse, ainda que limitado as obrigações correspondentes. Planejar tributos é um direito tão essencial quanto planejar o fluxo de caixa ou fazer investimentos.
	Um planejamento tributário não é tão simples quanto alguns empresários interpretam. Com as margens de lucro cada vez mais enxutas em decorrência da forte concorrência em todos os segmentos, um bom planejamento tributário certamente fará a diferença em uma negociação.
O primeiro passo é ter um planejamento operacional bem definido e verdadeiro. Os seguintes pontos são obrigatórios na hora fazer esse plano: expectativa de faturamento, para quem e para onde se pretende faturar, quais produtos ou serviços serão oferecidos, previsão de despesas operacionais, o que se pretende comprar e quais serão seus insumos, localização dos fornecedores, margem de lucro e valor da despesa com empregados.
O segundo passo é buscar a ajuda de pessoas especialistas. Assim, será possível analisar todos os pontos e fazer um comparativo entre lucro presumido, lucro real e Simples Nacional. Além disso, a análise de peculiaridades específicas do ICMS e do ISS também é importante.
	Podemos considerar que há dois tipos de Elisão Fiscal:
Decorrente de Lei- são, por exemplo, os incentivos fiscais e normas que favorecem atividades específicas. Neste caso, há uma vontade clara e consciente do legislador de dar ao contribuinte determinados benefícios fiscais.
Resultante de lacunas ou brechas existentes na lei: neste caso, o contribuinte configura seus negócios de tal forma que se harmonizem com um menor ônus tributário, utilizando-se de elementos que a lei não proíbe ou que possibilitem evitar o fato gerador de determinado tributo com elementos da própria lei. Por exemplo: uma empresa se serviços resolve mudar sua sede para determinado município onde o ISS é menor. Não há nenhuma lei que proíba a escolha da sede da empresa.
Segundo o professor e tributarista Paulo de Barros Carvalho “Um bom planejamento requer muita competência e técnicos especializados; um mau planejamento sai caríssimo”. “Existem planejamentos perfeitamente legais, bem construídos. Por mais que o poder público feche as janelas, nunca vai fechar o campo da interpretação”, afirma o professor.
O que não é Planejamento Tributário
	Ao contrário do que muitos pensam, o planejamento tributário não se trata de evasão fiscal, ou fraudes. A Elisão fiscal utiliza os recursos ou lacunas que a própria lei disponibiliza, ou seja, tornando a redução ou postergação da carga tributária legal;
Evasão Fiscal
	A Evasão Fiscal é uma prática que infringe a lei, cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária ou ocultá-la. A evasão fiscal está prevista e capitulada na lei dos crimes contra a ordem tributária, economia, e contra as relações de consumo (Lei nº 8.137/90).
A citada lei, define que constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo mediante as condutas discriminadas no seu texto, das quais ressaltamos as seguintes:
Omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
Fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
Falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda ou qualquer outro documento relativo a operação tributável;
Elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
Utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida á Fazenda Pública;
Fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributo. 
Podemos classificar alguns tipos comuns de evasão fiscal:
Simulação: falsear uma situação fática ou jurídica que desvie a incidência do tributo. Ex: constituição de outra sociedade no mesmo endereço para revezar compra e venda, com o objetivo de continuar enquadrado.
Dolo: intenção subjetiva de causar dano a outrem. Ex: compra de recibos médicos para aumento de despesas no Imposto de Renda.
Fraude: situação falseadora da realidade, ocultando a verdade com a intenção de prejudicar terceiros. Contém elementos de dolo e de fraude. Ex: emissão de nota espelho, com valor mais baixo).
Regimes Tributários
	Regime tributário refere-se a um conjunto de leis que rege a forma de tributação de um país. O enquadramento de cada um destes regimes depende basicamente do faturamento da empresa, e cada um possui suas vantagens peculiares que devem ser administradas para que a carga tributária seja a menor possível. No Brasil, são três os regimes:
Simples Nacional: De acordo com a Secretaria da Receita Federal, o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007. Consideram-se Microempresas (ME), para efeito de Simples Nacional, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufira em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00. Já as Empresas de Pequeno Porte (EPP) são empresários, pessoas jurídicas, ou a elas equiparadas, que venham auferir em cada ano-calendário receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00.
Lucro Presumido: Neste tipo de regime tributário, o montante a ser tributado é determinado com base na receita bruta, através da aplicação de alíquotas variáveis em função da atividade geradora da receita. Podem optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas, cuja receita bruta total no ano calendário anterior tenha sido igual ou inferiora R$ 48.000.000,00 ou ao limite proporcional de R$ 4.000.000,00 multiplicados pelo número de meses de atividade no ano, se esse for inferior a 12 meses.
Lucro Real: É aí que deve aparecer a figura do planejamento tributário, o qual deverá exercer conscientemente a redução da carga tributária visando a melhor opção para a empresa, seja através do lucro real ou presumido. “Lucro Real é o lucro líquido do período, apurado com observância das normas das legislações comercial e societária, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas pela legislação do Imposto de Renda.” (SILVA, 2006, p.01). Estão obrigadas a optar pela tributação com base no Lucro Real as pessoas jurídicas que estiverem enquadradas nas seguintes condições: 
I – Que tenham receita total, no ano-calendário anterior, superior a R$ 48.000.000,00, ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 meses; 
II – cujas atividades sejam de instituições financeiras ou equiparadas;
III – que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
IV – que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto;
V – que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, inclusive mediante balanço ou balancete de suspensão ou redução de imposto;
VI – cuja atividade seja de factoring.
Planejamento tributário no Mercado de Trabalho
Um profissional na área de elisão fiscal é escasso no mercado de trabalho. É uma área de estudo não muito divulgada por se tratar de formas de pagar menos tributos, o que o governo pode considerar ofensivo. As empresas buscam e remuneram bem funcionários que saibam sagazmente escolher as decisões necessárias para aliviar a carga tributária altíssima que há no Brasil.
Um profissional qualificado não somente indicará o melhor critério de apurar os tributos como também afastará a empresa de contingências fiscais, pois as multas fiscais são elevadas e em alguns casos propiciam até a liquidação da empresa.
Bibliografia:
Revista Exame
Instituto de planejamento tributário (www.ibpt.com.br)

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