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Aula 2 farmacocinetica.pdf


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FARMACOCINÉTICA 
Prof. Francisco Ayres de Oliveira Neto 
 
Farmacocinética é o “caminho” que o 
medicamento segue no organismo de seres 
vivos. 
INTRODUÇÃO 
 
• Uma vez absorvido, o fármaco utiliza os vasos 
sangüíneos e os vasos linfáticos, para alcançar 
o seu órgão-alvo numa concentração 
apropriada. 
INTRODUÇÃO 
• A capacidade do fármaco de ter acesso a seu 
alvo é limitada pelo metabolismo e excreção. 
 
• O metabolismo inativa o fármaco através de 
degradação enzimática (primariamente no 
fígado). 
INTRODUÇÃO 
• A excreção dos medicamentos pelo organismo 
ocorre principalmente pelos rins, fígado e 
fezes. 
 
 
 
• Como um paciente com níveis terapêuticos 
bem estabelecidos de um medicamento de 
uso crônico subitamente desenvolve 
manifestações clínicas de toxicidade 
farmacológica? 
BARREIRAS FISIOLÓGICAS 
• A distribuição de um fármaco ocorre 
principalmente por difusão passiva. 
 
• Revestimento epitelial do trato gastrintestinal. 
 
• Barreira hematoencefálica. 
MEMBRANAS 
• As pequenas moléculas não-polares, como os 
hormônios esteroides, são capazes de 
difundir-se facilmente através das 
membranas. 
 
• Fármacos grandes e polares não conseguem 
difundir-se através das membranas. 
 
MEMBRANAS 
• As proteínas transmembrana, após ligação do 
fármaco à superfície extracelular da proteína, 
sofre uma alteração de conformação. 
 
• Denominada difusão facilitada ou que pode 
exigir a entrada de energia chamada de 
transporte ativo. 
 
MEMBRANAS 
• O fármaco irá penetrar numa célula até que as 
concentrações intracelular e extracelular deste 
fármaco sejam iguais. 
 
• A velocidade de difusão depende do gradiente 
de concentração do fármaco através da 
membrana e da espessura, área e 
permeabilidade da membrana. 
ABSORÇÃO 
• A via de administração do fármaco, a sua forma química e certos fatores 
específicos do paciente como transportadores e enzimas gastrintestinais e 
hepáticos combinam-se para determinar a biodisponibilidade de um fármaco. 
ABSORÇÃO 
• Os fármacos de administração intravenosa 
possuem uma quantidade administrada 
equivale à quantidade que alcança a 
circulação sistêmica, e a sua 
biodisponibilidade é igual a 1,0. 
ABSORÇÃO 
• A absorção gastrintestinal incompleta e o 
metabolismo hepático de primeira passagem 
fazem com que a biodisponibilidade de um 
fármaco de administração oral seja menor que 
1,0. 
 
 
ABSORÇÃO 
• A duração de ação e a concentração plasmática 
máxima de um fármaco podem ser afetadas 
acentuadamente pela sua velocidade de absorção. 
 
• O mesmo fármaco administrado por vias diferentes, 
pode ter a velocidade de absorção sobre a 
concentração plasmática e sobre a duração de sua 
ação diferentes. 
 
ABSORÇÃO 
• Por exemplo, administração intravenosa de 
glicocorticoides; uma injeção intramuscular de 
depósito, e uma formulação subcutânea de 
liberação ultralenta. 
 
FATORES QUE AFETAM A 
ABSORÇÃO 
• Uma dose mais alta e/ou administrada mais 
rapidamente resulta em maior aumento na 
concentração local do fármaco. 
 
• O fluxo sangüíneo regional (região altamente 
irrigada ou menos irrigada). 
Exemplo 
• Os anestésicos gerais voláteis são 
administrados por via inalatória. Os pulmões 
são altamente irrigados e o anestésico é 
rapidamente removido dos pulmões para a 
circulação. 
 
 
FATORES QUE AFETAM A 
ABSORÇÃO 
 
• Pacientes com maior massa corporal, bem 
como um maior volume tecidual no qual o 
fármaco pode distribuir-se. 
 
FATORES QUE AFETAM A 
ABSORÇÃO 
 
• A absorção de alguns fármacos de 
administração oral é afetada pela presença ou 
ausência de alimento na luz do trato 
gastrintestinal. 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• É a transferência reversível do fármaco de um 
local a outro dentro do organismo. 
 
• Depois de absorvido ou injetado na corrente 
sanguínea o fármaco pode distribuir-se para 
os líquidos intersticial e celular. 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• Os padrões de distribuição dependem do fluxo 
sangüíneo tecidual e características da 
membrana de transporte. 
 
• A velocidade de distribuição depende da taxa 
de perfusão. (mais rápido em tecidos 
altamente perfundidos, como o pulmão e 
mais lento no músculo em repouso). 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• A polaridade e o grande peso molecular, dificultam o 
transporte através da membrana celular, a 
velocidade de distribuição é limitada pela taxa de 
difusão. 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• A distribuição também pode ser limitada pela ligação 
do fármaco às proteínas do plasma, (albumina) 
 
• O acumulo de um fármaco em determinado tecido, 
pode atuar como um reservatório que prolonga sua 
ação nesse mesmo tecido e em um local distante 
atingido pela circulação. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• A velocidade de distribuição é menor que a de 
metabolização e excreção, sendo assim a 
concentração plasmática continua a diminuir 
graças à eliminação. 
 
• Depois de absorvido, o fármaco é então capaz 
de alcançar qualquer órgão-alvo (com exceção 
do cérebro e testículos). 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• Os fármacos ao alcançarem a circulação sangüínea 
podem se ligar, em diferentes proporções às 
proteínas plasmáticas. 
 
• A fração não ligado é que atravessará as membranas 
e exercerá o efeito farmacológico sendo a fração 
farmacologicamente ativa. 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• O complexo fármaco-proteína age como um 
reservatório temporário na corrente sangüínea. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO 
• A relação entre fração livre/fração ligada pode 
ser influenciada por situações onde ocorre 
variações nas concentrações das proteínas. 
 
 
• Hipoalbuminemia por cirrose, síndrome 
nefrótica, desnutrição grave e uremia. 
 
MEIA-VIDA BIOLÓGICA 
• Representa o tempo gasto para que a concentração 
plasmática ou a quantidade original de um fármaco 
no organismo se reduza à metade. 
 
• Para a maioria dos fármacos, a meia vida é constante 
em uma larga faixa de concentrações. 
 
• Possibilita uma estimativa da duração do efeito 
farmacológico e do regime posológico adequado. 
METABOLISMO 
• Diversos órgãos têm a capacidade de metabolizar em 
certo grau os fármacos através de reações 
enzimáticas. 
 
• Os rins, o trato-gastrintestinal, os pulmões, a pele e 
outros órgãos contribuem para o metabolismo 
sistêmico dos fármacos. 
 
METABOLISMO 
• O fígado contém a maior diversidade e 
quantidade de enzimas metabólicas. 
 
• A capacidade do fígado de modificar os 
fármacos depende da quantidade de fármaco 
que penetra nos hepatócitos. 
METABOLISMO 
• Os fármacos altamente lipofílicos podem 
penetrar mais facilmente nas células (inclusive 
nos hepatócitos). 
 
 
• Em conseqüência, o fígado metaboliza 
preferencialmente os fármacos hidrofóbicos. 
 
METABOLISMO 
• As enzimas hepáticas têm a propriedade de 
modificar quimicamente uma variedade de 
substituintes nas moléculas dos fármacos, 
tornando os fármacos inativos ou facilitando a 
sua eliminação. 
METABOLISMO 
REAÇÕES DE OXIDAÇÃO/REDUÇÃO 
 
• Modificam a estrutura química de um fármaco 
através de oxidação ou redução. 
 
 
METABOLISMO 
REAÇÕES DE CONJUGAÇÃO/HIDRÓLISE 
 
• As reações de conjugação/hidrólise hidrolisam um 
fármaco ou conjugam o fármaco com uma molécula 
grande e polar para inativar ou para aumentar a sua 
solubilidade e excreção na urina ou na bile. 
 
• A hidrólise ou a conjugação podem resultar em 
ativação metabólica de pró-fármacos. 
 
ELIMINAÇÃO 
• Os fármacos são reconhecidos como substâncias 
estranhas ao organismo, devendo ser eliminadosapós exercer seus efeitos terapêuticos. 
 
• Os principais processos que determinam o fim de 
efeito dos fármacos são biotransformação hepática e 
excreção renal. 
ELIMINAÇÃO 
 EXCREÇÃO RENAL 
 
• A taxa de eliminação dos fármacos através dos rins depende 
do equilíbrio das taxas de filtração, secreção e reabsorção de 
um fármaco. 
 
• A arteríola aferente introduz no glomérulo tanto o fármaco 
livre (não-ligado) quanto o fármaco ligado às proteínas 
plasmáticas. 
 
ELIMINAÇÃO 
• O aumento do fluxo sangüíneo, aumento da taxa de 
filtração glomerular e a diminuição da ligação às 
proteínas plasmáticas causam uma excreção mais 
rápida dos fármacos. 
 
• A excreção renal desempenha um papel na 
depuração por exemplo da vancomicina, atenolol e a 
ampicilina (rins constituem a principal via de 
excreção). 
ELIMINAÇÃO 
 EXCREÇÃO BILIAR 
 
• Alguns fármacos são secretados pelo fígado na bile. 
 
• Como o ducto biliar desemboca no trato gastrintestinal, esses 
fármacos devem passar por toda a extensão do intestino 
delgado e do intestino grosso antes de serem eliminados. 
 
• A digoxina e alguns agentes quimioterápicos para o câncer, 
são excretados, em grande parte, na bile.