Buscar

Resumos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BIOSSEGURANÇA – RESUMÃO
É o conjunto de ações para prevenção, proteção do trabalhador e paciente; visa a minimização de riscos das infecções de atividades de pesquisa, produção ensino, o que ocorre na tentativa de promover saúde do homem, animais e ambiente e qualidade de resultados. Ações que fazemos pra tentar minimizar a infecção cruzada, tanto profissional-paciente, quanto paciente-paciente. 
-Infecção cruzada- é transmitida de um paciente para outro, ou paciente – profissionais do consultório por meio de instrumentos sujos , e microorganismos procedentes do paciente (paciente está com tuberculose etc)
O sangue e a saliva são transmissores de doenças, além dos aerossóis formados durante a consulta.
A infecção cruzada depende da cadeia de infecção : fonte de infecção, via de eliminação do patógeno, via de transmissão, e via de penetração 
O profissional de saúde está frequentemente exposto a riscos biológicos por meio de sangue, saliva, aerossóis e deve tomar sempre medidas de prevenção através do uso de EPI , materiais esterilizados, e ter o consultório sempre asséptico – ou seja , promover uma cadeia asséptica de tudo , pela esterilização e desinfecção 
-O processo de esterilização e cadeia asséptica abrangem procedimentos que quebram a cadeia de infecção em instrumentos, acessórios e equipamentos e pessoal odontológico. O controle microbiológico visa estimular microrganismos bons e destruir e prevenir a proliferação dos ruins.( No equipo tem fluxo de agua, mas quando para o fluxo , tem a volta de uma parte dela, o que leva as bactérias para dentro das cânulas , e dentro dessas elas passam a produzir biofilme , entao a ANVISA emprega que é necessário de tempos em tempos trocar as cânulas , e pelo menos fazer lavagem uma vez por semana com acido ou ozônio, ambos previnem a formação desse biofilme pelas bactérias nas cânulas e a morte de bactérias ali estabelecidas, mas o acido corroi a canula , a deixando cada vez mais porosa e rugosa, entao o ozônio é melhor, pois ele não degrada tanto elas) 
VIAS DE TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO 
Vias aéreas: por aerossóis com microrganismos da saliva, biofilme, sulco periodontal, microbiota peri-implantar.
Deve-se evitar a formação de aerossóis: usar dique de borracha( isolamento absoluto), usar sugador portente, evitar usar seringa tríplice em forma de spray... um dos procedimentos mais efetivos é a assepsia da mucosa antes da consulta, independente do procedimento, onde o paciente bochecha clorexidina (0,12%) por 1 min , e diminui muito a carga microbiana, necessário uma boa ventilação do ambiente , uso de EPI pelo profissional e paciente 
TUDO O QUE O PROFISSIONAL PUDER DEIXAR COBERTO COM BARREIRAS FISICAS E MAIS A MAO QUE VAI USAR DURANTE A CONSULTA , EVITA CONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE. 
Via sangue e fluidos orgânicos: principal via de transmissão de vírus HIV e hepatite 
Transmissão percutânea: lesão com instrumentos perfuro-cortantes , Mucosa: contato com respingos em mucosas de nariz olhos e bocas, Cutânea : contato com pele/dermatite de feridas abertas, Mordidas de pacientes 
Para prevenir usar EPI , e esterilizar bem o material , seguindo todos os passos, além disso esterilizar o ambiente contaminado pelos aerossóis.
Via de contato direto/indireto : transmissão de micoses, herpes. Importante uso de EPI, lavar as mãos, cabelo preso, desinfecção de secreções e instrumentos , uso de barreiras físicas 
INDICAÇÕES DA ANVISA 
Utilizar EPIs (gorro, óculos, mascara, luva touca, calçados , avental)
Lavar as mãos antes e após o contato com o paciente ou entre dois procedimentos ( tirou a luva , lava a mao)
Manipular cuidadosamente materiais perfuro-cortantes 
Não reencapar , entortar, quebrar ou retirar as agulhas das seringas . se o paciente precisar, de complementação anestésica de uma única seringa, a agulha pode ser reencapada pela técnica de deslizar a agulha para dentro da tampa deixada sobre uma superficie 
Transferir os materiais e artigos, durante o trabalho a 4 maos, com toda atenção e sempre que possível utilizando uma bandeja 
Manter as caixas de descarte disposta em locias visíveis e de fácil acesso e não preenche-las acima do limite de 2/3 da sua capacidade total 
Efetuar o transporte dos resíduos com cautela para evitar acidentes, e contaminação dos estéreis ou do chão etc, com os não estéreis 
Não afixar papeis em murais com agulhas 
Decontaminar as superfícies com desinfectantes preconizados pelo CONTROLE DE INFECÇÃO, caso haja sangue ou secreções potencialmente infectantes
Submeter os artigos utilizados à limpeza, desinfecção e esterilização antes de serem usados em outro paciente 
Não tocar em olhos, nariz , boca mascara, óculos, ou cabelo durante a realização dos procedimentos ou manipulação de materiais orgânicos, assim como não se alimentar, beber, fumar no consultório 
Manter os cuidados específicos na coleta e manipulação das amostras de sangue 
Durante os procedimentos com luva , não atender telefones, abrir portas – tirar a luva pra tocar tudo e qualquer coisa que não vai pra dentro da boca, pra não contaminar a superficie tocada
Imunização : os profissionais de saúde devem estar vacinados contra Hepatite B, Influenza, Triplice viral, BCG, difteria e tétano. 
Lavagem de mão :com sabonete liquido e com técnica correta reduz população microbiana( reduz microbiota transitória) e interrompe a cadeia de infecção cruzada. Além de sabão pode-se usar : álcool 70%, clorexidina e iodo (PVPI). O corpor deve ficar longe da pia a torneira deve ser aberta e fechada de um jeito que não seja tocada pela mão, quantidade de sabão pra cobrir toda a superficie da mao, ensaboar friccionando por +- 15 s em toda superficie, espaços interdigitais, unhas e pontas dos dedos. Enxaguar em agua corrente retirando o sabonete totalmente , enxugar em papel toalha descartável 
Uso de EPI: 
- é essencial e obrigatório, ele é importante em todas as vias de transmissão , mas principalmente , na de contato direto/ indireto – ele evita a infecção cruzada se usado da forma correta . O paciente e o profissional , tem que usar.
- é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Usados para garantir proteção do profissional tanto contra acidentes , quanto como contaminação e contato com fluidos orgânicos do paciente. 
- paciente deve usar para evitar contato com microbiota contaminada e acidentes também 
Indicados para : atendimento ao paciente, procedimentos de limpeza do ambiente e instrumental.
- gorro, óculos, protetores faciais (mascara), avental luvas , calcados de borracha e fechados 
CLASSIFICAÇÃO DE SPAULDING :
Critico: tudo o que toca tecidos subepiteliais, contato direto com a boca- deve ser esterilizado 
Semi critico: o que toca a mucosa integra, mas fica próximo da abertura da boca - deve ser esterilizado ou desinfectado 
Não critico: coisas que só entram em contato com a pele do paciente , quase nada, - deve desinfectar 
PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS :
Artigo sujo 
Exposição ao agente de limpeza: lavar e enxaguar e depois colocar em cuba com detergente enzimático, ou deixar embebido em detergente enzimático por 5 min.
- Detergente enzimático :tira a matéria orgânica 
Enxague: enxaguar em abundancia 
Secagem 
Barreira física ( guichê ou similar) – depois da secagem levar o instrumental , parra um espaço que tenha barreira física dos procedimentos anteriores 
Inspecção visual : com auxilio de uma lupa, após secagem , pra analisar se toda matéria orgânica foi removida 
Preparo e embalagem : embalar em papel gral : onde um lado é de plástico transparente e outro de papel : celulose , o papel tem poros deixando penetrar vapor de agua da esterilização ao penetrar esses poros se fecham deixando tudo bem lacrado e desinfectado lá dentro 
Desinfeção e esterilização : 
- a esterilização elimina todo os tipos e formas existentes, inclusives esporos de bacilos, feita normalmente, em autoclave 15-30 min121°C a 127°C
- a desinfecção é um processo físico/químico que elimina a maioria dos microorganismos patogênicos, exceto esporos, é realizada mais em superfícies e materiais não críticos: por spray de clorexidina 1% ou álcool 70%
Armazenamento: não deixar instrumentais que não serão usados sobre bancadas, guardar em armários e gavetas fechadas 
- descarte do lixo : em local apropriado para descarte hospitalar, e perfuro-cortantes em lugar especifico: uso do descarpack
CONTROLE MICROBIOLÓGICO: 
Conhecendo os tipos de microrganismos direciona-se o procedimento de esterilização ou desinfecção. Tem fazer a eliminação dos mesmos ,a fim de prevenir a transmissão de doença e infecção , prevenir contaminação ou crescimento de microrganismos nocivos ( paciente traz vírus, tem que elimina-lo , ou evitar contato) e prevenir a deterioração e dano de materiais por microrganismos (cânulas)
CONTROLE DA ESTERELIZAÇÃO :
Monitorização física e química: é realizada no consultório pelo operador, consiste em verificar, se a autoclave atinge os parâmetros físicos de tempo/ temperatura e pressão de acordo com o ciclo. A assistência técnica deve ser acionada, se isto não ocorrer. 
Pode verificar se a autoclave atingiu a temperatura ideal pelo papel gral – vendo se a fitinha rosa da parte da embalagem plástica ficous morrom ou preta . se ficou significa que a autoclave atingiu a temperatura ideal de esterilização , mas não significa que se manteve naquela temperatura. 
Monitoramento Químico -Entao para verificar se ela se manteve nos padrões de esterilização utiliza teste com indicadores químicos .- são papeis com faixa zebrada
Os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com uma tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura elevada por certo tempo. Elas podem apenas indicar a exposição ou não ao calor (indicadores específicos de temperatura) ou ainda indicar a ação de diferentes componentes como tempo, temperatura e vapor (integradores).
Devem ser colocados indicadores externos nos pacotes a serem esterilizados. Essa prática indica apenas se o material passou ou não pelo processo de esterilização.
Indicadores colocados no interior dos pacotes devem estar posicionados em locais de difícil acesso ao agente esterilizante, assim poderá se obter informações sobre falhas na esterilização com relação à penetração do vapor ou concentração de óxido de etileno (agente esterilizante). Para cada processo existe um tipo de indicador apropriado.
Monitorização Biológica
É a monitorização mais confiável, pois é feita com microorganismos tecnicamente preparados -indicadores biológicos- para demonstrar a esterilização. Tentar utilizar semanalmente.
O que é um indicador biológico?
São testes que vêm em tubos plásticos com tampa permeável ao vapor, com uma fita impregnada com uma população conhecida de esporos de bacilos , separada do meio nutriente (líquido roxo), por uma ampola de vidro. Os esporos utilizados são de Geobacillus stearotermophilus, altamente resistentes ao calor úmido e não são patogênicos. São os microorganismos mais difíceis de matar, se morrerem , esterilizou. 
Como fazer o teste biológico em minha autoclave?
Coloca-se o teste dentro de um pacote, que irá passar pelo ciclo de esterilização da autoclave. Coloque o indicador na bandeja superior em locais que são os pontos respectivamente mais frios, em função da localização das resistências. Terminado o ciclo, abre-se o pacote recuperando-se o tubo plástico, aguarda-se 15 min. para que resfrie e perca a pressão. Aperta-se a ampola plástica (ativação) conseqüentemente quebra-se a ampola de vidro interna, expondo os esporos ao meio de cultura. Coloca-se para incubar o indicador teste, que passou por esterilização, em incubadora própria (conheça a mini-incubadora) junto com outro indicador dito controle. O indicador controle não vai para autoclave, mas deve ser ativado da mesma forma (veja as instruções de uso nos indicadores ou na mini-incubadora) . A sua finalidade testar tanto a viabilidade dos esporos como verificar se a incubadora esta funcionando corretamente. 
O resultado esperado é que o controle mude de cor de roxo para amarelo. Esta mudança de cor é dada pela alteração de pH da solução que resulta da atividade microbiana. O teste não deve mudar de cor, pois o esperado é que os microorganismos tenham sido destruídos no processo de esterilização na autoclave. A leitura final é feita após 24 a 48h de incubação dos indicadores.

Outros materiais