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MORFOLOGIA E ANATOMIA DAS FLORES

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22/01/2014
1
MORFOLOGIA E ANATOMIA DAS 
FLORES
Anna Frida Hatsue Modro
Flores
Flor é um eixo com folhas metamorfoseadas que, em conjunto, constituem o 
aparelho reprodutor sexual das plantas superiores (Fanerógamas)
�Características gerais: constituída de folhas modificadas (metamorfose
foliar), com diferentes especializações.
�Origem: metamorfose foliar progressiva.
�Função: reprodução sexual
�Importância:
�Reprodução sexual
�Classificação das plantas (taxonomia)
�Industrial, medicinal, ornamental.
Morfologia da flor
• Brácteas ou bractéolas: folhas modificadas, localizadas próximo aos 
verticilos florais; geralmente há duas bractéolas nas Dicotyledoneae e 
uma nas Monocotyledoneae.
• Pedúnculo: eixo de sustentação da flor.
• Receptáculo: porção dilatada do extremo do pedúnculo, onde se inserem 
os verticilos florais.
Morfologia da flor
• Verticilos florais
– Externos ou protetores: perianto ou perigônio
• Cálice: conjunto de sépalas
• Corola: conjunto de pétalas
– Internos ou reprodutores
• Androceu: conjunto de estames
• Gineceu: conjunto de carpelos
• Pedicelo: eixo de sustentação da flor na inflorescência pluriflora.
• Perigônio: existe a tendência de se chamar assim o perianto 
homoclamídeo, típico em Monocotyledoneae.
Nomenclatura floral
I. Quanto ao pedúnculo e pedicelo
II. Quanto à disposição das peças florais
III. Quanto ao número de peças do perianto
IV. Quanto à homogeneidade do perianto
V. Quanto ao sexo
VI. Quanto ao número de estames em relação ao de pétalas
VII. Quanto à posição relativa do gineceu
I. Quanto ao pedúnculo e pedicelo
• Pedunculada e pedicelada: com pedúnculo e com pedicelo
• Séssil: sem pedúnculo e sem pedicelo.
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II. Quanto à disposição das peças florais
• Cíclica: peças florais dispostas em círculos concêntricos no 
receptáculo, formando verticilos. Ex. Angiospermae: lírio, flor 
de couve.
• Acíclica ou espiralada: peças florais, dispostas em espiral, em 
torno do receptáculo. Ex. magnólia, Gymnospermae.
III. Quanto ao número de peças do 
perianto
• Aperiantada, aclamídea ou nua: ausência 
dos dois verticilos protetores. Ex. Poaceae, 
pimenta-do-reino.
• Monoperiantada, monoclamídea ou 
haploclamídea: ausência de um deles. Ex. 
mamona. 
• Diperiantada, diclamídea ou 
diplocamídea: presença de cálice e corola. 
Ex. lírio.
IV. Quanto à homogeneidade do perianto
• Homoioclamídea ou homoclamídea: 
sépalas e pétalas semelhantes em 
número, cor e forma, sendo chamadas 
tépalas. Ex. lírio.
• Heteroclamídea: sépalas e pétalas 
diferentes entre si.
V. Quanto ao sexo
• Unissexual feminina: ausência de androceu e presença do gineceu.
• Unissexual masculina: ausência de gineceu e presença de androceu.
• Hermafrodita: dois sexos na mesma flor.
• Estéril e neutra: androceu e gineceu não-funcionais e ausentes, 
respectivamente.
VI. Quanto ao número de estames em 
relação ao de pétalas
• Oligostêmone: NE<NPS
• Isostêmone: NE=NP. Ex. café.
• Diplostêmone: NE=2xNP. Ex. lírio, feijão.
• Polistêmone: NE>NP. Ex. goiaba.
VII. Quanto à disposição relativa do 
gineceu
Hipógina: receptáculo plano a convexo; demais verticilos abaixo 
do gineceu; ovário súpero.
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VIII. Quanto à disposição relativa do 
gineceu
Perígina: receptáculo escavado livre ou às vezes concrescente 
até a metade do ovário; demais verticilos em torno do gineceu; 
ovário súpero ou semi-ínfero.
VIII. Quanto à disposição relativa do 
gineceu
Epígina: receptáculo escavado concrescente com todo o ovário; 
demais verticilos acima do gineceu; ovário ínfero.
• Flor calcarada: aquela dotada de uma espora ou calcar, 
situada no cálice, na corola ou em ambos.
TIPOS DE BRÁCTEAS
• Férteis: brácteas com flores nas axilas.
• Vazias: sem flores nas axilas. São também chamadas estéreis ou não-férteis.
• Calículo: também chamado epicálice; um conjunto de brácteas dispostas em círculo, 
na base do cálice, dando a impressão de um cálice suplementar.
• Cúpula: brácteas endurecidas persistentes na base de alguns frutos. Obs. Chama-se 
também cúpula a porção que envolve a base de certos frutos em maior ou menor 
grau, formada pelo eixo floral ou tubo do perianto.
• Espata: bráctea desenvolvida, protegendo uma inflorescência.
TIPOS DE BRÁCTEAS
• Glumas: duas brácteas estéreis que protegem a espigueta ou espícula, que é a 
inflorescência elementar das Graminae. Ex. arroz.
• Invólucro: conjunto de brácteas próximo à flor ou inflorescência, que as rodeiam 
em maior ou menor grau. Ex. salsa.
• Periclínio: conjunto de brácteas que circundam a inflorescência em capítulo. Ex. 
margarida.
CÁLICE
Verticilo protetor externo, conjunto de sépalas
I. Quanto à cor
II. Quanto à soldadura das sépalas
III. Quanto ao número de sépalas
IV. Quanto à duração
V. Quanto à simetria
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I. Quanto à cor
Geralmente verde; quando da mesma cor que a da corola o 
cálice é chamado petalóide. Ex. lírio.
CÁLICE
II. Quanto à soldadura das sépalas
• Gamossépalo, sinsépalo ou monossépalo: quando as sépalas 
estão soldadas entre si, em maior ou menor extensão.
• Dialissépalo, corissépalo ou polissépalo: quando as sépalas 
são livre ou isoladas. Ex. flor de couve.
CÁLICE
III. Quanto ao número de sépalas
• Trímero: quando as sépalas são em número de três ou de seus 
múltiplos. Ex. Monocotyledoneae.
• Tetrâmero ou pentâmero: com quatro ou cinco sépalas ou 
seus múltiplos. Ex. Dicotyledoneae.
CÁLICE
IV. Quanto à duração
• Caduco: quando cai antes de a flor ser fecundada.
• Persistente: Quando persiste no fruto. Ex. laranja.
• Marcescente: Persistente, porém murcha. Ex. goiaba.
• Decíduo: quando cai logo após a corola. Ex. mostarda.
• Acrescente: além de persistente, desenvolve-se e cerca o fruto. Ex. Physalis
sp.
CÁLICE
IV. Quanto à simetria
• Actinomorfo ou radial: com vários planos de simetria.
• Zigomorfo ou bilateral: um só plano de simetria
• Assimétrico: sem plano de simetria.
CÁLICE
COROLA
Verticilo protetor interno, conjunto de pétalas.
I. Quanto à cor
II. Quanto à soldadura das pétalas
III. Quanto ao número de pétalas
IV. Quanto à simetria
V. Quanto à duração
VI. Morfologia da pétala
COROLA
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I. Quanto à cor
Branca ou diversamente colorida; quando verde, a 
corola é chamada sepalóide.
COROLA
II. Quanto à soldadura das pétalas
• Gamopétala, simpétala ou monopétala: quando as pétalas 
estão soldadas entre si, em maior ou menor extensão.
• Dialipétala, coripétala ou polipétala: quando as pétalas estão 
livres entre si.
COROLA
III. Quanto ao número de pétalas
• Trímera: pétalas em número de três ou múltiplos. 
Monocotyledoneae.
• Tetrâmera ou pentâmera: quando as pétalas são em número 
de quatro, cinco ou seus múltiplos. Dicotyledoneae.
COROLA
IV. Quanto à simetria
• Actinomorfa ou radial: flor que apresenta vários plantos de simetria 
passando pelo seu eixo. Ex. rosa
• Zigomorfa ou bilateral: Flor que apresenta apenas um plano de simetria. 
Ex. ervilha
• Assimétrica: flor que não apresenta eixo nem plano de simetria. 
COROLA
VI. Morfologia da pétala
• Limbo: parte dilatada
• Unha ou ungüícula: parte estreita.
COROLA
V. Quanto à duração
• Caduca
• Marcescente: rara ocorrência.
Tipos de corola
• Dialipétalas e actinomorfas
• Dialipétalas e zigomorfas
• Gamopétalas e actinomorfas
• Gamopétalas e zigomorfas
Tipos de corola
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Dialipétalas e actinomorfas
• Crucífera ou cruciforme: pétalas em cruz, opostas 2 a 2. Ex. flor de couve
• Rosácea: cinco pétalas de unha curta e bordo arredondado. Ex. rosa
• Cariofilácea ou cariofilada: cinco pétalas de unha longa e bordos 
lacinulados.
Tipos de corola
Dialipétalase zigomorfas
• Orquidácea ou orquidiforme: com três 
pétalas: duas laterais, as asas e uma 
mediana, o labelo. Ex. orquídea.
• Papilionada, papilionácea, mariposada ou 
amariposada: com cinco pétalas desiguais; 
uma maior e superior, chamada estandarte 
ou vexilo; duas menores laterais, 
chamadas asas; duas inferiores mais 
internas, envolvidas pelas asas, chamadas 
carena ou quilha. Ex. ervilha.
Tipos de corola
Gamopétalas e actinomorfas
• Tubulosa ou tubular: pétalas formando um 
tubo cilíndrico ou quase, comprido, enquanto 
o limbo da corola é curto ou quase nulo. Ex. 
margarida.
• Rotácea, rotada ou rotata: tubo curto, limbo 
plano, circular, ordinariamente inteiro ou 
lobos arredondados (semelhante a uma roda). 
Ex. tomate.
• Infundibuliforme: tubo alargando-se 
gradualmente, da base para o cimo 
(afunilado).
Tipos de corola
Gamopétalas e actinomorfas
• Campanulada: tubo alargando-se rapidamente na 
base, mantendo, depois, o diâmetro constante (em 
forma de sino ou campainha).
• Urceolada: tubo alargando-se rapidamente na base e 
estreitando-se para o cimo (em forma de jarro ou 
urna).
• Hipocrateriforme: tubo comprido, alargando-se 
rapidamente na parte superior com o limbo plano 
(em forma de taça ou salva).
Tipos de corola
Gamopétalas e zigomorfas
• Labiada: limbo dividido em um ou dois lábios.
• Personada, mascarina ou mascarila: com dois 
lábios justapostos; o lábio inferior tem uma 
dilatação que fecha a abertura da corola.
• Ligulada: limbo em forma de língua, com o 
ápice denteado. Ex. margarida.
• Digitaliforme: forma de dedal ou dedo de 
luva.
Tipos de corola
ANDROCEU
Conjunto de estames
I. Morfologia do estame
II. Quanto ao tamanho relativo de estames
III. Quanto à soldadura dos estames
IV. Quanto à adelfia
Androceu
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I. Morfologia do estame
• Filete: haste geralmente filamentosa encimada pela antera.
• Conectivo: tecido pouco ou muito desenvolvido, que une as tecas da 
antera.
• Antera: porção dilatada, geralmente com duas tecas, onde são formados 
os grãos de pólen.
Androceu
II. Quanto ao tamanho relativo de 
estames
• Homodínamo: estames do mesmo tamanho. Ex. tomate.
• Heterodínamo: estames de diferentes tamanhos.
– Didínamo: quatro estames, dois maiores e dois menores. Ex. Bignoniaceae.
– Tetradínamo: seis estames, quatro maiores e dois menores. Ex. flor de couve.
Androceu
III. Quanto à soldadura dos estames
• Dialistêmone: estames livres entre si.
• Gamostêmone ou adelfo: estames com filetes soldados entre si, 
formando um ou mais feixes.
• Sinfisandro ou sinandro: estames totalmente soldados entre si em um só 
corpo.
Androceu
IV. Quanto à adelfia
• Monadelfo: filetes soldados em maior ou menor estensão em um único 
feixe.
• Diadelfo: filetes soldados em dois feixes ou em feixe e um estame livre.
• Triadelfo: filetes soldados em três feixes.
• Poliadelfo: filetes soldados em mais de três feixes. Ex. laranja.
Androceu
ESTAMES
Órgãos masculinos produtores de grãos de pólen, donde se 
originam os gametas masculinos (tubo polínico)
I. Quanto à ramificação do filete
II. Quanto à soldadura da antera
III. Quanto à posição em relação à corola e à soldadura
Estames
I. Quanto à ramificação do filete
• Simples: filete não-ramificado.
• Composto (meristêmone): filete ramificado, terminando cada ramo numa 
antera. Ex. mamona.
Estames
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II. Quanto à soldadura da antera
• Livres: anteras livres entre si
• Sinanteros ou singenéticos: estames soldados pelas anteras, sendo livres 
os filetes. Ex. margarida.
• Coniventes: filetes livres, e as anteras encostam-se umas às outras. Ex. 
tomate.
Estames
III. Quanto à posição em relação à corola e 
à soldadura
• Inclusos: estames que não aparecem na garganta da corola ou do cálice.
• Excertos: estames que sobressaem na garganta do cálice ou da corola.
• Epipétalos: estames adnatos às pétalas.
Estames
ANTERA
I. Quanto à inserção do filete na antera
II. Tipos de deiscência (abertura)
III. Posição de acordo com a deiscência
IV. Quanto ao número de tecas
Antera
I. Quanto à inserção do filete na antera
• Apicefixa: inserção do filete no ápice da antera.
• Dorsifixa: inserção do filete na região dorsal da antera.
• Basifixa: inserção do filete na base da antera.
Antera
II. Tipos de deiscência (abertura)
• Longitudinal ou rimosa: por meio de uma fenda longitudinal em cada tece 
e é a mais comum. Ex. couve.
• Valvar: por meio de pequenas valvas. Ex. abacate.
• Poricida: por meio de poros apicais. Ex. quaresma.
Antera
III. Posição de acordo com a deiscência
• Introrsa: abertura da antera voltada para o eixo da flor (para dentro).
• Extrorsa: abertura voltada para fora.
Antera
IV. Quanto ao número de tecas
• Monoteca: com uma só teca.
• Diteca: com duas tecas.
• Tetrateca: com quatro tecas.
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PÓLEN
É o corpúsculo que dará origem aos gametas masculinos.
• Caracteres: apresenta número haplóide de cromossomos; o pólen, em 
geral, tem coloração amarelada.
• Morfologia:
– Forma: variável, em geral arredondada ou ovóide.
– Quanto ao agrupamento: isolado ou simples: é o mais comum. 
Políneos: em massa. Agrupado ou composto: quando os grão se 
agrupam de 2 em 2, 4 em 4, 8 em 8 etc.
Antera: pólen
PÓLEN
• Estrutura: apresenta duas membranas, a externa, chamada exina, é lisa 
ou possui configurações variáveis e poros (os poros germinativos), e a 
interna, chamada intina; no seu interior, o grão de pólen apresenta, em 
geral, dois núcleos no seio do citoplasma, um menor, reprodutivo, e outro 
maior, nutritivo;
Antera: pólen
GINECEU
Conjunto de carpelos, órgãos femininos da flor que formam um ou mais 
pistilos
Gineceu
Morfologia do pistilo
Ovário: parte basilar dilatada, delimitando um ou mais
lóculos, onde se acham os óvulos.
Estilete: parte tubular, mais ou menos alongada, em
continuação ao ovário.
Estigma: parte geralmente superior que recebe o
pólen.
Quanto à soldadura dos carpelos
• Dialicarpelar ou apocárpico: constituído de carpelos livres entre si,
formando outros tantos pistilos. Ex. rosa.
• Gamocarpelar ou sincárpico: gineceu constituído de carpelos
concrescentes entre si, formando um só pistilo; pode ser de carpelos
abertos, ovário unilocular, ou fechados, ovário com mais de um lóculo. Ex.
espatódia.
Gineceu
Quanto ao número de carpelos
• Unicarpelar: com um carpelo
• Bicarpelar: com dois carpelos
• Tricarpelar: com três carpelos
• Pluricarpelar: mais de três carpelos
Gineceu
ESTILETE
Por onde passa o tubo polínico.
Quanto à forma:
• Variável: mais comumente cilíndrico
Quanto à inserção:
• Terminal: quando sai do ápice do ovário.
• Lateral: quando sai lateralmente ao ovário.
• Ginobásico: quando sai aparentemente na base do ovário.
Estilete
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ESTIGMA
Com papilas que recebem o pólen.
Quanto à forma: Variável: globosa, ovóide, foliáceae etc.
Quanto à divisão:
– Indiviso: estigma único.
– Ramificado: com divisões: bífido, bigloboso etc.
Estigma
OVÁRIO
Encerra os óvulos no interior de cavidades (os lóculos)
I. Quanto ao número de lóculos (cavidades)
II. Quanto à posição
Ovário
I. Quanto ao número de lóculos 
(cavidades)
• Unilocular: com um só lóculo, vindo de um carpelo ou mais.
• Bilocular: com dois lóculos.
• Trilocular: com três lóculos.
• Plurilocular: mais de três lóculos.
Ovário
II. Quanto à posição
• Súpero: ovário livre; demais verticilos abaixo (hipóginos) ou em torno do 
gineceu (períginos)
• Ínfero: ovário aderente ao receptáculo; demais verticilos acima do 
gineceu (epíginos).
• Semi-ínfero: ovário semi-aderente ao receptáculo; demais verticilos em 
torno do gineceu (períginos).
OvárioÓVULO
Corpúsculo onde se forma o gameta feminino; após a 
fecundação, transforma-se em semente.
Óvulo
• Funículo: cordão que liga o óvulo à placenta.
• Hilo: inserção do funículo ao óvulo.
• Integumentos: geralmente dois, primina e
secudina, envolvendo a nucela, deixando entre
si uma abertura, a micrópila.
• Nucela: tecido sem vasos, cuja base unida aos
integumentos se chama calaza. No seu interior
está o saco embrionário com: seis células
(uma oosfera, duas sinérgidas e três antípodas)
e dois núcleos (os núcleos polares, que
geralmente se fundem em um só, chamado
mesocisto ou núcleo secundário do saco
embrionário, que vai originar o albume). A
oosfera é o gameta feminino, que, após a
fecundação, vai formar o embrião da semente.
Tipos de óvulo
• Ortrópodo: micrópila, saco embrionário, hilo e calaza
acham-se no prolongamento da mesma linha reta;
micrópila voltada para cima.
• Anátropo: micrópila aproxima-se da placenta, ficando no
extremo oposto ao da calaza; o funículo, um pouco
alongado, tem grande curvatura e une-se aos
integumentos, formando uma linha de soldadura, a rafe.
• Campilótropo: eixo da nucela e integumentos curvam-se
em ferradura; assim, a micrópila aproxima-se do hilo, da
calaza.
• Anfítropo: o eixo é reto, mas paralelo à placenta; o
funículo, encurvado junto ao óvulo, parece inserido na sua
parte média.
Óvulo
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PLACENTA E PLACENTAÇÃO
Placenta: região interna do ovário onde se inserem os óvulos.
Placentação: distribuição das placentas no ovário
Placentação
TIPOS DE PLACENTAÇÃO
Axial: óvulos presos ao eixo central,
em ovário septado. Ex. lírio.
Central: óvulos presos numa coluna
central, em ovário 1-locular.
Parietal: óvulos presos na parede
ovariana.
Apical: óvulos presos no ápice do
ovário. Abacate
Basilar: óvulos presos na base do
ovário. Ex. girassol.
INFLORESCÊNCIA
É a disposição dos ramos florais e das flores sobre eles.
� Quanto à posição
� Quanto ao número
Inflorescência
Quanto à posição
• Axilares: inflorescência na axila de folhas.
• Terminais: inflorescência no fim do ramo.
Inflorescência
Quanto ao número
• Unifloras: uma flor na extremidade do pedúnculo ou eixo.
• Plurifloras: várias flores no mesmo pedúnculo ou eixo. Ex.
uva.
– Simples: eixo primário produz pedicelos com uma flor.
– Compostas: eixo primário produz pedicelos que se ramificam.
Inflorescência
Tipos de inflorescências
• Indefinida, racimosa, centrípeta ou monopodial: quando as
flores se abrem, de baixo para cima ou da periferia para o
centro.
• Definida, cimosa, centrífuga ou simpodial: quando o extremo
do eixo primário, cessando o seu crescimento, termina numa
flor que é a primeira a abrir-se, o mesmo ocorrendo com eixos
secundários, que aparecem sucessivamente ou quando as
flores se abrem do centro para a periferia.
Inflorescência
INDEFINIDAS OU RACIMOSAS (SIMPLES)
• Cacho ou racimo: flores situadas em pedicelos, saindo 
de diversos níveis no eixo primário e atingindo 
diferentes alturas. Ex. couve.
• Corimbo: flores situadas em pedicelos saindo de vários 
níveis do eixo primário e atingindo todas a mesma 
altura. Ex. espatódea.
• Espiga: flores sésseis ou subsésseis, situadas em 
diversas alturas sobre um eixo primário.
Inflorescência
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• Amento: variação da espiga em que o eixo primário 
geralmente é flexível e pendente e em geral apresenta flores 
unissexuais. Ex. castanheira.
• Umbela: flores situadas em pedicelos que saem do mesmo 
ponto do ápice do eixo primário, atingindo uma altura 
aproximadamente igual.
Inflorescência
• Capítulo: quando o eixo se alarga na extremidade superior, 
formando um receptáculo côncavo, plano ou convexo, o 
toro, onde se insere um conjunto de flores, rodeado por um 
conjunto de brácteas, o periclínio. Ex. Compositae.
• Espádice: variação da espiga em que o eixo primário é 
carnoso, as flores são geralmente unissexuais e o conjunto é 
envolvido por uma grande bráctea chamada espata. Ex. 
Araceae.
Inflorescência
DEFINIDAS OU CIMOSAS (SIMPLES)
• Cima unípara ou monocásio: quando, abaixo do eixo primário terminado 
por flor, forma-se um só eixo secundário lateral, também terminado por 
flor, e assim sucessivamente.
– Escorpióide: os eixos secundários saem sempre do mesmo lado.
– Helicóide: os eixos secundários saem de um lado e do outro, alternadamente. 
Ex. lírio.
Inflorescência
• Cima bípara ou dicásio: sob a flor 
terminal do eixo primário, partem dois 
secundários opostos, também terminados 
por flor, os quais podem igualmente 
originar dois outros, e assim 
sucessivamente; o dicásio pode carecer 
de flor terminal.
• Cima multípara ou pleiocásio: eixo 
primário termina por uma flor, do qual 
partem vários secundários, também 
terminados por uma flor, que podem, 
igualmente, originar vários outros, e 
assim sucessivamente. Ex. ixora.
Inflorescência
• Glomérulo: flores sésseis ou subsésseis, muito 
próximas entre si, aglomeradas, de configuração 
mais ou menos globosa.
• Ciátio: formado por uma flor feminina, nua, 
pedicelada, rodeada por várias masculinas, 
constituídas por um estame e todo o conjunto 
envolvido por um invólucro caliciforme de brácteas, 
alternando-se com glândulas. Ex. coroa-de-cristo.
• Sicônio: o receptáculo é escavado, formando uma 
cavidade quase fechada, onde se inserem flores 
unisexuais.
Inflorescência
COMPOSTAS
• Homogêneas: ramificação da racimosa, porém 
do mesmo tipo. Ex. umbela de umbelas; 
panícula de panícula
• Heterogêneas: ramificação racimosa ou cimosa, 
porém entre diferentes tipos. Ex. dicásio de 
ciátios.
• Mistas: mistura entre racimosa e cimosa. Ex. 
dicásio de capítulos.
Inflorescência
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PREFLORAÇÃO OU ESTIVAÇÃO
É a disposição das peças florais (sépalas e pétalas) no botão 
(antes da antese)
Prefloração ou estivação
PREFLORAÇÃO OU ESTIVAÇÃO
• Tipos de prefloração:
• Valvar: quando as peças florais (sépalas, pétalas) não se recobrem, mas
apenas se tocam pelos bordos.
• Simples: margens não dobradas
• Induplicada: bordos dobrados para dentro
• Reduplicada: bordos dobrados para fora
• Torcida, espiralada ou contorta: todas as peças florais são semi-
internas.
• Imbrincada: uma peça externa, uma interna e três semi-internas
• Quincuncial: duas peças externas, duas internas e uma semi-interna
• Coclear: imbricada, em que a peça externa não é imediata à interna
• Vexilar: o vexilo é a peça externa
• Carenal: uma das peças da carena é a externa
Prefloração ou estivação
DIAGRAMA FLORAL
É a representação esquemática de um corte transversal do botão floral, 
projetada num plano e representando o número, a soldadura, a disposição 
das peças e a simetria floral.
Representação: cortes transversais medianos de: ramos, brácteas, sépalas, pétalas,
anteras e ovários; sépalas e pétalas por meio de arcos simples, podendo diferenciar-se
as primeiras por uma proeminência dorsal ou pela cor; a ligação entre peças dos
verticilos pode ser feita por meio de traços radiais ou laterais; peças abortadas total
ou parcialmente podem ser representadas por simples pontos ou círculos,
respectivamente.
Sépalas
Pétalas
Antera
Ovário
FÓRMULA FLORAL
É a representação floral por meio de letras, números e símbolos.
Os verticilos florais, por meio de suas iniciais maiúsculas:
– K = cálice ou S = sépalas
– C = corola ou P = pétalas
– A = androceu ou E = estames
– G = gineceu ou C = carpelos
– P = perigônio ou T = tépalas
• Usa-se algarismos para mostrar o número de peças em cada ciclo e, se
estiverem soldadas entre si, coloca-se entre parêntesis.
• As letras H, P ou E, colocadas no final, indicam se a flor é hipógina,
perígina ou epígina e os símbolos " */* "ou " * " indicam ,
respectivamente se a simetria é bilateral ou radial.• O número é escrito à esquerda ou à direita de cada um, usando o zero, quando não existir um
verticilo qualquer e um ponto para peças atrofiadas; quando o número de peças for muito
grande ou indefinido, usa-se o símbolo infinito (∞)
• Quando há dois verticilos da mesma natureza, interpõe-se o sinal + entre os números.
• Para a sinanteria (estames soldados entre si) e adelfia (filetes soldados), pode-se
usar um arco ou traço sobre e sob o número, respectivamente;
• A simetria floral pode ser representada por símbolos: para assimétrica;
K ou S = cálice A ou E= androceu G ou C = gineceu
* = flor actinomorfa “! ou % = flor zigomorfa flor espiralada ou acíclica
C ou P = corola T = Tépalas ou perigônio
Para as peças unidas: ( ) = números e [ ] = letras.
Para posição do ovário, coloca-se um traço abaixo do número de carpelos, que significa 
ovário súpero, ou acima, que significa ovário ínfero.
22/01/2014
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Representação diagramática de 
tipos de inflorescência
a, b) racemo
c, d) espiga
e) espádice
f) amento
g) panícula
h, i) corimbo
j) capítulo
k) sicônio
l, m, n) umbela
o) cimeira dicasial
p) cimeira pleiocasial
q) tirso
r) verticilaster
s-v) cimeira monocasial
A B C
D E F
A B C
D E F

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