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DIREITO DO TRABALHO

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Número Prof.ª Simone 3622 – 7564 (comercial); 84264011.
DIREITO DO TRABALHO
Justiça especial, porque tem fontes normativas, estrutura jurídica e princípios próprios. 
Direito Material: eu – indivíduo. (Vara do trabalho, TRT, TST)
Direito Coletivo
- Acordo coletivo: quando o sindicato dos empregados (categoria) versus empregador.
- Convenção coletiva: quando o sindica dos empregados versus sindicado patronal.
Ex: Artigo 473 – CLT. (Nojo é falecimento)
Ação no segundo grau como competência originária. No TST, tem a SDI (dividida em I e II) que cuida dos individuais e a SDC, para direito coletivo.
Princípios:
Liberdade sindical (principal): não é obrigado.
Sindicado não pode ter vínculo político.
DIREITO DO TRABALHO – SLIDES
	Deve-se considerar que o sindicato e o movimento social que lhe é próprio, o sindicalismos, são produtos da sociedade capitalista.
	Assim, mesmo que se investigue a existência de associações entre seres humanos ao longo da história, sempre existirão diferenças fundamentais perante os atuais sindicatos.
	Pois, jamais houve na história sistema econômico e social em que a relação de emprego ocupa papel central na produção, como vem ocorrendo nos últimos dois ou três séculos.
	Na Idade Média existiam as corporações de ofício, que eram associações de pessoas do mesmo ofícios. Nelas havia uma divisão hierárquica entre mestres, companheiros e aprendizes. Os mestres eram quem determinavam tudo e havia um monopólio de fabricação, venda e regulamentação dos produtos. Há certas semelhanças com os sindicatos modernos, pois há um interesse do grupo, mas dirigiam-se contra o consumidor e não contra a outra parte do contrato como ocorre hoje. Houve em certo momento revolta dos companheiros descontentes com o que era imposto pelos mestres. Mas eram movimentos esporádicos, protestos de pequenos grupos, não constituíam um movimento de massa de protesto entre capital e trabalho.
-Revolução Industrial: com o agrupamento de homens em massa em torno da máquina é que se começou a despertar a consciência dos operários da comunhão de seus interesses, surgindo assim o movimento operário moderno do sindicalismo.
	Diz-se que o início do sindicalismo deu-se na Inglaterra em 1720, quando se formara as primeiras associações de trabalhadores para reivindicar melhores condições de trabalho. E não poderia ser diferente, pois a Inglaterra é o berço do capitalismo.
	Mas não havia ambiente propício a vida associacionista, pois dominava a filosofia do individualismo e do liberalismo econômico. 
	O Direito de Associação propriamente dito foi conquistado na Inglaterra em 1871, e na França e, 1884, assinalando o início da liberdade sindical.
DIREITO INDIVIDUAL X DIREITO COLETIVO
	Direito individual: melhoria das condições de pactuação da força produtiva, que se dá através da intervenção do Estado para proteger a parte hipossuficiente. 
	Direito Coletivo: produção da norma jurídica autônoma, que se revela na prática através do Acordo Coletivo ou da Convenção Coletiva. Visando melhoria das condições de trabalho da categoria profissional, e não de trabalhadores individualmente considerados. 
	
DIREITO COLETIVO
	Não tem autonomia. É um segmento do direito do trabalho.
	É um complexo de institutos, princípios e regras jurídicas que regulam as relações laborais de empregados e empregadores e outros grupos jurídicos normativamente especificados, considerada sua atuação coletiva realizada autonomamente através das respectivas entidades. 
RELAÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
É a conexão entre grupo de pessoas em torno de interesses derivados do trabalho, sobre questões que ultrapassem o contrato individual de trabalho, para atingirem a coletividade. 
Elementos do Direito Coletivo:
Sujeitos: 
a.1) Individual: empregado ou trabalhador x empregador
a.2) Coletivo: categoria x empregador = Ambos representados pelos seus sindicatos.
Interesses:
b.1) Individual: concreto e específico = regra geral já se pede o valor na inicial.
b.2) Coletivo: abstrato e geral: para todos que necessitam. Ex: vale transporte para categoria. 
1ª associação/revolta corporação de ofício. A revolução industrial trouxe a exploração. Sindicalismo nasceu no berço do capitalismo. 
CF – ARTIGO 8º.
O Estado, não pode, em tese, intervir.
SINDICATO: deve ter uma personalidade sindical: levar ata registrada do cartório para o ministério do trabalho ratificar só assim terá validade.
Súmula 677 – STF UNICIDADE SINDICAL: limitador da liberdade sindical: 1 sindicato por município. 
Competência para um dissídio coletivo 2º grau TRT com possibilidade de recurso com TST (2º grau extraordinaário).
Sentença normativa: lei para determinada categoria.
TST 
Turma SDI – individual (I- DIREITO MATERIAL; II- DIREITO PROCESSUAL INDIVIDUAL)
Turma SDC – coletivo.
PRINCÍPIOS
Liberdade associativa e sindical: empresa não pode obrigar associação. Este princípio postula primeiramente, a ampla prerrogativa obreira da associação, tendo como consequência a sindicalização.
Autonomia Sindical: sem interferência do poder público. Sindicado se organiza se, intervenção do estado, porém, precisa de personalidade sindical Ministério do Trabalho não tem intervenção, apenas aferição. Artigo 8º, I, da CF.
Interveniência Sindical na Normatização Coletiva: sempre na criação de lei entre as partes é o sindicato que faz a negociação, quem aprova é a coletividade na assembleia.
Criatividade jurídica na negociação coletiva: acordo e convenção coletiva tem caráter de norma jurídica para a categoria.
Liberdade associativa (art. 5º, XX, CF/88)
Em relação ao indivíduo: é considerado o aspecto positivo da liberdade de associação. A liberdade de filiar-se sem nenhuma condição, senão de cumprir os estatutos. 
Em relação ao grupo: liberdade de fundar um sindicato. Deve-se minimizar as formalidades para a constituição de um sindicato. A publicidade é o máximo exigido. Não pode haver “autorização” para o funcionamento.
Ambos em relação ao Estado: a independência do sindicato em relação ao Estado, o conflito entra a autoridade estatal e a ação sindical e a integração do Sindicato no Estado são problemas que se relacionam com o mono ou plurissindicalismo, com o sindicato obrigatório, sua representação em face da categoria ou profissão. 
	Dimensão positiva
	Dimensão negativa
	Criar sindicato ou associar-se de forma livre, desde que não tenha outro sindicato da mesma categoria econômica no mesmo território. 1 sindicato por município.
	
Livre desfiliação – sai quando quiser do sindicato.
Princípio da Autonomia Sindical:
	Sustenta a garantia de autogestão às organizações associativas e sindicais dos trabalhadores, sem interferências empresarias ou do Estado.
Autonomia Organizativa: resulta da autonomia do sindicato de elaborar seus próprios estatutos;
Autonomia administrativa: direito do sindicato de eleger a sua diretoria e exercer a própria administração;
Autonomia negocial: poder que se confere aos entes sindicais de criarem normas a serem aplicadas as relações trabalhistas – acordos e convenções coletivas.
Autotutela: o reconhecimento de que os sindicatos devem ter meios de luta para a solução pacífica dos conflitos.
Princípios regentes das relações entre os seres coletivos trabalhistas:
Interveniência sindical na normatização coletiva: propõe que a validade do processo negocial coletivo submete-se à necessária intervenção do ser coletivo institucionalizado obreiro – no caso brasileiro, o sindicato.
Equivalência dos contratantes coletivos: é o reconhecimento de um estatuto sócio jurídico semelhante a ambos os contratantes coletivos (o obreiro e o empresarial). 
Lealdade e transparência na negociação coletiva: lealdade e boa-fé na negociação coletiva. 
Princípio da criatividade jurídica da negociação coletiva: traduz a noção de que os processos negociais coletivos e os seus instrumentos tem real poder de criar norma jurídica, em harmonia com a normatividade heterônoma estatal.
Princípio da adequação setorialnegociada: trata das possibilidades e limites jurídicos da negociação coletiva;
Quando as normas autônomas jus coletivas implementam um padrão setorial de direitos superior ao padrão geral oriundo da legislação ao heterônoma aplicável.
Quando as normas autônomas jus coletivas transacionam setorialmente parcelas jus trabalhistas de indisponibilidade apenas relativa ( e não de absoluta).
É o limite jurídico da norma coletiva. 
Juízes classistas não existem mais.
Aula 11/03/2016
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Categoria
É o conjunto de pessoas que gozam, pela condição comum em que se encontram da mesma posição em relação aos diretos e deveres políticos.
O objetivo do sindicato é representar categorias.
Atividades conexas e similares? Artigo 511 CLT
Categoria econômica: é o agrupamento de empregados que exercem atividades idênticas, similares ou conexas, com vinculo social básico pautado na solidariedade de interesses capitalista, lucro. 511 §2º CLT
Categoria profissional: é o agrupamento de empregadores que exercem atividades idênticas, similares ou conexas, com vinculo social básico pautado na solidariedade de interesses capitalista, lucro 511 §3º CLT.
Categoria profissional diferenciada: é por força de lei ou acordo coletivo. Provem da existência de estatuto profissional especial (OJ 36 SDC. Ex: médicos, engenheiros, motorista rodoviário, 
Obs1: os integrantes de categorias diferenciadas são arrimados por lei, que lhes aplicada em caráter exclusivo, ex: advogados.
Obs2: sumula 374 TST
Obs3: sumula 369, III, TST
Obs4: sumula 117 TST
OJ 315 SDI-1Riscar
Modelos sindicais
Unicidade sindical: autoriza a existência de apenas uma entidade representativa de categoria profissional ou econômica dentro da mesma base territorial (município). Fundamento: 8º, II CF
Unicidade é a mesma coisa que unidade sindical? A unicidade é em relação ao sistema pelo qual se impõem a presença de uma única entidade sindical dentro da base territorial. E unidade sindical é uma única entidade representando todos os trabalhadores de determinada categoria em todo o território nacional, ex: sindicato nacional do aeronautas, aeroviários.
Pluralidade sindical: o Estado através do TEM que controla o surgimento dos sindicatos. Fundamento legal: sumula 677 STF e artigo 8ºCF.
Organismos sindicais
Associação sindical de grau inferior: sindicatos; é ele que faz o sindicalismo. É na base sindical que brotam os conflitos e surgem soluções, são eles que em regra negociam acordos e convenções coletivas, deflagram movimentos grevistas, instauram dissídios coletivos, aforam ações de cumprimento e assistem os integrantes ou associados em assuntos jurídicos e socioeconômicos. 
Natureza jurídica: associações autônomas do Estado em caráter permanente e sem fins lucrativos. É uma pessoa jurídica de direito privado, conforme artigo 44, I CC. Portaria 186 de abril de 2008. O registro sindical, exigido, é de caráter protetivo e não interventivo do Estado. 
Denominação: associação de trabalhadores.
Prerrogativas do sindicato: Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos:
a) representar, perante as autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais da respectiva categoria ou profissão liberal ou interesses individuais dos associados relativos à atividade ou profissão exercida;
b) celebrar contratos coletivos de trabalho;
c) eleger ou designar os representantes da respectiva categoria ou profissão liberal;
d) colaborar com o Estado, como orgãos técnicos e consultivos, na estudo e solução dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria ou profissão liberal;
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.
Parágrafo Único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, a prerrogativa de fundar e manter agências de colocação.
Deveres do sindicato: Art. 514. São deveres dos sindicatos:
a) colaborar com os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;
b) manter serviços de assistência judiciária para os associados;
c) promover a conciliação nos dissídios de trabalho.
d) sempre que possível, e de acordo com as suas possibilidades, manter no seu quadro de pessoal, em convênio com entidades assistenciais ou por conta própria, um assistente social com as atribuições específicas de promover a cooperação operacional na empresa e a integração profissional na Classe. (Incluída pela Lei nº 6.200, de 16.4.1975)
Parágrafo único. Os sindicatos de empregados terão, outrossim, o dever de:
a) promover a fundação de cooperativas de consumo e de crédito;
b) fundar e manter escolas do alfabetização e prevocacionais.
Estrutura: a estrutura dos sindicatos é criada por meio de seus estatutos a partir dos seguintes requisitos: 
Art. 515. As associações profissionais deverão satisfazer os seguintes requisitos para serem reconhecidas como sindicatos:
a) reunião de um terço, no mínimo, de empresas legalmente constituidas, sob a forma individual ou de sociedade, se se tratar de associação de empregadores; ou de um terço dos que integrem a mesma categoria ou exerçam a mesma profissão liberal se se tratar de associação de empregados ou de trabalhadores ou agentes autônomos ou de profissão liberal;
b) duração de 3 (três) anos para o mandato da diretoria; 
c) exercício do cargo de presidente por brasileiro nato, e dos demais cargos de administração e representação por brasileiros.
Parágrafo único. O ministro do Trabalho, Indústria, e Comércio poderá, excepcionalmente, reconhecer como sindicato a associação cujo número de associados seja inferior ao terço a que se refere a alínea a. 
Art. 516 - Não será reconhecido mais de um Sindicato representativo da mesma categoria econômica ou profissional, ou profissão liberal, em uma dada base territorial.
Art. 517. Os sindicatos poderão ser distritais, municipais, intermunicipais, estaduais e interestaduais. Excepcionalmente, e atendendo às peculiaridades de determinadas categorias ou profissões, o ministro do Trabalho, Indústria e Comércio poderá autorizar o reconhecimento de sindicatos nacionais.
§ 1º O ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, outorgará e delimitará a base territorial do sindicato.
§ 2º Dentro da base territorial que lhe for determinada é facultado ao sindicato instituir delegacias ou secções para melhor proteção dos associados e da categoria econômica ou profissional ou profissão liberal representada. 
Art. 518. O pedido de reconhecimento será dirigido ao ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, instruído com exemplar ou cópia autenticada dos estatutos da associação.
§ 1º Os estatutos deverão conter:
a) a denominação e a sede da associação;
b) a categoria econômica ou profissional ou a profissão liberal cuja representação é requerida;
c) a afirmação de que a associação agirá como órgão de colaboração com os poderes públicos e as demais associações no sentido da solidariedade social e da subordinação dos interesses econômicos ou profissionais ao interesse nacional;
d) as atribuições, o processo eleitoral e das votações, os casos de perda de mandato e de substituição dos administradores;
e) o modo de constituição e administração do patrimônio social e o destino que lhe será dado no caso de dissolução;
f) as condições em que se dissolverá associação.
§ 2º O processo de reconhecimento será regulado em instruções baixadas pelo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.
Art. 519 - A investidura sindical será conferida sempre à associação profissional mais representativa, a juízo do Ministro do Trabalho, constituindo elementos para essa apreciação, entre outros:
a) o número de associados;
b) os serviços sociais fundados e mantidos;
c) o valor do patrimônio.
Art. 520. Reconhecida como sindicato a associação profissional, ser-Ihe-á expedida carta de reconhecimento, assinada pelo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, na qual será especificada a representação econômica ou profissional conferida e mencionada a base territorial outorgada.Parágrafo único. O reconhecimento investe a associação nas prerrogativas do art. 513 e a obriga aos deveres do art. 514, cujo inadimplemento a sujeitará às sanções desta lei.
Art. 521 - São condições para o funcionamento do Sindicato:
a) proibição de qualquer propaganda de doutrinas incompatíveis com as instituições e os interesses da Nação, bem como de candidaturas a cargos eletivos estranhos ao sindicato. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.502, de 23.7.1946)
b) proibição de exercício de cargo eletivo cumulativamente com o de emprego remunerado pelo sindicato ou por entidade sindical de grau superior;
c) gratuidade do exercício dos cargos eletivos.
d) proibição de quaisquer atividades não compreendidas nas finalidades mencionadas no art. 511, inclusive as de caráter político-partidário; (Incluída pelo Decreto-lei nº 9.502, de 23.7.1946)
e) proibição de cessão gratuita ou remunerada da respectiva sede a entidade de índole político-partidária. (Incluída pelo Decreto-lei nº 9.502, de 23.7.1946
Parágrafo único. Quando, para o exercício de mandato, tiver o associado de sindicato de empregados, de trabalhadores autônomos ou de profissionais liberais de se afastar do seu trabalho, poderá ser-lhe arbitrada pela assembleia geral uma gratificação nunca excedente da importância de sua remuneração na profissão respectiva.
Órgãos de deliberação do sindicato
Assembleia geral: 
Art. 522. A administração do sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral.
§ 1º A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato.
§ 2º A competência do Conselho Fiscal é limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato.
§ 3º - Constituirão atribuição exclusiva da Diretoria do Sindicato e dos Delegados Sindicais, a que se refere o art. 523, a representação e a defesa dos interesses da entidade perante os poderes públicos e as empresas, salvo mandatário com poderes outorgados por procuração da Diretoria, ou associado investido em representação prevista em lei. (Incluído pelo Decreto-lei nº 9.502, de 23.7.1946)
Sumula 369 TST
Art. 523 - Os Delegados Sindicais destinados à direção das delegacias ou seções instituídas na forma estabelecida no § 2º do art. 517 serão designados pela diretoria dentre os associados radicados no território da correspondente delegacia.
Importante: Art. 524 
IPC: O quórum necessário para as deliberações do artigo 524 CLT, é aquele previsto no estatuto da associação sindical, não sendo mais exigível o cumprimento do número mínimo de votantes previstas na alínea e do artigo 524. Da mesma forma não se aplica o quórum do artigo 512 da clt. 
A Constituição Federal de 1988 preservou o Sistema Confederativo, advindo desde 1930, mantendo sua estrutura básica, com a permissão legal da criação de entidades, cujas formas são ficadas em lei, e que são três: sindicatos, federações e confederações.
	As federações e confederações são as associações de segundo grau ou de cúpula, e um grupo de sindicatos pode fundar uma federação, assim como um número de federações pode criar uma confederação. 
	Obs.: as centrais sindicais foram introduzidas no sistema sindical em 2008. Constituem, do ponto de vista social, político e ideológico, entidades líderes do movimento sindical, que atuam e influenciam toda a pirâmide regulada pela ordem jurídica.
	SINDICATOS
	A base territorial mínima dos sindicatos brasileiros é o município (art. 8º, II, CF/88). Neste aspecto, a Constituição revogou a CLT, que permitia base mais acanhada, o distrito municipal (art. 517, CLT). É possível base territorial mais larga, inclusive até mesmo o próprio território nacional (sindicatos nacionais).
	Os Sindicatos são associações de base ou de primeiro grau, cabendo a estes pela sua proximidade com os trabalhadores, o papel mais atenuante. De acordo com o sistema legal vigente, a negociação coletiva é atribuição do sindicato.
FEDERAÇÕES
	As federações são entidades sindicais de grau superior que são constituídas, em regra, por Estados. Cinco ou mais sindicatos de categorias idênticas, similares ou conexas, poderão organizar uma federação para que a mesma coordene seus interesses. As federações tem como filiados pessoas jurídicas que são os sindicatos, não possuindo como sócias pessoas físicas dos sindicatos.
	CLT: Artigo 534.
CONFEDERAÇÃO
	As confederações devem ter sede na Capital da República, organizando-se com o mínimo de 3 federações (artigo 535, CLT).
	As confederações situam-se no terceiro degrau da organização sindical, sendo sua esfera de atuação nacional. Suas funções básicas são de coordenação das federações e sindicatos do seu setor.
	Atuam como órgãos representativos situados no âmbito de uma categoria apenas. Há, no Brasil, confederações, tanto de trabalhadores, quanto patronais. 
	Tal estrutura obedece a um princípio de união que, segundo o Estado, é o de atividades econômicas idênticas. Entretanto, são incluídas, sob a forma de grupos que se encaixam nesses troncos, outras atividades meramente similares ou conexas. Assim, a Confederação Nacional da Indústria agrupa os diversos tipos de indústrias: alimentação, vestuário, construção e mobiliário, extrativas, etc. 
	Artigo 103, IX da CF.
	Organização: artigo 538. 
CENTRAIS SINDICAIS
	A maior unidade representativa na organização sindical é a união de cúpula conhecia por central sindical. Nos modelos de liberdade sindical, tais uniões constituem-se acima das confederações, federações e sindicatos, expressando uma ação integrativa das entidades menores.
	Lei 11.648/2008.
As associações de grau superior detêm atuação representativa meramente supletiva, não havendo sindicato da categoria na base territorial, pode a federação, e, à falta desta, a confederação, figurar na negociação.
	Artigo 611, parágrafo 2º, da CLT, que é o princípio da complementariedade. Pelo mesmo, “as federações e, na falta destas, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais, poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em sindicatos, no âmbito de suas representações.
Organismos sindicais
	Grau inferior
	Grau superior
	Sindicatos
Artigo 44, I CC
Pessoa jurídica 
	Federação e confederação
Estrutura sindical
Órgão deliberação
Art. 524 - Serão sempre tomadas por escrutínio secreto, na forma estatutária, as deliberações da Assembléia Geral concernentes aos seguintes assuntos:  
a) eleição de associado para representação da respectiva categoria prevista em lei; 
b) tomada e aprovação de contas da diretoria;
c) aplicação do patrimônio; 
 d) julgamento dos atos da Diretoria, relativos a penalidades impostas a associados;
 e) pronunciamento sobre relações ou dissídio de trabalho. Neste caso, as deliberações da Assembléia Geral só serão consideradas válidas quando ela tiver sido especialmente convocada para esse fim, de acordo com as disposições dos estatutos da entidade sindical. O quorum para validade da Assembléia será de metade mais um dos associados quites; não obtido esse quorum em primeira convocação, reunir-se-á a Assembléia em segunda convocação com os presentes, considerando-se aprovadas as deliberações que obtiverem 2/3 (dois terços) dos votos. (NÃO SE APLICA MAIS ESSA PARTE)  Não se aplica porque é forma de intervenção do Estado e ele não pode intervir nisso, ao estabelecer o quórum mínimo. 
O 522 é aplicado. 
O artigo 612 CLT, também não se aplica, o quórum mínimo deve ser estabelecido por órgão da classe. 
Órgão de direção e representação: são aqueles incumbidos da administração, da chefia, do controle de assuntos relacionados a entidade sindical. Quem são: presidente, vice, tesoureiro, vice... Os de representação por sua vez, são aqueles legitimados para falar em nome da entidade e dos integrantes da categoria. Quem são: os delegados. 
Art. 522. A administraçãodo sindicato será exercida por uma diretoria constituída no máximo de sete e no mínimo de três membros e de um Conselho Fiscal composto de três membros, eleitos esses órgãos pela Assembléia Geral.
§ 1º A diretoria elegerá, dentre os seus membros, o presidente do sindicato.
§ 2º A competência do Conselho Fiscal é limitada à fiscalização da gestão financeira do sindicato.
§ 3º - Constituirão atribuição exclusiva da Diretoria do Sindicato e dos Delegados Sindicais, a que se refere o art. 523, a representação e a defesa dos interesses da entidade perante os poderes públicos e as empresas, salvo mandatário com poderes outorgados por procuração da Diretoria, ou associado investido em representação prevista em lei.
Art. 523 - Os Delegados Sindicais destinados à direção das delegacias ou seções instituídas na forma estabelecida no § 2º do art. 517 serão designados pela diretoria dentre os associados radicados no território da correspondente delegacia.
Administração do sindicato: as entidades sindicais podem criar seu sistema de administração da maneira que melhor consulte seus interesses. 
Sumula 369 TST: DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.
II - O art. 522 da CLT foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Fica limitada, assim, a estabilidade a que alude o art. 543, § 3.º, da CLT a sete dirigentes sindicais e igual número de suplentes.
Atuação e garantia do dirigente sindical: dentro da jurisdição do sindicato; Garantias:
Licenciamento para realização de atividade sindical: artigo 523, §2º CLT. 
Recebimento de honorários equivalente a remuneração profissional: 521, §único.
Inamovibilidade temporária: 
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições sindicais.
Estabilidade provisória: 
Art. 543. § 3º - Fica vedada a dispensa do empregado sindicalizado ou associado, a partir do momento do registro de sua candidatura a cargo de direção ou representação de entidade sindical ou de associação profissional, até 1 (um) ano após o final do seu mandato, caso seja eleito inclusive como suplente, salvo se cometer falta grave devidamente apurada nos termos desta Consolidação. 
Inquérito para apuração de falta grave para dirigente sindical: Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.
Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.
Sumula 369, TST, V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 da SDI-1 - inserida em 14.03.1994)
Sumula 379 TST
Delegados sindicais
São agentes incumbidos de representar a diretoria e de dar apoio remoto aos integrantes da categoria. Qual o papel do delegado? É um mero representante.
Art. 517, § 2º Dentro da base territorial que lhe for determinada é facultado ao sindicato instituir delegacias ou secções para melhor proteção dos associados e da categoria econômica ou profissional ou profissão liberal representada.
OJ-SDI1-369 ESTABILIDADE PROVISÓRIA. DELEGADO SINDICAL. INAPLICÁVEL (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) O delegado sindical não é beneficiário da estabilidade provisória prevista no art. 8º, VIII, da CF/1988, a qual é dirigida, exclusivamente, àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, submetidos a processo eletivo.
Funções do sindicato
Representativa: judicial em dissídios coletivos; extrajudicial em acordos e convenções coletivas.
Processual: no dissidio e na ação de cumprimento.
Negocial: somente através do sindicato, que busca efetivação direitos pra categoria perante o empregador. (7, XXVI-CF)
Associações de grau superior
Servem para manter o custeio do sistema, com atuação representativa meramente supletiva ou residual. 
Art. 611. § 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias   econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de   suas representações.
Federação: união voluntaria de no mínimo cinco sindicatos, não é obrigatória é facultativa. E a maioria absoluta deste sindicatos aprove a criação da federação. 
Art. 533 - Constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações organizadas nos termos desta Lei.
Art. 534 - É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 (cinco), desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação.
Confederação: é formada pela união voluntaria de no mínimo três federações. 
Art. 535 - As Confederações organizar-se-ão com o mínimo de 3 (três) federações e terão sede na Capital da República.
§ 1º - As confederações formadas por federações de Sindicatos de empregadores denominar-se-ão: Confederação Nacional da Indústria, Confederação Nacional do Comércio, Confederação Nacional de Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional de Transportes Terrestres, Confederação Nacional de Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional das Empresas de Crédito e Confederação Nacional de Educação e Cultura.
§ 2º - As confederações formadas por federações de Sindicatos de empregados terão a denominação de: Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade, Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito e Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura.
§ 3º - Denominar-se-á Confederação Nacional das Profissões Liberais a reunião das respectivas federações.
§ 4º - As associações sindicais de grau superior da Agricultura e Pecuária serão organizadas na conformidade do que dispuser a lei que regular a sindicalização dessas atividades ou profissões.
537 + 538 
Centrais sindicais
Entidades associativas de direito privado composta por organizações sindicais de trabalhadores que tem como objetivo coordenar a representação operaria e de participar em negociações de assuntos de interesse geral dos trabalhadores. 
Pra formar a Central sindical a lei 11.648/08, trouxe alguns requisitos cumulativos:
Seis sindicatos distribuídos nas cinco regiões do pais.
Filiação de sindicatos em no mínimo cinco setores da atividade econômicas distintas, 
5% do total de empregados sindicalizados no âmbito nacional.
Filiação em pelo menos 3 regiões do pais com no mínimo 20 sindicatos em cada uma.
Explicar qual o entendimento pessoal sobre a unicidade sindical (registro sindical) se é uma forma de intervenção ou proteção, fundamente.
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
	Objetivo: Custeio do sistema sindical. 
As entidades sindicais estão legalmente autorizadas a se valer de algumas fontes de custeio para manutenção dos organismos sindicais. 
Tipos de contribuição:Contribuição sindical ou imposto sindical: é um suporte financeiro compulsório, ou seja, é obrigatório, de caráter parafiscal, que tem como fato gerador pertencer a categoria. 
ART. 8º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;
Artigo 578, CLT. Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, serão, sob a denominação de "Contribuição Sindical", pagas, recolhidas e aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo.
Artigo 579 e 580. 
Art. 580 - A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá:
I - Na importância correspondente à remuneração de um 1 dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração.
II - Para os agentes ou trabalhadores autônomos e para os profissionais liberais, numa importância correspondente a 30% do valor-de-referência fixado pelo Poder Executivo, vigente à época em que é devida a contribuição sindical, arredondada para Cr$ 1,00 a fração porventura existente.
III - Para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgãos equivalentes, mediante a aplicação de alíquotas, conforme a seguinte tabela progressiva:
CLASSE DE CAPITAL 	ALÍQUOTA
1. até 150 vezes o valor-de-referência 	0,8%
2. acima de 150 até 1.500 vezes o valor-de-referência 	0,2%
3. acima de 1.500 até 150.000 vezes o valor-de-referência 	0,1%
4. acima de 150.000 até 800.000 vezes o valor-de-referência 	0,02%
§ 1º - A contribuição sindical prevista na tabela constante do item III deste artigo corresponderá à soma da aplicação das alíquotas sobre a porção do capital distribuído em cada classe, observados respectivos limites.
§ 2º - Para efeito do cálculo de que trata a tabela progressiva inserta no item III deste artigo, considerar-se-á o valor-de-referência fixado pelo Poder Executivo, vigente à data de competência da contribuição, arredondando-se para Cr$ 1,00 a fração porventura existente.
§ 3º - É fixado em 60% do valor-de-referência a que alude o § anterior, a contribuição mínima devida pelos empregadores, independentemente do capital social da firma ou empresa, ficando, do mesmo modo, estabelecido o capital social equivalente a 800.000 vezes o valor-de-referência, para efeito do cálculo da contribuição máxima respeitada a tabela progressiva constante do item III.
§ 4º - Os agentes ou trabalhadores autônomos e os profissionais liberais, organizados em firmas ou empresas, com capital social registrado recolherão a contribuição sindical de acordo com a tabela progressiva a que se refere o item III.
§ 5º - As entidades ou instituições que não estejam obrigadas ao registro de capital social, considerarão, como capital, para efeito do cálculo de que trata a tabela progressiva constante no item III deste artigo, o valor resultante da aplicação do percentual de 40% sobre o movimento econômico registrado no exercício imediatamente anterior, do que darão conhecimento à respectiva entidade sindical ou a Delegacia Regional do Trabalho, observados os limites estabelecidos no § 3º deste artigo.
§ 6º - Excluem-se da regra do § 5º as entidades ou instituições que comprovarem, através de requerimento dirigido ao Ministério do Trabalho, que não exercem atividade econômica com fins lucrativos.
Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) (Vide Lei nº 11.648, de 2008)
§ 1º Considera-se um dia de trabalho, para efeito de determinação da importância a que alude o item I do Art. 580, o equivalente: (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) 
a) a uma jornada normal de trabalho, se o pagamento ao empregado for feito por unidade de tempo; (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) 
b) a 1/30 (um trinta avos) da quantia percebida no mês anterior, se a remuneração for paga por tarefa, empreitada ou comissão. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) 
§ 2º Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba, habitualmente, gorjetas, a contribuição sindical corresponderá a 1/30 (um trinta avos) da importância que tiver servido de base, no mês de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social.
SÚMULA 18 DA SDC : Orientação Jurisprudencial 18/TST-SDC - 26/10/2015. Dissídio coletivo. Descontos autorizados no salário pelo trabalhador. Limitação máxima de 70% do salário base. «Os descontos efetuados com base em cláusula de acordo firmado entre as partes não podem ser superiores a 70% do salário base percebido pelo empregado, pois deve-se assegurar um mínimo de salário em espécie ao trabalhador.»
Artigo 583: Art. 583 - O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976) (Vide Lei nº 11.648, de 2008)
§ 1º - O recolhimento obedecerá ao sistema de guias, de acordo com as instruções expedidas pelo Ministro do Trabalho.(Incluído pela Lei nº 6.386, de 9.12.1976)
§ 2º - O comprovante de depósito da contribuição sindical será remetido ao respectivo Sindicato; na falta deste, à correspondente entidade sindical de grau superior, e, se for o caso, ao Ministério do Trabalho.
Pode mudar o artigo de cima por convenção coletiva ou acordo.
Artigo 462, CLT - Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
Art. 587. O recolhimento da contribuição sindical dos empregadores efetuar-se-á no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a estabelecer-se após aquele mês, na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respectiva atividade. 
Repartição da receita
Art. 589. Da importância da arrecadação da contribuição sindical serão feitos os seguintes créditos pela Caixa Econômica Federal, na forma das instruções que forem expedidas pelo Ministro do Trabalho: 
I - para os empregadores:
a) 5% (cinco por cento) para a confederação correspondente; b) 15% (quinze por cento) para a federação; 
c) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e 
d) 20% (vinte por cento) para a ‘Conta Especial Emprego e Salário’
II - para os trabalhadores: 
a) 5% (cinco por cento) para a confederação correspondente; 
b) 10% (dez por cento) para a central sindical; 
c) 15% (quinze por cento) para a federação; 
d) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e 
e) 10% (dez por cento) para a ‘Conta Especial Emprego e Salário’
§ 1o O sindicato de trabalhadores indicará ao Ministério do Trabalho e Emprego a central sindical a que estiver filiado como beneficiária da respectiva contribuição sindical, para fins de destinação dos créditos previstos neste artigo. 
§ 2o A central sindical a que se refere a alínea b do inciso II do caput deste artigo deverá atender aos requisitos de representatividade previstos na legislação específica sobre a matéria. 
Art. 590. Inexistindo confederação, o percentual previsto no art. 589 desta Consolidação caberá à federação representativa do grupo:
§ 3o Não havendo sindicato, nem entidade sindical de grau superior ou central sindical, a contribuição sindical será creditada, integralmente, à ‘ContaEspecial Emprego e Salário’. 
§ 4o Não havendo indicação de central sindical, na forma do § 1o do art. 589 desta Consolidação, os percentuais que lhe caberiam serão destinados à ‘Conta Especial Emprego e Salário’.
Como é feita essa contribuição: 
Art. 592 - A contribuição sindical, além das despesas vinculadas à sua arrecadação, recolhimento e controle, será aplicada pelos sindicatos, na conformidade dos respectivos estatutos, usando aos seguintes objetivos:
I - Sindicatos de empregadores e de agentes autônomos: 
a) assistência técnica e jurídica; 
b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; 
c) realização de estudos econômicos e financeiros; 
d) agências de colocação; 
e) cooperativas; 
f) bibliotecas; 
g) creches; 
h) congressos e conferências; 
i) medidas de divulgação comercial e industrial no País, e no estrangeiro, bem como em outras tendentes a incentivar e aperfeiçoar a produção nacional. 
j) feiras e exposições; 
l) prevenção de acidentes do trabalho; 
m) finalidades desportivas. 
II - Sindicatos de empregados: 
a) assistência jurídica; 
b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica;
c) assistência à maternidade; 
d) agências de colocação; 
e) cooperativas; 
f) bibliotecas;
g) creches; 
h) congressos e conferências; 
i) auxilio-funeral; 
j) colônias de férias e centros de recreação; 
l) prevenção de acidentes do trabalho; 
m) finalidades deportivas e sociais; 
n) educação e formação profissicinal. 
o) bolsas de estudo. 
III - Sindicatos de profissionais liberais: 
a) assistência jurídica; 
b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; 
c) assistência à maternidade; 
d) bolsas de estudo; 
e) cooperativas; 
f) bibiotecas; 
g) creches; 
h) congressos e conferências; 
i) auxílio-funeral; 
j) colônias de férias e centros de recreação; 
l) estudos técnicos e científicos; 
m) finalidades desportivas e sociais; 
n) educação e formação profissional; 
o) prêmios por trabalhos técnicos e científicos. 
IV - Sindicatos de trabalhadores autônomos: 
a) auisténcia técnica e jurídica; 
b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; 
c) assistência à maternidade; 
d) bolsas de estudo; 
e) cooperativas; 
f) bibliotecas;
g) creches; 
h) congressos e conferências; 
i) auxílio-funeral; 
j) colônias de férias e centros de recreação; 
l) educação e formação profissional; 
m) finalidades desportivas e sociais; 
§ 1º A aplicação prevista neste artigo ficará a critério de cada entidade, que, para tal fim, obedecerá, sempre, às peculiaridades do respectivo grupo ou categoria, facultado ao Ministro do Trabalho permitir a inclusão de novos programas, desde que assegurados os serviços assistenciais fundamentais da entidade. 
§ 2º Os sindicatos poderão destacar, em seus orçamentos anuais, até 20% (vinco por cento) dos recursos da contribuição sindical para o custeio das suas atividades administrativas, independentemente de autorização ministerial. 
§ 3º O uso da contribuição sindical prevista no § 2º não poderá exceder do valor total das mensalidades sociais consignadas nos orçamentos dos sindicatos, salvo autorização expressa do Ministro do Trabalho.
Art. 593. As percentagens atribuídas às entidades sindicais de grau superior e às centrais sindicais serão aplicadas de conformidade com o que dispuserem os respectivos conselhos de representantes ou estatutos. 
Parágrafo único. Os recursos destinados às centrais sindicais deverão ser utilizados no custeio das atividades de representação geral dos trabalhadores decorrentes de suas atribuições legais.
Contribuição Confederativa
Suporte financeiro de caráter obrigacional, fixado pela assembleia geral, tendo autorização, exigível unicamente dos associados da categoria. 
Súmula 666/STF - 26/10/2015. Sindicato. Contribuição confederativa. Exigibilidade somente dos filiados. Súmula Vinculante 40/STF. CF/88, art. 8º, IV.
«A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da CF/88, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo.»
Para o desconto da contribuição, obrigatoriamente deve haver autorização expressa do empregado, sob pena de reclamatória trabalhista pleiteando a devolução do valor descontado com fundamento no artigo 462 da CLT. 
Finalidade: custeio da confederação.
Contribuição Assistencial
É um suporte financeiro, de caráter obrigacional, previsto em convenção coletiva ou ainda em sentença normativa (decisão do TST sobre dissídio coletivo), exigível unicamente dos associados da categoria. O FATO GERADOR É SER ASSOCIADO.
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos :
e) impor contribuições a todos aqueles que participam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas.
Finalidade: custeio ordinário dos sistema sindical. 
Contribuição Associativa ou Mensalidade Sindical.
É um suporte financeiro de caráter obrigacional, previsto no estatuto, exigível unicamente dos associados em decorrência do ato de agremiação. 
Imunidade Tributária
	É vedado a União, Estados e Municípios, cobrar tributos do patrimônio, renda com serviços das entidades sindicais.
Artigo 150, inciso VI, alínea c da CF. 
Prova:
Princípio da unicidade sindical – fundamento legal; Artigo 8º, inciso I da CF + Súmula 677 do STF.
Liberdade sindical – autonomia do Estado quando essa autonomia é relativizada: base territorial, personalidade sindical, estrutura sindical que é estabelecida pela CLT
Artigo 511 da CLT
Artigo 512 e 513
Organismos Sindicais: o que é sindicato, formação (522, 524), quem tem estabilidade (súmula 369 do TST + 543 da CLT.).
Federação e Confederação
Central sindical – trabalhadores
Custeio e contribuições sindicais: Diferencias finalidade, onde está previsto.
Pode usar código sem anotação. 
AULA DIA 15/04/2016
FORMAS DE RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS COLETIVOS
	Segundo Nascimento, as formas de solução dos conflitos coletivos se dá de três formas:
Autodefesa: é a mais simples. Ocorre quando a própria parte, sem interferência de ninguém, profere a sua defesa. A categoria, sozinha, sem ajuda do Estado, profere a sua defesa. Em que momento se faz uma autodefesa? Greve. O direito de greve é um direito de greve constitucionalmente garantido para a categoria regulamentado em lei, que todas as categorias podem livremente fazer greve e não podem ser punidas pelo empregador por isso. Artigo 9º da Constituição Federal. 
Lei 7783/89. 
Art. 11. Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
(Polícia, saúde, lixo). 
Art. 10 São considerados serviços ou atividades essenciais:
I - tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;
II - assistência médica e hospitalar;
III - distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos;
IV - funerários;
V - transporte coletivo;
VI - captação e tratamento de esgoto e lixo;
VII - telecomunicações;
VIII - guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
IX - processamento de dados ligados a serviços essenciais;
X - controle de tráfego aéreo;
XI compensação bancária.
Autocomposição: é a forma de solução em que as próprias partes se compõe, sem a intervenção de terceiros. Acordo e convenção coletiva.
Acordo: entre empregador e sindicatos. Cláusulas de natureza econômica e social que podem ser negociadas no acordo coletivo, como reajuste de salário, valor adicionalde goras extras, duração da jornada de trabalho e estabilidades temporárias. Não é permitida a supressão de direitos garantidos na legislação. É lei. Tem alguns requisitos – artigo 613 da CLT. Se tem força de lei, tem que ser obrigatoriamente escrito, sem emendas, nem rasuras, aprovado em assembleia, uma via para o empregador, uma via para o sindicato e um para o Ministério do Trabalho. Pode incluir em suas cláusulas disposições sobre constituição e funcionamento de comissões mistas de consulta e colaboração, no plano da empresa e sobre participação no lucro. Convenção prevalece sobre acordo – Artigo 620. TEORIA DO CONGLOBAMENTO NO DIREITO COLETIVO – QUESTÃO DE PROVA
Artigo 611 e 612, CLT (o quórum do 612 não se aplica mais).
Artigo 613 – requisitos do acordo e convenção coletiva.
Artigo 614 – após o acordo tem 8 dias para fazer o depósito do mesmo para fins de arquivo e registro no Ministério do Trabalho. Entram três dias em vigor após o depósito. 
Artigo 615 – convenção prevalece.
Artigo 625 – competência da Justiça do Trabalho nas controvérsias coletivas.
Art. 611 - Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
§ 2º As Federações e, na falta desta, as Confederações representativas de categorias econômicas ou profissionais poderão celebrar convenções coletivas de trabalho para reger as relações das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no âmbito de suas representações.
Convenção Coletiva: entre sindicatos. Acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos estipula condições de trabalho aplicável no âmbito das suas respectivas representações. Artigo 611, CLT, caput.
Requisitos: Necessidade prévia Assembleia (artigo 612), Data Base (aquela que os sindicatos devem requerer, rever, modificar ou extinguir normas contidas nos instrumentos normativos de sua categoria.
Validade: máxima de 2, porém o mais comum é o prazo de um ano. Renovando-se 1 vez somente.
Aditamento: emenda – é lícito as partes de comum acordo fazer inclusão, alteração ou supressão.
Vigência e Eficácia: entram em vigor 3 dias após a data da entrega da mesma na Justiça do Trabalho para registro e arquivamento no Ministério do Trabalho (Sistema Mediador).
As convenções coletivas se aplicam a todos os empregadores e a todos os empregados, sócios ou não dos sindicatos, do setor de atividade em que a negociação se desenvolver. 
Negociação sujeitos Artigo 611 §3º + sindicatos. Central sindical não é, porque não representa a categoria, representa o trabalhador. 
Negociação Coletiva. Se aprovada se torna convenção coletiva/acordo coletivo. Quando não for aprovada, se torna um dissídio coletivo que vai gerar uma sentença normativa.
O que pode ser colocado no acordo/convenção: tudo que diga respeito a relação entre as partes, desde que seja para beneficiar: clausulas econômicas – versam sobre remuneração. Sociais. 
Dissídio é um conflito solucionado juridicamente. Competência é de 2º grau. 
c) Heterocomposição: nesta sempre existirá a intervenção de um terceiro auxiliando no conflito. São três as formas de heterocomposição:
Mediação: funciona na solução de conflitos coletivos de maneira saudável, quando um terceiro, denominado mediador auxilia aproximando as partes, sendo-lhe VEDADO impor sua decisão. Artigo 616, parágrafo 1º, CLT.
Arbitragem: muito pouco utilizada. Quando um terceiro que auxilia na solução poderá impor uma decisão. Artigo 114, da Constituição Federal. 
 CCPs: Comissão de Conciliação Prévia. Artigo 625 da CLT. 
DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representantes dos empregados e dos empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho.
Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter intersindical.
Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será composta de, no mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas:
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional;
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem os representantes titulares;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, é de um ano, permitida uma recondução.
§ 1o É vedada a dispensa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.
§ 2o O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa, afastando-se de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade.
Art. 625-C. A Comissão instituída no âmbito do sindicato terá sua constituição e normas de funcionamento definidas em convenção ou acordo coletivo.
Art. 625-D.Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria. Essa disposição foi revogada por duas ADINS. 
§ 1o A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer dos membros da Comissão, sendo entregue cópia datada e assinada pelo membro aos interessados.
§ 2o Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.
§ 3o Em caso de motivo relevante que impossibilite a observância do procedimento previsto no caput deste artigo, será a circunstância declarada na petição inicial da ação intentada perante a Justiça do Trabalho.
§ 4o Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado optará por uma delas para submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido.
Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu preposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes.
Parágrafo único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas. NÃO SE APLICA MAIS. 
Art. 625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.
Parágrafo único. Esgotado o prazo sem a realização da sessão, será fornecida, no último dia do prazo, a declaração a que se refere o § 2o do art. 625-D.
Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no art. 625-F.
Art. 625-H. Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista em funcionamento ou que vierem a ser criados, no que couber, as disposições previstas neste Título, desde que observados os princípios da paridade e da negociação coletiva na sua constituição."
OBS.: A CCP é constitucional.Está em vigência. Tem validade e vigência. Não tem eficácia. O que é inconstitucional é a passagem obrigatória por ela.
Autocomposição: Pode haver acordo coletivo ou convenção coletiva fazendo diminuições, por exemplo, diminuição de salário. São casos de força maior (artigo 501, CLT). 
Além disso, o 612 traz um quórum específico para a alteração. Mas não se aplica, porque seria uma intervenção legal. Quem define o quórum é a assembleia geral. 
	A greve é um recurso que serve para dar visibilidade pública às situações de abuso e desrespeito às condições de uma determinada situação. Viabilizando uma possível mudança.
Greve no Brasil: 
-Reinvidicações:
 Fim do trabalho noturno para menores; 
Melhores condições de trabalho; 
Abolição da exploração do trabalho infantil;
 Pontualidade no pagamento dos salários;
 Jornada diária de oito horas. 
GREVE SEMPRE É PRA PRESERVAR A SAÚDE 
Legislação da Greve Lei 7783/89 – regulamenta a greve. A CF traz como um direito fundamental.

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