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DIREITO AMBIENTAL URBANO CONSTITUCIONAL Profª Ma. Sybelle Serrão DIREITO AMBIENTAL URBANO CONSTITUCIONAL • Durante anos questionou-se a inserção no texto Constitucional Federal de dispositivos que expressamente estabelecessem competência para legislar sobre o direito urbanístico. • A necessidade de repartir de modo expresso o campo urbanístico, entre as esferas de governo, cercando definir o mais objetivamente possível a competência de cada uma. AS ORIGENS DO DIREITO URBANÍSTICO NACIONAL: DAS ORDENAÇÕES DO REINO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • Podem ser encontradas regras para a organização do espaço nas povoações que então se formavam na colônia até nas ordenações do reino, diplomas legais que eram emitidos por Portugal quando este ainda exercia o jugo de império sobre as terras brasileiras. Algumas das primeiras regras nesse sentido diziam respeito à estética das cidades, as relações de vizinhança e ao direito de construir, sendo estabelecidas pelas Ordenações Filipinas (séc. XVII). • Já no século XVIII, as Câmaras Municipais, órgãos que no período imperial brasileiro tinham especial poder de determinação outorgado pelas ordenações do reino, estabeleciam regras de ordenamento urbanístico. Estas regras eram caracterizadas principalmente pelo tratamento dado ao arruamento e à beleza da cidade. AS ORIGENS DO DIREITO URBANÍSTICO NACIONAL: DAS ORDENAÇÕES DO REINO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Em 1824, surge a Constituição Imperial, que, apesar desses avanços iniciais, principalmente por conta da atividade reguladora das Câmara Municipais, nada trás á nível nacional sobre a matéria, reafirmou o papel das câmaras no que competia ao governo econômico e à ordenação do espaço urbano. Um marco importante dessa época é a Lei de 1.10.1828 que enumerou as matérias de que poderiam tratar as Câmaras Municipais brasileiras, entre elas: alinhamento e tratamento das ruas quanto à iluminação e limpeza; cuidados com o meio ambiente urbano; tratamento das edificações em ruínas; controle da ordem pública, entre outras. Da 1ª Constituição da República (1891) até a Emenda Constitucional n.º 01/69 (considerada também uma Constituição), não expandiram o papel da União no que toca a determinações de diretrizes urbanísticas. Além do Plano Nacional de Viação Férrea e de Estradas de Rodagem, o principal encaminhamento constitucional era o de reforçar o papel histórico dos municípios no tratamento das questões locais incluídas ai aquelas que dissessem respeito ao ordenamento das cidades. AS ORIGENS DO DIREITO URBANÍSTICO NACIONAL: DAS ORDENAÇÕES DO REINO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Cabe ressaltar, antes de entramos na avaliação do Direito Urbanístico a partir da Constituição de 1988, dois elementos marcantes desse período de evolução: 1º - a inscrição, desde a Constituição de 1934 e reafirmada em 1946, da função social da propriedade no ordenamento jurídico brasileiro, sob forte influências das constituições sociais como a do México (1917) e de Weimar (1919). 2º - a tentativa de instauração pelo governo militar, a partir da década de 60, de uma política pública nacional de desenvolvimento urbano, que poderia redundar na criação de marcos legais para o Direito Urbanístico então ainda embrionário. Porém, tal não se deu e a iniciativas pautadas na atuação do Banco Nacional da Habitação (BNH) e do Serviço Federal de Habitação e Urbanismo (SERFHAU) são hoje tidas como fracassadas pelos especialistas CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 • iniciou-se um processo de descentralização que resultou numa maior autonomia para os municípios brasileiros. Porém, as suas competências técnicas e administrativas se mostraram limitadas diante das novas responsabilidades. • Começou-se a reconhecer amplamente que os tradicionais instrumentos de planejamento urbano já não eram adequados para lidar com a dinâmica de desenvolvimento das médias e grandes cidades. Eles são caracterizados, sobretudo, por normas e regras, mas oferecem pouco apoio para as decisões necessárias e na orientação das ações. Com esses instrumentos, os municípios são administrados mais burocraticamente do que gerenciados de forma flexível e dinâmica. • Além disso, o processo da globalização mostra cada vez mais os seus efeitos em nível local, em que algumas cidades conseguem um crescimento econômico surpreendente, enquanto outras ficam à margem do desenvolvimento. Nesse sentido, a concepção do Planejamento Estratégico Municipal visa substituir o pensamento estático da administração pela ideia dinâmica do gerenciamento. DISTRIBUIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIA • A Constituição de 1988 destaca-se inicialmente pela definição das competências em matéria de ordenamento urbano. • Somente a partir de 1988, a Constituição Federal veio dispor expressamente acerca das competências em relação ao direito urbanístico. Estatuto da Cidade Art. 3º Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana: I. legislar sobre normas gerais de direito urbanístico; II. legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional; III. promover, por iniciativa própria e em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; IV. instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; V. elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. 1) define as competências da União Federal sobre a matéria: elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território (art. 21, IX); instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos (art. 21, XX); e legislar privativamente sobre desapropriações (matéria que, como se viu, tem significativo peso dentro do ordenamento territorial). Art. 21. Compete à União: (...) IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; (...) XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; 2) aos Estados ficou reservada outra importante matéria de ordenamento territorial, principalmente com o avanço do processo de urbanização brasileira e as possibilidades de ocorrência do fenômeno conhecido como conurbação: instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões (art. 25, §3º). Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. (...) § 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. DISTRIBUIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIA • Nessa seara, destacou-se a competência privativa municipal, em razão do art. 182 da CF/88 Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. § 2º - A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: I - parcelamento ou edificação compulsórios; II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. • Da análise do referido dispositivo constitucional, verifica-se que foi concedida uma primazia ao Município em relação à política de desenvolvimento urbano, cabendo-lhe aprovação do plano diretor. • O artigo 29 da CF introduziu, de modo obrigatório, a cooperação das associações representativas na elaboração do planejamento municipal. Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...) XII- cooperação das associações representativas no planejamento municipal; XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; 3) ao município, elevado pela Constituição de 1988 a categoria de ente federativo, ao lado da União e dos Estados, sacramentou-se, de forma mais estruturada, a sua função história: promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano (art. 30, VIII), além de ser o responsável pela elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o instrumento básico de desenvolvimento e expansão urbana (art. 182, §1º). Art. 30 – compete aos municípios I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; (...) VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; (...) Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. Em síntese: Competências legislativas urbanísticas • Competência da União: Art. 3º, I Estatuto da Cidade e art. 21 CF edição de normas gerais de urbanismo, estabelecimentos de planos urbanísticos nacionais e macrorregionais • Competência dos Estados: art. 25 CF e suplementar edição de normas urbanísticas regionais, estabelecimento do plano urbanístico estadual e planos urbanísticos regionais • Competência urbanística própria (não meramente suplementar) do Município, advinda dos arts. 182 e 30, VIII da CF/88: promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano (art. 30, VIII), além de ser o responsável pela elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, o instrumento básico de desenvolvimento e expansão urbana COMPETÊNCIA CONCORRENTE EM MATÉRIA DE DIREITO URBANISTICO Fundamental para concluir essa visão panorâmica e, principalmente, para fixar a origem do Direito Urbanístico como ramo autônomo do Direito, é a sua inscrição constitucional no artigo 24, inciso I que decreta que: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente (cooperar, contribuir) sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (BRASIL, 1988) Competências Competência Legislativa: • Questão que se apresenta é a possibilidade de os entes da federação poderemos legislar, criando normas de Direito Ambiental. • O art. 24, incisos VI, VII e VIII da CF/88 estabelece competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal para legislar sobre Direito Ambiental. Vejamos precedente do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais sobre o tema: Competência legislativa – Meio ambiente – Matéria a ser regulada concorrentemente, competindo à União a instituição de norma geral em direito ambiental, restando aos Estados-membros legislar supletivamente sobre o assunto – Inteligência do art. 24, VI, da CF –ApCív 1.0024.03.185924-2/001 – 5.ª Câm. Cív. – TJMG – rela. Desa. MARIA ELZA • No entanto, o art. 24 da CF/88 não faz referencia expressa à possibilidade de os municípios poderem criar normas ambientais. Diante desta omissão do constituinte, questiona-se se a mesma é uma indicação da impossibilidade de os municípios legislarem sobre questões ambientais ou se desta omissão decorreria a necessidade de se realizar a interpretação sistemática do texto da CF/88, para se avaliar a possibilidade de os municípios legislarem sobre matéria ambiental. Segundo Tomé (2015, p. 143): Os municípios também terão competência legislativa, nos termos do artigo 30, I e II da CF/1988, para "legislar sobre assuntos de interesse local" e "suplementar a legislação federal e a estadual no que couber". Como tal atribuição do Município não consta expressamente do artigo 24 da CF/1988, a doutrina majoritária não a considera como um tipo de competência concorrente. Já alguns autores ousam denominá-la "competência concorrente implícita". Preferimos tratar a competência municipal para legislar como "exclusiva" (art. 30, I da CF/1988) ou suplementar (art. 30, II da CF/1988) • No art. 24 CF/88 §1º vem complementar a competência da União prevista no art. 182 CF/88 que será de editar normas gerais, porém a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados (§2º) os quais exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades, caso inexista lei federal sobre normas gerais (§3º). Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Competência Legislativa • A doutrina e a jurisprudência convalidaram a segunda hipótese, para referir que na verdade, a competência legislativa dos municípios em relação às matérias ambientais também possui proteção constitucional. • Ao invés de referir expressamente as competências do município em sede de Direito Ambiental, optou o constituinte por lhe fazer a referência genérica inserta no art. 30, incisos I e II da CF. • Assim, a competência legislativa dos municípios em matéria ambiental deve limitar-se à demonstração da existência de interesse local e, o teor da norma deverá ser, nos termos do art. 24, § 1º da CF, em caráter suplementar às legislações estaduais e nacional. • Esclareça-se que não servirão a suportar a interferência do municípioem matéria legislativa ambiental, comandos normativos de hierarquia diversa das leis, assim entendidas em sua acepção restrita, como ato normativo emanado da atividade principal do Poder Legislativo Municipal, no exercício de suas atribuições primordiais, com autonomia, abstração e generalidade. Competência fiscalizatória • A atribuição fiscalizatória decorre da atribuição conferida aos entes federados para proteger o meio ambiente, em suas mais diversas formas de expressão. • O constituinte, no art. 23, III, IV, VI, VII e IX da CF/88, estabeleceu competência comum à União, aos Estados e ao Distrito Federal e aos Municípios, para realizar a proteção do meio ambiente. • O constituinte não aponta claramente a possibilidade de fiscalizar, todavia, a mesma vem sendo depreendida pela doutrina e pela jurisprudência do texto constitucional, com relação à referência ao poder-dever de proteger os bens ambientais. • Neste contexto, é importante esclarecer que este poder-dever de fiscalizar não encontra limitações em sede federativa. É possível que os entes da federação realizem mutuamente a fiscalização dos bens ambientais e das atividades passíveis de causar poluição, independentemente de quem as desempenhe. Exemplificando: mesmo que uma atividade potencialmente poluidora seja desenvolvida pela União, estará sujeita à fiscalização do Estado e do Município em que seja desempenhada, pois como acima foi exposto, trata- se de um poder-dever do ente federado exercer a atividade fiscalizatória. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (EC no 53/2006) (...) III–proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; IV– impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; VI–proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; VII – preservar as florestas, a fauna e a flora; VIII–fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; IX –promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; XI–registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; XII –estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. • Nesse sistema de competência complementar, ao Município caberá apenas suplementar a legislação federal e estadual no que for pertinente. • Conforme interpretação o art. 23 CF/88 não é permitido exercer o poder de polícia em matéria urbanística, aos demais entes de modo a evitar o conflito de competências privativas, especialmente com as municipais. • Do art. 23 CF/88 depreende-se que os entes federativos deverão atuar sempre em termos de cooperação (em comum) em relação à administração das questões urbanísticas que requerem recursos e pessoal em maior escala que o normal (construção de obras públicas, urbanizações consorciadas e outras ações administrativas). Meio ambiente - Competência do Município para legislar e atuar sobre proteção ambiental em decorrência do exercício do poder de polícia, inerente aos três níveis de governo - Considerando o inciso II, do artigo 30 da CRFB/1988, e estando presente o interesse predominantemente local, está o município constitucionalmente autorizado a "suplementar" as regras existentes, atendendo as suas peculiaridades específicas - Competência implícita entre os assuntos de seu peculiar interesse por afetar diretamente a sua população, a preservação do meio ambiente urbano e dos recursos naturais de seu território que interfiram na saúde e bem-estar de seus habitantes. (TJMG, Apelação cível nº 1 .0000.00.2027 1 4-2/000( 1 ) – Comarca de Belo Horizonte - Relator Desembargador Pinheiro Lago. Publ. 1 4/ 1 2/0 1 )
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