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AV História da Idade Média Ocidental - Setembro de 2016

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	Avaliação: CEL0493_AV_201501799193 » HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 
	Professor:
	MARIA EUGENIA BERTARELLI
ALEX DA SILVEIRA DE OLIVEIRA
	Turma: 
	Nota da Prova: 6,6    Nota de Partic.: 1   Av. Parcial 2  Data: 13/09/2016 17:10:16
	
	 1a Questão (Ref.: 201501915174)
	Pontos: 0,8  / 1,0
	"Neste tempo [governo de Ramismundo], Ajax, de origem gálata, feito apóstata ariano, surgiu entre os suevos, com a ajuda de seu rei, como inimigo da fé católica e da divina trindade, levando a região galiciana dos godos este pestífuro vírus e contagiando toda a terra dos suevos com esta enfermidade moral. Depois de muitos reis dos suevos permaneceram com fé na heresia ariana, Teodomiro restabeleceu a potestade verdadeira." (Tradução livre)
 
       Exemplifique e explique duas características da relação da Igreja e as lideranças políticas dos reinos germanos ao longo dos séculos VI e VII:
		
	
Resposta: O texto afirma que antes de Teodomiro, os Suevos eram considerados hereges pela Igreja Católica por não adotar e seguir as doutrinas e mandamentos que eram impostos. Durante um determinado momento a Igreja Enfraqueceu, mas para continuar "de pé" se manteve junto as lideranças locais. Assim, permanecia "suprema" dento da sociedade. Com a conversão dos povos germanos, a Igreja passa a estabelecer diálogos com eles.
	
Gabarito: Podem ser citados Francos e Gregório de Tours, a conversão dos visigodos ou Martinho de Braga e o reino suevo.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): parcialmente correta conforme o gabarito
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201501963841)
	Pontos: 0,8  / 1,0
	Disserte, em linhas gerais, sobre o que foi a Alta Idade Média.
		
	
Resposta: A Alta Idade Média foi o período após a antiguidade e anterior ao século xvi. Essa fase foi conhecida como a Idade das Trevas pelo Iluminismo por não ter contrinuido de forma política, cultural, científica, entre outras. Ainda nela, 30% da população foi morta por doenças e epidemias como a peste negra. A Igreja manteve forte influência durante esse período.
	
Gabarito:
Alta Idade Média corresponde a um período que vai da desagregação do Império Romano do Ocidente, em 476, até o ano 1000 - após o qual inicia a Idade Média Clássica. De forma geral, a Alta Idade Média foi caracterizada, em termos de conjuntura política, por movimentos de fragmentação e unidade. Os reinos germânicos desmantelaram a unidade imperial, mas ao mesmo tempo eram frágeis e de existência efêmera. O único povo a constituir de fato um poder duradouro e efetivo foi o franco: estavam na origem do fim do Reino Visigodo de Toulouse (507), e no segundo dos reinos burgúndios (534). Já nos séculos VI e VII só a dinastia merovíngia estava no controle de um reino poderoso - dilacerado , no entanto, por lutas internas em virtude da tradição de partilhas sucessórias dos povos germânicos.
O século VIII conheceu, porém, a primeira grande tentativa de reunificação continental sob os carolíngios - particularmente sob Carlos Magno, coroado imperador em 800. O Império Carolíngio englobou nas suas fronteiras quase toda a Europa Ocidental - com exceção da península Ibérica, quase toda sob domínio muçulmano, e das ilhas Britânicas, fragmentada. Fora dos domínios carolíngios ficou ainda a Escandinávia.
No século IX esta enorme estrutura, extremamente difícil de administrar, começou pouco a pouco a desmoronar. As partilhas sucessórias foram um dos fatores da sua fragilidade; a corrosão interna é, no entanto, o principal fator de desagregação. Esta corrosão está na origem dos principados territoriais do século IX: os príncipes deixam de obedecer aos reis, dando origens a territórios menores que administram ao seu prazer. Mas a erosão da autoridade central não ficou por aí: a primeira metade do século X conheceu o auge da castelania, pequenas células em torno de um senhor onde este tem a chefia militar completa e o poder judicial e econômico sobre toda a sua área. O feudalismo está instalado e o fortalecimento do poder central só voltou a ser visível a partir do século XI.
Estruturalmente, a Alta Idade Média é, a grosso modo, caracterizada pela ruralização da sociedade (em oposição a "urbanidade" clássica), por uma economia quase auto-sustentada e de fraco movimento de trocas comerciais, pelo quase desaparecimento da cultura laica e pelo domínio cultural do clero e, por fim, pela enorme expansão da igreja cristã.
Se o ponto de partida para Alta Idade Média é uma data cujos acontecimentos são bastante "palpáveis", ou seja, a queda do Império Romano do Ocidente, o fim do período se dá, para além de razões puramente didáticas, mais por razões estruturais do que conjunturais. Estas relacionam-se a modificações no poder - o lento aparecimento de um poder central forte - a revitalização do comércio e das cidades, ao qual está ligado o aparecimento da burguesia, a urbanização do poder clerical, especialmente com as ordens mendicantes, a aparição de uma cultura laica longe dos mosteiros, ligada ao surgimento das universidades.
	
Fundamentação do(a) Professor(a): parcialmente correta conforme o gabarito
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201501985969)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Durante o século XIX a Idade Média foi reabilitada como período histórico com o elogio idealizado às suas figuras. O nome deste movimento que valorizou a Idade Média foi:
		
	 
	Romantismo
	
	Iluminismo
	
	Modernismo
	
	Racionalismo
	
	Neo-clássicismo
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201501897398)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	1- Durante muito tempo o Império Romano conviveu com os povos germanos. Muitas fileiras do exército romano, quando não unidades inteiras, eram compostas pelos chamados "bárbaros". Essa aproximação não constituiu um problema, ajudando o Império Romano Ocidental a se manter por um tempo, vindo a cair em 476 d.C., com a tomada de Roma pelos Hérulos. Considere as afirmativas abaixo:
I. - Migrações (até o século V) - corresponde ao período em que se os povos ditos "bárbaros" migraram, de forma lenta e pacifica para o território do Império Romano.
II. Invasões (a partir do século V) - corresponde ao período em que os povos bárbaros invadiram o Império Romano, por meio de infiltrações violentas e brutais.
III. Mudança de caráter - o que modificou o caráter das infiltrações germanas de migrações para invasões foi de ordem externa com a chegada, à Europa, dos hunos, vindos da Ásia Central. Fugindo dos hunos, boa parte dos ostrogodos emigrou em direção ao oeste europeu, para a região ocupada por outro grupo de germanos, os visigodos, desencadeando as sucessivas invasões.
IV. Germanização - Havia acordos com os povos germanos, permitindo-lhes fixar-se dentro das fronteiras do Império. Muitos desses germanos chegaram a ingressar em unidades auxiliares do exército romano, somando forças na defesa das fronteiras de Roma, atingindo alguns postos de comando.
V. Os romanos se adaptaram totalmente ao sistema cultural germano, facilitando as primeiras interações, mas transformando-se num erro frente a mudança do caráter das infiltrações germanas.
Sobre as infiltrações germanas, podemos considerar corretas:
		
	
	Somente III-IV-V
	 
	Somente I-II-III-IV
	
	Somente I-IV
	
	Somente II-III-IV
	
	Somente I-IV-V
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201501985893)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Os visigodos foram um dos grupos de maior romanização, tendo inclusive lutado ao lado dos romanos em diversas batalhas importantes. No entanto, como reino sofreram um importante revés no princípio do século VI.
		
	
	Foram derrotados pelos Suevos e por conta disso não conseguiram conquistar o noroeste da Península Ibérica.
	
	Foram vencidos por vândalos, fugindo pelo norte da África, nunca conseguindo fundar um reino.
	
	Na verdade nunca foram um reino, mas sim um grupo que representava a organização política bizantinano Ocidente Europeu.
	
	Foram derrotados pelos romanos ao tentar saquear Roma, fugindo por mar para um região menos importante, a Península Ibérica.
	 
	Foram derrotados pelos Francos e acabaram por conta disso migrando para a Península Ibérica. Lá, após quase cinquenta anos, conseguiram se reorganizar como reino.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201502146691)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Ao contrário da concepção difundida nos bancos escolares, o Reino Franco não possuía a mesma forma política do Império Romano. A partir desse raciocínio, identifique a assertiva que melhor identifica essa concepção de poder:
		
	 
	partiam de uma visão patrimonial de poder, com uma maior valorização das relações pessoais.
	
	possuía uma visão centralizadora e unicista, instituindo uma figura real quase teocêntrica.
	
	conceberam uma ideologia de poder sustentada por pensadores políticos, o que estabeleceu uma grande burocratização ao reino.
	
	estabeleciam uma concepção trinitária de poder, onde o rei era equivalente à figura de Deus.
	
	formataram uma lógica de poder esvaziado, onde o rei era uma figura simbólica desde os tempos de Carlos Magno.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201502455044)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	No medievo, o império de Carlos Magnos constituiu-se como uma eficiente máquina de guerra, vencendo inimigos e conquistando territórios da Germânia à Península Ibérica, da Inglaterra à Península Itálica. Entretanto, a manutenção deste território conquistado não se mostrava tarefa muito fácil, pois:
		
	 
	não se tratava de um Estado Moderno centralizado, mas de um território disperso e liderado por nobres
	
	havia povos distintos no território, redobrando o trabalho de unificação implementado por Carlos Magno
	
	teria que enfrentar as populações locais que muitas vezes eram avessas ao seu domínio imperialista
	
	teria que empregar tempo no controle das guerras típicas dos séculos IX e X, os quais precisava evitar
	
	os muçulmanos ameaçavam invadir o território de Carlos Magno, que montava prontidão esperando o ataque
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201501936664)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Complete a frase: "O feudalismo foi um modo de organização..."
		
	 
	... social, político e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, fortemente hierarquizada e uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade).
	
	... cultural e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os metais preciosos como principal bem de riqueza, uma estrutural social com muita mobilidade social, apesar de fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade).
	
	... social e econômico baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo os palácios como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade).
	
	... social e cultural baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando pouco de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com grande mobilidade social, pouco hierarquizada e com uma política centralizada (o rei representava uma forte autoridade).
	 
	... social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis), variando muito de acordo com a época e o local e possuindo a terra como principal bem de riqueza, uma estrutural social com pouca mobilidade social, fortemente hierarquizada e com uma política descentralizada (embora houvesse um rei, ele não representava uma forte autoridade).
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201502455375)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Na Idade Média a mulher não tinha um papel tão submisso, se comparado com outros períodos da história, entretanto, essa "mulher submissa" que aparece nos documentos medievais, era o resultado:
		
	 
	do fato da mulher ser mãe e ter que criar filhos, o que a fazia inferior
	 
	da imagem construída da mulher, sobretudo, por clérigos homens
	
	de uma produção feminina, construída por freiras devotas da virgindade
	
	da falha no registro do escritor, pois, não era algo intencional
	
	da realidade que existia, pois, a mulher deveria ser muito submissa
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201502120700)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A escolástica foi um movimento que ganhou força entre os clérigos medievais, sobretudo, a partir do século XII, com Tomás de Aquino. A premissa principal de ação deste teólogo, assim como, dos demais integrantes do movimento escolástico era:
		
	
	a necessidade de estudar a Bíblia para ser clérigo
	 
	alcançar a Deus pelo exercício da razão.
	
	o estudo da teologia deveria ser obrigatório a todo cristão
	
	a ideia de que conhecer a Deus só estava acessível aos universitários
	
	estudar a filosofia para entender o mundo que se vive

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