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Ciclo do Ácido Cítrico (Ciclo de Krebs) 2016.2 Destinos do Piruvato 3 rotas principais: Condições anaeróbias (fermentação alcoólica) Condições anaeróbias Condições aeróbias O piruvato será transformado em acetil-CoA que poderá seguir para o ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs) Condições Aeróbias Produção de Acetil-CoA – condições aeróbicas PROCESSO IRREVERSÍVEL Coenzima A Coenzimas e co-fatores* envolvidos Piruvato desidrogenase (E1) Tiamina pirofosfato (TPP)* – tiamina (vit. B1) Diidrolipoil transacetilase (E2) Lipoato* Coenzima A* (CoA ou CoA-SH) – Ácido pantotênico (vit. B5) Diidrolipoil desidrogenase (E3) Flavina adenina dinucleotídio (FAD)* – riboflavina (vit. B2) Nicotinamida adenina dinucleotídio (NAD)* – niacina (vit. B3) Piruvato desidrogenase (E1) Diidrolipoil transacetilase (E2) Diidrolipoil desidrogenase (E3) Complexo Piruvato-desidrogenase Descarboxilação oxidativa Processo irreversível de oxidação Produção do Acetil-CoA - Complexo requer 5 coenzimas O Ciclo do Ácido Cítrico •Descoberto por Hans Krebs em 1937 Onde ocorre? O Ciclo do Ácido Cítrico Passo 1 – Formação de Citrato Citrato sintase CITRATOACETIL-CoA OXALOACETATO 2C 4C 6C ΔG = -32,2kJ/mol PDH Condensação Passo 2 – Isomerização de Citrato para Isocitrato Citrato sintase ISOCITRATO Aconitase (aconitato hidrolase) Aconitase CITRATO A enzima Aconitase requer Fe2+ para exercer sua atividade (possui um centro Fe-S) ΔG = 13,3 kJ/mol Passo 3 – Formação de α-cetoglutarato e CO2 α-CETOGLUTARATO ISOCITRATO Isocitrato desidrogenase A enzima Isocitrato desidrogenase requer Mn2+ para exercer sua atividade Descarboxilação oxidativa Passo 3 – Formação de α-cetoglutarato e CO2 α-CETOGLUTARATO ISOCITRATO Isocitrato desidrogenase A enzima Isocitrato desidrogenase requer Mn2+ para exercer sua atividade Descarboxilação oxidativa Reações anabólicas Passo 4 – Formação de Succinil-CoA e CO2 Complexo α- Cetoglurato desidrogenase α-CETOGLUTARATO SUCCINIL-CoA ΔG = -33,5 kJ/mol Descarboxilação oxidativa Passo 4 – Formação de Succinil-CoA e CO2 Complexo α- Cetoglurato desidrogenase α-CETOGLUTARATO SUCCINIL-CoA Muito semelhante ao complexo da piruvato desidrogenase (possui as três enzimas análogas (E1, E2, E3), TPP, lipoato, FAD, NAD e coenzima A Passo 5 – Formação de Succinato SUCCINIL-CoA SUCCINATO Succinil-CoA sintetase 2 isoenzimas em células animais ΔG = -2,9 kJ/mol Passo 5 – Formação de Succinato SUCCINIL-CoA SUCCINATO Succinil-CoA sintetase GTP + ADP GDP + ATP Nucleosídio difosfato quinase ΔG = 0kJ/mol Passo 6 – Formação de Fumarato FUMARATOSUCCINATO Succinato desidrogenase ΔG = 0kJ/mol Oxidação Passo 7 – Formação de L-Malato FUMARATO L-MALATO Fumarase Fumarato hidratase ΔG = -3,8 kJ/mol Hidratação Passo 8 – Formação de Oxaloacetato OXALOACETATOL-MALATO Malato desidrogenase ΔG = 29,7 kJ/mol Oxidação 3 NADH 1 FADH2 1 ATP ou 1GTP Saldo Energético do Piruvato 3 NADH 1 FADH2 1 ATP ou 1GTP Ciclo de Krebs 1 NADH Piruvato a Acetil-CoA 4 NADH 1 FADH2 1 ATP ou 1GTP Reação Global do ciclo de Krebs Acetil-CoA + 3 NAD+ + FAD + GDP + Pi + H2O 2 CO2 + 3 NADH + 3 H + + FADH2 + GTP + CoA Via anfibólica Ciclo de Krebs Reações de reposição dos intermediários do ciclo de Krebs quando estes são removidos para as vias biossintéticas. Os intermediários do ciclo de Krebs permanecem quase que constantes. Reações anapleróticas Reações anapleróticas Regulação do Ciclo do Ácido Cítrico Regulação das vias metabólicas – assegurar a produção de intermediários e produtos nas velocidades necessárias para manter a célula em um estado estacionário estável e evitar a produção excessiva de intermediários. Regulação Disponibilidade de substratos Inibição por acúmulo de produtos Inibição alostérica e modificação covalente. Principais pontos de regulação: Complexo da piruvato desidrogenase; Reação da citrato sintase; Reação da isocitrato desidrogenase; Reação da alfa-cetoglutarato desidrogenase [ATP]/[ADP] [NADH]/[NAD+] [AcetilCoA]/[CoA] Regulação do Complexo da Piruvato Desidrogenase Controle alostérico Inibição por acúmulo de produtos Controle modificação covalente – em mamíferos NADH/NAD+ NADH/NAD+ Disponibilidade de substratos Inibição por acúmulo de produtos Inibição por feedback das enzimas iniciais
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