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Regime de Bens

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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA NOSSA SENHORA DOS ANJOS
Credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.267/2002 D.O.U. de 26/04/2002
KARINY RITTER 
HENRIQUE HAUBERT
	
DO REGIME DE BENS: 
classificação e espécie
Gravataí
2016
KARINY RITTER 
HENRIQUE HAUBERT
	
DO REGIME DE BENS: 
classificação e espécie
Trabalho desenvolvido como requisito parcial para a aprovação na disciplina DIR1464 – Direito de Familia, ministrada pelo professor Odir Berlatto da Faculdade CNEC Gravataí.
	
Gravataí
2016
SUMÁRIO
1 	INTRODUÇÃO................................................................................................04
2 	CLASSIFICAÇÃO DOS REGIMES DE BENS………………………………….05
3 	PACTO ANTENUPCIAL..................................................................................06
4 	ESPÉCIES DE REGIME DE BENS………………………………………………07
4.1 	Comunhão Universal de Bens………………………………………………….…07
4.2 	Comunhão Parcial de Bens…………………..…………….………………….….07
4.3	Regime de Separação de Bens…………………………….…………………….08
4.4	Regime de Participação final nos Aquestos…………………………………..…09
5 	CONCLUSÃO………………………………………………………………………10
6 	REFERENCIAS…………………………………………………………………….11
Introdução
	O regime de bens é o instituto que determina a comunicação ou não do patrimônio do casal após a realização do casamento. É a consequência jurídica do casamento. O regime de bens disciplina as relações econômicas entre os conjugues. Que são regidas de quatro princípios fundamentais. Esses princípios são : A autonomia privada, Indivisibilidade do regime de bens, a variedade de bens e a mutabilidade justificada. 
	O principio da autonomia privada diz que os cônjuges antes de celebrado o casamento tem o direito de regulamentar as relações patrimoniais. Tais relações estão no artigo 1639 caput do Código Civil. 
	Ja o principio da indivisibilidade do regime de bens estabelece que o regime de bens escolhido sera aplicado para os cônjuges, não podendo ser fracionado, sendo único para ambos. Existem duas exceções para a quebra desse principio, que estão descritas no artigo 1572, parágrafo terceiro e artigo 1561 do Código Civil.
	O principio da variedade de bens proporciona quatro tipos de regimes de bens que os conjugues podem celebrar. No silêncio dos cônjuges prevalece o regime de comunhão parcial.
	Ja o principio da mutabilidade justificada estabelece que com autorização judicial com o pedido motivado de ambas os conjugues, com procedência das razões invocadas, e ressalvados os direitos de terceiros é admissível a alteração do regime de bens. 
Classificação dos Regimes de Bens	
	
	Os regimes podem ser classificados sob os aspecto formal, e sob o aspecto substancial. De acordo com Acquaviva, Marcus ( 2003, pg 663)
Quanto a forma, o regime de bens pode ser: convencional, quando escolhido pelos contraentes (arts. 1.639, caput, e 1.653 do C.C); Legal, quando determinado pela lei, na ausência de declaração dos contraentes, ou quando nula esta. Quanto a substancia, os regimes de bens entre os conjugues apresentam as seguintes espécies: a) regime de comunhão parcial (arts. 1.658 a 1.666); b) regime de comunhão universal (arts. 1.667 a 1.671 do CC); c) regime de participação final nos aqüestos (arts. 1.672 a 1.686 do CC); e d) regime de separação de bens (arts. 1.687 ao 1.688 do CC).
	É licito aos nubentes, antes do casamento, escolher o regime de bens que melhor aplique a ambos. O regime que for escolhido entra em vigor a partir da data da celebração do matrimonio, mas esse mesmo regime escolhido poderá ser alterado por autorização judicial, motivado por ambos os cônjuges, verificada a procedência da razão invocada e ressalvados os direitos de terceiros.
	No plano do direito internacional privado, o regime de bens, legal ou convencional, obedece as leis do país em que tiverem os nubentes domicilio, e, se for diverso, a do primeiro domicilio conjugal conforme o que determina o parágrafo 4 do artigo 7 da LICC.
Do Pacto Antenupcial 
	
	O pacto antenupcial é um contrato solene, formalizado por escritura publica e realizado antes do casamento, por meio do qual as partes dispõem sobre regime de bens patrimoniais que vigorara na sociedade conjugal.
	Sera necessário o pacto caso o regime de bens escolhido for o da comunhão universal , separação total, ou participação final nos aquestos. O pacto haverá de ser por escritura publica e que logo após haja o casamento, por esse motivo, o casamento é causa suspensiva do pacto, cujos efeitos começar com sua celebração. 
	O pacto conterá somente estipulações referentes as relações económicas dos cônjuges. A falta de registro do pacto antenupcial no Cartório competente não tornara nulo o ato, que continuara valendo entre os consortes e seus herdeiros, porem sem eficácia erga omnes. 
Espécies de Regimes de Bens
4.1. COMUNHAO UNIVERSAL DE BENS
	Nesse regime todos os bens, presentes e futuros dos cônjuges, comunicam-se. Salvo as seguintes situações: bens doados ou herdados com clausula de incomunicabilidade, dividas anteriores ao casamento, doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com clausula de incomunicabilidade, bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão, proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge, e pensões e rendas semelhantes. 
	A comunhão diz respeito não so apenas ao patrimônio, mas também aos interesses do casal em todos os atos que impliquem cessão do uso e gozo dos bens comuns. A titulo gratuito é necessária anuência de ambos os conjugues. A administração dos bens compete a qualquer um dos cônjuges. 
	Quanto as dividas: contraídas no exercício da administração serão saldadas com o patrimônio comum e particular do cônjuge administrador e do patrimônio do outro na proporção do proveito que tiver feito do objeto da divida; contraídas na administração dos bens particulares e em beneficio destes não haverá vinculação dos bens comuns. 
	
4.2. COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
	É o regime adotado caso não haja convenção previa (pacto antenupcial) ou esta seja nula ou ineficaz. Comunicam-se os bens adquiridos apenas na constância do casamento. Quando se tratar de bens moveis, presume-se que estes foram adquiridos na constância do casamento, ate que se prove o contrario. a administração do patrimônio comum compete a qualquer um dos cônjuges
	Entram na comunhão parcial de bens qualquer bem adquirido durante o casamento a titulo oneroso, mesmo que em nome de apenas um dos cônjuges, bens adquiridos por doação ou herança em nome de ambos os cônjuges, as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuges, e frutos dos bens comuns ou particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento.
	Excluem-se da comunhão parcial de bens: bens que cada um possui antes de casar, bens que receberem individualmente, por herança ou doação, durante o casamento, obrigações anteriores ao casamento, obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo se revertidos em proveito do casal, bens de uso pessoal (livros e instrumentos de profissão), proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge e pensões ou rendas semelhantes. 
4.3. REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS
	Nesse regime não ha comunicação de bens, cada cônjuge administra o que é seu, tendo liberdade total para alienar ou gravar de onus de real. Ambos os cônjuges são obrigados a contribuir para as despesas do casal, na proporção dos seus rendimentos de seu trabalho e de seus bens, salvo, estipulação em contrario no pacto antenupcial.
	Conforme Assef, Tatiana (2004, 96) O regime da separação de bens convencional (acordado entre os cônjuges) pode ser:
Absoluto - não haverá comunicação de quaisquer bens, podendo cada um dos consortes que deles forem proprietários, aliena-los ou grava-los de onus real, sem que haja a necessidade da autora do outro cônjuge. O regime de separação absoluta de bens é a única exceção à regra do art. 1.647 do Código CivilBrasileiro, que disciplina sobre a anuência dos cônjuges para a pratica de atos de disposição ao patrimônio.
Relativo - pelo regime da separação convencional relativa de bens poderão os cônjuges, por exemplo, estabelecer que o regime sera o da separação de bens enquanto não tiverem filhos. Apos, reger-se-á o casamento pelo regime da comunhão parcial. É evidente que todas essas questões devem ser previstas em pacto antenupcial e serão validas desde que não infrinjam dispositivos legais. 
	Ha situações onde o regime de separação de bens é obrigatória, são elas: para pessoas que se casarem sem observar as causas suspensivas da celebração do casamento; para os maiores de 70 anos, e todos que dependerem de suprimento judicial para casar. 
	Sao causas suspensivas para a celebração do matrimonio aquelas elencadas no artigo 1523, I a IV, do Código Civil ( Brasil, pg. 295), que dispõe:
Art. 1.523. Não devem casar:
I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;
II - a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
III - o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal;
IV - o tutor ou o curador e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada, enquanto não cessar a tutela ou curatela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
Art. 1.524. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser argüidas pelos parentes em linha reta de um dos nubentes, sejam consangüíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consangüíneos ou afins.
	
	O disposto no artigo acima, trata-se de circunstancias nas quais a lei impõe o regime de separação de bens para a proteção moral e material da família, e também para não causar a confusão de patrimônio.
 	
4.4. REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS
	Os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e aqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se fosse uma separação total de bens.
	Porém, se houver a dissolução do casamento (divórcio ou óbito), os bens que foram adquiridos na constância do casamento serão partilhados em por igual.
	Rolf Madaleno ensina que “ a eficácia desse regime de bens, quanto a efetiva participação final dos aquestos, so surge com o fato jurídico da dissolução da sociedade conjugal “ [1: MADALENO, Rolf. Direito de Familia - Aspectos polêmicos. 2. ed. Porto Alegre: Livrario do Advogado, 1999. v. 6, p.171]
	Durante o casamento os cônjuges podem alienar livremente os bens moveis seu a anuência do outro consorte, mas tratando-se be bens imóveis, esses não poderão ser vendidos ou dados em garantia sem anuência do outro cônjuge conforme o que explana o artigo 1.647 do Código Civil.
CONCLUSÃO
	O regime de bens é o instituto que determina a comunicação ou não do patrimônio do casal. É a consequência jurídica do casamento. Sua finalidade é regular o patrimônio anterior e posterior ao casamento e a administração dos bens, para que a os consortes e seus proles estejam protegidos moralmente e materialmente. 
REFERENCIAS 
Acquaviva, Marcus Claudio
	Dicionário acadêmico de direito / Marcus Claudio Acquaviva. - 3. ed. atual. de acordo com o novo código civil - São paulo: Editora Jurídica Brasileira, 2003. p. 876
Brasil. Código Civil Brasileiro
	Código Civil Brasileiro e Legislação Correlata. - 4. ed. - Brasilia: Senado Federal, Subsecretaria e Edições Técnicas, 2012. 543 p.
Madaleno, Rolf
	Direito de Familia e Aspectos Polêmicos. - 2 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999. v 6, p.171
Assef, Tatiana
	Direito de Família e das Sucessões. São Paulo: Editora Harbra, 2004. p 291

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