Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Materiais de Construção Mecânica I Revisão 1ª Prova Profa. Maria Roseane de Pontes Fernandes Estruturas Cristalinas Sistema Cúbico Simples NC = 6 a = R+R, a = 2R Parâmetro de rede, “a” Átomos por célula unitária Sistema Cúbico de Corpo Centrado (CCC) NC = 8 Contato entre átomos ocorre na diagonal do cubo Átomos por célula unitária Sistema Cúbico de Face Centrada (CFC) NC = 12 Contato entre átomos ocorre na diagonal da face Átomos por célula unitária Estrutura Hexagonal Compacta NC = 12 Contato entre átomos ocorre na diagonal da face Fator de Empacotamento Atômico (FEA) • Vol. dos átomos = número de átomos x Vol. Esfera (4piR3/3) • Vol. da célula = a3 FEA = Volume dos átomos Volume da célula unitária FEA das estruturas cristalinas cúbicas Resumo das estruturas cúbicas Densidade Direções Cristalográficas no Sistema Cúbico Planos Cristalográficos no Sistema Cúbico 29/04/2015 17 Desenhar, em uma célula unitária cúbica, o seguinte plano: (101) x y z Recíprocos: ( 1/1, 1/∞, - 1/1 ) x y z Planos Cristalográficos no Sistema HC a1 a2 a3 (2110) Recíprocos: ( 1/2, -1/1, -1/1, 1/∞) Densidade Atômica Linear CFC Unidade: nm-1, cm-1, m-1 Densidade Atômica Planar Unidade: nm-2, cm-2, m-2 CFC Densidade Atômica Planar 4R a CFC 2 átomos 2 átomos 4R x 4RDP110 = 4R x a = A Lei de Bragg Condição para interferência construtiva: nλ = AB + BC nλ = 2dsenθ (Lei de Bragg) Calcule a densidade teórica do Ferro (estrutura CCC). Dados: Raio atômico = 0,124 nm Peso atômico = 55,85 g/mol Ac NV An . . =ρ EXERCÍCIO 1 Para o Ferro (estrutura CCC), calcule: (a) o espaçamento interplanar para o conjunto de planos (220) Dado: Parâmetro de rede (a) = 0,2866 nm EXERCÍCIO 3 Defeitos pontuais em metais e Defeitos pontuais em metais e cerâmicos: cerâmicos: resumoresumo Vacâncias, vazios ou lacunasVacâncias, vazios ou lacunas Número de lacunas - aumenta exponencialmente com a T )( 1 kT Ql eNN − = A NN A ρ= N1 = número de lacunas em equilíbrio (lacunas/m3) N = número total de sítios atômicos (átomos/m3) Ql = energia necessária para a formação de uma lacuna (J/átomo ou eV/átomo) T = temperatura absoluta (T = °C + 273 , K) k = constante de Boltzmann (1,38 x 10-23 J/átomo-K, ou 8,62 x 10-5 eV/átomo-K) NA = número de Avogadro (6,023 x 1023 átomos/mol) ρ = densidade ou massa específica (g/cm3) A = massa atômica (g/mol) DEFEITOS LINEARES: � É o tipo de defeito mais comum no interior de um cristal (discordância). � Defeito linear é simbolizado por um T invertido ( ┴ ), o qual representa a aresta de meio plano extra de átomos. � Quantitativamente é designado pelo vetor de Burgers → é o vetor deslocamento necessário para fechar o escalonamento em torno do defeito. DEFEITOS EM SDEFEITOS EM SÓÓLIDOS CRISTALINOSLIDOS CRISTALINOS Aresta ou cunha Espiral ou hélice DEFEITOS LINEARES: DEFEITOS EM SDEFEITOS EM SÓÓLIDOS CRISTALINOSLIDOS CRISTALINOS Defeitos interfaciais • Os defeitos interfaciais são defeitos bidimensionais, que envolvem fronteiras ou contornos e normalmente separam as regiões dos materiais que possuem diferentes estruturas cristalinas e/ou diferentes orientações cristalográficas. Interfaciais Superfícies externas (livres) Contornos de grão Interfaciais: superfícies externas �Superfície ���� É a fronteira mais óbvia, na qual a estrutura do cristal termina. Os átomos na superfície não são completamente comparáveis aos do interior do cristal, pois os átomos superficiais possuem vizinhos apenas de um lado, portanto, apresentam energia mais alta que os átomos do interior. Defeitos interfaciais: contorno de grão um cristal = um grão – No interior de cada grão todos os átomos estão arranjados segundo um único modelo e única orientação, caracterizada pela célula unitária Defeitos volumétricos • São defeitos que estão presentes em todos os sólidos, se apresentam em escalas muito maiores comparativamente com os anteriormente estudados. Estes defeitos normalmente são introduzidos durante o processo de fabrico e podem afetar fortemente as propriedades dos produtos. Volumétricos Poros Partículas de 2ª fase Defeitos volumétricos PorosidadesPorosidades COMPACTADO DE PÓ DE FERRO,COMPACTAÇÃO UNIAXIAL EM MATRIZ DE DUPLO EFEITO, A 550 MPa COMPACTADO DE PÓ DE FERRO APÓS SINTERIZAÇÃO A 1150 ºC, POR 120min EM ATMOSFERA DE HIDROGÊNIO Defeitos volumétricos PartPartíículas de 2culas de 2ªª fasefase A MICROESTRUTURA É COMPOSTA POR VEIOS DE GRAFITA SOBRE UMA MATRIZ PERLÍTICA. CADA GRÃO DE PERLITA, POR SUA VEZ, É CONSTITUÍDO POR LAMELAS ALTERNADAS DE DUAS FASES: FERRITA (OU FERRO-A) E CEMENTITA (OU CARBONETO DE FERRO).
Compartilhar