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LINGUÍSTICA FASE II

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CENTRO UNIVERCITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
TATIANE LOPES ARCE, RU: 1145421, LICENCIATURA EM LETRAS
PORTFÓLIO
UTA – LINGUÍSTICA
FASE II
SÃO GABRIEL
2016
 CENTRO UNIVERCITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
TATIANE LOPES ARCE, RU: 1145421, LICENCIATURA EM LETRAS
PORTFÓLIO
UTA - LINGUÍSTICA
Relatório de Portfólio de Linguística, apresentado ao curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa e Literaturas do Centro Universitário Internacional UNINTER.
Tutor Local: Eugênia Schaf
Centro Associado: São Gabriel
SÃO GABRIEL
2016
TEMA
Aquisição da Linguagem: dificuldades e soluções
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Adquirir conhecimentos a respeito da aquisição da linguagem, assim como de algumas dificuldades que podem ser reconhecidas durante o processo.
Objetivos Específicos
Abordar sobre a linguagem
Tratar sobre a finalidade do ensino-aprendizagem na linguagem
Apresentar projeto pedagógico de auxílio a linguagem
Fazer uma análise do processo de linguagem e projeto pedagógico apresentado
O PROJETO E A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA
O Projeto Pedagógico da Escola, baseado nas definições de Vygotsky e Jacob e no referencial curricular nacional.
Segundo Vygotsky (1984, p. 31) a conquista da linguagem representa um marco no desenvolvimento do homem: a capacidade, especificamente humana, para a linguagem habilita as crianças a providenciarem instrumentos auxiliares na solução de tarefas difíceis, a superarem a ação impulsiva, ao planejarem a solução para um problema antes de sua execução e a controlarem seu próprio comportamento, signos e palavras constituem pra as crianças, primeiro e acima de tudo, um meio de contato social com outras pessoas. As funções cognitivas da linguagem tornam-se, então, a base de uma nova e superior atividade nas crianças, distinguindo-as dos animais.
Tanto nas crianças como nos adultos, a função primordial da fala é o contato social, a comunicação, isto quer dizer que o desenvolvimento da linguagem é impulsionado pela necessidade de comunicação. Assim, mesmo a fala mais primitiva da criança é social, nos primeiros meses de vida, o balbucio, o riso, o choro as expressões faciais ou as primeiras palavras da criança cumprem não somente a função de alivio emocional, como por exemplo, manifestação de conforto ou incômodo, como também são meios de contato com os membros de seu grupo. No entanto, esses sons, gestos ou expressões são manifestações bastante confusas, pois não indicam significados específicos, por exemplo, o choro do bebê pode significar dor de barriga, fome, etc. Vygotsky (1984) chamou esta fase de estágio pré-intelectual do desenvolvimento da fala.
Antes de aprender a falar, a criança demonstra uma inteligência pratica que consiste na capacidade de agir no ambiente e resolver problemas práticos. A comunicação nessa fase acontece por meio de gestos, de sinais e da linguagem corporal, que dão significado e apoiam a linguagem oral dos bebês.
Segundo JACOB (2002, p. 124) “A criança aprende a verbalizar por meio da apropriação da falta do outro”. Esse processo refere-se à repetição pela criança, de fragmentos da falha do adulto ou de outras crianças, utilizados para resolver problemas em função de diferentes necessidade e contextos nos quais se encontra. Por exemplo, um bebê de sete oito meses pode engatinhar em direção a uma tomada e ao chegar perto dela, ainda que demonstre vontade de tocá-la, pode apontar pra ela e manear a cabeça, expressando assim, à sua maneira, a fala do adulto. Progressivamente, passa a incorporar a palavra “não” associada a essa ação, que pode significar um conjunto de ideias como: não se pode mexer na tomada ou mexer ai é perigoso, etc. ainda nessa fase elas utilizam de instrumentos intermediários para resolver seus problemas, por exemplo, é capaz de subir num banco para alcançar um objeto, mas sem a mediação simbólica. Segundo Vygotsky (1984), esse é o estágio pré-linguístico do desenvolvimento do pensamento.
Aprender a falar, não consiste em memorizar apenas sons e palavras. A aprendizagem da fala pelas crianças não se da de forma desarticulada com a reflexão, o pensamento, a explicitação de seus atos, sentimentos, sensações e desejos (BRASIL, 1998, p. 125).
De acordo com o referencial curricular nacional para a educação infantil (1998, p.125) muitos dos fenômenos relacionados com o discurso e a fala, como os sons expressivos, alterações de volume e ritmo, ou o diálogo nas situações de comunicação são utilizados pelas crianças antes mesmo que saibam falar. Isso significa que muito antes de se expressarem pela linguagem oral, as crianças podem se fazer compreender e compreender os outros. As crianças vão testando essa compreensão, modificando-a e estabelecendo novas associações na busca do seu significado. Passam a fazer experiências não só com sons e as palavras, mas também com os discursos referentes a situações comunicativas. Por exemplo, nas brincadeiras de faz-de-conta, de falar ao telefone, tentar imitar as expressões que elas escutam dos outros. Podem, gradativamente, separar e reunir, em suas brincadeiras, partes (frases) de música, rimas e jogos existentes ou inventados. 
Nos diálogos com adultos e outras crianças, nas situações cotidianas e no faz-de-conta, as crianças imitam expressões que ouvem experimentando possibilidades de manutenção dos diálogos, negociando sentidos para serem ouvidas, compreendidas e obterem respostas.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 120) a construção da linguagem oral não é linear e ocorre em um processo de aproximação sucessiva com a falta do outro, seja ela do pai, da mãe, do educador, dos amigos ou aquelas ouvidas no meio de comunicação. 
Quando a criança consegue falar com mais precisão o que deseja, o que gosta e o que não gosta o que quer e o que não quer fazer e a fala passa a ocupar um lugar privilegiado como instrumento de comunicação, pode haver um predomínio desta sobre outros recursos comunicativos. O desenvolvimento da fala e da capacidade simbólica amplia significativamente os recursos intelectuais, porém as falas infantis são ainda produto de uma perspectiva muito particular de um modo próprio de ver o mundo.
JUSTIFICATIVA
Define-se o termo linguagem como um organizado sistema de símbolos, cada qual com propriedades particulares desempenhando a codificação, estruturação e consolidação dos dados sensoriais, ou seja, a linguagem é um sistema de troca de informações.
A linguagem se aprende por meio de repetição, nosso cérebro se adapta facilmente a informações novas e apaga a possibilidade de que a língua possui uma única origem. A língua é a maneira primária de socialização da criança, trata-se de um instinto humano, sendo desenvolvida desde o nascimento.
A criança antes de falar, utiliza o olhar, gestos e a expressão facial para comunicar-se, ela inclusive consegue distinguir precocemente os sons da fala. Durante o desenvolvimento da linguagem distinguimos duas fases: a pré-linguística e a linguística. O processo de aquisição da linguagem possui quatro sistemas interdependentes, sendo eles: o pragmático, o fonológico, o semântico e o gramatical. 
Torna-se relevante a realização desse estudo, porque ele demonstra como a escola e os professores podem auxiliar no desenvolvimento da linguagem e na participação social das crianças, através da linguagem.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão bibliográfica.
A pesquisa bibliográfica, para Gil (2008) é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos científicos e periódicos. A pesquisa aqui apresentada tomou como base, diversos referenciais a se mencionar, livros, teses para mestrado, artigos e publicações periódicas científicas.
Quanto ao tipo de pesquisa, classifica-se como qualitativa, uma vez que não se preocupa com representatividade numérica, e sim com o aprofundamento da compreensão de um tema, dentre outros. A pesquisa qualitativa preocupa-se, com aspectos darealidade que não podem ser quantificados. Para Minayo (2001), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis.
O estudo utiliza-se ainda de pesquisa exploratória junto a escola local, sobre o desenvolvimento da linguagem, nas crianças pertencentes a essa escola.
ATIVIDADES
A seguir são apresentadas algumas atividades básicas e postura do educador para estimular o desenvolvimento da criança de 0 a 6 anos. 
- Massagear suavemente o corpo do bebê;
- Falar com a criança a fim de obter um feedback afetivo;
- Sorrir para a criança;
- Cantar suavemente;
- Estimular o movimento de braços e pernas;
- Colocar o dedo na mão do bebê e estimular para que ele tente levantar a cabeça;
- Colocá-la de bruços, para estimular que levante a cabeça;
- Mostrar coisas de core vivas, movimentando-as levemente para que o bebê acompanhe com o olhar;
- Reproduzir os sons que a criança faz e fazer novos sons (ex: aá, da dá, pa pá, etc). 
- Mostrar objetos que produzem sons (ex: chocalhos, estalar os dedos, etc);
- Colocar objetos na mão do bebê e ao redor dele para que tente pegar;
- Chamar a criança pelo nome;
- Colocar o bebê sentado (inicialmente com apoio, quando já estiver em condições, sem apoio).
- Dar palmadinhas suaves no corpo do bebê;
- Aplaudir, rir e reforçar positivamente, quando o bebê aprende algo (ex: colocar sozinho a chupeta na boca);
- Brincar de esconder, colocando uma fralda em cima do seu rosto e quando aparecer, sorrir para a criança;
- Esconder sob a fralda brinquedos para a criança descobri-los;
- Passear com a criança na frente do espelho, para que se observe;
- Deixar cair algum brinquedo para que ela olhe aonde caiu;
- Deixar dentro da caixa vários brinquedos para que a criança tire-os;
- Fazer alguns buracos numa caixa de sapato, juntar a tampa com a caixa, transformando-a em cofrinho, estimular a criança a colocar objetos;
- Fazer gestos para a criança imitar: tchau, jogar beijinhos, bater palmas, etc;
- Mostrar a mamadeira e esperar a criança esticar os braços para alcançá-la;
- Estender às mãos e pedir a criança para alcançar algo que ela tenha ex: a mamadeira;
- Favorecer e premiar todas as tentativas da criança de parar em pé e caminhar (9 meses);
- Deixá-la engatinhar e deslocá-la de um lugar para outro;
- Colocar em sua frente um brinquedo, para que ela se mova para alcançá-lo;
- Amarrar um cordão em um brinquedo para que a criança puxe;
- Brincar com os dedinhos: mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura bolo, mata piolho;
- Ensinar a criança a expressar diferentes sentimentos com gestos para a criança (choro, susto, espanto, etc);
- Embrulhar alguns brinquedos para a criança desembrulhar;
- Estimular a criança a acompanhar o ritmo de alguma música, dançando ou batendo palmas, ou um tambor, chocalho, etc;
- Explorar materiais molhados: lama, areia molhada, tinta, água, leite, chá, etc;
- Explorar materiais secos: arei pedras, madeiras, tecidos, papel áspero, papel liso, etc;
- Manipular objetos de formas variadas, cubos, bolas pequenas, boas grandes, etc;
- Nomear as partes do corpo, indicando-as no próprio corpo da criança, usando espelho, usar expressões fisionômicas (fazer caretas, piscar, sorrir, chorar, etc);
- Levá-las a conhecer objetos familiares pelos sons que se produz com o mesmo (colher, xícara, panela, apitos, etc);
- Dar-lhes lápis grossos e papel grande para rabiscar;
- Proporcionar-lhes brincadeiras com bolsa, petecas, balões, massinhas;
- Proporcionar-lhes objetos simples (caixinhas, pauzinhos), para que aprenda a colocar as coisas dentro e fora;
- Mostrar-lhes livros, revistas e fotos para que identifique as gravuras pelos nomes das mesmas e suas ações;
- Possibilitar-lhe situações para que vença obstáculos (cadeira, por exemplo);
- Fazer brincadeiras de esconde-esconde, para que encontre objetos ou pessoas escondidas. Encorajá-las a usar telefones de brinquedo nos jogos de falar no telefone para iniciá-la na comunicação sem a presença da pessoa que fala;
- Incentivá-la na compreensão de palavras que conduzem à ação, relacionando o objeto, o nome que designa o movimento solicitado (sentar-se na cadeira, empurrar o carrinho, beber no copo, comer com a colher);
-Estimulá-la na formação de sentenças simples, com o uso de pronomes em relação a si mesmo (eu, meu e aos outros (ele, ela, dele, dela), de formas adverbiais (dentro, fora, em cima, embaixo), de adjetivos qualificativos (bonito, feio, grande e pequeno, alto e baixo);
- Ensinar-lhes canções e versos infantis, com palavras que ela conheça e pronuncie.
Relatam-se sugestões da educadora dos Centros de Educação Infantil que projetam ambientes enriquecedores para promover atividades a fim de enriquecer o intelecto das crianças de 0 a 6 anos;
- Aceitar que cada criança difere em temperamento e enfoque, não esperar que uma criança reaja ao mesmo desafio da mesma maneira que a outra;
- Oferecer brinquedos apropriado à idade e ao estágio de desenvolvimento;
- Evitar interrupções e correções;
- Mostrar alegria quando a criança tiver sucesso;
- Não dar instruções complicadas, certificar-se de estar usando linguagem compreensível;
- Ajudar a criança a dominar atividades encorajando a repetição;
- Não esquecer em que altura a criança desistiu no passado de certa brincadeira, dá próxima vez, ajudar a criança a ultrapassar essa dificuldade;
- Encorajar novas associações e combinações;
- Encorajar a cooperação com os outros, mostrando alegria nos casos em que a criança compartilha e brinca com os companheiros;
- Ouvir (perceber) tanto as palavras quanto quaisquer tipos mais sutis de comunicação, com olhares e linguagem corporal;
- Evitar demonstrar desencorajamento ou impaciência nos casos em que você considera um “fracasso” numa determinada tarefa;
- Destacar bem as atividades, amizades e brinquedos pelos quais a criança demonstra interesse.
DEFINIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
É necessário que a linguagem oral não restrinja somente a “hora de conversar” ou a “hora da roda”. Ela deve permear todos os instantes dentro da sala de educação infantil.
Portanto, é imprescindível que a criança possa conversar, relatar suas vivências cotidianas desse processo onde a criança poderá ampliar gradativamente seu vocabulário, mas, sobretudo tomar consciência da função social desse instrumento de comunicação que é a linguagem oral.
Nesse processo a educadora tem um papel fundamental a ser desempenhado bem como todo meio social.
Deve-se escutar a criança, dando atenção e valorização necessária ao que ela fala. Precisa propor situações que impliquem na necessidade da criança em explicar e argumentar ideias e pontos de vista. É importante também que se propicie relatos de histórias já acontecidas, oferecendo jogos verbais de trava-línguas, poemas, canções e adivinhas. 
A leitura na sala pode ser diária, ora lida pela educadora ora pela criança, mesmo que ela ainda não consiga ler os signos convencionais.
Essas leituras necessitam de um repertório bem variado como: livros de história, jornais, revistas, revistas em quadrinho, livros de receita, agendas telefônicas, enciclopédias, cartazes.
Tendo acesso a todos esses acervos, a criança estará em contato não somente coma leitura, mas com diferentes funções da comunicação fornecida pela leitura.
Cabe-a educadora a valorização da leitura na sala de aula, mostrando uma boa e prazerosa relação com a mesma.
Superadas as preposições sobre a necessidade de prontidão para a criança aprender a ler e escrever, as salas de Educação Infantil devem constituir espaços privilegiados para o incentivo da escrita espontânea. Essa prática possibilita à criança levantar hipóteses sobre a escrita gradativamente, num processo dispâmico e prazeroso. Assim ela estará construindo a aprendizagem da língua escrita. 
O universo infantilestá presente em cada um de nós. As experiências deixam profundas marcas em nossa vida, mesmo sem sabermos disso, e as trazemos nos gestos, nas falas e nos costumes. Tudo fica guardado: os “bens e males” que vivemos fazem parte da nossa história pessoal e social, estando escondidos ou não em nossa memória. Os integram esse leque de experiência vividas.
Dos três aos seis anos a criança apresenta o pensamento mágico, onde não existem limites claros entre o mundo emocional interior da criança e o mundo real exterior. Isso reflete-se nas atividades expressivas no uso da linguagem, nos rituais que inventa a se proteger com isso.
As crianças traduzem significados à sua vida, recorrendo abundantemente às imagens e a reelaboração fantástica das experiências vividas.
Precisamos trabalhar o empenho nos alunos, incentivá-los a prestar atenção por longo período de tempo, exercer uma escuta progressiva e paciente, elaborar estímulos, refletir e aprofundar situações.
Através de limites e obrigações que promovem a maturação de identidade pessoal.
CONCLUSÃO
O desenvolvimento da linguagem depende dos cuidados que envolvem a dimensão afetiva, dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, da qualidade da alimentação, dos cuidados da saúde e também da estimulação que ela recebe. Quanto melhores forem esses cuidados, melhor será o desenvolvimento da linguagem da criança.
Realizando a estimulação correta, nos primeiros anos de vida da criança, a família além de contribuir de forma relevante para o desenvolvimento da criança estará prevenindo-a de problemas futuros. Os pais não sabem da importância da estimulação, acredita que a criança só precisa de cuidados e alimentação.
Há pais imaturos, famílias desestruturadas, muito carentes, sem condição de dar sequer alimentação adequada e educação básica aos filhos, possuem pouca informação, são inseguros, para muitos o nascimento do filho não foi planejado. Portanto, a responsabilidade que os Centros de Educação Infantil têm é muito grande, além de cumprir com suas metas educacionais, ainda precisam suprir a carência de atenção, carinho e cuidados que a família deixa de realizar, para estimular o desenvolvimento correto da linguagem, em todos os sentidos que ela alcança.
REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
JACOB, DR. S. H. Estimulando a mente do seu bebê. São Paulo: Madras Editora Ltda, 2002.
MINAYO, Maria. C. S. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: MINAYO, Maria. C. S (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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