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discursiva etica e educação

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Disciplina(s):
Ética e Educação
Fundamentos Filosóficos da Educação
Questão 1/5
Considere o extrato de texto a seguir: 
“O ‘pai do positivismo’, Auguste Comte (1798-1857), foi responsável pela circulação do termo com expressão da confiança dupla nas ciências como fontes soberanas de conhecimento e como nossa maior esperança de progresso moral. É evidente que essa confiança dava continuidade ao otimismo dos iluministas radicais, agora fomentando pelo sucesso de ciências como a química e a eletrodinâmica em proporcionar tanto a compreensão da natureza como os instrumentos para o avanço tecnológico. A história intelectual, para Comte, passa por três estágios: teológico, metafísico e positivo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COOPER, D. E. As filosofias do mundo: Uma introdução histórica. São Paulo: Loyola, 2002. p. 62.
A partir do texto citado e dos conteúdos do livro-base Fundamentos filosóficos da educação, sintetize o primeiro dos três estágios da história intelectual segundo Comte, qual seja: o estágio teológico.: 6.0
	No estado teológico, as pessoas buscam explicações sobrenaturais para os mistérios da natureza. A chuva, por exemplo, é explicada a partir da ação de deuses ou divindades que fazem a água cair do céu (livro-base, p. 70,71).
Questão 2/5
Leia os trechos a seguir:
“Uma ética teleológica, isto é, uma ética cuja a validade depende da bondade do fim. [...] uma ética deontológica, para a qual o uniformizar-se à regra é um bem, independente da avaliação das consequências.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOBBIO, N. Elogio da Serenidade e outros escritos morais. São Paulo: Editora UNESP, 2002. p. 169-171.
Com base nas citações e no livro Ética empresarial na prática, dê os significados de “ética teleológica” e “ética deontológica”.
Nota: 20.0
	A ética teleológica é aquela que flexibilizam os meios porque o importante são os fins, os objetivos finais. Se os fins são bons, os atos dos meios seriam justificados, por piores que sejam.
A ética deontológica enfatiza as normas e deveres já pré-estabelecidos, que devem ser cumpridos à risca, sem admitir exceções. (ALENCASTRO, p 44)
Questão 3/5
Leia o trecho a seguir:
“Os valores éticos não nascem com a gente, não pertencem ao que se possa chamar de “natureza humana”. O ser humano, segundo Saviani (2003), não nasce humano, mas se torna ao ser acolhido no meio social, no convívio afetivo com outras pessoas.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAUI, Marilena. Cultura e democracia. Crítica y emancipación: Revista latinoamericana de Ciencias Sociales. a. 1, n. 1, jun. 2008. Buenos Aires: CLACSO, 2008. 
Com base no livro Ética empresarial na prática, explique por que “o ser humano não nasce humano”.
	NoNa condição de indivíduos, os seres humanos realizam sua existência na convivência com os outros. Quase todas as ações humanas, desde o andar, dormir e o alimentar-se, não são atividades puramente naturais, pois são marcadas pelas soluções dadas pela cultura em que o homem sujeito vive. (ALENCASTRO, p 30)
Questão 4/5
Leia o trecho a seguir:
“Ao explicar a diferença entre agir por dever e conforme ao dever, Kant apresenta o exemplo de dois filantropos, distinguindo o que possui um grande prazer em espalhar alegria aos seres humanos e aquele que, insensível às dores alheias, apenas ajuda os outros por dever. A ação benevolente com valor moral, aos olhos kantianos, é aquela feita sem nenhuma inclinação, apenas por dever.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, M. L. Ética e emoções. In: TORRES, J. C. B. (Org.). Manual de ética. Petrópolis: Ed. Vozes, 2014. p. 116.
Com base no livro Ética empresarial na prática e na citação acima, descreva a ética do dever de Kant.
Nota: 20.0
	A ética do dever de Kant está centrada na razão. Para ele, o dever nasce do reconhecimento por parte do ser humano, através do uso da razão, da necessidade obrigatória de obedecer certas regras, os “imperativos categóricos”. O primeiro imperativo é o de respeitar todos os homens como seres racionais na qualidade de fins em si mesmos. O segundo imperativo é a obrigação de agir de forma que sua ação pudesse ter uma validade universal. Assim o agir não deveria ser um sentimento, mas uma obrigação que o homem se impõe. (ALENCASTRO, p 41)
Questão 5/5
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“Como já afirmamos, durante a Idade Média, a filosofia não era vista como uma disciplina particular, mas como o conjunto das disciplinas científicas. A obra de Boécio não somente não foge a essa regra. Mais do que isso, constitui um esforço para determinar o lugar da teologia cristã entre as ciências antigas. Esse lugar, Boécio encontrou interpretando os escritos de Aristóteles”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: STORCK, A. C. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p. 14,15.
De acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos filosóficos da educação, é possível dizer que durante o período medieval a filosofia tratou de muitos dos aspectos que eram tratados pelos filósofos da antiguidade. Quais assuntos seriam esses? Cite, no mímimo, quatro deles, relacionando-os com a religião:
Nota: 10.0
	O que é o ser?; Qual é a natureza do pensamento?; Qual é o sentido da vida?; Qual é o fundamento dos valores?; O que é a liberdade? O que é a política? A cultura medieval sofreu forte influência do cristianismo, cujos princípios os gregos ignoravam. A religião cristã, em muitos aspectos, era um obstáculo à livre reflexão filosófica. Se, por um lado, muitos pensadores desse período foram condenados por apresentarem ideias contrárias à fé cristã, por outro, inúmeros problemas teológicos serviam como estimulo à reflexão filosófica. A relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento bastante originais, nas quais temas antigos – o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. – passavam a ser vistos sob nova luz (livro-base, p. 31).

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