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Renata Sales Tecnóloga em Radiologia Médica-FMU Especialista em Radioterapia-SENAC renatasalesrx@hotmail.com PATOLOGIA Sistema Músculo Esquelético Principais patologias Parte II O hálux valgo é a principal patologia do antepé, acometendo a primeira articulação metatarsofalangeana. Hálux valgo O halux valgo, popularmente conhecido como joanete, é um desvio lateral do hálux, produzindo uma saliência óssea medial ao nível da primeira articulação metatarsofalangeana O desvio lateral pode ocorrer na articulação entre o primeiro metatarso e a falange, formando o joanete clássico, com a proeminência óssea na base do hálux, ou entre as duas falanges, formando o hálux valgo interfalangeano, ou interfalângico. Deformidade complexa. Saliência medial da cabeça metatarsal; Migração lateral da base da primeira falange; Aumento do ângulo intermetatarsal; Subluxação dos sesamóides; Lateralização do tendão do músculo extensor do hálux. Hálux valgo Hálux valgo Etiologia • Fatores Intrínsecos: Doenças sistêmicas – Desequilíbrio na musculatura do pé; Varismo do primeiro metatarso, frouxidão ligamentar, variações de comprimento do primeiro metatarso, formato da primeira articulação tarso metatarsiana e pé plano; Hereditariedade (principalmente materna). • Fatores Extrínsecos: Uso de calçados inadequados (34% casos) Calçado triangular leva á compressão, desvio lateral do hálux e desvio medial do 5º artelho. Salto alto potencializa devido a compressão axial do hálux. Hálux valgo Etiologia Hálux valgo Exames Radiológicos • RX DE PÉ (AP, P E OBLIQUO) C/ CARGA + RX AXIAL PARA SESAMÓIDES Hálux valgo Tratamento Conservador • Modificações do calçado; • Próteses e Órteses; • Fisioterapia. Hálux valgo Tratamento Cirúrgico Está presente quando ocorre a projeção dos joelhos para dentro da linha média do corpo. É a deformidade que se caracteriza pela proximidade dos joelhos e afastamento das pernas. Geno valgo • Esse posicionamento é normal até quatro anos de idade, porém incomum depois dessa idade. • O geno valgo, frequentemente, é atribuído à frouxidão do ligamento colateral medial, provocando uma instabilidade. • Ele pode ser causado por um problema ósseo, que provoca distribuição desigual de pressões sobre o joelho, acarretando dores futuras nas articulações dos joelhos e compensações nas estruturas dos tornozelos e dos pés. Geno valgo Geno varo • É conhecido como “pernas curvas”, pernas de cowboy. • Está presente quando ocorre a projeção dos joelhos para fora da linha média do corpo. Podem estar presentes o desgaste da cartilagem, pinçamento fêmuro-tibial medial e sinais de artrose nesse compartimento. • Considera-se normal que até os dois anos de idade a criança apresente um discreto geno varo, mas que entre dois e quatro anos de idade ele evolua para valgo. • No joelho varo, pode estar presente a frouxidão do ligamento colateral lateral e uma hiperextensão dos joelhos. • Na maioria dos casos a situação costuma se normalizar, porém em algumas pessoas o desvio pode persistir. Geno varo Não se conhecem inteiramente os motivos que levam ao não desaparecimento da deformidade em algumas crianças, mas sabe-se que algumas doenças como o raquitismo e a doença de Blount (perturbações do crescimento da parte interna da extremidade superior da tíbia) podem provocar tais distúrbios. Aponta-se ainda a possível existência de um fator hereditário. Geno varo/Geno valgo • O geno valgo ou o geno varo levam a uma distribuição assimétrica de carga sobre os côndilos femorais e os platôs tibiais, com repercussões anormais a longo prazo, podendo favorecer o desenvolvimento precoce da osteoartrose. • Essas deformidades não causam dor, sobretudo na infância. Na fase adulta, tanto o geno valgo quanto o geno varo, podem levar a um desgaste da cartilagem e de toda a articulação, no lado da concavidade. • Isso pode causar dor, dificuldade de caminhar, sentar e levantar e subir e descer escadas. Geno varo/Geno valgo Geno varo/Geno valgo Tratamento • Na maioria das vezes, o geno varo fisiológico se corrige espontaneamente quando a criança adquire a posição ortostática e o geno valgo entre dois e seis anos. • O tratamento dos casos de geno varo e de geno valgo, fora do período da normalidade, é feito por meio de órteses, aparelhos ortopédicos colocados de modo a estimular a cartilagem de crescimento a se desenvolver mais de um lado do que de outro e, assim, a fazer a correção. • A fisioterapia consiste na realização de exercícios de alongamento e fortalecimento dos grupos musculares envolvidos. • A Reeducação Postural Global (RPG) é uma técnica excelente para a correção do joelho. • Raramente há necessidade de cirurgia para corrigir o defeito. Na idade adulta, pode ser feita a osteotomia corretiva. Geno varo/Geno valgo Tratamento • As alterações mais frequentes de cotovelo são as traumáticas, principalmente na criança, que frequentemente podem levar a sequelas como modificação do ângulo de carga (varo ou valgo), ou outras deformidades mais complexas resultantes de lesão das várias cartilagens de crescimento que aí existem. Cotovelo Varo/Valgo Visto de frente, o cotovelo normal tem angulação em discreto valgo. Sequelas de fratura podem provocar modificação deste ângulo Cotovelo Varo Cotovelo Varo O cúbito varo é uma doença muito comum em crianças e adultos, ocasionada por fratura supracondilar. Cotovelo Varo Cotovelo Valgo Varo - Desvio angular em que o vértice afasta-se da linha mediana. Valgo - Desvio angular em que o vértice aproxima- se da linha mediana. Esporão de Calcâneo • Esporão de calcâneo é uma espícula óssea que cresce no calcâneo (osso do calcanhar), no local onde a fáscia plantar se prende. • O calcâneo suporta todo o peso do corpo, sofrendo um impacto intenso e constante. • O desenvolvimento ósseo anormal acontece geralmente por uma tração exacerbada da fáscia no calcâneo, que leva o corpo a depositar cálcio no local formando a espícula. Esporão de Calcâneo Etiologia • Muita tensão pode causar lesões na fáscia até ruptura da mesma. Isto resultará em dor e edema da mesma. • Quando isso acontece próximo ao calcâneo, pode haver a produção de osso novo. Isto resulta no desenvolvimento de um esporão de calcâneo. O esporão do calcâneo pode não ter causa específica. Esporão de Calcâneo Sinais e Sintomas • Raramente o esporão causa inflamação visível, avermelhamento ou outro sinal aparente. • A dor é o principal sintoma e começa já com os primeiros passos do dia. Geralmente é uma dor pulsante na zona plantar do calcanhar, mas há também uma dor de repouso e ao colocar o pé no calçado. Nem toda dor no calcanhar é esporão e há esporões que não doem. Esporão de Calcâneo Epidemiologia • O esporão do calcâneo afeta principalmente as mulheres, entre 40 e 50 anos, praticantes de caminhadas ou corridas e aquelas que trabalham em pé por longos períodos ou as que sofrem com o sobrepeso. Mas ele pode afetar também os homens. • O esporão é frequente entre desportistas, pessoas com excesso de peso e pessoas com pé cavo ou pé plano. Esporão de Calcâneo Esporão de Calcâneo • Inicialmente, o tratamento consiste em alongamento do tendão de Aquiles e da fáscia plantar e no uso de uma palmilha de silicone para o calcanhar. • Geralmente, em oito semanas esse tratamento beneficia 90 a 95% dos pacientes. • Para os que não se beneficiam, existem duas opções: Injeções de corticoide na fáscia plantar. Uso do night splint (tala noturna), que imobiliza o tornozelo e alonga a fáscia plantar. Esporão de Calcâneo Tratamento Só 5% dospacientes demandarão medidas cirúrgicas, que podem não apresentar uma resposta muito boa. Podactilia • A polidactilia (do grego polys = "muitos" e daktilus = "dedos") é uma anomalia que consiste na alteração quantitativa anormal dos dedos das mãos (quirodáctilos) ou dos pés (pododáctilos). A polidactilia não costuma causar problemas a quem a possui, mas como a anomalia traz certo constrangimento, aconselha-se fazer a cirurgia para a retirada do(s) dedo(s) extranumerário(s). A remoção cirúrgica é fácil e geralmente sem complicações. Patela Bipartida Anomalia congênita da patela caracterizada pela presença de um fragmento ósseo isolado, formado a partir de um ponto de ossificação suplementar. Patela Bipartida • O tratamento inicial se baseia no controle da dor com medicação analgésica e antinflamatória sob prescrição médica, repouso relativo (interrupção das situações de impacto) e fisioterapia. • O tratamento cirúrgico é indicado quando ocorre falha no tratamento conservador. As opções abrangem desde a remoção cirúrgica do fragmento ósseo acessório, até o destacamento do músculo vasto lateral de sua inserção no fragmento, promovendo alivio da dor e também sinais de união óssea em alguns pacientes. Síndrome do túnel do carpo • Os nervos e tendões musculares chegam até a mão e dedos por meio do túnel do carpo .O canal do carpo é um túnel rígido pelo qual passam, além do nervo mediano, os tendões flexores dos dedos, revestidos pela bainha sinovial. • A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura que se localiza entre a mão e o antebraço. Síndrome do túnel do carpo • A STC caracteriza-se por compressão do nervo mediano na área em que este cruza o túnel do carpo, causando isquemia e disfunção do mesmo. Síndrome do túnel do carpo Etiologia • A principal causa da síndrome do túnel do carpo é a L.E.R. (lesão por esforços repetitivos), gerada por movimentos como digitar ou tocar instrumentos musicais. • A síndrome do túnel do carpo também pode ter causas traumáticas, inflamatórias, hormonais, medicamentosas e tumorais. • Alguns fatores aumentam o risco de ocorrência da síndrome do túnel do carpo, como : fraturas ósseas ou artrite do punho, diabetes mellitus, alcoolismo, hipotireoidismo, insuficiência renal, menopausa, infecções, obesidade e esclerodermia. Síndrome do túnel do carpo Etiologia Na maioria das vezes a compressão do nervo mediano a nível do canal cárpico é de natureza idiopática. • O principal sintoma é uma sensação de formigamento na área de enervação do nervo mediano (a palma da mão, o polegar, os dedos indicador e médio), que se manifesta mais à noite, às vezes dificultando executar tarefas simples como pregar um botão, segurar uma xícara, etc. • Desgaste do músculo sob o polegar, fraqueza nas mãos, e dificuldade de estender o dedo da mão anteriormente flexionado. Síndrome do túnel do carpo Sinais e Sintomas • A síndrome é mais comum em pessoas que realizam as atividades como costurar, dirigir, pintar, escrever, jogar tênis ou handebol e tocar determinados instrumentos musicais. Síndrome do túnel do carpo Epidemiologia 51% mão dominante 15% mão não dominante 34% ambas as mãos Síndrome do túnel do carpo Diagnóstico • O diagnóstico da síndrome do túnel do carpo depende dos sintomas relatados pelo paciente e do exame físico dele, durante o qual alguns testes funcionais podem ser feitos pelo médico. Em alguns casos, a eletroneuromiografia (testes de neurocondução a partir de estímulos elétricos) ajuda a fechar o diagnóstico. • Radiografias do punho para túnel do carpo podem ajudar a excluir alterações ósseas. Síndrome do túnel do carpo Diagnóstico Síndrome do túnel do carpo Tratamento • O tratamento depende do grau de comprometimento da doença. Inicialmente, indica-se a imobilização do pulso e o uso de anti-inflamatórios. Compressas frias ou quentes podem ajudar. Se não houver melhora, pode aplicar-se cortisona dentro do canal do carpo. Em casos mais resistentes é indicada a descompressão cirúrgica. • A cirurgia normalmente é bem-sucedida, mas depende de por quanto tempo o nervo foi comprimido e da gravidade do problema. Síndrome do túnel do carpo Tratamento Síndrome do túnel do carpo Evolução • Na maioria das vezes, a síndrome do túnel do carpo melhora com o tratamento clínico, mas em cerca de 50% dos casos acaba sendo necessária uma cirurgia. Em geral, a cirurgia é bem-sucedida, mas a recuperação pode durar meses. • Quando a síndrome do túnel do carpo não é tratada adequadamente o nervo pode ser lesado, provocando fraqueza, dormência e formigamento permanentes. Tendinite • A tendinite é uma inflamação aguda ou crônica do tendão – parte final do músculo que se liga ao osso. Na maioria das vezes vem acompanhada de inchaço, calor e vermelhidão na área afetada. • Excesso de atividade física, sobrecarga, processos traumáticos e doenças como artrite reumatoide podem provocar uma inflamação no tendão. • (LER-Lesão por esforço repetitivo) • Etiologia= Origem traumática ou degenerativa. Tendinite=Sufixo ite=inflamação Bursite • É uma inflamação da bolsa sinovial como consequência de irritações mecânicas repetitivas. • A bolsa sinovial protege as saliências ósseas e inserções tendão-osso e permite o deslizamento das partes moles nas regiões de fricção. • Podem ser agudas ou crônicas. • Etiologia: traumática, infecciosa, reumatismal e tumoral. Bursite Bursite Punção de hematoma em bursite traumática do cotovelo. Quando o tratamento conservador não tem sucesso pode ser necessário ressecção cirúrgica da bursa. Síndrome do impacto do Ombro • A compressão do manguito rotador e das bursas adjacentes pelos elementos contidos neste estreito espaço é chamado síndrome do impacto. • Quando a força de elevação do músculo deltóide não é adequadamente balanceado pelos tendões no manguito rotador surge uma resultante de ascensão da cabeça do úmero que colide contra o arco coraco acromial. Síndrome do impacto do Ombro Na Síndrome de Impacto o que colide, na verdade, não é o osso e sim as estruturas que estão entre os ossos ou seja os tendões e a bursa. Síndrome do impacto do Ombro • Quanto mais curvo é o acrômio, maior será o impacto e a possibilidade de ocorrer uma lesão do manguito rotador. A espessura aumentada no terço anterior do acrômio tem importante participação na patologia, independente do tipo de curvatura acromial. É uma patologia inflamatória e degenerativa que se caracteriza por impactação mecânica de determinadas estruturas que se localizam no espaço umerocoracoacromial da articulação. • Fica evidente a possibilidade de acometimento de indivíduos jovens, mesmo com idade inferior a 20 anos. Outro aspecto relevante para a incidência da patologia é sua relação com algumas atividades de trabalho, sendo comuns em trabalhadores que exercem funções com o membro superior em elevação por longos períodos. • O tipo de atividade esportiva também deve ser considerada, sendo comuns sintomas aparecerem em atletas que praticam voleibol, natação, arremessos de peso e dardos, tênis, dentre outros. Síndrome do impacto do Ombro Epidemiologia • O diagnóstico da síndrome de impacto é clínico. Os exames complementares ajudam na determinação da extensão das lesões. O exame de radiografia simples pode mostrar algumas alterações ósseas com osteófitos e esporões e esclerose na região da grande tuberosidade e na região antero inferior do acrômio. • O exame de ultrassom também mostra as lesões, porém, o exame com padrão ouro para diagnóstico das lesões na síndrome de impacto é o exame de ressonância. Síndromedo impacto do Ombro Diagnóstico • O tratamento inicial é conservador, através de repouso, evitando atividades com as braços elevados; • A chave do tratamento da síndrome de impacto é o reestabelecimento do equilíbrio muscular do ombro. Em geral isso é conseguido através do reforço dos músculos do manguito rotador; Síndrome do impacto do Ombro Tratamento Conservador • Anti-inflamatórios normalmente são prescritos; • Muitos pacientes se beneficiam com a infiltração de corticoide com anestésicos locais. Também pode ser recomendada uma reabilitação na fisioterapia. Síndrome do impacto do Ombro Tratamento Conservador • Quando o tratamento conservador não alivia a dor, pode ser recomendado o tratamento cirúrgico. O objetivo da cirurgia é remover o impacto criando mais espaço para o manguito rotador. Isto permite que a cabeça do úmero se movimente livremente, elevando-se o braço sem dor. • A cirurgia mais comum é a descompressão subacromial, ou acromioplastia anterior. • Pode ser realizada por via aberta ou via artroscópica para reinserção dos tendões lesados e desbridamento dos osteófitos. Síndrome do impacto do Ombro Tratamento Cirúrgico • A artroscopia é um procedimento cirúrgico que permite olhar para o interior de uma articulação em seu corpo usando um equipamento chamado "artroscópio". • Este equipamento é uma haste do tamanho aproximado de um canudo com uma câmera na ponta. • Durante o procedimento, o artroscópio é inserido na articulação por meio de um pequeno corte (incisão) na pele. Síndrome do impacto do Ombro Tratamento Cirúrgico O quadril é uma articulação do tipo bola e soquete, na qual a cabeça do fêmur (esférica), se relaciona com a cavidade da bacia, que tem a forma côncava,chamado de acetábulo. Quando existe qualquer alteração no formato da cabeça ou do acetábulo haverá um impacto entre essas partes, o que irá provocar a destruição da cartilagem articular e consequentemente, artrose. Síndrome do impacto femoroacetabular Síndrome do impacto femoroacetabular • É uma condição em que os ossos da pelve (acetábulo) e do fêmur (colo femoral) adquirem uma alteração de formato, podendo até resultar em uma deformidade. • Essa alteração provoca um encaixe imperfeito dos ossos, podendo causar danos na articulação. Existem dois tipos de impacto: CAM, em que há um aumento da junção entre o colo e a cabeça femoral e PINCER, em que há aumento do rebordo acetabular. • Muitos pacientes podem também apresentar ambos os tipos de impacto. • Alteração de formato dos ossos do quadril que podem ser adquiridos quando há instabilidade desta articulação ou por má-formação durante a infância; • Alterações na placa de crescimento do quadril em desenvolvimento e alterações biomecânicas nos membros inferiores são consideradas umas das possíveis causas. Síndrome do impacto femoroacetabular Etiologia Causas • Esporte de impacto como artes marciais (tae-kwon-do, jiu jitsu judô e capoeira ) ; • Corridas de longas distâncias ; • Tênis , Futebol , Golfe e Balé ; • Quando realizados por paciente que apresentam uma pré- disposição anatômica (Deformidade na formação do quadril ) Sintomatologia • Limitação do movimento ; • Marcha prejudicada . Deformidades Anatômicas Classificação do impacto • Causa Acetabular = “osso a mais no acetábulo” • Denomina- se : Pincer. • Causa Femoral = “ osso a mais no Fêmur ” • Denomina- se : Cam. RETROVERSÃO ACETABULAR > Excesso de osso ântero-superior do rebordo acetabular. > Crossover - Sign Num acetábulo com retroversão acetabular ântero-superior, a linha do rebordo anterior (azul) começa proximalmente por ser lateral à linha do rebordo posterior, depois cruza-a e torna-se medial. Esse cruzamento das linhas dos rebordos, no RX AP, é conhecido por "crossover sign", sinal do 8 ou sinal da laçada. Já numa bacia normal a linha do rebordo anterior do acetábulo (a azul na imagem) é interna relativamente à linha do rebordo posterior (a vermelho da imagem). Estas linhas dos rebordos apenas se tocam na extremidade proximal. IMPACTO DE TIPO CAM Osso a mais na parte anterior da junção cabeça-colo e perda de esfericidade da cabeça O osso excedente no fêmur localiza-se tipicamente na parte anterior da junção cabeça colo, podendo ou não ter extensão superior.Esse tipo de causa é responsável pela perda de esfericidade da cabeça do fêmur .É responsável pelo conflito de efeito “Cam”. Impacto de tipo Cam Quadril alterado em posição sentado Quadril Normal Quadril alterado na posição em pé Em ancas com anomalias morfológicas acetabulares ou femorais potencialmente “conflituosas” pode ocorrer conflito em amplitudes fisiológicas de movimento no quadrante ântero-superior entre o rebordo desta área e a parte anterior da junção entre a cabeça e o colo. Representação de lesão do Labrum Síndrome do impacto femoroacetabular Diagnóstico por imagem Incidência tipo Ducroquet Esta radiografia mostra bem uma boa mobilidade na incidência de Ducroquet. Podemos visualizar o colo femoral bem alongado, trocanter menor visível em perfil internamente. Falso perfil lequesne / ortostatismo • Tomografia Computadorizada Complementar a avaliação radiológica Planejamento pré-operatório Síndrome do impacto femoroacetabular Diagnóstico por imagem • Ressonância Nuclear Magnética Método de escolha para avaliar as patologias intra-aticulares com mais precisão. Síndrome do impacto femoroacetabular Diagnóstico por imagem • Artroressonância Injeção de gadolíneo-intra articular Quando necessita de detalhamento Sensibilidade de 92% a 100% lesão labral Acurácia de 93 a 96% Síndrome do impacto femoroacetabular Diagnóstico por imagem Síndrome do impacto femoroacetabular Tratamento Conservador Reconhecimento precoce do distúrbio; Identificar e modificar as atividades ofensivas; No atleta limitar exercícios de flexão ofensiva para o quadril. Na falha do conservador, pode-se realizar intervenção cirúrgica por artroscopia, para remover a cartilagem danificada, ou ainda a colocação de prótese no acetábulo (artroplastias), cabeça do fêmur, ou ambos. Síndrome do impacto femoroacetabular Tratamento Cirúrgico • Tratamento artroscópico Incisões menores; Tempo de recuperação rápido; Potencialmente menos complicações; Diagnóstica e terapêutica. Síndrome do impacto femoroacetabular Tratamento Cirúrgico Referências • ABC.MED.BR, 2014. Polidactilia: definição, tipos, causas, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/ortopedia-e-saude/520932/polidactilia- definicao-tipos-causas-sinais-e-sintomas-diagnostico-e-tratamento.htm>. Acesso em: 26 ago. 2015. • BONTRAGER, L Kenneth. Tratado de técnica radiológica e base anatômica.7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. • COTRAN, R.S.; KUMAR, V.; ROBBINS, S.L. Patologia estrutural e funcional. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara – KOOGAN, 2000. • FARIAS, J.L. Patologia especial com aplicações clínicas. METHA, 1999. • KAPANDJI, A.I. Fisiologia Articular v. 1. 6ª edição, Editora Maloine, 2007. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ROBBINS & COTRAN .Patologia humana. Es, Elsevier Google livros, 2011. • ROBBINS, S. L.; COTRAN, R. S.; KUMAR, V. Fundamentos de Robbins. Patologia estrutural e funcional. RJ, Guanabara Koogan, 1991. • http://claudiosouza.org/portal. • http://celsorizzi.blogspot.com.br.
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