Buscar

Resumo crescimento facial, cárie e fluorose, má oclusão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo ­ Prevenção 
Marina Marques 
 
Crescimento facial 
 
Conceitos: 
Crescimento​ ­ aumento de tamanho ou volume, amento do número de células. 
 
Desenvolvimento ­ aumento da complexidade ou maturidade das funções, especialização                   
das células.  
 
Por quê é importante estudar? 
➔ Para tratar desarmonias esqueléticas e dentárias relacionadas ao crescimento. Para                   
isso é importante saber que:  
◆ Aos 15 anos na menina e aos 16 no menino ocorre crescimento residual da                           
mandíbula, portanto se o tratamento ortodôntico termina cedo, há chance de                     
recidiva. 
◆ Quando há crescimento desigual da maxila e da mandíbula o tratamento                     
deve ser feito precocemente, no máximo aos 9 anos de idade. 
◆ Estruturas craniofaciais próximas ao encéfalo crescem mais rapidamente que                 
estruturas craniofaciais distantes (maxila e mandíbula), devido ao gradiente                 
céfalo caudal de crescimento.  
 
Teorias de crescimento facial: 
John Hunter, 1771 ­ remodelação óssea no ramo da mandíbula, com reabsorção óssea na                           
região anterior, e deposição óssea na região posterior e superior do ramo, o que garantia                             
manutenção da proporção e garantia espaço para os dentes permanentes. 
 
Sicher, 1947 ­ o crescimento craniofacial se dá através das suturas craniofaciais, onde                         
existe tecido conjuntivo que se prolifera, causando afastamento dos ossos craniofaciais, que                       
é o crescimento propriamente dito, e é consolidado pela ossificação.  
➔ Síndrome de Crouzon ­ calcificação precoce das suturas.  
 
Moss, 1962 ­ teoria da matriz funcional ­ o tecido esquelético cresce em resposta ao                             
crescimento de tecidos moles ou estruturas anexas. Grande parte do crescimento da órbita                         
se deve ao crescimento do globo ocular. Com perda do dente há involução óssea, o dente é                                 
a matriz funcional da maxila e da mandíbula.  
 
Tipos de ossificação: 
Endocondral ​­ o tecido ósseo de forma sobre um molde de tecido cartilaginoso. Exemplo:                           
côndilo da mandíbula, é o centro de crescimento da mandíbula. 
 
Membranosa ​­ tecido óssea se forma sobre molde de tecido conjuntivo membranoso.                       
Células mesenquimatosas ­> osteoblasto ­> matriz osteóide ­> calcificação ­> tecido ósseo.  
 
 
 
Mecanismos de crescimento ósseo:  
➔ O crescimento dos ossos craniofaciais é resultante de três mecanismos: 
Remodelação ​­ aposição óssea na cortical onde há direção de crescimento e reabsorção                         
óssea do lado oposto. Na maxila há reabsorção na região anterior e deposição na região                             
posterior ­> se remodela no sentido posterior e superior.  
 
Deslizamento ​­ movimento gradual da área de crescimento provocado pela aposição e                       
reabsorção óssea, ou seja, pelo mecanismo de remodelação. É uma consequência imediata                       
da remodelação, ocorre no mesmo sentido.  
 
Deslocamento ​­ movimento de todo o osso como uma unidade. Existem dois tipos de                           
deslocamento: primário ­ deslocamento da maxila/mandíbula devido à remodelação do                   
próprio osso no sentido contrário a essa remodelação. Secundário ­ deslocamento da                       
maxila ou mandíbula devido ao crescimento de outro osso.  
 
Crescimento da maxila: 
➔ Ossificação intra­membranosa com aposição de osso nas suturas 
➔ Remodelação óssea e deslizamento 
➔ Deslocamento 
 
Crescimento da mandíbula: 
➔ Ossificação endocondral (o centro de crescimento é o côndilo) 
➔ Ossificação intra­membranosa na região do corpo 
➔ Remodelação óssea e deslizamento 
➔ Deslocamento 
 
Crescimento da base do crânio: 
➔ Ossificação endocondral nas sincondroses da base do crânio  
 
Crescimento da abóbada craniana: 
➔ Ossificação intra­membranosa com aposição de osso nas suturas 
➔ Reabsorção e aposição óssea causadas pelo desenvolvimento e crescimento do                   
cérebro 
 
Desenvolvimento dos dentes 
 
Conceitos: 
Dentição ​­ decídua/permanente ­> difiodonte 
 
Dentadura ​(fase) ­ decídua/permanente/mista 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Irrompimento dos dentes: 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Dentes decíduos apresentam inclinação vertical 
➔ Dentes permanentes apresentam inclinação vestibular 
➔ Incisivos superiores devem guardar trespasse horizontal positivo em relação aos                   
inferiores (posição mais anterior) distância de 2mm.  
➔ Incisivos superiores decíduos devem cobrir a metade da coroa dos inferiores ­>                       
trespasse vertical positivo 
➔ Arco tipo I de Baume (mais favorável) ­ presença generalizada de diastema na                         
dentadura decídua 
 
➔ Arco tipo II de Baume ­ espaços primatas = diastemas localizados 
◆ Superior ­ entre incisivo lateral de canino decíduos 
◆ Inferior ­ entre canino e primeiro molar decíduos 
 
 
➔ Espaço disponível de Nance ­ a soma do diâmetro mesio distal de caninos decíduos,                           
primeiros e segundos molares decíduos é maior que a soma do diâmetro mesio                         
distal de canino permanente, primeiro e segundo pré­molares, em cada hemiarco 
 
Cariologia e fluorose 
➔ A cárie afeta esmalte, cemento e dentina 
➔ Em crianças é mais comum no esmalte e na dentina 
➔ É o problema bucal mais frequente em crianças 
➔ É uma doença multifatorial: genética, idade, fatores econômicos e sociais,                   
microbiota, dieta e hospedeiro (dentes + saliva) e tempo.  
 
 
Bactérias orais: 
➔ Primeiras bactérias após o nascimento (primeiras semanas do bebê): S. mitis, S.                       
oralis, S. salivarius ­> são as primeiras bactérias orais, transmitidas pela mãe 
➔ Após a erupção dos decíduos, bactérias capazes de colonizar o esmalte: S. mutans,                         
S. sobrinus, S. sanguinis, S. mitis. Aumento das espécies anaeróbicas. 
  
➔ A superfície oclusal dos dentes é a que apresenta maior risco.  
◆ 1ª janela de infectividade ­ molares decíduos 
◆ 2ª janela de infectividade ­ primeiro molar permanente 
 
Processo des­re: 
➔ Saliva supersaturada ­> há produção de apatita ­> remineralização 
➔ Acidez ­> quebra da apatita ­> desmineralização 
 
◆ A reação ocorre nos dois sentidos 
◆ A acidez ocorre com a ingestão de sacarose 
➔ Placa: sacarose, bactérias e íons 
◆ Onde acumula mais: superfícies oclusal, interproximal e margem gengival 
 
Características clínicas da cárie: 
➔ O esmalte possui poros, que são os espaços intercristalinos, a cárie aumenta esses                         
poros 
➔ Com o dente seco (seringa tríplice) é mais visível a mancha branca por causa do                             
índice de refração 
➔ A zona superficial do dente cariado é intacta, por causa da remineralização. 
 
Histologia da cárie de esmalte​: zona superficial, corpo da lesão, zona escura e zona                           
translúcida.  
 
➔  A cárie pode estar em sua forma aguda ou crônica 
◆ Aguda ­ doença ativa ­ cárie em desenvolvimento. É translúcida, opaca,                     
porosa. Mancha branca é circundada por área opaca. O periodonto costuma                     
estar inflamado. 
◆ Crônica ­ cárie paralisada, não está evoluindo. É pigmentada, branco                   
brilhante, liso, com dureza semelhante ao esmalte normal.  
➔ Lesão cavitada  
◆ Ativa ­> atinge dentina. Tem cor clara, amarelada, em forma de meia lua.                         
Dentina fica amolecida. 
◆ Inativa ­> coloração escura, dentina dura.  
➔ Cárie oclusal ­ tem forma de triângulo, com base voltadapara a polpa 
➔ Cárie de sulco ou fissura atinge superfície oclusal, proximal ou cíngulos e palatina de                           
molares superiores. 
➔ Cárie de mamadeira ou cárie noturna ­ alimentação prolongada com carboidratos                     
fermentáveis sem higiene oral. À noite tem menor fluxo salivar, e maior redução de                           
pH, o que favorece a cárie.  
➔ Cárie precoce na infância ­ ocorre até 71 meses. Evolução: V dos incisivos                         
superiores, os inferiores são afetados por último.  
 
Fluorose x Cárie: 
 
Fluorose  Cárie 
estrias branco­opacas   manchas em meia lua branco­opacas 
ocorre no dente todo  ocorre na margem gengival 
é simétrica  é assimétrica 
 
 
 
Mecanismo de ação do flúor: 
➔ Flúor está presente no meio bucal pelo dentifrício e/ou água fluoretada  
➔ Fluorapatita é formada durante o processo des­re 
➔ O flúor fica na forma de fluoreto de cálcio como reservatório de flúor 
➔ Intoxicação com flúor 
◆ Aguda: muita quantidade de flúor de uma só vez, causa hipotensão 
◆ Crônica: ingestão constante por período prolongado ­> fluorose dentária                 
ocorre enquanto há formação de dentes, até os 6 anos. 
● Iatrogênica = leve, baixa concentração de flúor na água, múltiplas                   
fontes de flúor 
● Endêmica = moderada ou severa, alta concentração de flúor na água 
➔ Teor ideal de flúor: 0,7 ppm 
 
Características clínicas da fluorose: 
➔ Manchas simétricas (afeta dentes homólogos igualmente) 
➔ É caracterizada por estrias brancas, horizontais, difusas, em cor de giz branco,                       
opacas, bilaterais e simétricas, pode ter aspecto de “cobertura de neve”, sem                       
diferença de sexo ou etnia.  
➔ Dentes decíduos têm fluorose mais branda.  
➔ Os dentes mais afetados, em ordem, são: 
Pré­molares 
Segundos molares 
Incisivos superiores 
Caninos 
Primeiros molares 
Incisivos inferiores 
 
Métodos de administração de fluoreto: 
➔ Comunitário ­ água 
➔ Individual:  
◆ dentifrício com 1000 ppm F ou mais 
◆ suplemento com flúor (não recomendado) 
◆ enxaguante bucal ­> para prevenir cárie 
◆ gel (em 4 consultas semanais) 
◆ verniz 
 
 
 
 
Classificação das más oclusões 
 
Por quê é importante estudar? 
➔ Reunir um grande número de casos em um pequeno número de grupos 
➔ Facilitar compreensão  
➔ Facilitar comunicação 
➔ Possibilitar a comparação de casos clínicos com aspectos semelhantes ou distintos 
 
Classificações antigas: 
 
Fox​ ­ baseada nas inclinações dos incisivos superiores  
➔ Inclinação lingual de um incisivo central superior 
➔ Inclinação lingual de dois incisivos dois incisivos centrais superiores 
 
➔ Inclinação correta dos centrais e lingualização dos laterais 
➔ Inclinação lingual dos 4 incisivos superiores 
 
Delabarre (primera a se basear em alterações esqueléticas) ­ baseada na posição da maxila                           
e  mandíbula 
➔ Protrusão maxilar 
 
 
➔ Retrusão mandibular 
 
➔ Protrusão mandibular 
 
➔ Mordida aberta anterior esquelética (ausência de contatos dos dentes superiores                   
com anteriores) 
 
➔ Mordida cruzada posterior 
 
 
 
 
Carabelli ​­ baseada na intercuspidação de dentes superiores com inferiores 
➔ Oclusão normal ­ o canino superior tem que ocluir entre o canino inferior e o primeiro                               
pré­molar, e a cúspide mesio­vestibular do primeiro molar permanente superior oclui                     
no sulco vestibular do primeiro molar permanente inferior 
 
➔ Mordida de topo a topo ­ borda incisal dos incisivos superiores têm contato com os                             
inferiores 
 
➔ Mordida aberta ­ ausência de contato dos dentes superiores anteriores com                     
inferiores anteriores 
➔ Protrusão ­ ou a mandíbula ou a maxila avançada 
➔ Retrusão  
➔ Mordida cruzada 
 
Classificações contemporâneas: 
 
Angle ­ simples, prática e abrangente, adotada universalmente, classe I, classe II e classe                           
III, baseada na posição do primeiro molar permanente superior com relação ao primeiro                         
molar permanente inferior 
 
 
➔ Má oclusão classe I ­ posição do primeiro molar correta (chave). A cúspide                         
mésio­vestibular do primeiro molar permanente superior oclui no sulco vestibular do                     
primeiro molar permanente inferior. Obrigatoriamente ocorre: apinhamento,             
diastemas, más posições dentárias individuais, mordida aberta, mordida profunda,                 
mordida cruzada.  
➔ Má oclusão classe II ­ cúspide mésio­vestibular do primeiro molar permanente                     
superior oclui mesialmente em relação ao sulco vestibular do primeiro molar                     
permanente inferior. Pode ocorrer: apinhamento, diastema, más posições dentárias,                 
mordida aberta, mordida cruzada.  
◆ Divisão 1 ­ relação molar classe II e vestibularização dos incisivos superiores                       
(todos eles). Associação frequente com trespasse horizontal aumentado =                 
sobressaliência (overjet). 
◆ Divisão 2 ­ relação de molar classe II e verticalização ou inclinação palatina                         
dos incisivos centrais superiores, incisivos laterais inclinados para vestibular                 
e/ou mesial. Frequentemente associado à mordida profunda ou               
sobremordida. 
◆ Divisão 1 e 2 podem apresentar subdivisão direita/esquerda. 
➔ Má oclusão classe III ­ cúspide mésio­vestibular do primeiro molar permanente                     
superior oclui distalmente em relação ao sulco vestibular do primeiro molar                     
permanente inferior. Frequentemente associada à mordida cruzada anterior. Pode                 
apresentar subdivisão direita/esquerda. 
Limitações: classificação apenas dentária, depende da presença dos primeiros molares                   
permanentes. Apenas no sentido ântero posterior.  
 
Lisher ­ classificação de más oclusões baseada em má posição dentária, posições dentárias                         
individuais, sufixo versão.  
➔ Mesioversão ­ dente mesializado em relação à sua posição normal 
➔ Distoversão ­ distalização do dente em relação à sua posição ideal 
➔ Vestibuloversão/lábio versão ­ dente vestibularizado em relação à sua posição                   
normal 
➔ Linguoversão/palatoversão ­ dente lingualizado em relação à sua posição normal 
➔ Supraversão ­ face oclusal/incisal além do plano oclusal 
➔ Infraversão ­ dente apresenta sua face oclusal/incisal aquém do plano oclusal 
➔ Giroversão (torsiversão) ­ indica uma rotação do dente em torno do seu longo eixo 
➔ Axiversão ­ alteração da inclinação do longo eixo do dente 
➔ Transversão ­ dente sofre uma transposição, isto é, troca seu posicionamento no                       
arco dental com outro elemento dentário 
➔ Perversão (impactação) ­ indica a impactação do dente, em geral por falta de espaço 
Os termos podem vir combinados 
 
Simon​ ­ baseada em três planos anatômicos  
➔ Anomalias transversais ­ alterações no arco dentário devido à desvios em relação ao                         
plano sagital 
◆ Contração ­ o arco se aproxima do plano sagital. Ex: mordida cruzada                       
posterior 
◆ Distração ­ o arco se afasta do plano sagital. Ex: mordida de Brodie 
 
 
 
➔ Anomalias verticais ­ alterações do arco dentário em relação ao plano de Frankfurt 
◆ Atração ­ arco se aproxima do plano de Frankfurt. Ex: mordida profunda 
◆ Abstração ­ arco se afasta do plano de Frankfurt. Ex: mordida aberta ­> arco                           
inferior sobre abstração e o superior atração 
 
➔ Anomalias postero­anteriores 
◆ Protração ­ arco localizado mais para anterior, se afastandodo plano                     
orbitário 
◆ Retração ­ arco localizado mais para a posterior em direção ao plano                       
orbitário 
 
Andrews​ ­ seis chaves de oclusão 
➔ Relação dos molares permanentes ­ cúspide mesio­vestibular do primeiro molar                   
oclui no sulco vestibular, cúspide disto­vestibular oclui na crista marginal mesial do                       
segundo molar 
➔ Angulação das coroas ­ sempre positiva 
➔ Inclinação das coroas ­ vertical dos incisivos decíduos e vestibular dos incisivos                       
permanentes 
➔ Ausência de rotação é o normal 
➔ Presença de contato interproximal entres todos os dentes 
➔ Curva de Spee deve ser ligeiramente côncava 
 
Capelozza​ ­ não depende da posição de primeiros molares permanentes 
➔ Padrão I ­ face equilibrada: proporção maxila/mandíbula. Proporção de terço                   
médio/terço inferior: terço inferior (de mento à base do nariz) é ligeiramente maior                         
que o terço médio (da base do nariz à glabela). Selamento labial passivo 
➔ Padrão II ­ desproporção de maxila e mandíbula: ou a maxila é protruída, ou a                             
mandíbula é retruída.  
➔ Padrão III ­ desproporção de maxila e mandíbula: ou a maxila é retruída ou a                             
mandíbula é protruída.  
➔ Padrão face longa ­ excesso de terço inferior, selamento labial ativo 
➔ Padrão face curta ­ diminuição do terço inferior, selamento labial compressivo 
 
Etiologia das más oclusões 
 
Fatores genéticos  Fatores ambientais 
Tipo facial  Traumatismo 
Padrão esquelético da face  Perda precoce de dente decíduo 
Discrepância dente/osso  Perda de dentes permanentes 
Anomalias dentárias  Hábitos deletérios 
 
Infraoclusão de molares decíduos   
Anomalias craniofaciais   
 
 
Fatores genéticos: 
 
➔ Tipo facial:  
◆ Delicofacial ­ crescimento vertical da face se sobressai ao crescimento                   
horizontal ­> tendência a mordida aberta 
◆ Braquifacial ­ crescimento horizontal se sobressai. Tendência a mordida                 
profunda 
◆ Mesofacial ­ equilíbrio de crescimento vertical e horizontal. Trespasse vertical                   
normal 
➔ Padrão esquelético da face: 
◆ Padrão I ­ não precisa de tratamento ortopédico 
◆ Padrão II ­ tratamento ortopédico e ortodôntico 
◆ Padrão III ­ tratamento ortopédico e ortodôndico 
◆ Padrão face longa ­ normalmente coincide com mordida aberta 
◆ Padrão face curta ­ normalmente coincide com mordida profunda 
➔ Discrepância dente/osso:  
◆ Apinhamento ­ volume de massa dentária maior que comprimento do arco 
◆ Espaçamento ­ volume de massa dentária menos que comprimento do arco 
➔ Anomalias dentárias:  
◆ Anomalia de número ­ dente supranumerário, agenesia (falta de dente) 
◆ Anomalia de tamanho ­ micro/macrodontia 
◆ Anomalia de forma ­ dente conoide, taurodontia 
➔ Infraoclusão de molares decíduos 
➔ Anomalias craniofaciais 
◆ Distose cleidocraniana ­ hipoplasia da clavícula e da maxila e protrusão de                       
mandíbula e dentes supranumerários  
◆ Displasia ectodérmica ­ compromete estruturas de origem ectodérmica:               
hipotricose, hipoidratação e e hipodontia = digodontia ou anodontia.                 
Maxilares diminuídos, menos osso alveolar e menor terço inferior. 
◆ Fissuras labiopalatinas ­ falta ou deficiência da fusão dos processos faciais e                       
processos palatinos da maxila 
 
Fatores ambientais: 
 
➔ Traumatismo: tendência do dente decíduo ficar retido 
➔ Perda precoce de dente decíduo: ocorre mesio/distoversão dos dentes vizinhos 
➔ Perda de dente permanente 
➔ Hábitos deletérios:  
◆ Sucção de dedo ­ mordida aberta anterior, inclinação vestibular dos incisivos                     
superiores e lingual dos inferiores, aumento de trespasse horizontal,                 
diastema, mordida cruzada posterior 
 
◆ Sucção de chupeta ­ mordida aberta anterior, circular, diastema e mordida                     
cruzada 
◆ Sucção de lábio inferior ­ aumento de trespasse inferior 
◆ Interposição de língua e postura ­ perpetua mordida aberta, e postura causa                       
mordida cruzada posterior 
◆ Respiração bucal ­ síndrome da face longa 
 
Erosão dentária 
 
Atrição​ ­ desgaste mecânico em decorrência do contato entre dentes antagonistas 
 
Abrasão ​­ desgaste pelo contato entre superfícies dentárias e tecidos moles e/ou objetos                         
introduzidos na cavidade oral. Localizada ou generalizada. Normalmente acomete a região                     
cervical. Superfícies incisais ou oclusais ­ consumo de dieta muito abrasiva.  
 
Erosão dentária ­ perda progressiva de estrutura dentária, em decorrência de exposição                       
crônica a ácidos de origem não bacteriana. Localizado ou generalizado, ausência de                       
peiquimácias, brilho e lisura acentuados, formação de crateras. O ácido chega à cavidade                         
bucal, entra em contato com o dente e libera H+, que vai desmineralizar o esmalte,                             
causando amolecimento do mesmo e a saliva faz a remineralização. Em repetidos eventos                         
há erosão e perda de volume = desgaste dentário erosivo. 
➔ Origem dos ácidos envolvidos na erosão dentária 
◆ Intrínsecos: produzidos no estômago ­> DRGE = doença do refluxo gastro                     
esofágico, alcoolismo crônico (vômito), bulimia.  
◆ Extrínsecos: origem ocupacional (exposição à ácidos sulfúrico e hidroclórico),                 
provadores de vinho e nadadores profissionais, medicamentos e               
suplementos, dieta, bebidas alcoólicas, bebidas não­alcoólicas 
➔ Diagnóstico: perda de brilho com ausência de periquimácias, brilho acentuado,                   
aumento da translucidez incisal, perda de estrutura dentária ao redor de                     
restaurações, envolvimento pulpar 
➔ Prevalência de erosão ­> consequências: sensibilidade, estética, perda de dimensão                   
vertical, alterações de oclusão 
➔ Prevenção: alteração dos hábitos alimentares 
➔ Tratamento: controle dos fatores etiológicos, tratamento restaurador

Outros materiais