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Aula 04: Funções Empresariais 4 aulas Teoria Geral da Administração Profa. Germana Rolim germana.rolim@ufc.br Apresentação do Plano de Ensino 1. Funções Administrativas. a. Introdução às Funções Empresariais b. Produção e Operações c. Marketing d. Recursos Humanos e. Finanças 2. Bibliografia 3. Outras Informações 2 3 INTRODUÇÃO ÀS FUNÇÕES EMPRESARIAIS Funções Empresariais Estão presentes em todas as empresas. Representam atividades ou tarefas especializadas. São as principais macroatividades das empresas: 4 Administração de Operações Produção e Operações Administração de Marketing Marketing Administração de Recursos Humanos Recursos Humanos Administração Financeira Finanças Funções Empresariais Não devem ser confundidas com unidades departamentais ou setores da empresa. As empresas necessariamente não têm todas as funções com departamentos equivalentes e com a nomenclatura aqui utilizada. As funções empresariais existirão na forma de atividades empresariais independentemente do tipo e da forma de organograma utilizado pela empresa. 5 Níveis Hierárquicos x Funções Empresariais Fazem parte de toda a empresa: • No nível estratégico – alta administração • No nível tático – gerência • No nível operacional – corpo técnico Alinhadas de cima para baixo e de baixo para cima na estrutura organizacional. 6 Níveis Hierárquicos x Funções Empresariais 7 Funções Empresariais O funcionamento das funções empresariais, de forma abrangente, faz parte de uma abordagem sistêmica integrativa. • Devem ser dependentes e integradas entre si. • Todas geram informações para todas e quando uma destas funções parar, para também o sistema empresa. • Necessidade de integração para funcionamento harmônico e efetivo da empresa. 8 Outras Funções Empresariais? A atividade de TI e seus recursos não tem sido considerada como uma função empresarial, porque a mesma está presente e é utilizada em todas as demais funções. As funções também formam a base para o desenvolvimento dos Sistemas de Informação, expressando os dados na forma de detalhe. 9 Funções Empresariais Não confundir Funções Empresariais com Unidades Departamentais (departamentos, setores) e tão pouco com o organograma da empresa. São atividades agrupadas ou funções presentes em todas as empresas que darão suporte para o desenvolvimento do Planejamento de Informações e dos Sistemas de Informação. 10 Funções Empresariais Produção Marketing Recursos Humanos Finanças 11 Produção Planejamento do produto Instalações Processo produtivo Organização do trabalho Planejamento da produção Administração de estoques Controle Compras 12 Marketing Pesquisa de mercado Produto Preço Distribuição Comunicação Vendas 13 Recursos Humanos Políticas e procedimentos Planejamento dos recursos humanos Recrutamento e seleção Treinamento e desenvolvimento Avaliação de desempenho Remuneração e compensação Condições de trabalho 14 Finanças Informação de gestão Análise de desempenho Investimento Financiamento Distribuição de dividendos 15 Funções da Administração x Funções Empresariais 16 Bibliografia SOBRAL, Felipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson, 2008. - Capítulo 9 a 12 17 18 PRODUÇÃO Fundamentos da Administração de Operações/Produção Área ou campo da administração responsável pelo planejamento, operação e controle do processo de transformação que converte insumos e recursos (mão-de-obra, capital, suprimentos, informação ou equipamentos) em produtos (bens ou serviços). Aborda a maneira como as organizações produzem bens e serviços. http://exame.abril.com.br/topicos/como-se-faz 19 Teste de CD/DVDs 20 Fábrica da Boeing 21 Embalagem da Paçoquita http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/os- bastidores-da-producao-da-pacoquita-cremosa#5 22 Linha de Abate de Frangos https://www.youtube.com/watch?v=i5Q-_hjWhFs 23 Tipos de organizações 24 Sistemas de operações/produção Insumos ou entradas do processo: • Recursos transformados: compostos de materiais, informações e consumidores, que são tratados, transformados ou convertidos de alguma forma. • Recursos de transformação: recursos que agem sobre os recursos transformados, como trabalhadores envolvidos, instalações, equipamentos, etc. 25 Sistemas de operações/produção Processos de transformação: • Processamento de materiais: alteração das propriedades físicas dos materiais, de sua localização e sua estocagem. • Processamento de informação: alteração das suas características e formas, da posse de informação, de estoque de informação ou de localização. • Processamento de consumidores: alteração de sua localização, estado físico ou psicológico ou acomodação. 26 Sistemas de operações/produção Saídas: • Bens ou serviços que a organização produz. Exemplo: Companhia aérea • Insumos: aeronave, pilotos e equipe de bordo, equipe de terra, passageiros e cargas. • Processo de transformação: movimentação de passageiros e cargas. • Saídas: passageiros e cargas transportados. 27 Planejamento e Controle de Operações O desafio de administrar as operações de uma organização não se esgota na definição de um sistema de operações e envolve também decisões para prazos mais curtos. Essas decisões incluem: • Planejamento da Produção • Controle da Produção • Administração de estoques • Logística e Distribuição • Enfoque da Qualidade 28 Planejamento da Produção Preocupa-se com a operacionalização do sistema no dia-a- dia, garantindo a produção com máxima eficiência dos produtos ou serviços na qualidade e quantidade desejadas e no momento adequado. Nesse contexto, as decisões incluem: Planejamento agregado de produção: “Qual é o plano global para todos os produtos ou serviços da organização para o próximo ano?” Planos e programas de produção detalhados: “Que quantidade de cada produto será produzido e quando?” Planejamento de necessidades de materiais: “Que recursos são necessários para satisfazer os planos de produçãö?” 29 Controle da Produção Consiste no monitoramento e na avaliação do sistema de operações, de forma a garantir a maximização da satisfação das necessidades dos clientes e a otimização da eficiência operacional do sistema. Inclui: Controle de custos de produção Controle das compras Controle de manutenção Controle da qualidade 30 Administração de Estoques Estoque é o nome dado ao conjunto de matérias primas, de produtos em processo e de produtos acabados que uma organização armazena para atender às suas necessidades operacionais. Os estoques são necessários para controlar o ritmo de produção e a flutuação da demanda. Técnicas para administração de estoques: Lote Econômico de Compra (LEC) Curva ABC Planejamento de necessidade de materiais (MRP) Sistemas Just-in-time 31 Logística e Distribuição Logística consiste no gerenciamento de toda movimentação de recursos, produtos, equipamentos e informações necessárias para a execução das atividades de uma organização.O objetivo da logística consiste em garantir que os recursos e produtos sejam entregues na quantidade e na qualidade adequadas, no momento e no lugar certos, de forma a maximizar a eficiência e a eficácia do sistema de operações. Atividades: compra e recepção de recursos de fornecedores, movimentação e armazenamento de materiais dentro das instalações, processamento de pedidos e encomendas, transporte e expedição de produtos acabados para clientes e o gerenciamento de todas as informações relacionadas a esses processos. 32 Logística e Distribuição Distribuição é o processo da logística responsável pela movimentação dos produtos acabados desde sua saída do processo de transformação até sua entrega ao cliente. Está diretamente relacionada com duas prioridades competitivas: A rapidez e a confiabilidade da entrega. 33 O Enfoque na Qualidade A qualidade é a prioridade competitiva da administração de operações que tem assumido maior destaque no ambiente atual de negócios, uma vez que permite agregar valor aos produtos e serviços oferecidos por uma empresa. 34 Evolução da Qualidade 35/47 Total Quality Management Garantia da Qualidade Controle da Qualidade Inspeção Detecção de Erro Retificação Métodos estatísticos Desempenho de processo Padrões de qualidade Sistemas da Qualidade Custo da qualidade Solução de problemas Planejamento da qualidade Estratégia de qualidade Grupos de trabalho Envolvimento de clientes e fornecedores Contextualização Você estaria satisfeito com um nível de qualidade de 99,9%? • 20.000 prescrições médicas erradas por ano; • Beber água não confiável uma hora por mês; • Nenhum serviço telefônico durante 10 minutos por semana; • Falta de água e luz 10 horas por ano; • 500 cirurgias incorretas por semana; • 2.000 correspondências perdidas por hora. 36/47 O Enfoque na Qualidade Certificação de qualidade Desdobramento natural da orientação pela qualidade. Tendência para o desenvolvimento de um conjunto de padrões internacionais que buscam estabelecer critérios para produtos e serviços. ISO 9000: metodologia de avaliação externa dos processos de qualidade das empresas. Benefícios: otimização de processos, maior produtividade, maior credibilidade e reputação, garantia aos clientes. Desvantagens: pode tornar administração inflexível, custos envolvidos, tempo para obter certificações, custos de manutenção. 37 Certificação da Qualidade Não basta que a qualidade exista, ela deve ser reconhecida pelo cliente; Deve existir uma certificação oficial emitida com base em um padrão; As certificações são dadas por instituições competentes; Exemplos de certificação: • Selo SIF de qualidade de produtos alimentícios; • Selo ABIC de qualidade do café; • Classificação da rede hoteleira. 38/47 Certificação da Qualidade Por que Normalização Internacional? • Garantir a confiabilidade do produto; • Reduzir custos e evitar desperdícios e re- trabalhos; • Implementar e utilizar práticas reconhecidas internacionalmente; • Estabelecer confiança no relacionamento com o cliente; • Cartão de visita para o mercado internacional. 39/47 Dimensões da Qualidade do Software 40/47 Qualidade do Produto Tecnologia de Desenvolvimento Custo, tempo e cronograma Qualidade do Processo Qualidade das Pessoas Qualidade de Software: processo x produto 41/47 QUALIDADE DO PRODUTO DE SOFTWARE QUALIDADE DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO Exemplos de certificações de qualidade MPS.BR/SW CERTICS ISO15504 ISO 29110 www.iso.org http://ibqts.com.br/ - Testes e Requisitos http://cmmiinstitute.com/ Site oficial do MPS.BR (www.softex.br/mpsbr) 42 MARKETING 43 O Marketing e as organizações Conceito: • Marketing é o processo de planejar e executar o desenvolvimento, o preço, a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam objetivos de indivíduos e organizações. Etimologicamente, marketing deriva do verbo to market, de origem inglesa, com sentido de “negociar em mercado”. 44 O Marketing e as organizações 45 O Marketing e as organizações 46 Processo de Administração de Marketing 47 Sistemas de Informação e Pesquisa de Marketing Objetivo da administração de marketing: • identificação das necessidades e desejos do cliente. Para identificar essas necessidades e implantar estratégias e programas que visem à satisfação do consumidor, é necessário obter informações a respeito dos clientes, dos concorrentes e de outras forças que atuam no mercado. Sistema de Informações de Marketing (SIM): • o que define o sucesso de uma estratégia de marketing é a qualidade da informação e não a quantidade. 48 Estratégias de Marketing SIM Segmentação e Posicionamento Mix de Marketing 49 Sistemas de Informação e Pesquisa de Marketing SIM consiste: • conjunto de pessoas, equipamentos e processos para reunir, classificar, analisar, avaliar e distribuir informações necessárias, oportunas e personalizadas para os executivos de marketing, de forma sistemática e contínua. O SIM nem sempre possui as informações necessárias para a tomada de decisões de marketing. Quando isso acontece, é preciso realizar pesquisas de marketing, que coletem essa informação, para que os administradores possam tomar decisões precisas e com o mínimo de risco possível. 50 Sistemas de Informação e Pesquisa de Marketing Composto por quatro subsistemas 51 Sistema de Registros Internos Armazena informações referentes a pedidos, vendas, preços, custos, estoques, contas a pagar e a receber, reclamações de clientes. Fonte de informação: operações PENSE: Que decisões poderiam ser tomadas em supermercado com base nesse sistema? 52 Sistema de Inteligência de Marketing utilizado para monitorar o ambiente e armazenar informações sobre os desenvolvimentos pertinentes ocorridos neste. Fontes de informação: jornais, revistas especializadas, conversas informais com clientes, centrais de atendimento ao cliente, compra de informações de empresas especializadas. PENSE: Que decisões poderiam ser tomadas em supermercado com base nesse sistema? 53 Sistema de Pesquisa de Marketing Constituído por dados provenientes de pesquisas aplicadas ao consumidor, testes e sondagens de produtos, previsões de vendas, avaliações de propagandas e todas as informações que dizem respeito ao mercado. Fontes de informação: é o resultado de respostas a problemas específicos, tais como testar um novo conceito de produto ou um anúncio publicitário. PENSE: Que decisões poderiam ser tomadas em supermercado com base nesse sistema? 54 Sistema de Apoio às Decisões de Marketing composto por um conjunto coordenado de dados, procedimentos de análise, ferramentas e técnicas com software e hardware de suporte, por meio do qual se analisa e interpreta informações relevantes, provenientes do negócio e do ambiente. Fontes de informação: técnicas estatísticas. PENSE: Que decisões poderiam ser tomadas em supermercado com base nesse sistema? 55 Pesquisa de marketing ou pesquisa de mercado é uma parte essencial da administração de marketing e visa coletar dados pertinentes e transformá-losem informações que venham a ajudar os executivos da área na solução de problemas que surgem durante o processo de marketing. Fonte: Inclui a coleta de informações sobre clientes, canais de distribuição, concorrentes, parceiros para prever seu comportamento futuro. PENSE: Que decisões poderiam ser tomadas em supermercado com base nesse sistema? 56 Comportamento do consumidor Consiste no conjunto de atividades físicas, cognitivas e emocionais envolvidas na obtenção e consumo de produtos e serviços, incluindo processos decisórios que antecedem e sucedem essas ações. Fatores: A identificação e a compreensão desses fatores permitem à organização melhorar a capacidade de previsão e de influência das reações de seus consumidores a seus esforços de marketing. Cultura, Classe social, Grupos de referência, Status social, Personalidade, Motivações, Atitudes 57 Processo de decisão de compra decisão de compra não é um momento, mas um processo que começa muito antes e cujas consequências têm impacto além da compra. Por isso, as organizações devem focar no processo e não apenas na compra. Identificação da necessidade: Busca de informações Avaliação das alternativas Decisão de compra Comportamento pós-compra http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-e- o-processo-de-decisao-do-consumidor 58 Segmentação e posicionamento de marketing As organizações que atuam em grandes mercados, onde os compradores são numerosos, estão espalhados geograficamente e diferem em relação às suas necessidades e práticas de compra, sabem que não podem dirigir suas ofertas da mesma forma a todos os tipos de clientes. Em vez de tentar atender o mercado com um todo, procuram identificar as parcelas do mercado mais atrativas e as que melhor poderão atender. 59 Segmentação de mercado consiste na divisão do mercado em grupos de potenciais consumidores com características, comportamentos e necessidades distintas. Objetivo: reunir os clientes que se distingam claramente uns dos outros, mas que mantenham alguma homogeneidade interna. Dessa forma, a organização pode desenvolver uma oferta mais adequada a cada um dos segmentos, em vez de tratar o mercado em seu todo heterogêneo. 60 Posicionamento de marketing está relacionado com a maneira como os clientes percebem as alternativas de compra à sua disposição. O posicionamento é o modo como a oferta da organização se diferencia na mente de seu consumidor em relação aos concorrentes. Deve considerar três questões: Quem são os consumidores? Quais são as necessidades que o produto ou serviço satisfaz? Por que o produto é a melhor opção para satisfazer essas necessidades? 61 Posicionamento de marketing A escolha de um posicionamento é passo fundamental na definição da estratégia de marketing, uma vez que define claramente como a organização pretende ser vista por seus consumidores. Em seguida, a empresa define seu mix de marketing. 62 De commodity a objeto de desejo CASE HAVAIANAS HISTÓRICO 1907 – alpargatas utilizadas em colheitas de café; 1962 – inspiração nas sandálias japonesas, borracha; 1965 – receberam o nome Havaianas, venda de mais de 1.000 pares por dia 1970 – campanha as legítimas com Chico Anísio para frear a imitação da concorrência; 1994 – período de crise, invenção das havaianas monocromáticas, classe alta da população – lançamento da linha top; 1996 – nova campanha, fixa seu posicionamento; 1998 – aumento da linha de produtos; 2000 – se fixa no mercado fashion; 2001 – exportação e reconhecimento internacional. ANTES DA REVOLUÇÃO Público-alvo - classes D; popularização,massificação do produto e da marca; Baixo-custo - diminuição da rentabilidade; Fabricação de um único modelo; Mercado nacional. Fernando Tigre Carioca, engenheiro mecânico, pós-graduado em Economia. A experiência na Alpargatas Quando chegou, a companhia perdia dinheiro, as ações estavam em baixa - a perda chegava a 70 milhões de reais. Hoje, a empresa está saudável, obteve faturamento de 800 milhões de dólares em 2002 e, segundo Fernando Tigre, teve a conquista mais importante: um astral muito bom. Depoimento "A Alpargatas é uma empresa sã, tem uma equipe excelente e um único problema: ser pequena para o padrão mundial, ou seja, precisa crescer muito. Hoje, exportamos marca, e não produto; exportamos Havaianas, e não sandálias de borracha." Mudança no Mix de Marketing/ 4P´s/ Composto Mercadológico Diversidade no Portfólio; Mais de 25 modelos de 1997 até os dias de hoje; Gama de cores cada vez mais forte, e lançamento de cores de acordo com as tendências de moda; PRODUTO Estampas; Novos modelos; Fabricação de modelos exclusivos para butiques e eventos (Ex.: Daslu – SP; Samantha – Malibu; São Paulo Fashion Week; Campanha de Natal do Morumbi Shopping, casamentos, etc. PRODUTO PREÇO Preço para diferentes segmentos de mercado de renda; Até seis vezes superior ao das Havaianas Tradicional; PONTO-DE-VENDA Cada ponto-de-venda recebe um modelo diferente, de acordo com seu target; Mudança na exposição dos produtos no ponto-de- venda. Cestas X Displays Criação do planograma, para auxiliar os lojistas na organização e exposição das sandálias; A marca ganhou distribuidores regionais quase exclusivos; A distribuição dos lançamentos começaram a ter um tratamento diferenciado (Primeiro os formadores de opinião recebem os produtos e depois são disponibilizados nas lojas). Promoção Deixa-se de falar sobre o produto (as tiras não soltam e não tem cheiro), para destacar o usuário e suas atitudes; Transformaram o popular para o democrático e informal; Lançamento do site oficial em três línguas (português, inglês, espanhol); Veiculação de campanhas em mídia eletrônica nos 12 meses do ano e não somente nas temporadas. Mídia impressa ganhou importância na comunicação, e passou a apresentar as novas linhas aos formadores de opinião; Trabalho de assessoria de imprensa (Editoriais de moda completos em revistas – Capricho, Elle frances, Cosmopolitan norte- americana) Promoção e patrocínio de eventos para lançamento e fixação das marcas e dos novos produtos. “ A melhor publicidade é ter os outros falando de sua marca. A assessoria de imprensa e as relações públicas são fundamentais para uma marca.” (Philip Kotler) MERCADO EXTERNO Aprox. 8 milhões de unidades vendidas por ano no exterior; Atuação em 63 países; São comercializadas por até 8 vezes seu preço original; Produtos customizados ultrapassam os US$ 100,00 por par; Sua fabricante – São Paulo Alpargatas - teve sua ação valorizada em 325% na Bolsa de Valores de S.P.; Modelos desenvolvidos especialmente para o mercado externo. CONSIDERAÇÕES E CURIOSIDADES Comparadas pelo jornal norte americano Wall Street Journal e pela revista inglesa The Independent Review ao Boeing e ao Fusca – reinventaram suas categorias; As havaianas “têm” um segundo site, sustentado por fãs: www.havaianasfetiche.com.br Para manter um posicionamento premium a alpargatas se recusou a vender grandesquantidades de havaianas a redes de hipermercados americanos; Antes da revolução da marca as Havaianas Tradicionais chegaram a fazer parte da cesta básica brasileira; Considerações e curiosidades No Oscar (2012), cem indicados pela Academia ganharam um par de Havaianas e uma placa em prata-de-lei, com o nome deles gravado. Um em cada 10 australianos compra Havaianas. A cada ano. Elas já tem até um apelido por lá: são as havies. Uma butique Havaianas foi aberta em Saint Tropez, um dos destinos paradisíacos preferidos dos jet-setters. CONSIDERAÇÕES E CURIOSIDADES * Personalização do produto. Havaianas: Posicionamento da Marca http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/ havaianas-as-legtimas.html http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes- empresas/noticia/3879684/que-empresa-dona-das- sandalias-havaianas-futuro-proximo 85 Mix de Marketing Os esforços de Marketing consistem no conjunto de ações com o objetivo de criar valor para seus consumidores é chamado de Mix de Marketing ou 4 Ps. Os 4 Ps compõem o conjunto de variáveis sobre as quais o marketing tomará suas decisões. 86 Estratégias de Marketing SIM Segmentação e Posicionamento Mix de Marketing 4Ps 87 Mix de Marketing Product (produto): desenvolver produtos que satisfaçam as necessidades dos consumidores. Place (distribuição): escolher o sistema de distribuição que permita que esse produto fique acessível ao consumidor. Promotion (comunicação): desenvolver uma campanha de comunicação que transmita o valor do produto ao consumidor. Price (preço): definir uma política de preço que incentive o consumidor a comprar e a empresa a vender. 88 Produto Produto pode ser definido como qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou necessidade. Para o profissional de marketing, o conceito de produto está relacionado com o benefício recebido pelo cliente quando este realiza uma transação. 89 Produto Tipos de benefícios: • Benefícios funcionais: dizem respeito às funções específicas que se espera de determinado produto. • Benefícios sociais: referem-se aos valores que estão associados ao consumo de um bem ou a utilização de um serviço. • Benefícios psicológicos: correspondem às necessidades de cunho pessoal que se busca satisfazer ao consumir determinado produto ou serviço. 90 Produto Desenvolvimento de novos produtos: • Geração de uma nova ideia • Desenvolvimento e teste do conceito • Desenvolvimento e teste do protótipo • Comercialização do produto • Ciclo de vida do produto Obs.: processo complexo e que acarreta riscos significativos para a empresa. diante da concorrência as empresas buscam ofertar produtos diferenciados, descobrindo necessidades ainda não satisfeitas. 91 Produto Gestão da Marca: elemento que traduz os benefícios proporcionados pelo produto. Embalagem: além da função técnica de conservação e proteção, a embalagem desempenha papel importante na atração e na comunicação com o consumidor. 92 Distribuição Distribuição: diz respeito à concepção e à gestão dos canais por meio dos quais a organização e seus produtos chegam ao mercado. Funções dos canais de distribuição: • Geração de demanda • Satisfação de demanda • Serviço de pós-venda • Feedback do mercado Sistemas de Distribuição: • vendedores, representantes ou consultores • lojas e sucursais próprias da empresa • venda on-line • rede de franqueados • varejistas 93 Comunicação Comunicação: conjunto de sinais que a organização emite para o seu mercado-alvo. Processo de planejamento da comunicação: • Identificação do público-alvo • Definição do objetivo da comunicação • Seleção do tipo da mensagem • Seleção do meio de comunicação • Elaboração do orçamento da campanha • Medição e avaliação dos resultados 94 Preço Preço: as decisões sobre a política de preço afetam a imagem do produto no mercado e têm um impacto direto nas decisões de compra dos consumidores, que se refletem na rentabilidade da empresa. É o único dos 4 Ps que traz recursos para a empresa. 95 RECURSOS HUMANOS 96 Administração de Recursos Humanos A Administração de Recursos Humanos • “Refere-se à concepção e à aplicação de sistemas formais para garantir o uso eficaz e eficiente do talento humano na realização dos objetivos organizacionais”. • “Refere-se às práticas e políticas necessárias para conduzir os aspectos relacionados com as pessoas que trabalham em determinada organização, principalmente as atividades de recrutamento, colocação, treinamento, desenvolvimento, avaliação e remuneração do funcionário”. 97 Administração de Recursos Humanos Objetivos centrais da ARH • Identificar e atrair recursos humanos qualificados e competentes. • Adaptar os trabalhadores à organização e desenvolver todo o seu potencial. • Manter os trabalhadores comprometidos e satisfeitos com a organização. Visão Histórica da Área • Questões trabalhistas versus diferencial competitivo estratégico 98 Níveis de atuação da Área Estratégico: • Melhoria das condições de trabalho; Definição de políticas de gestão participativa; Motivação e liderança eficaz. Tático: • Recrutamento e seleção; Treinamento e desenvolvimento; Avaliação de desempenho; Sistemas de remuneração. Operacional: • Arquivos de pessoal; Gestão de contratos; Processamento de salários; Controle de horários. 99 Processo de Administração de RH Análise interna da organização • Estratégia, objetivos, estrutura • Análise do ambiente de RH • Tendências sociais, novas tecnologias, regulamentação Identificação e atração da força de trabalho • Planejamento de RH, recrutamento, seleção • Desenvolvimento da força de trabalho • Orientação, treinamento, avaliação do desempenho Manutenção da força de trabalho • Benefícios, promoções, desligamento 100 Atraindo trabalhadores Planejamento de Recursos Humanos • O gerente de RH identifica as necessidades ou redundâncias na força de trabalho da organização. Recrutamento • Identificação e atração de um grupo de pessoas capazes de suprir as necessidades de RH da organização. Seleção • Entre os candidatos potenciais, daqueles que demonstrem melhor potencial de desempenho e comprometimento com a organização. 101 Dicas para entrevistas Como se comportar na entrevista de emprego https://www.youtube.com/watch?v=j18-nrdSj3U 10 gafes que você não pode cometer numa entrevista de emprego http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/estilo/2013 0416/gafes-que-voce-nao-pode-cometer-numa- entrevista-emprego/114221.shtml 102 Desenvolvimento de RH Orientação • Ambientar os recém-contratados à organização por meio de um programa de orientação. Treinamento e Desenvolvimento • Desenvolver programas de treinamento que capacitem os novos membros para a execução das atividades esperadas com eficácia e de uma forma consistente com os objetivos da empresa. Avaliação e Desenvolvimento • Busca detectar eventuais lacunas e áreas que necessitem de melhorias. 103 Great Place to Work Ranking Ceará 2015/ Grandes 1. Mercadinhos São Luiz 2. Pinheiro Supermercados 3. Ybite 4. 3Corações 5.Farmácias Pague Menos Ranking Setorial Tecnologia da Informação 2015 1. Google 2. Dextra 3. Acesso Digital 4. Dell Brasil 104 Manutenção de RH Política de Remuneração • Compatível com o perfil dos recursos humanos e adequada à contribuição deles para o alcance dos objetivos organizacionais. Promoções e Transferências • Recompensar os trabalhadores que demonstrem potencial de desenvolvimento promovendo-os ou transferindo-os. Desligamento • Administração do quadro de pessoal, desligando-se daqueles que não demonstrem competência ou comprometimento. 105 FINANÇAS 106 Finanças Corporativas: incorporaram em seu escopo as grandes evoluções do mundo contemporâneo Profissional de finanças: necessidade de visão integrativa da empresa e seu relacionamento com o ambiente externo Contabilidade: informações relevantes do comportamento do mercado e do desempenho interno da empresa Realidade empresarial brasileira: demanda um conjunto de ajustes e reflexões de conceitos financeiros consagrados em outros ambientes econômicos INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas As proposições contemporâneas oferecem rigorosa contribuição à reflexão da lógica econômica do processo de tomada de decisões financeiras das corporações Década de 90 – Evolução da gestão de risco com estratégias de derivativos, opções, swaps, hedges etc. Conflito risco x retorno Teoria do Portfólio – O risco/desempenho de um ativo deve ser avaliado com base em sua contribuição ao risco/ desempenho total de um portfólio, e não de maneira isolada 1.1 Evolução da Administração Financeira Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Eficiência na captação e alocação de recursos de capital 1.2 Responsabilidades Contemporâneas da Adm. Financeira Visualização da empresa como um todo Cuidados especiais no uso e interpretação dos modelos financeiros Postura questionadora e reveladora em relação ao comportamento de mercado Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas a) planejamento financeiro Necessidades de expansão, desajustes futuros e rentabilidade sobre os investimentos 1.3 Dinâmica das Decisões Financeiras b) controle financeiro Análise e correção de desvios entre previsto e realizado c) administração de ativos Melhor estrutura dos investimentos em termos de risco e retorno d) administração de passivos Gerenciamento de composição de financiamento Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Decisões de investimento Aplicação de recursos Decisões de financiamento Captação de recursos Decisões de dividendos Financiamento das atividades 1.3 Dinâmica das Decisões Financeiras Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Envolve todo o processo de identificação, avaliação e seleção das alternativas de aplicações na expectativa de benefícios econômicos futuros Decisões de investimento São atraentes quando o retorno esperado da alternativa supera o retorno exigido pelos proprietários de capital São avaliadas pela relação risco-retorno 1.3 Dinâmica das Decisões Financeiras Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Escolha das melhores ofertas de recursos e grau de alavancagem Decisões de financiamento Devem adequar o passivo às características de rentabilidade e liquidez das aplicações de recursos Descrevem as taxas de retorno exigidas pelos detentores de capital 1.3 Dinâmica das Decisões Financeiras Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Estabelecem um portfólio de oferta de fundos para investimento e alternativas de aplicações Integração das decisões de investimento e financiamento Decisão do volume de capital próprio ou de terceiros financiando os investimentos Política de dividendos: reinvestir lucro ou distribui-lo? Avaliação dos respectivos ganhos para o acionista 1.3 Dinâmica das Decisões Financeiras Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Quantifica o retorno produzido pelas decisões de investimento 1.3.1 Interdependência econômica e financeira Permite a avaliação da atratividade econômica do negócio Resultado operacional Define os limites de remuneração das fontes de capital da empresa Sinaliza as decisões de financiamento (custo de captação) Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Equilíbrio financeiro: Interdependência de prazos entre ativos e passivos Risco econômico (operacional): Relacionado às decisões de investimento Tomada de decisões financeiras Agregação valor econômico: lucro operacional > custo capital Risco financeiro: Quanto maior o nível de endividamento, maior o risco 1.3.1 Interdependência econômica e financeira Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Foco nas decisões de investimento, financiamento e de dividendos de maneira a promover a riqueza dos acionistas Objetivo da Administração Financeira As decisões financeiras de maximização de riqueza reflete nos recursos da sociedade, maximizando a riqueza da economia como um todo Maximização da riqueza (bem estar econômico) dos proprietários de capital Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Não define a capacidade financeira de pagamento da empresa, pois é apurado no regime de competência 1.5.1 Medição do objetivo da empresa Não leva em consideração os riscos inerentes à atividade da empresa nem aos fluxos esperados de rendimento Não representa o efetivo desempenho da empresa por ser um único componente isolado. Ignora o valor da moeda no tempo Lucro contábil Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Crescimento das vendas, rentabilidade, participação de mercado, endividamento, liquidez etc. Outras medidas Não podem constituir-se sozinhas no objetivo do processo de tomada de decisões financeiras Não reconhecem as dimensões necessárias à maximização da riqueza dos proprietários de capital 1.5.1 Medição do objetivo da empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Valor presente dos benefícios econômicos esperados, descontados a uma taxa que representa o a remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital Valor de mercado da empresa Reflete o risco associado a esses resultados 1.5.1 Medição do objetivo da empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Para maiores riscos, os investidores esperam auferir maiores retornos e vice-versa O processo de decisões financeiras deve levar em conta o equilíbrio entre risco e retorno A empresa deve trabalhar dentro da expectativa de promover um retorno condizente ao risco assumido1.5.1 Medição do objetivo da empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Ativos registrados pelos valores de compra que não revelam a capacidade de geração de benefícios futuros Problemática da informação contábil Preços históricos (custo) que refletem resultados acumulados em exercícios passados Tem como objetivo a apuração do lucro e não a mensuração do valor de mercado 1.5.1 Medição do objetivo da empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Avalia a capacidade de um bem em gerar riqueza Administração Financeira Tem o objetivo de promover a maximização do valor de mercado da ação da empresa Leva em conta o equilíbrio entre risco e retorno 1.5.1 Medição do objetivo da empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas 1.5.2 Ambiente Financeiro e Valor da Empresa O mercado financeiro possui um sistema de equilíbrio entre agentes superavitários e deficitários A convivência da empresa no mercado é fundamental para a formação de uma estrutura de capital adequada O valor de mercado das ações revela um importante parâmetro da avaliação do desempenho da empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas Não pulverizado Grupos reduzidos de acionistas como controladores Baixa liquidez Número reduzido de ações negociadas em relação às emitidas Avaliação distorcida O valor de mercado da ação revela baixíssima relação com o efetivo valor da empresa Restrições do mercado brasileiro 1.5.2 Ambiente Financeiro e Valor da Empresa Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas 1.5.3 Objetivo da empresa em outras economias Maior participação dos empregados no processo decisório Influência dos funcionários sobre a administração Alta concentração do controle acionário Europa e alguns países asiáticos Mercado de empréstimos basicamente institucional Não utilização de títulos de dívida Menor volume de informações aos investidores Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Capítulo 1 – Introdução às Finanças Corporativas 1.6 Dinâmica das decisões Financeiras no Brasil Taxas de juros subsidiadas Taxas de juros de curto prazo maior que as de longo prazo Carência de recursos de longo prazo para investimentos Economias em processo de desenvolvimento Elevado grau de concentração industrial Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Insuficiência de recursos de longo prazo para as empresas Volume de empréstimos aquém das necessidades do mercado Linhas de crédito oficiais limitadas e direcionadas a programas específicos Economia brasileira 1.6 Dinâmica das decisões Financeiras no Brasil Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Economia brasileira Dificuldade de captação de poupança pelas instituições financeiras Empresas financiadas por meio de recursos próprios e com dívidas de curto prazo Decisões das empresas privilegiam a sobrevivência e não a competitividade 1.6 Dinâmica das decisões Financeiras no Brasil Finanças Corporativas e Valor – ASSAF Conseqüências Necessidade de maior atenção na elaboração dos modelos identificadores dessa realidade Limitação da capacidade de crescimento das empresas nacionais Falta de recursos de maior maturidade para gerar maior capacidade competitiva no atual mundo globalizado 1.6 Dinâmica das decisões Financeiras no Brasil Dúvidas? 132
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