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Caso Simulado NPJ - Prática I - Anulação de Negócio Jurídico

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CIVEL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN
 FERNANDO, brasileiro, solteiro, médico, portador da identidade de n° ..., inscrito no CPF nº ..., E-mail ..., CARLOS, nacionalidade ..., estado civil ..., menor impúbere, profissão ..., portador da identidade de n° ..., inscrito no CPF nº ..., E-mail ..., neste ato representada por sua genitora, CARMEM LUCIA, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., portadora da identidade de n° ..., inscrita no CPF nº ..., E-mail ..., todos residentes e domiciliados na Rua ..., n° ..., Bairro ..., Mossoró/RN, CEP: ..., por meio de seu advogado, constituídos via instrumento procuratório em anexo, com escritório profissional na Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade/UF, CEP: ..., telefone ..., E-mail ..., onde recebe todas as intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 5º, inc. XXXV, da Constituição Federal, no art. 287°, do CPC/15, propor a presente
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGÓCIO JURÍDICO
em face de JULIO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da identidade de n° ..., inscrito no CPF nº ..., residente e domiciliado na Rua ..., n° ..., Bairro ..., cidade/estado ..., CEP: ..., e PAULO, nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., portador da identidade de n° ..., inscrito no CPF nº ..., residente e domiciliado na Rua ..., n° ..., Bairro ..., cidade/estado ..., CEP: ..., pelas razões de fato e de direito a seguir delineadas:
DOS FATOS
Em janeiro de 2016, o demandando JULIO, visivelmente embriago e com a carteira de habilitação vencida, provocou um acidente de transito causando sérios danos matérias ao veículo do senhor FERNANDO, bem como lesionado gravemente seu sobrinho CARLOS.
Receoso de uma possível ação judicial para reparação dos danos causados aos autores, o senhor JULIO celebrou negócio jurídico com seu amigo PAULO, transmitindo de forma gratuita para com este, todos os seus bens avaliados em R$ 450.000,00 (Quatrocentos e cinquenta mil reais).
 
Vale notar Excelência, que mesmo o senhor PAULO sabendo da intenção maliciosa do demandado, este aceitou celebrar tal contrato (doc. em anexo).
Assim Excelência, busca-se a tutela do Estado, para que seja declarada a nulidade do ato jurídico celebrado entre as partes demandadas, para assim garantir que em futura ação de danos matérias e morais proposta pelos autores, o demandado venha a ter patrimônio suficiente para arcar com tal condenação. 
DO DIREITO
DA NULIDADE DO NEGOCIO JURIDICO CELEBRADO
O direito dos autores encontra guarida no Código Civil em seu art. 167°, senão vejamos:
“É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. ”
	Neste mesmo sentido, o Código Civil preceitua em seu art. 548°;
“É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador. ”
	
	Portanto Excelência, no momento em que o demandado causador do acidente celebra negócio jurídico com seu amigo de longa, transferindo a este todo o seu patrimônio de forma gratuita, vislumbra-se ato ilícito com vistas a prejudicar os autores em possível reparação dos danos causados no acidente relatado. Assim, pugna a este juízo pela nulidade do negócio jurídico celebrado entre os demandados. 
DO PEDIDO
ANTE O EXPOSTO, requer de Vossa Excelência:
a) A concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Lei nº 1.060/50, afirmando os autores que não estão em condições de arcar com as custas processuais, honorários e demais emolumentos, sem prejuízo de seu sustento e o de sua família;
b) A citação dos réus, no endereço constante no preâmbulo, para, querendo, contestar os termos da presente ação, sob pena de serem reputados verdadeiros os fatos afirmados pela autora, nos termos do art. 344°, do CPC/15;
c) A intimação do representante do Ministério Público para, interver no feito, caso entenda ser necessário, conforme art. 178°, CPC/15;
d) A realização de audiência de conciliação ou mediação ante audiência de instrução e julgamento, para que sendo possível, haver acordo entre as partes, conforme art. 334°, CPC/15;
e) A procedência total do pedido, para que seja decretada a nulidade do contrato jurídico celebrado pelos demandados;
f) A condenação dos demandados ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos moldes do art. 546° do CPC/15;
Desde logo, protesta pela produção de todos os meios de prova em direito admitidos, notadamente, pela juntada de novos documentos, depoimento das partes e testemunhas;
Dá-se à causa o valor de R$ 450.000,00 (Quatrocentos e cinquenta mil reais), de acordo com o art. 292°, inciso III, do CPC/15.
Nestes termos. 
Pede Deferimento
Local ..., ... de ... de ....
ADVOGADO
OAB/UF
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