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Trabalho de Neurofisiologia - AVE

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
BRUNA ELEN MANOEL LEITE – C43EHB-4 
CAROLAINE FERNANDA SIQUEIRA TRINDADE – C644HJ-0 
DANILO OCHIDO PEREIRA - C2125C-8 
ÉLEN CRISTINA DE FREITAS – C61781-4 
FLÁVIA MINIERI - C43CHJ-7 
JEFFERSON DONEGAR - C092GF-8 
MARCELA DA SILVA DE OLIVEIRA - B99JJJ-1 
MARIA ALICE DE SOUZA SILVA - C4391i-2 
NATHALIA ANNA MARY MARTINS - C59AFB-1 
YURI ANTÔNIO DUARTE RIBEIRO - C672AH-7 
 
 
 
 
AVE – ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 
 
 
 
 
 
São José do Rio Preto 
2016 
 
2 
 
BRUNA ELEN MANOEL LEITE – C43EHB-4 
CAROLAINE FERNANDA SIQUEIRA TRINDADE – C644HJ-0 
DANILO OCHIDO PEREIRA - C2125C-8 
ÉLEN CRISTINA DE FREITAS – C61781-4 
FLÁVIA MINIERI - C43CHJ-7 
JEFFERSON DONEGAR - C092GF-8 
MARCELA DA SILVA DE OLIVEIRA - B99JJJ-1 
MARIA ALICE DE SOUZA SILVA - C4391i-2 
NATHALIA ANNA MARY MARTINS - C59AFB-1 
YURI ANTÔNIO DUARTE RIBEIRO - C672AH-7 
 
 
 
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO - AVE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José do Rio Preto 
2016 
Atividade apresentada á disciplina de 
neurofisiologia da Universidade Paulista - UNIP 
sob orientação da Profª. Ms. Elizandra Moura 
dos Santos. 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 – INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 
2 – DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 5 
2.1 – CAUSAS ......................................................................................................... 5 
2.2 – INCIDÊNCIA .................................................................................................... 6 
2.3 – TIPOS DE ACIDENTE ENCEFÁLICO ............................................................. 7 
 2.4 – ESTRUTURAS AFETADAS ............................................................................. 8 
 2.5 – ATUAÇÃO DO PSICOLOGO ........................................................................... 9 
3 – CONCLUSÃO ...................................................................................................... 10 
4 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................................... 11 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Na cavidade craniana há muitas estruturas: o encéfalo preenche quase totalmente a 
cavidade do crânio e o espaço subaracnóideo atinge no máximo dois milímetros e em 
apenas alguns locais (principalmente na região do forame magno). A consistência se 
assemelha à de um pudim, bem amolecido. Essa consistência deve-se ao conteúdo de 
água: 85% no encéfalo, enquanto o restante do corpo é de 65%. 
 O encéfalo embrionário está dividido em cinco partes, e desse modo, é composto por 
cinco ocas em disposição sequencial. No adulto, apenas três partes são identificadas. 
Internamente, o encéfalo apresenta cavidades, denominadas ventrículos, contendo o 
líquido cerebrospinal. A maior das três porções encefálicas é o cérebro, que – com 
exceção da região do forame magno - ocupa quase toda a cavidade do crânio. Por sua 
vez, o cérebro é composto por um hemisfério direito e um hemisfério esquerdo, cuja 
superfície, disposta em grandes circunvoluções (os giros), caracteriza o córtex 
cerebral. O cerebelo, também apresenta dois hemisférios e se localiza “na parte de 
trás e de baixo” do crânio, acima e ambos os lados do forame magno. Sua superfície 
também apresenta pregas, denominadas folhas do cerebelo, porém é de natureza 
muito mais delicada e regular. Nas folhas do cerebelo está localizado o córtex do 
cerebelo. O tronco encefálico é uma estrutura ímpar, com cerca de 2,5 cm de 
espessura, na base do encéfalo, atingindo o forame magno e se continuando com a 
medula espinal. Ele está ligado o cérebro e ao cerebelo por meio de feixes espessos 
de fibras (pedúnculos). Além disso, dez dos doze nervos cranianos partem de sua 
estrutura. Sua superfície parece esbranquiçada – diferente do cérebro e do cerebelo – 
pois ela é formada por fibras nervosas (substância branca), em contraste com os 
córtices, formados, predominantes, por corpos celulares de neurônios (substância 
cinzenta). 
 Este trabalho visa a compreensão da patologia AVE - acidente vascular encefálico - 
também conhecido como AVC e derrame cerebral, que se caracteriza pela interrupção 
do fluxo sanguíneo (obstrução arterial por trombose ou por embolia) em uma 
determinada área do encéfalo, caracterizada como AVE isquêmico, e devido a ruptura 
de um vaso intracraniano, gerando o extravasamento de sangue para o parênquima 
cerebral e/ou para o espaço subaracnóideo (local entre as meninges por onde circula 
o líquor), caracterizada como AVE hemorrágico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. CAUSAS 
 
 O AVE acontece quando ocorre obstrução arterial, que pode ser parcial (hipóxia) ou 
total (anóxia), ou seja, ocorre o rompimento de vaso sanguíneo ou artéria. 
 
FATORES DE RISCO 
 
 Hipertensão Arterial - é o principal fator de risco para AVE. 
 Diabetes Melito - é um importante fator de risco para o desenvolvimento de doença 
cerebrovascular, especialmente infarto cerebral aterotromboembólico. 
 Os mecanismos etiopotogênicos de AVE e AIT nos diabéticos se devem a alterações 
da hemodinâmica cerebral à hiperglicemia e a outros fatores de riscos associados. 
 Fumo - muitos estudos epidemiológicos tem estabelecido que o fumo é um fator de 
risco importante para AVE, sendo sinérgico a hipertensão, ao diabetes melito, à 
intolerância a hipercolesterolemia e à doença cardiovascular preexistente. 
 Fibrilação Arterial - a presença de FA aumenta o risco de AVE em 4 a 5 vezes. A 
fibrilação arterial aumenta a mortalidade em quase duas vezes em ambos os sexos, 
mesmo ajustada para condições cardiovasculares e idade. 
 O AVE é a segunda causa de morte em todo o mundo, excedida apenas por doença 
cardíaca. Embora o nível socioeconômico possa ter um papel na mortalidade por AVE 
entre os negros, maior parte ou todo excesso de risco pode dever-se a outros fatores. 
Influência de fatores genéticos, fisiológicos e comportamentais merece investigação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.2. INCIDÊNCIA 
 
 O acidente vascular cerebral é uma das doenças que mais matam no Brasil e no 
mundo. Em 2008, estima-se que seja responsável por cerca de 10% do total de mortes 
no mundo, com aproximadamente 6 milhões de óbitos, concentrados principalmente 
em países pobres. Em 2015 esperam-se 18 milhões de casos novos de acidente 
vascular cerebral e, em 2030, 23 milhões de novas ocorrências. 
 No Brasil em torno de 40% das mortes são por doença cardiovascular. E, predomina 
a mortalidade por acidente vascular cerebral em relação à mortalidade por doença 
coronariana (infarto do miocárdio). Os números atingem em torno de 100 mil vítimas 
por ano. Além das mortes, o acidente vascular cerebral pode levar a sequelas graves 
que atingem em torno de 50% dos sobreviventes a um derrame. Outro ponto a ser 
destacado é que parte considerável da morte por acidente vascular cerebral no Brasil 
acontece em uma faixa etária precoce - abaixo do 65 anos de idade. Isso leva a um 
prejuízo econômico muito grande por morte ou incapacitação de uma pessoa 
produtiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3. TIPOS DE ACIDENTE ENCEFÁLICO 
Acidente Vascular EncefálicoIsquêmico (AVEI): 
 
 Também chamado de enfarte anêmico, é um fluxo sanguíneo insuficiente em parte 
ou em todo o cérebro (obstrução arterial por trombos ou êmbolos ) pode ser transitório, 
devido a um êmbolo passando por alguma artéria , porém se o bloqueio for persistente 
a parte do cérebro suprida pela artéria é permanentemente prejudicada e acaba 
morrendo . 
 Trombo: a trombose arterial ocorre na arteriosclerose ou em qualquer artrite 
(inflamação) . Se forma a partir de depósitos de fibrinas e plaquetas que se acumula 
sobre o endotélio previamente lesado, com a sequente infiltração lipídica (placa de 
ateroma). 
 Êmbolo: provoca obstrução vascular periférica repentina. Os êmbolos que atingem o 
encéfalo provêm em sua maioria do coração, geralmente após o enfarte do miocárdio 
e endocardite. A embolia gordurosa ocorre após fraturas, já a embolia gasosa é mais 
rara e ocorre quando o ar penetra na corrente sanguínea. 
 
 
Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico (AVEH): 
 
 Ruptura de um vaso sanguíneo e consequente extravasamento do sangue para do 
parênquima cerebral ou espaço subaracnóideo. Nestes casos, os sintomas ocorrem 
por compressão de estruturas nervosas ou por aumento de pressão arterial. No 
AVEH,devido ao rompimento de vasos, há outros fatores que complicam a 
recuperação total do indivíduo, tais como aumento da pressão intracraniana e edema 
cerebral que reduzem a perfusão cerebral global. Cerca de 40% a 50% dos indivíduos 
que sofrem este AVE estarão mortos após 6 meses , ou a maioria dos sobreviventes 
exibirá deficiências neurológicas e incapacidades residuais significativas . 
 
 
Manifestações clínicas de um AVE : 
 
 Hemianopsia: Perda parcial ou completa da visão em uma das metades do campo 
visual de um ou ambos os olhos. 
 Hemiparesia: É a diminuição parcial da força muscular de um dos lados do corpo, o 
portador apresenta dificuldades em realizar determinados movimentos. 
 Hemiplegia: É a paralisia total de um lado do corpo. 
 Ataxia: Não coordena os músculos e a locomoção. 
 Dispartira: Incapacidade de se articular as palavras de forma correta. 
 Parestesia: Alteração da sensibilidade, desordem nervosa com sensações anormais. 
 Além de Déficits Cognitivos e Emocionais. 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2.4. ESTRUTURAS AFETADAS 
 
 As estruturas afetadas são as células do cérebro que morrem quando não mais 
recebem oxigênio e nutrientes do sangue, ou quando há sangramento súbito no 
cérebro ou ao redor dele. Embora acidente vascular encefálico seja uma doença do 
cérebro, ele pode afetar todo o corpo. Uma incapacidade comum resultante do 
acidente vascular encefálico é paralisia completa de um lado do corpo, chamada 
hemiplegia. Uma incapacidade relacionada, não tão debilitante quando a paralisia é a 
fraqueza em um lado do corpo, ou hemiparesia. 
 O acidente vascular encefálico pode causar problemas com o raciocínio, atenção, 
aprendizado, julgamento e memória. Sobreviventes de acidente vascular encefálico 
frequentemente têm problemas de compreensão e fala. 
 Um acidente vascular encefálico pode resultar em problemas emocionais. Pacientes 
de acidente vascular encefálico podem ter dificuldade de controlar suas emoções ou a 
expressar de maneira inapropriada. Muitos pacientes sofrem depressão. 
Sobreviventes de acidente vascular encefálico também podem ter falta de 
sensibilidade ou sensações estranhas. A dor é frequentemente pior nas mãos e pés, e 
pode piorar com movimentação e mudanças na temperatura. 
 Acidente vascular encefálico recorrente é frequente. Em torno de 25% das pessoas 
que se recobram do primeiro acidente vascular encefálico terão outro dentro de cinco 
anos. Algumas células do cérebro são danificadas e outras morrem. As células 
cerebrais mortas não podem começar a trabalhar novamente, mas apenas aquelas 
que estão fora da área das células mortas é que poderão recuperar à medida que o 
inchaço causado pelo AVE diminui. Também é passível que outras partes do cérebro 
possam aprender a ocupar as áreas que ficaram mortas. A maioria da recuperação 
acontece nos primeiros meses, mas as pessoas podem continuar a recuperar por mais 
anos depois do AVE. 
 Diferentes partes do cérebro controlam diferentes partes do corpo. A 
metade direita do cérebro controla o lado esquerdo do corpo e vice versa. 
 Sintomas comuns como fraqueza em partes do corpo ou não ser capaz de usar um 
braço ou uma perna (paralisia) acontecem no lado oposto do corpo de onde se deu o 
AVE no cérebro. 
 Uma vez que o AVE é uma lesão cerebral, os seus efeitos ou sintomas vão depender 
da parte do cérebro que é afetada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2.5. ATUAÇÃO DO PSICOLOGO 
 
 Os pacientes com AVE apresentam sequelas que dificultam as atividades diárias 
comprometendo aspectos físicos, psicológicos e sociais que resultam em mudanças 
significativas na qualidade de vida. Uma das sequelas mais importantes que podem 
acometer os pacientes com AVC é a depressão que, diferente da depressão funcional, 
possui origem fisiológica resultante de alterações cerebrais provocadas pelo episódio 
do AVC. 
 Os sintomas da DPAVE (Depressão pós AVE) se apresentam em três áreas distintas: 
afetiva (isolamento social, tristeza), somática (fadiga, alterações do apetite, fadiga, 
diminuição da libido) e cognitiva (dificuldade de concentração, idéias de culpa, 
desesperança e inutilidade). 
 Estudos apontam que alterações no eixo HHA são fatores precursores para DPAVE. 
Estes mesmos estudos apontam associação entre hipercortisolemia e depressão 
tardia. 
 O hipercortisolismo também tem sido associado à localização do AVC, onde lesões 
próximas aos pólos frontais cerebrais ou no hemisfério direito têm maior correlação 
com o hipercortisolismo. 
 Entre as áreas acometidas que possuem relação com a DPAVE, se destacam a 
região frontal-esquerda e os gânglios da base (caudado, putâmem, pálido). Acredita-
se que o acometimento do círculo prefrontosubcortical seria o responsável pela 
ocorrência do transtorno depressivo maior nesses pacientes. 
 A DPAVE, no entanto, é apenas uma das possíveis complicações que os pacientes 
podem enfrentar mas é de extrema importância o profissional de psicologia 
compreender os aspectos fisiológicos e neuroanatômicos envolvidos nesses episódios 
para que junto á outros profissionais possa realizar a intervenção apropriada. 
 Neste ínterim cabe ao profissional de psicologia a orientação desse paciente visando 
a potencialização de seus recursos internos, promover sua auto estima e aceitação de 
sua condição. O psicólogo irá ajudar o paciente em reabilitação a encontrar um novo 
estilo de vida compatível com suas possibilidades, no desenvolvimento de aptidões 
pessoais na descoberta de novos interesses e atividades artísticas, intelectuais ou 
manuais que de certa forma possam amenizar as deficiências e assim faça-o 
compreender que a perda de determinadas funções não é um fator de impedimento 
para o exercício de atividades laborais, artísticas e sociais. 
 Cabe ao psicólogo conduzir o paciente em reabilitação a enxergar uma nova luz e 
novas possibilidades e potenciais advindas de novas condições e também no ouvir, 
auxiliando na simbolização de afetos e na elaboração do luto desse paciente. Também 
é papel do psicólogo a orientação dirigida a família do paciente, ajudando a traçar 
novas diretrizes de conduta, orientando quanto ao uso dos espaços da casa e a 
melhor forma de deixar esse paciente mais a vontade, capacitado e imponderado e 
também alertando quanto á possíveis sequelas que podem ocasionar em mudanças 
de comportamento dessepaciente e possíveis conflitos. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 Podemos então concluir, que o paciente acometido pelo AVE (Acidente Vascular 
Encefálico) pode apresentar sequelas motoras, alterações de linguagem e distúrbios 
psíquicos. Os danos psicológicos mais comuns do AVE estão ligados a sintomas 
depressivos, como apatia, desânimo, tristeza, irritabilidade, baixa tolerância a 
frustrações e perda da autoestima, o que leva o paciente a perder a esperança na 
recuperação plena de suas funções e reduzir os seus esforços para o processo de 
reabilitação. Os sintomas de linguagem compreendem desde um quadro de afasia até 
dificuldades na fala, mastigação e deglutição, alterações de memória, compreensão e 
expressão. 
 Os sintomas depressivos podem retardar o processo de recuperação na área 
funcional, cognitiva e motora, interferindo negativamente na recuperação da marcha, 
memória, fala e escrita. Os familiares podem observar alterações no comportamento 
do paciente que são difíceis de contornar, pois é comum o aumento da irritabilidade e 
agressividade frente às suas limitações físicas e motoras e às dificuldades da família 
em compreender e encontrar maneiras adequadas para lidar com o paciente. O 
sucesso da reabilitação depende de múltiplos fatores como gravidade e extensão da 
lesão, faixa etária, estrutura psíquica do paciente, estrutura familiar e fatores 
sócio/econômico/culturais. 
 A orientação familiar é fundamental para facilitar a aceitação e adaptação às novas 
condições de vida do paciente, agora com as sequelas e perdas decorrentes do AVE, 
o que pode interferir no comportamento do paciente e provocar conflitos de opiniões 
entre os familiares quanto à melhor conduta. Em suma, o sistema familiar está sujeito 
às mudanças impostas pelas sequelas do paciente acometido, sendo a perda da 
independência e autonomia do paciente um dos problemas mais difíceis de aceitar e 
administrar no meio familiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
BENSEÑOR, I.; LOTUFO, P. A incidência do acidente vascular cerebral no Brasil. 
Disponível em: <saude.hsw.uol.com.br/avc-epidemiologia.htm> acesso em: 04 de set. 
2016 
CHAVES, M. L. F. Acidente vascular encefálico: conceituação e fatores de risco. 
<departamentos.cardiol.br/dha/revista/7-4/012.pdf.> acesso em: 04 de set. 2016 
DR. NOVIS, S. P.; DR. NOVIS, R. F. Acidente vascular encefálico. Disponível em: 
<www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/01/tapoioave-4.pdf> acesso 
em: 03 de setembro de 2016 
PRUDENCIO, J. L. Acidente vascular encefálico. Disponível em: 
<http://www.trabalhosescolares.net/acidente-vascular-encefalico-hemorragico/> 
acesso em: 05 de set. 2016 
RABELLO, C. Psicologia em casos de AVC. Disponível em: 
<psicatarina.blogspot.com.br/2009/08/psicologia-e-fonoaudiologia-em-casos-de.html> 
acesso em: 08 de set. 2016 
SOBOTTA, J. Sobotta: Atlas de anatomia humana, 23°ed. v.3, editora Guanabara 
Koogan, ano 2003. 
TERRONI, L. M. N.; MATTOS, P. F.; SOBREIRO, M. F. M.; GUAJARDO, V. 
D. ; FRÁGUAS, R. Depressão pós-AVC: aspectos psicológicos, 
neuropsicológicos, eixo HHA, correlato neuroanatômicos e tratamento. USP, São 
Paulo, v.36, suppl.3, p.100-108, 2009. Disponível em: 
<www.producao.usp.br/handle/BDPI/10101> acesso em: 07 de set. 2016

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