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Plano de aulas 1 A 8. ADMINISTRATIVO 1

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SEMANA 1 – Administração Direta e Indireta. 
Função administrativa. Órgãos públicos.
Estrutura do Conteúdo�
 Administração Direta e Indireta.
Desconcentração e descentralização.
Função administrativa.
Distinção entre as funções públicas.
Conceito.
Critérios de identificação da função administrativa.
Funções típicas e atípicas
Órgãos públicos
Criação e extinção.
Teorias de caracterização do órgão.
Capacidade processual.
Classificação.�
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: (OAB) Processual Civil. Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade da Câmara Municipal. Precedentes.
1. (…). Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização das escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função (impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conhecido e provido. (STJ, RMS 12.068/ MG, 17/09/2002).
Considerando a ementa acima, responda:
a) Qual a teoria aplicada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas físicas)?
	No âmbito do Direito Administrativo resta assente na doutrina a existência de duas técnicas básicas de organização estatal, quais sejam, a desconcentração e a descentralização. Através desta o Estado passa a atividade para uma pessoa, física ou jurídica que vai recebê-la e desempenhá-la de maneira autônoma, já naquela a atividade administrativa será repartida dentro da mesma pessoa jurídica.
	Adentrando à desconcentração podemos explicitar a relação entre o Estado e seus órgãos a partir da TEORIA DO ÓRGÃO, criada por Otto Gierke. Esta teoria define que o Estado atua por meio de órgãos e a vontade do órgão público será imputada à pessoa jurídica a cuja estrutura pertence. Tal entendimento perfaz o princípio da imputação volitiva ou princípio da imputação da vontade, característica fundamental da teoria do órgão.
b) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça a capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
	O vigente Código de Processo Civil atribui a capacidade processual à pessoa física ou jurídica através de seu artigo 7º, in verbis, “Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para estar em juízo.” 
	Unindo este verbete aos conceitos expostos no item anterior, conclui-se que temos, por regra geral, que a principal característica do órgão é não possuir personalidade jurídica, ou seja, não ter capacidade processual, nem capacidade contratual. Logo, não seria possível atribuir capacidade processual à Câmara Municipal já que exerce poder estatal.
	Porém, diante de casos excepcionais, o órgão poderá ir a juízo: 1. sendo ele de natureza constitucional e objetivando discutir prerrogativas institucionais; 2. existência de lei que expressamente atribua personalidade judiciária.
	Analisando o questionamento verificamos que a Câmara Municipal é um órgão instituído pela Carta Magna e a matéria discutida é de cunho constitucional, portanto, estamos diante da exceção que autoriza o reconhecimento da capacidade processual ao órgão público.
	Nesse sentido temos:
EMENTA: MUNICÍPIO. LITISCONSÓRCIO. CÂMARA MUNICIPAL.
A Turma, por maioria, reconheceu que, embora não tendo capacidade jurídica, a Câmara Municipal tem capacidade judiciária para figurar como litisconsorte passivo ao lado do Município, em ação movida por ex-prefeito, pleiteando nulidade do julgamento de prestação de contas.
Precedentes citados: REsp 199.885-PR, DJ 7/6/1999; REsp 36.668-SC, DJ 21/2/1994, e REsp 42.358-PR, DJ 4/5/1998. REsp 241.637-BA, Rel. Min. Garcia Vieira, julgado em 17/2/2000. 
Questão objetiva (OAB/FGV): Marque a alternativa correta:
a) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administração direta, quer da administração indireta.
b) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na administração direta.
c) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade.
d) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade da administração direta.
			RESPOSTA: C 
Na Desconcentração há repartição interna da atividade administrativa; a atividade administrativa será repartida dentro da mesma pessoa. O fundamento para essa distribuição é a hierarquia. São criados os órgãos públicos, que não tem personalidade jurídica, são apenas repartições internas de uma pessoa jurídica. 
Na Descentralização o Estado passa a atividade para uma pessoa, física ou jurídica. Uma pessoa que tem personalidade própria vai receber a atividade e desempenhá-la de maneira autônoma. A pessoa poderá ser demandada em juízo, poderá formalizar contratos em seu próprio nome. É o contrário do que ocorre na desconcentração.
SEMANA 2 – Princípios Administrativos.
Estrutura do Conteúdo�
 O Direito como regras e princípios.
Expressos.
Reconhecidos.
Princípios Constitucionais da Administração Pública.
Princípio da Legalidade e da Submissão da Administração Pública ao Direito.
Princípio da Impessoalidade.
Princípio da Moralidade e probidade administrativa.
Princípio da Publicidade
Princípio da Eficiência
Princípio da Supremacia do interesse público e indisponibilidade do mesmo pela administração
Princípio da Tutela e da Autotutela
Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos
Princípio da Razoabilidade.
Princípio da Proporcionalidade/razoabilidade
Princípio da Motivação�
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: (OAB) Comércio e Importadora XYZ que trabalha com produtos comestíveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, não obteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o consequente prejuízo iminente, posto que não poderia aguardar o término da greve diante da natureza das mercadorias, a empresa recorreu ao judiciário. Responda fundamentadamente:
a) A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do Delegado?
	Sabe-se que o direito de greve encontra-se amparado por permissivo constitucional e regulamentado por lei especial. Quando falamos de serviço público devemos ponderar que este visa atender as necessidades dos indivíduos em uma sociedade e a sua interrupção acarretaria enormes prejuízos. Assim, não há como prosperar a alegação de impossibilidade de fornecimento de serviço público por motivo de greve, restando imperioso a continuidade dos serviços públicos.
	Nesse sentido temos:
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (…) VII – o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
	Ante ao exposto, impõe-se negativa a resposta ao questionamento.
b) Qual medida judicial cabível neste caso? Com que fundamento?
	Podemos observar que a empresa cumpriu com todas as obrigações que lhe cabiam, quais sejam, a quitação de impostosreferentes ao translado constituindo, assim, direito líquido e certo de importação da mercadoria. Tendo em vista a necessidade imediata de proteção ao direito adquirido pela empresa, a medida judicial que melhor se aplica ao caso seria a impetração de mandado de segurança.
	O Mandado de segurança é cabível nos casos em que se verifica a existência de um direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, violado ou na iminência de sê-lo, sendo tal violação (ou ameaça) oriunda de um ato de ilegalidade ou abuso de poder, devendo o coator ser uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.
c) A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê?
	É afirmativa a resposta. Isso porque há empresa já cumpriu todos os mandamentos legais para ver o seu direito alcançado, não podendo ser impedida do exercício deste em face de greve.
	Nesse sentido temos:
Art. 6º, § 1º, Lei 7783/89. Em nenhuma hipótese, os meios adotados por empregados e empregadores poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem.
Questão objetiva (Cespe/UnB/OAB): João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista o referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado:
a) Princípio da publicidade.
b) Princípio da imperatividade.
c) Princípio da supremacia do interesse público.
d) Princípio da impessoalidade.
e) Princípio da eficiência.
			RESPOSTA: A 
Os atos administrativos devem ser publicizados, até para possibilitar eventual controle do povo, Controle Social do Poder – todo poder emana do povo. Tem-se ainda que a motivação dos atos administrativos é obrigatória em razão do Art. 1º, §ú., CF – Princípio Democrático. Se o poder emana do povo, o povo deve ter mecanismos para controlar a atuação dos agentes públicos que exercem parcela do poder em seu nome. 
SEMANA 3 – Poderes – parte 1.
Estrutura do Conteúdo�
A competência dos poderes orgânicos no Estado Moderno.
Diferença entre governo e administração.
O Poder: generalidades; o uso e o abuso do poder; o excesso e o desvio do poder; os poderes e deveres do administrador público.
As medidas legais cabíveis ao abuso do poder.
Os poderes da administração: vinculado e discricionário.
O poder vinculado.
O ato vinculado e o princípio da legalidade.
A vinculação da discricionariedade da vinculação.
O poder discricionário.
O discricionário e o arbitrário.
A liberdade vínculo da discricionariedade.
A incidência do mérito administrativo sobre o poder discricionário: O limite da discricionariedade.
Os vícios extensíveis ao poder discricionário.
Argumentos justificáveis à discricionariedade da autoridade administrativa.
A apreciação do ato administrativo discricionário pelo poder judiciário.
Poder hierárquico.
Desconcentração e descentralização.
Objetivos do poder hierárquico.
Restrições à delegação e as delegações não restringíveis.
Avocação; argumentos avocatórios.�Poder disciplinar.
Pessoas sujeitas ao poder disciplinar.
Relação entre os poderes hierárquico e disciplinar.
Princípio da adequação punitiva.
Discricionariedade do poder disciplinar.
A indispensabilidade da motivação.
A prevalência da independência dos poderes.
Poder regulamentar.
Fundamento legal.
Limites do poder regulamentar.
Diferença entre Lei e Regulamento.
A legitimidade de atos meramente regulatórios.
A independência da norma Legal perante o poder regulamentar.
Os graus de regulamentação.�
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: (OAB/FGV) OTÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para hospitais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a advogado, Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez, concordou com a Resolução citada, que estaria baseada no teor do artigo 170, inciso VII e 173, § 4º, todos da CRFB. Você concorda com o Dr. PTOLOMEU? Fundamentar.
	Vislumbramos atuação permeada de abuso de poder, na modalidade de desvio, emanada pelo Sr. THEODÓTUS, Diretor do Conselho Regional de Farmácia. Isso porque seu ato administrativo embora emanado dentro de suas competências afasta-se do interesse público. O poder regulamentar conferido ao diretor não pode ser desempenhado para obstruir a livre iniciativa, como visto no caso em apreço, neste caso, torna-se indispensável sua invalidação. 
	Não se pode olvidar as afirmativas do Dr. PTOLOMEU tendo em vista a flagrante ofensa aos princípios administrativos, tais como da legalidade e, ainda, da supremacia do interesse público posto que a referida resolução vai de encontro à finalidade da norma constitucional. O excesso de profissionais não é fundamento suficiente à impedir o licenciamento, constituindo, sobretudo, ofensa ao fundamento constitucional dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
Questão objetiva (OAB): Diz o artigo 94 da Constituição Federal: “Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.”
Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que:
a) Por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional.
b) todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle jurisdicional.
c) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo.
d) por se tratar de exercício do poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a administração não ultrapassou os limites da discricionariedade.
	RESPOSTA: B
“Visando coibir a indevida extensão do poder regulamentar, dispôs o art. 49, V da Constituição Federal, ser da competência exclusiva do Congresso Nacional “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa”. Cuida-se, como se pode observar,decontrole exercido pelo Legislativo sobre o Executivo no que diz respeito aos limites do poder regulamentar (…). 
No que se refere ao controle judicial, é preciso distinguir a natureza do conteúdo estampado no ato regulamentar. Tratando-se de ato regulamentar contra legem, ou seja, aquele que extrapole limites da lei, viável será apenas o controle delegalidade resultante do confronto do ato com a lei, ainda que em caráter normativo. (…) Se o ato regulamentar, todavia, ofender diretamente a Constituição, sem que haja lei a que deva subordinar-se, terá a qualificação de ato autônomo e, nessa hipótese, poderá sofrer controle de constitucionalidade pela via direta, ou seja, através da ação direta de inconstitucionalidade (art. 102, I, “a”, CF), medida que permite a impugnação de leis ou atos normativos que contrariem a Constituição.
 CARVALHO FILHO, José dos Santos; MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO; 27ª ed., Editora Atlas, SP.
�
SEMANA 4 – Poderes – parte 2 – poder de polícia.
Estrutura do Conteúdo
�
Considerações iniciais.
Conceito do poder de polícia.
Natureza jurídica do poder de polícia.
Condições de validade
Polícia administrativa e Polícia judiciária.
Finalidade e fundamento.
Poder de polícia originário e Poder de polícia delegado.
Formas de atuação do Poder de polícia.
Sanções de polícia.
Meio de execução do Poder de polícia.
Remuneração pelo exercício do Poder de polícia.
Limites do Poder de polícia.
Competência.
Discricionariedade ou vinculação.
Autoexecutoriedade.
Coercibilidade.
Questões polêmicas e atuais que envolvem o Poder de polícia.
As multas e o licenciamento anual dos veículos.
Redutores eletrônicos de velocidade.
Apreensão de veículos.
Estacionamento rotativo. Indenização.
�
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: (OAB/FGV) O Sr Joaquim Nabuco, dono de um prédio antigo decide consultá-lo como advogado. Joaquim relata que o seu prédio está sob ameaça de ruir e que o poder público já iniciou os trabalhos para realizar sua demolição. Joaquim está inconformado com a ação do poder público, justamente por saber que não existe ordem judicial determinando tal demolição. Diante do caso em tela, discorra fundamentadamente sobre a correção ou legalidade da medida.
	O questionamento apresentado versa sobre a atuação do poder de polícia conferido à autoridade administrativa. Segundo o doutrinador José dos Santos Carvalho Filho pode-se conceituar o poder de polícia como “a prerrogativa de direito público que, calçada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”. Nesse âmbito, é cabível a realização de atos preordenados a determinados indivíduos plenamente identificados destinados a determinar a vontade administrativa. Ressalte-se, porém, que o referido poder sujeita-se a intangibilidade dos direitos assegurados ao indivíduo sendo a atuação irrestrita passível de sanção. Nesse sentido, CRETELLA JR. sustenta que “a faculdade repressiva não é, entretanto, ilimitada, estando sujeita a limites jurídicos: direitos do cidadão, prerrogativas individuais e liberdades públicas asseguradas na Constituição e nas leis.”.
	No caso em análise, o ato de demolição é flagrantemente ilegal, posto que não há ordem judicial determinando tal demolição predial. Deste modo, o ato encontra-se eivado de ilegalidade sendo suscetível de invalidação, que pode se dar pela própria Administração ou pelo judiciário, ou convalidação (processo de que se vale a Administração para aproveitar atos administrativos, de modo a confirmá-los no todo ou em parte).
Questão objetiva (OAB/FGV): Durante fiscalização em determinado estabelecimento comercial foi constatada a realização de atividade de venda de remédios manipulados no local, sem autorização dos órgãos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem:
a) autuar o comerciante, facultada a concessão de prazo para apresentação de defesa, bem como recolher amostra do medicamento para análise de sua lesividade;
b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior análise do cabimento da lavratura do auto de infração, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização judicial para apreensão das mercadorias irregulares;
c) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem judicial para apreensão das mercadorias;
d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa, no prazo legal, apenas após o que será lavrado, se for o caso, o auto de infração das mercadorias.
			RESPOSTA: D
Demonstra-se aqui a prerrogativa da auto-executoriedade, que é a possibilidade de a Administração decidir e fazer atuar as suas decisões por seus próprios meios, independentemente de título judicial, assegurados o contraditório e a ampla defesa, nos casos de urgência e flagrância, utilizando-se, se necessário, de uso de força.
SEMANA 5 – Ato administrativo – parte 1.
Estrutura do Conteúdo�
1. Considerações iniciais.
2. Aspectos relevantes na conceituação de Ato administrativo.
3. Conceito.
3.1. Elementos do Ato administrativo.
3.2. Ato administrativo inexistente.
4. Requisitos.
4.1. Competência.
4.1.1. Competência distribuída.
4.1.2. Subdelegação
4.1.3. Avocação.
4.1.4. Agente de fato
4.1.5. O ato do Agente de fato produz efeito?
4.1.6. Ato praticado pelo Agente de fato causando dano a terceiros.
4.1.7. Agente necessário.
4.1.8. Usurpador da função pública.
5. Finalidade.
5.1. Conceituando finalidade.
5.2. Finalidade em sentido estrito.
5.3. Consequência da inobservância da Finalidade nos sentidos estrito e amplo.
5.4. Finalidade como elemento vinculado.
5.5. Desvio de Finalidade do agente.
6. Forma.
6.1. Quanto ao rigor.
6.2. Quanto à concepção.
6.3. O silêncio administrativo.
7. Motivo.
7.1. Teoria dos motivos determinantes.
7.2. Motivação.
7.3. Requisitos da motivação.
7.4. Motivação e controle de legalidade.
8. Objeto
9. Atributos.
9.1. Imperatividade.
9.2. Presunção de legitimidade., legalidade e veracidade.
9.3. Auto executoriedade.
9.4. Eficácia e exequibilidade.�
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto 1: (OAB/Cespe) Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. 
Tendo em vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados válidos? Justifique.
Inicialmente, ressaltamos a concepção dualística do ato administrativo, podendo este ser emanado por vinculação ou discricionariedade. Transpondo para o caso em apreço temos que o alvará de licença é um ato administrativo vinculado, posto que seus requisitos são elencados pela lei. De acordo com posicionamento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, podemos afirmar pela validade do ato administrativo vinculado proferido por servidor público acometido de debilidade ou deficiência mental, desde que estejam preenchidos seus requisitos formais. Tendo o ato administrativo vinculado suas formalidades previstas em lei a vontade do agente não tem influência em sua validade, portanto, o ato seria válido, ainda que praticado por agente civilmente incapaz. Analisando a teoria do órgão concluímos que os agentes manifestam por imputação a vontade do Estado. A partir dessa ideia decorre que os atos se imputam ao órgão ou à entidade administrativa, a função administrativa, neste caso, apenas decorre da aplicação concreta da lei, sem nenhum concurso da vontade do servidor incapaz.
Entendimento diverso se perfaz em face de ato administrativo discricionário, onde a incapacidade civil do agente influi diretamente na formação do ato, sendo forçoso prolatar a invalidade do mesmo. Nesse caso, seria necessário ratificação de servidor público capaz para validar o ato.
Questão objetiva (OAB/FGV): Comrelação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta:
a) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade fática mencionada no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
b) Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
c) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
d) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta.
			RESPOSTA: A
SEMANA 6 – Ato administrativo – parte 2 – Espécies do ato.
Estrutura do Conteúdo�
Mérito Administrativo
Controle do Mérito
O Controle do poder judiciário por ato administrativo discricionário
O Mérito Administrativo pode se submeter ao Controle pelo poder judiciário 
Teoria dos motivos determinantes
teoria do conceito jurídico ou legal indeterminado
teoria da razoabilidade
Formação e Efeitos
Perfeição 
Eficácia
Exequibilidade
Validade
Ato inexistente
Ato nulo e anulável
Classificação
Atos simples
Atos compostos
Atos complexos
Diferença entre ato administrativo complexo e procedimento
Atos de império, de Gestão e de Expediente
Espécies
Atos Normativos
Atos Ordinatórios
Atos Negociais
Diferença básica entre permissão, autorização e licença
Atos enunciativos.�
Aplicação prática teórica
Caso concreto 1: (OAB/FGV) Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que ele volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização.
	A autorização municipal expedida pelo órgão executivo é uma manifestação unilateral de vontade da administração pública com a finalidade de declarar o direito do administrado Abílio utilizar do espaço público para fins de comércio. Possui, portanto, natureza jurídica de ato administrativo discricionário, classificado como ato simples. O ato discricionário é um ato precário, provisório, sendo expedido de acordo com a conveniência e oportunidade da administração, podendo ser revogado a qualquer tempo.
	Na formação do ato administrativo, verificamos a reunião de cinco elementos, quais sejam, agente competente, objeto lícito, forma prescrita ou não defesa em lei, motivação e finalidade. Preenchidos tais requisitos formado está o ato. Ressalte-se quanto à finalidade a necessidade observação do interesse público.
	Analisando o caso narrado, concluímos que ante a necessidade de realização de obras, o órgão expedidor realizou uma reavaliação de mérito da autorização municipal e, constatada afronta à finalidade necessário, portanto, proferir sua revogação. Abílio não possui direito à indenização ante a precariedade do ato. Correta a posição adotada pela administração pública.
Questão objetiva (OAB/Exame unificado 2011.1): Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo servidor público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correta:
a) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração.
b) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
c) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
d) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração acerca da existência, ou não, da infração é tema de competência exclusiva do Poder Executivo.
			RESPOSTA: A
SEMANA 7 – Ato administrativo – parte 3.
Estrutura do Conteúdo�
Procedimento Administrativo
Extinção do Ato Administrativo
Anulação do Ato Administrativo: Sanatória (Convalidação) e Invalidação
Anulação
Se a Administração se depara com o ato ilícito, em respeito ao Princípio da Legalidade pode ou deve anulá-lo?
Quais são os vícios que não admitem convalidação?
Qual o prazo para anular ato, sob pena de convalidação deste?
Pode a Administração Pública impugnar judicialmente seus próprios atos?
Desfazimento do Ato Administrativo
Ato Administrativo que não podem ser revogados
Quanto à administração, existe coisa julgada Administrativa? Ela pode alterar Administrativamente em seu próprio benefício?
De que forma a Administração revogará ato vinculado, se a revogação incide apenas para ato discricionário?
Revogação e Indenização
Prescrição.�
Aplicação prática teórica
Caso concreto 1: (OAB) “Os Atos Administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e oportunidade dos atos discricionários da Administração Pública.” ( Trecho do acórdão proferido no processo 2001.02010156069/RJ 8ª Turma do TRF 2ª Região – Remessa ex offício 263705).
Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente.
a) O poder judiciário pode revogar ato administrativo de outro poder? Por quê?
	Impõe-se negativa a resposta.
	
	Nesse sentido temos:
Enunciado nº 473/STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. 
	
b) A administração pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando o princípio de direito administrativo.
	
	O ato vinculado, por sua vez, tem caráter de definitividade, não possui apreciação de mérito, conveniência e oportunidade, sendo impossível, portanto, declarar sua revogação. 
	
	
c)Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos?
	De acordo com posicionamento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, podemos afirmar pela validade do ato administrativo vinculado proferido por servidor público acometido de debilidade ou deficiência mental, desde que estejam preenchidos seus requisitos formais. Tendo o ato administrativo vinculado suas formalidades previstas em lei a vontade do agente não tem influência em sua validade, portanto, o ato seria válido, ainda que praticado por agente civilmente incapaz. Analisando a teoria do órgão temos que os agentes manifestam por imputação a vontade do Estado. 	A partir dessa ideia decorre que os atos se imputam ao órgão ou à entidade administrativa, a função administrativa, neste caso, apenas decorre da aplicação concreta da lei, sem nenhum concurso da vontade do servidor incapaz.
	Entendimento contrário se perfaz em face de ato administrativo discricionário, onde a incapacidade civil do agente resultariana invalidade do ato, pois sua vontade é primordial na formação do ato.
	
Questão objetiva (OAB/Exame unificado 2011.2): O Prefeito de um determinado município resolve, por decreto municipal, alterar unilateralmente as vias de transporte de ônibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos de concessão pública de transportes municipais válidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas concessionárias específicas, com quem mantém ligações políticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As demais três empresas concessionárias que também exploram serviços de transporte de ônibus no município por meio de contratos de concessão sentem-se prejudicadas. Na qualidade de advogado dessas últimas empresas, qual deve ser a providência tomada?
a) Ingressar com ação judicial, com pedido para que os benefícios concedidos às duas primeiras empresas também seja extensivos às três empresas clientes.
b) Ingressar com ação judicial, com pedido de indenização em face do Município pelos prejuízos de ordem financeira causados .
c) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese, tendo em vista que um dos poderes conferidos à Administração Pública nos contratos de concessão é a modificação unilateral das suas cláusulas.
d) Ingressar com ação judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judiciário exerça o controle do ato administrativo expedido pelo Prefeito e decrete sua nulidade ou suspensão imediata, já que eivado de vício e nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatório aos princípios que regem a Administração Pública.
			RESPOSTA: D
SEMANA 8 – Licitação – parte 1.
Estrutura do Conteúdo�
Conceito
Princípios da Licitação
Disciplina específica das obras e serviços
Programação total, parcelamento e fracionamento
Padronização
Serviços técnicos profissionais especializados
Pessoas impedidas de participar da licitação
Da disciplina específica das compras
Da disciplina específica das alienações
Das modalidades de Licitação
Da concorrência
Da tomada de preços
Do convite
Do concurso
Do leilão
Cometários ao desenvolvimento do procedimento licitatório
fase interna
Fase externa.�
Aplicação prática teórica
Caso concreto 1: (OAB/FGV) A empresa W.Z.Z. Construções Ltda. vem a se sagrar vencedora de licitação, na modalidade tomada de preço. Passado um mês a referida empresa vem a celebrar o contrato de obra, a que visava à licitação. Iniciada a execução, que se faria em quatro etapas, e quando já estava na terceira etapa da obra, a Administração constata erro na escolha da modalidade licitatória, pois, diante de valor, esta deveria seguir o tipo concorrência. Assim, com base no art. 49 da Lei nº 8666/93, e no art. 53 da Lei nº 9784/98, declara a nulidade da licitação e do contrato, notificando a empresa contratada para restituir, ciente de que a decisão invalidatória produz efeitos ex tunc. Agiu corretamente a Administração? Teria a empresa algum direito?
	De acordo com posicionamento do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, podemos afirmar pela validade do ato administrativo vinculado proferido por servidor público acometido de debilidade ou deficiência mental, desde que estejam preenchidos seus requisitos formais. Tendo o ato administrativo vinculado suas formalidades previstas em lei a vontade do agente não tem influência em sua validade, portanto, o ato seria válido, ainda que praticado por agente civilmente incapaz. Analisando a teoria do órgão temos que os agentes manifestam por imputação a vontade do Estado. 	A partir dessa ideia decorre que os atos se imputam ao órgão ou à entidade administrativa, a função administrativa, neste caso, apenas decorre da aplicação concreta da lei, sem nenhum concurso da vontade do servidor incapaz.
	Entendimento contrário se perfaz em face de ato administrativo discricionário, onde a incapacidade civil do agente resultaria na invalidade do ato, pois sua vontade é primordial na formação do ato.
	
Questão objetiva (OAB/Exame unificado 2010.1): Com base nas modalidades de licitação prevista na Lei nº 8666/93, julgue os itens abaixo.
I – Leilão é a modalidade de licitação realizada entre quaisquer interessados para a veda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. Não é cabível, entretanto, para bens semoventes e bens imóveis.
II – Concorrência é a modalidade de licitação que permite a participação de interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto.
III – Convite é a modalidade de licitação entre, no mínimo, três interessados do ramo, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar também aqueles que, menso não estando cadastrados, manifestem seu interesse com antecedência de até 48 horas da apresentação das propostas.
IV – Tomada de preços é a modalidade de licitação realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
Estão certos apenas os itens:
I e II.
I e III.
II e IV.
III e IV.
			RESPOSTA: C

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