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Resumo, conceito PCP

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Capítulo 7 
Conceitos e Funções do Planejamento, da Programação e do Controle da 
Produção (PPCP) 
 
 
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 
 
1. Quais são as áreas de decisão da manufatura? O que cada uma delas 
abrange? 
São estrutura e infraestrutura. 
Estrutura: abrange as decisões estão relacionadas às características 
tecnológicas do sistema produtivo como: Capacidade; Instalações industriais; 
Tecnologia e Integração vertical. 
Infraestrutura: abrange as decisões estão relacionadas à operação do sistema 
produtivo, como: Sistema de PPCP: planejamento, programação e controle da 
produção; Fluxo de materiais; Relacionamento com os fornecedores; 
Gerenciamento da qualidade; Organização; Gerenciamento da força de trabalho; 
Gerenciamento dos produtos; Medidas de desempenho e Sistemas de 
informação. 
 
2. Quais são as decisões a serem tomadas pelo sistema de PPCP? 
As decisões em relação a: 
Capacidade: política de adequação da capacidade em relação à demanda no 
longo prazo e planejamento da capacidade no longo prazo. 
Instalações Industriais: número, tamanho e localização das instalações 
industriais; layout industrial e manutenção. 
Tecnologia: equipamentos e capabilidade; grau de automação, integração, 
flexibilidade e escala de variação da capacidade da tecnologia. 
Integração vertical: direção ou extensão. 
Sistema de PPCP: gerenciamento da demanda; planejamento da capacidade no 
médio prazo; programação e controle da produção; gerenciamento de estoques; 
função dos estoques na configuração do processo. 
Fluxo de materiais: sistema de logística interna: armazenamento e 
movimentação de materiais ou sistema de logística externa: suprimentos e 
distribuição física. 
Relacionamento com os fornecedores: política de relacionamento com os 
fornecedores; gerenciamento dos suprimentos. 
Gerenciamento da qualidade: sistemas de garantia da qualidade; sistemas de 
melhoria; monitoramento das necessidades e expectativas dos clientes. 
Organização: Estrutura organizacional; centralização, estilo de liderança e 
comunicação. 
Gerenciamento da força de trabalho: nível de especialização da força de 
trabalho; política de remuneração, de recrutamento e seleção e treinamento. 
Gerenciamento de produtos: projeto do pacote produto-serviço. 
Medidas de desempenho: prioridades, padrões e métodos. 
Sistemas de informação: Coleta, processamento e disponibilização de 
informações. 
 
3. Quais são as quatro perguntas que todo sistema PPCP deve 
responder? 
O que produzir e comprar? Quanto produzir e comprar? Quando produzir e 
comprar? Com que recursos produzir? 
 
4. Apresente exemplos de manufaturas que utilizam a programação de 
processos, job-shop, projetos e linha de montagem. 
Programação de processos: refinarias, indústria química, siderúrgicas e 
celulose. 
Job-shop: oficinas, gráficas, serviço de assistência técnica e tinturaria industrial. 
Projetos: construção de navios, edifícios, turbinas e construção de uma nova 
fábrica. 
Linha de montagem: produção de veículos, televisores, geladeiras e móveis. 
 
5. Explique cada um dos ambientes de manufatura: MTS, ATO, MTO e 
ETO. 
MTS: fabricação para estoque (make to stock). Onde são fabricados produtos 
padronizados com base em previsões de demanda, e nenhum artigo 
customizado é produzido. Apresenta a vantagem de rapidez na entrega dos 
itens, mas costumam gerar altos níveis de estoques, pois as empresas estocam 
o produto pronto. 
ATO: montagem sob encomenda (assemble to order). Ocorre sempre que as 
empresas conhecem os subconjuntos, mas o produto final é configurado pelo 
cliente. Em geral, elas costumam estocar os subconjuntos e após receber o 
pedido do cliente, montam o produto solicitado. 
MTO: fabricação sob encomenda (make to order). O produto final é desenvolvido 
a partir de contatos com o cliente, cujos prazos de entrega tendem a ser longos, 
pois os artigos costumam ser projetados ao mesmo tempo em que estão sendo 
produzidos. Este ambiente seria mais bem referido como design to order, e pode 
ser entendido como um ETO. 
ETO: engenharia sob encomenda (engineering to order). Âmbito também 
conhecido como engenheiramento sob encomenda, em que o projeto, a 
produção de componentes e a montagem final são realizados a partir de 
decisões do cliente. Portanto, não há possibilidade de ser manter estoques, já 
que a ETO é como extensão do sistema MTO. 
 
6. Identifique, para cada um dos ambientes da questão anterior, o ponto 
de desacoplamento ou o de manutenção dos estoques. 
MTS: acabados 
ATO: semiacabados 
MTO: componentes 
ETO: matéria-prima 
 
7. Quais são as abordagens do PPCP? 
As abordagens são: MRP/ MRPII; JIT e OPT; Utilização de sistemas com 
capacidade finita e abordagem de projetos. 
 
8. O que significam os tempos P e D e de que maneira se encontram 
relacionados com os ambientes de manufatura? 
P é o tempo desde a obtenção do material até a entrega dos produtos e/ou dos 
serviços ao cliente. 
D é o tempo que o cliente está disposto a esperar. 
Caso P seja muito maior que D, o ambiente de manufatura será o MTS. 
Se P for maior que D, o ambiente de manufatura pode ser o MTS e, 
eventualmente, o ATO. Dependerá do fato de o cliente estar ou não disposto a 
aceitar como tempo para entrega o tempo de montagem e o tempo de entrega 
do produto. 
Caso P seja pouco maior, igual ou até menor que D, pode-se pensar nos 
ambientes MTO e ETO, dependendo do tipo de produto a ser fabricado e as 
necessidades do cliente. 
9. Como deve ser desenvolvida a programação da produção em função 
do ambiente de manufatura de cada produto? 
Caso a definição da empresa seja MTS, o PPCP inicia-se com a previsão de 
vendas dos produtos acabados e são programados os produtos acabados. 
Se a empresa definir uma estratégia ATO, deve ser feita a previsão dos 
componentes e dos subconjuntos (mas não dos produtos acabados) e ser 
programada a fabricação e a compra daqueles componentes. 
Caso a definição seja MTO, a empresa deve fazer previsões a respeito das 
matérias-primas e dos componentes mais críticos, adquiri-los e estocá-los. 
No caso ETO, a programação da produção utilizará as técnicas especificas de 
redes (CPM e PERT), e deverá dar muita atenção à sua capacidade instalada 
para a manutenção dos prazos contratados com os clientes. 
 
10. Qual será a evolução das empresas industriais quanto aos 
ambientes de manufatura? 
Usando como exemplo os produtores de veículos, tempos atrás, intitulavam-se 
fabricantes. A estrutura de produção era a de fabricar todos ou a maioria dos 
componentes a serem utilizados. 
Atualmente, esses produtores se intitulam montadores de veículos, e de 
esforçam para fabricar alguns componentes críticos ou estratégicos, deixando a 
produção dos demais componentes para seus fornecedores e sistemistas. 
 
11. Por que isso poderá ocorrer? Justifique suas respostas. 
Devido a especialização das empresas, em produzir muitas vezes apenas uma 
parte do produto e não o todo, sendo assim muitas empresas necessitam de 
fornecedores para produzir determinado bem, criando uma dependência entre 
produtor e fornecedor. Isto ocorre devido as empresas desejarem reduzir seus 
custos, terceirizando parte dos seus processos que não causem futuros 
problemas ao produto final. 
 
ESTUDO DE CASO PLASTIMAX (pg. 244) 
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 
 
 
1- Descreva os passos para a produção de artefatos de plástico. 
O processo de produção é: inicia-se com a compra da matéria prima, 
aquecimento da matéria prima (fabricação) ou inserção dos moldes na injetora, 
injeção da matéria prima, resfriamento, e a retirada das peças produzidas. 
 
2- Dê dois exemplos de “plásticos de engenharia”. 
Para choques para veículos e capas para aparelhos de TV. 
 
3- Quais fatores tornam o processo de produção de plásticos de 
engenharia mais complexodo que aquele para a produção de peças 
injetadas comuns? 
A compra da matéria-prima é mais complexa, porque devem ser aguardadas as 
especificações dos fabricantes. A produção dos moldes de injeção depende do 
projeto dos produtos, quanto as dimensões, espessura etc., sendo muito mais 
demorada do que no caso da fabricação de peças injetadas comuns, como cabos 
de escovas de dentes ou os pentes para cabelo. 
4- Na empresa citada, o que se pode dizer a respeito dos modelos de 
PPCP? 
Na empresa ciada, o modelos de PPCO variam de acordo com a necessidade 
do cliente “pedido realizado” 
Produção de peças comuns: para peças com moldes já existentes o modelo seria 
MTS, porém isto faria que a empresa tivesse peças para estoque, se o mercado 
for mutável, pode ocorrer que essas peças “encalhe” no estoque. O modelo ATO 
não pode ser utilizado, pois não há subconjuntos. Não havendo a possibilidade 
de utilizar o modelo MTS, é adotado o modelo MTO, que deveria ser 
determinado, por meio de modelos de previsão, quanto deveria ser estocado de 
matéria-prima. 
Produção de para-choques e capas de TV: deve optar pelo modelo ETO, pois o 
produto será feito a partir do pedido do cliente, após isso será feita a compra da 
matéria-prima e produzir as peças. 
 
 
 
 
 
JOHNSON CONTROLS 
QUESTÕES PARA DISCUSSÃO (pg. 246) 
 
 
1- Qual tipo de programação se aplica ao fornecedor da Ford? 
O fornecedor da Ford utiliza da programação de linha de montagem. 
 
2- Qual é seu ambiente de manufatura? 
ETO: engenharia sob encomenda (engineering to order): âmbito também 
conhecido como engenheiramento sob encomenda, em que o projeto, a 
produção de componentes e a montagem final são realizados a partir de 
decisões do cliente (é uma extensão do MTO). 
3- Quais critérios você sugere para a avaliação do desempenho da 
programação? 
Pontualidade e comunicação, pois o fornecedor tem que estar em uma relação 
simultânea com a montadora, para que tudo ocorra no tempo certo “just in time.

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