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Discursivas de Gestão da Cadeia de Suprimentos

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Discursivas de Gestão da Cadeia de Suprimentos
1 – O que é a Cadeia de Suprimentos?
A Cadeia de Suprimentos vem de encontro à necessidade das empresas e clientes, pois o cliente é a principal razão
de existir da empresa. O gerenciamento de toda a cadeia – desde os fornecedores, passando pela produção,
chegando à expedição – prevendo e organizando a logística reversa faz todo o sentido para organizar suas atividades
com foco voltado para o cliente.
2 – Em que consiste a Gestão da cadeia de suprimentos?
A gestão da Cadeia de Suprimentos consiste numa série de aproximações utilizadas para integrar eficazmente
fornecedores, fabricantes e lojas, para que a mercadoria seja produzida e distribuída nas quantidades ideais, na
localização certa e no tempo correto, com o objetivo de satisfazer o nível de serviço e diminuir os custos ao longo do
sistema.
3 - O que é uma estrutura organizacional?
É a ordenação e o agrupamento de atividades e recursos, visando a alcançar os objetivos e resultados estabelecidos.
É a forma pela qual as atividades de uma organização são divididas, organizadas e coordenadas.
4 – Quais os benefícios de uma estrutura organizacional adequada?
- Identificação das tarefas necessárias;
- Organização das funções e responsabilidades;
- Informações, recursos e feedbacks aos empregados;
- Medidas de desempenho compatíveis com os objetivos;
- Condições motivadoras.
5 – Quais os 2 tipos de estrutura organizacional?
Toda empresa possui dois tipos básicos e fundamentais de estrutura: a formal e a informal.
Estrutura formal é aquela deliberadamente planejada e formalmente representada, em alguns de seus aspectos,
pelo organograma.
- Ênfase a posições em termos de autoridades e responsabilidades;
- É estável;
- Está sujeita a controle;
- Está na estrutura;
- Líder formal;
- É representada pelo organograma da empresa e seus aspectos básicos;
- Reconhecida juridicamente de fato e de direito;
- É estruturada e organizada.
Estrutura informal é a rede de relações sociais e pessoais que não é estabelecida ou requerida pela estrutura
formal. São relacionamentos não-documentados e não-reconhecidos oficialmente entre os membros de uma
organização, que surgem inevitavelmente em decorrência das necessidades pessoais e grupais dos empregados.
A estrutura organizacional tem algumas características, vamos a elas:
- Não é estática;
- É representada graficamente pelo organograma;
- É dinâmica;
- Deve ser delineada de forma a alcançar os objetivos institucionais;
- Deve ser planejada.
E essas são as departamentalizações da Estrutura Organizacional:
- Linear (com ou sem staff)
- Funcional
- Clientes
- Produtos
- Territorial
- Por projetos
- Matricial
6 - A estrutura organizacional tem sempre três componentes:
Sistema de responsabilidade:
- Responsabilidade é a obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa por outrem.
- Quando um subordinado assume determinada obrigação, deve prestar contas à pessoa que lhe atribuiu a
responsabilidade.
- A responsabilidade não se delega.
Sistema de autoridade:
- Departamentalização;
- Linha e assessoria;
- Atribuições das unidades organizacionais.
Sistema de Comunicações: O sistema de comunicação é a rede por meio da qual fluem as informações que
permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz, na qual deve ser considerado:
- O que deve ser comunicado?
- Como deve ser comunicado?
- Quando deve ser comunicado?
- De quem deve vir a informação?
- Para quem deve ir a informação?
- Por que deve ser comunicado?
- Quanto deve ser comunicado?
7 - Estrutura Linha/Staff - Segue as características da estrutura linear, distinguindo-se desta pela existência de
órgãos de staff junto aos gerentes de linha:
8 - Estrutura Funcional - Caracteriza-se por prevalecer a especialização, sendo que o mesmo trabalhador recebe
ordens de mais de um encarregado:
9 – O que é Organograma e qual sua finalidade?
Organograma é a representação gráfica e abreviada da estrutura organizacional. Ele tem como finalidade representar:
- Os órgãos componentes da empresa;
-Tanto quanto possível, de forma geométrica, as funções desenvolvidas pelo órgão;
- As vinculações e/ou relações de interdependência entre os órgãos;
- Os níveis administrativos que compõem a organização;
- A via hierárquica.
10 – O que é um fornecedor?
O fornecedor é a pessoa ou a empresa que abastece outra empresa ou comunidade. O termo deriva do verbo
fornecer, que faz referência a prover ou providenciar o necessário para um determinado fim.
Fornecedor não é apenas quem produz ou fabrica, industrial ou artesanalmente, em estabelecimentos industriais
centralizados ou não; também é fornecedor quem vende.
11 – A escolha de um fornecedor depende de diversos aspectos individuais, quais são?
- Pontualidade nas entregas
- Qualidade do produto
- Preços competitivos
- Antecedentes estáveis
- Bons serviços prestados
- Cumprimento de promessas e prazos
- Apoio técnico
- Informação no acompanhamento dos produtos
11 - Entenda melhor os fatores que influenciam na seleção de um fornecedor:
- Habilidade técnica
O fornecedor possui habilidade técnica para produzir ou fornecer o produto desejado?
- Capacidade produtiva
A produção deve ser capaz de satisfazer às especificações do produto de forma consciente, produzindo, ao mesmo
tempo, o menor número possível de defeitos.
- Confiabilidade
Ao selecionar um fornecedor, é desejável que ele seja um fornecedor confiável, reputado e financeiramente sólido.
- Pós-venda
Se o produto tem natureza técnica ou provavelmente necessitará de peças de reposição ou apoio técnico, o
fornecedor deve ter um bom serviço de atendimento pós-venda.
- Localização do fornecedor
Algumas vezes é necessário/recomendável que o fornecedor esteja próximo do comprador, ou pelo menos mantenha
um estoque local.
- Preço
O fornecedor deve ser capaz de oferecer preços competitivos, não significando, necessariamente, que seja o menor
preço.
12 - A seguir vamos ver os métodos de classificação, que podemos utilizar para combinar esses dois fatores principais
(quantitativos e qualitativos), auxiliando o comprador a selecionar o melhor fornecedor:
13 – O que são Processos Produtivos?
Um processo é um grupo de atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um
serviço que tem valor para um grupo específico de clientes.
14 – Quais os tipos de Processos em Manufatura?
Processos de projeto;
Processos de jobbing;
Processos em lotes ou bateladas;
Processos de produção em massa;
Processos contínuos.
15 – Quais os tipos de processos em serviços?
- Serviços profissionais;
- Serviços em massa;
- Lojas de serviços.
16 – O que é um Canal de Distribuição?
Um canal de distribuição corresponde a uma ou mais empresas que participam do fluxo de produtos desde o produtor
até o cliente.
O canal de distribuição consiste no caminho percorrido pela mercadoria, desde o produtor até os importadores e
usuários finais.
17 - Qualquer que seja o tipo de distribuição escolhido, é fundamental que o seu trabalho seja organizado conforme:
- O volume de vendas a realizar de acordo com o potencial de mercado dos segmentos atendidos;
- A adequação dos níveis de estoque dos distribuidores para a tender à demanda de seus mercados;
- A qualidade e frequência da assistência aos seus clientes;
- O número ideal de distribuidores para cada área de mercado.
18 – O que é Distribuidor?
Distribuidor é um termo genérico que inclui todos os tipos de intermediários que compram e vendem por sua conta e
risco, em oposição ao agente comissionado, que como o próprio nome indica, só trabalha mediante comissionamento
nos negócios.
19 - Conheça alguns exemplos dos principais intermediários atuantes em um canal de distribuição:
- Varejista
Realiza a venda de bens e/ou serviços diretamente ao cliente final. Ex.: supermercado, papelaria, farmácia, bazar, loja
de calçados etc.
- Atacadista
Compra e revende mercadorias para varejistas, outros comerciantes, estabelecimentos industriais, institucionais e
comerciais. Não vende em pequenasquantidades para clientes finais. Ex.: atacadista farmacêutico que vende apenas
para farmácias.
- Distribuidor
Vende, armazena e dá assistência técnica em uma área geográfica delimitada de atuação e, na maioria das vezes,
busca atender demandas mais regionalizadas. Ex.: distribuidora de vinhos.
- Agentes e Corretores
Agentes (relações de longo prazo) e Corretores (relações de curto prazo) são pessoas jurídicas comissionadas
contratadas para vender produtos de uma empresa. Ex.: representantes de venda, corretores imobiliários, corretores
de seguros etc.
20 – Quais as formas de Distribuição?
a) Diretamente
• A venda diretamente ao consumidor no exterior possibilita a eliminação de intermediários e eleva a margem de
lucro do exportador e a evasão de divisas.
b) Indiretamente
• São as exportações feitas por intermediário, que pode ser:
- empresa comercial exportadora ou de atividade mista;
- cooperativa ou consórcio de fabricantes ou exportadores;
- indústria cuja atividade comercial de exportação seja desenvolvida com produtos fabricados por terceiros.
c) Trading company
• Compra mercadorias num mercado para revendê-las em outro.
21 - Canais de Distribuição
Independente do tipo de distribuição, é fundamental que o seu trabalho seja organizado em termos de:
- volume de vendas a realizar em relação ao potencial de mercado dos segmentos atendidos.
- adequação dos níveis de estoque dos distribuidores para atender à demanda de seus mercados.
- qualidade e frequência da assistência aos seus clientes.
- número ideal de distribuidores para cada área de mercado.
22 - Os canais de distribuição têm como objetivo principal garantir a disponibilidade do produto para os clientes.
Existem três formas básicas de distribuição:
- Sistema de distribuição exclusiva: o próprio fabricante escolhe seus revendedores, autorizando-os a distribuir
de forma exclusiva os produtos e controlando grande parte das atividades desses revendedores. Neste caso, o
fabricante deve vender por meio de um ou de alguns intermediários.
- Sistema de distribuição seletiva: ocorre quando o fabricante vende por meio de um grupo selecionado de
intermediários. É utilizado quando a natureza do negócio precisa de valorização. Entende-se que os intermediários
escolhidos são considerados os melhores para vender os produtos, com base em sua localização, reputação, carteira
de clientes e outros pontos fortes.
- Sistema de distribuição intensiva: aplica a lógica de “quanto mais, melhor”. O fabricante vende por meio de
tantos intermediários quantos forem possíveis. É utilizado quando tem que haver grande disponibilidade do produto em
um grande número de pontos de venda. Essa popularização é saudável para produtos de alto consumo e pouco valor
agregado. Um ótimo exemplo são os produtos de higiene e os alimentícios.
23 – Qual o Conceito de Cadeia de Suprimentos?
É o processo da movimentação de bens e informação, desde o pedido do cliente, matéria-prima, produção até a
distribuição dos bens para os clientes.
24 – O que a Cadeia de Suprimentos representa?
Cadeia de Suprimentos representa um conjunto de atividades que envolvem compra, armazenamento, transformação,
embalagem, transporte, movimentação interna, distribuição e todo o suporte necessário para que tudo possa
acontecer.
25 – O que são Materiais?
Materiais são elementos que, num conjunto, podem ser usados com algum fim específico e que são necessários à
realização de determinada atividade.
26 - Os materiais podem ser classificados de acordo com as seguintes características:
∙ Tipo de demanda;
∙ Materiais críticos;
∙ Perecibilidade;
∙ Periculosidade;
∙ Possibilidade de fazer ou comprar;
∙ Tipos de estocagem;
∙ Dificuldade de aquisição 4;
∙ Mercado fornecedor.
27 – Qual a diferença entre os Materiais X,Y e Z?
- Materiais X: materiais de aplicação não importante, com similares na empresa.
- Materiais Y: materiais de média importância para a empresa, com ou sem similares.
- Materiais Z: materiais de importância vital, sem similares na empresa e sua falta ocasiona paralisação da produção.
28 - A classificação por tipo de demanda é uma classificação bastante utilizada nas empresas. Ela se divide em:
Materiais não de estoque
São materiais de demanda imprevisível, para os quais não são definidos parâmetros de ressuprimento. Esses
materiais são utilizados imediatamente, ou seja, a inexistência de regularidade de consumo faz com que a compra
desses materiais somente seja feita por solicitação direta do usuário, na ocasião em que isso se faça necessário.
Materiais de estoque
São materiais que devem sempre existir nos estoques para uso futuro e, para que não haja sua falta, são criadas
regras e critérios de ressuprimento automático. Devem existir no estoque, seu ressuprimento deve ser automático,
com base na demanda prevista e na importância para a empresa.
29 - Os materiais de estoque se subdividem, ainda:
- Quanto à aplicação;
- Quanto ao valor de consumo;
- Quanto à importância operacional;
Quanto à aplicação, os materiais de estoque ainda podem ser:
- Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao processo produtivo.
- Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem parte do processo
produtivo.
- Produtos em fabricação: também conhecidos como materiais em processamento são os que estão sendo
processados ao longo do processo produtivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais
matérias-primas, nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
- Produtos acabados: produtos já prontos.
- Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva.
- Materiais improdutivos: materiais não incorporados ao produto no processo produtivo da empresa.
- Materiais de consumo geral: materiais de consumo, aplicados em diversos setores da empresa.
30 – O que são Materiais Críticos?
São materiais de reposição específica, cuja demanda não é previsível e a decisão de estocar tem como base o risco.
Por serem sobressalentes vitais de equipamentos produtivos, devem permanecer estocados até sua utilização, não
estando, portanto, sujeitos ao controle de obsolescência.
A quantidade de material cadastrado como material crítico dentro de uma empresa deve ser mínima.
31 - Possibilidade de fazer ou de comprar
Essa classificação visa determinar quais os materiais que poderão ser recondicionados, fabricados internamente ou
comprados:
- Fazer internamente: fabricados na empresa.
- Comprar: adquiridos no mercado.
- Decisão de comprar ou fazer: sujeito à análise de custos.
- Recondicionar: materiais passíveis de recuperação sujeito a análise de custos.
32 - Tipos de Estocagem
Os materiais podem ser classificados em materiais de estocagem permanente e temporária.
Permanente: materiais para os quais foram aprovados níveis de estoque e que necessitam de ressuprimento
constante.
Temporária: materiais de utilização imediata e sem ressuprimento, ou seja, um material não de estoque.
33 - Dificuldade de Aquisição
Os materiais podem ser classificados por suas dificuldades de compra entre materiais de difícil aquisição e materiais
de fácil aquisição. Nesse contexto, devemos nos atentar para os seguintes aspectos:
- Fabricação especial: envolve encomendas especiais com cronograma de fabricação longo.
- Escassez no mercado: há pouca oferta no mercado e pode colocar em risco o processo produtivo.
- Sazonalidade: há alteração da oferta do material em determinados períodos do ano.
- Monopólio ou tecnologia exclusiva: dependência de um único fornecedor.
- Logística sofisticada: material de transporte especial ou difícil acesso.
- Importações: a aquisição do material implica em entraves burocráticos, liberação de verbas ou financiamentos
externos.
34 - Valor de consumo
Para que se alcance a eficácia na gestão de estoque é necessário que se separe, de forma clara, aquilo que é
essencial do que é secundário em termos de valor de consumo. Para fazer essa separação nós contamos com uma
ferramenta chamada de Curva ABC(ou Curva de Pareto), que determina a importância dos materiais em função do
valor expresso pelo próprio consumo em determinado período.
Os materiais são classificados em:
- Materiais A: materiais de grande valor de consumo.
- Materiais B: materiais de médio valor de consumo.
- Materiais C: materiais de baixo valor de consumo.
35 - Tipos de Fluxos Simultâneos
O sistema de movimentação deve atender dois tipos de fluxos simultâneos:
• o fluxo físico de materiais.
• o correspondente fluxo de informação.
36 – O que é Unidade de Carga?
Pode ser definida como a carga a ser movimentada de uma vez só, ao mesmo tempo. A unidade de carga é parte
integrante do sistema de movimentação de materiais.
37 - O tamanho da unidade de carga pode variar conforme o equipamento utilizado. A integridade da unidade de carga
pode ser mantida de diversas maneiras. Para dimensionar a unidade de carga é necessário atentar-se para algumas
medidas:
1. Determinar a aplicabilidade do conceito de unidade de carga.
2. Selecionar o tipo de equipamento a utilizar para movimentar a unidade de carga.
3. Identificar a origem mais distante da unidade de carga.
4. Estabelecer o destino mais distante da unidade de carga.
5. Determinar o tamanho da unidade de carga.
6. Configurar a composição e estrutura da unidade de carga.
7. Determinar o método de formação da unidade de carga.
38 – O que é Unidade de Carga?
Uma unidade de carga pode ser definida como a carga a ser movimentada ou recolhida de uma vez só, ao mesmo
tempo. A unidade da carga é parte integrante do sistema de movimentação de materiais.
39 - O Material Handling Institute definiu dez princípios de movimentação de materiais, que são fundamentais
para o projeto, concepção, análise e operação de sistemas de movimentação de materiais.
Planejamento: toda as movimentações de materiais devem ser planejadas de acordo com a sua necessidade, seus
objetivos de desempenho e as especificações funcionais propostas no início do projeto.
Normalização: normalizar métodos de movimentação de material e equipamentos reduz a variedade e a
personalização dos processos.
Trabalho: a movimentação de materiais é igual ao produto da taxa de fluxo de movimentação de materiais (volume,
peso ou quantidade por unidade de tempo) pela distância percorrida.
Ergonomia: é importante reconhecer as capacidades e limitações humanas, tanto físicas como psicológicas, de
modo a conceber métodos de movimentação de material e equipamentos seguros e eficazes.
Unidade de carga: a unidade de carga deve ser dimensionada e configurada de forma a satisfazer os objetivos de
fluxo de materiais e armazenagem em cada fase da cadeia de abastecimento.
Utilização do espaço: deve ser feita de forma a tornar o sistema de movimentação de materiais mais eficaz e
eficiente. Na movimentação de materiais, o conceito de espaço é tridimensional, normalmente considerado como
espaço cúbico.
Sistema: as atividades de movimentação e armazenagem devem ser totalmente integradas de forma a criar um
sistema operacional coordenado, que envolva recepção, inspeção, armazenagem, produção, montagem, embalagem,
seleção, expedição, transporte e movimentação de devoluções. A integração de sistemas deve envolver toda a cadeia
de abastecimento, incluindo a logística inversa. As principais entidades da cadeia de abastecimento são: fornecedores,
fabricantes, distribuidores e clientes.
Automatização: as operações de movimentação de materiais devem ser mecanizadas ou automatizadas, sempre
que possível, de modo a aumentar a eficiência, capacidade de resposta, uniformidade e previsibilidade do sistema, e
reduzir custos operacionais, eliminando o trabalho manual repetitivo e potencialmente inseguro.
Meio-ambiente: o impacto no meio ambiente e o consumo de energia devem ser considerados como aspectos
relevantes no projeto e seleção de equipamentos e de sistemas de movimentação de materiais, de modo a preservar
os recursos naturais existentes na Terra e minimizar os possíveis efeitos negativos no meio ambiente.
Custo do ciclo de vida: a análise econômica deverá considerar o ciclo de vida de todos os sistemas resultantes
da movimentação de materiais, incluindo todas as despesas e gastos desde o momento em que o primeiro valor é
gasto para projetar ou adquirir um novo método ou equipamento de movimentação, até a eliminação ou substituição
total dos métodos ou equipamento.
40 – O que é Armazenagem de estoque?
A armazenagem é a administração do espaço necessário para manter os estoques.
O objetivo primordial do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões, da maneira mais eficiente possível.
41 - O planejamento de armazéns inclui:
• localização;
• dimensionamento de área;
• arranjo físico;
• baías de atracação;
• equipamentos para movimentação;
• sistemas de armazenagem informatizados;
• mão de obra disponível.
42 - O armazém deve apresentar cuidados essenciais que devem ser observados:
- Determinação do local;
- Definição adequada do leiaute;
- Definição de uma política de preservação, com embalagens plenamente convenientes aos materiais;
- Ordem, arrumação e limpeza de forma constante;
- Segurança patrimonial contra furtos, incêndios etc. Otimizando a armazenagem obtemos:
- Máxima utilização do espaço (ocupação do espaço);
- Efetiva utilização dos recursos disponíveis (mão-de-obra e equipamentos);
- Prontos de acesso a todos os itens,
- Máxima proteção dos itens estocados;
- Boa organização;
- Satisfação das necessidades dos clientes.
43 – Quais as 6 fases que a armazenagem compreende?
44 - Esses são alguns dos critérios de armazenagem que devem ser considerados:
- Fragilidade;
- Combustibilidade;
- Volatização;
- Oxidação;
- Explosividade;
- Intoxicação;
- Radiação;
- Corrosão;
- Inflamabilidade;
- Volume;
- Peso;
- Forma.
45 - Itens de Estoques
As mercadorias de maior saída do depósito devem ser armazenadas nas imediações da saída ou expedição, a fim de
facilitar o manuseio. O mesmo deve ser feito com os itens de grande peso e volume.
Corredores
Os corredores dentro do depósito deverão facilitar o acesso às mercadorias em estoque.
Portas de acesso
As portas de acesso ao depósito devem permitir a passagem dos equipamentos de manuseio e movimentação de
materiais.
Prateleiras e Estruturas
Quando houver prateleiras e estruturas no depósito, a altura máxima deverá considerar o peso dos materiais.
46 - Não existem regras taxativas que regulem o modo como os materiais devem ser dispostos no almoxarifado,
motivo pelo qual se devem analisar, em conjunto, os critérios que mencionamos, para, então, decidir pelo tipo de
arranjo físico mais conveniente, selecionando qual das alternativas melhor atende ao seu fluxo de materiais:
Armazenagem por agrupamento: esse critério facilita as tarefas de arrumação e busca, mas nem sempre
permite o melhor aproveitamento do espaço.
Armazenagem por tamanhos: esse critério permite bom aproveitamento do espaço.
Armazenagem por frequência: implica em armazenar tão próximo quanto possível da saída os materiais que
tenham maior frequência de movimento.
Armazenagem especial: geralmente empregada para produtos inflamáveis e perecíveis. Indicações contidas nas
embalagens em geral, por meio de símbolos convencionais que indicam os cuidados a serem seguidos no manuseio,
transporte e armazenagem, de acordo com a carga contida.
Armazenagem em área externa: devido a sua natureza, muitos materiais podem ser armazenados em áreas
externas, contíguas ao Almoxarifado, o que diminui os custos e, em paralelo, amplia o espaço interno para materiais
que necessitam de proteção em área coberta.
Coberturas alternativas: a escassez de área e o custo de construção são dois componentes significativos na
determinante de um almoxarifado.
47 - No processo de pedido de material as etapas a serem cumpridas seriam:
48 - Atendimento do Pedido
Tarefas para realizar no atendimento do pedido:
• verificar as informações do pedido;
• conferir se há disponibilidade dos itens;
• tratar dos documentos;
• verificar a situação de crédito do cliente;
• transcreveras informações do pedido;
• faturar o pedido.
49 - Aviamento do Pedido
No aviamento se realizam as seguintes tarefas:
• adquirir ou produzir os itens;
• embalá-los para embarque;
• programar o embarque das entregas;
• preparar a documentação para o embarque.
50 - Relatório da Situação do Pedido
- A última atividade do processamento do pedido pretende manter os clientes informados acerca de quaisquer atrasos
que possam ocorrer. As etapas deste processo são:
• acompanhamento e localização dos pedidos ao longo de todo o seu ciclo;
• comunicação ao cliente da localização do pedido e da previsão da data de entrega.
51 - A definição de prioridades de aviamento evita que os atrasos se deem relativamente às encomendas dos clientes
mais importantes. Confira algumas regras de priorização:
- Primeira a ser recebida, primeira a ser processada;
- O pedido de menor tempo de processamento;
- Os pedidos com ordem de prioridade especificada;
- Primeiro os pedidos menores e menos complexas;
- Os pedidos com menor prazo de entrega;
- Os pedidos com menos tempo até à data de entrega.
52 - Existem seis tipos de equipamentos de movimentação de materiais:
1. Veículos industriais;
2. Equipamentos de elevação e transferência;
3. Transportadores contínuos;
4. Embalagens,
5. Recipientes e unitizadores;
6. Estruturas para armazenagem.
53 – O que são Veículos Industriais, quais seus principais tipos e onde são utilizados?
São equipamentos (motorizados ou não) usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis com
superfícies e espaços apropriados, com a função primaria de transportar e manobrar.
Principais tipos: carrinhos industriais, empilhadeiras, rebocadores, autocarrinhos (AGV) e guindastes
autopropelidos.
São utilizados tanto no processo de produção como no de armazenagem para não só transportar cargas, mas,
também, colocá-las em posição conveniente. Sua principal característica é a flexibilidade de percurso e de carga e
descarga.
54 – O que são Equipamentos de elevação e transferência, onde são utilizados e quais seus principais tipos?
São equipamentos destinados a mover cargas variadas para qualquer ponto dentro de uma área fixa, onde a função
principal é transferir.
São utilizados para materiais pesados, volumosos e desajeitados, em curtas distâncias, dentro de uma fábrica.
Principais tipos: talhas, guindastes fixos, pontes rolantes, pórticos e semipórticos.
55 – O que são Transportadores Contínuos, quais seus principais tipos e onde são utilizados?
São mecanismos destinados ao transporte de granéis e volumes em percursos horizontais, verticais ou inclinados,
fazendo curvas ou não e com posição de operação fixa. São formados por um leito, onde o material desliza em um
sistema de correias ou correntes infinito, acionado por tambores ou polias.
Principais tipos: correias planas ou côncavas, elemento rolantes (como rodízios, rolos ou esferas), correntes
(aéreas ou sob piso), taliscas e elevador de caçamba contínuo.
São utilizados onde haja grande fluxo de material a ser transportado em percursos fixos.
56 – Qual a diferença entre as embalagens primárias e secundárias?
Embalagem primária: embalagem de consumo que protege diretamente o produto. Tem finalidade de identificar,
informar as características; demonstrar o modo de uso; conferir uma aparência atraente para a venda e apresentar o
produto, já que muitas vezes isto não será possível sem uma embalagem. A embalagem pode ter os mais variados
tamanhos e formatos, e ser constituída de vários tipos de materiais, como vidro, plástico, alumínio, papel, papelão,
PET (polietileno tereftalato), etc.
Embalagem secundária: a embalagem secundária visa unitizar as embalagens primárias em pequenas unidades,
de maneira uniforme, permitindo a sua comercialização, possibilitando ou facilitando a manipulação mais adequada da
mercadoria.
57 – Como o Fórum Global de Cadeia de Suprimentos (do inglês, Global Supply Chain Forum) define o SCM?
O Fórum Global de Cadeia de Suprimentos (do inglês, Global Supply Chain Forum) define a SCM como sendo a
integração dos processos de negócios-chave do usuário final até o fornecedor original que aprovisiona produtos,
serviços e informação, adicionando valor para os consumidores e outros acionistas.
58 – Qual o objetivo da SCM segundo Houlihan (1985)?
Houlihan (1985) diz que o objetivo da SCM é reduzir a quantidade total de recursos necessários para gerar um nível
desejado de serviço ao consumidor.
59 - A montagem de um sistema logístico, compreende cinco componentes básicos, vamos a eles:
- Transporte;
- Armazenagem;
- Estoque;
- Processamento de pedidos e informações,
- Produção / compras.
60 - Três problemas comuns na gestão do ciclo do pedido
Embora o sistema de processamento de pedidos esteja cada vez mais automatizado e sofisticado, ele não é
totalmente imune a problemas durante o ciclo do pedido, seguem os principais problemas que surgem:
1) percepções conflitantes, entre clientes e fornecedores, sobre o real desempenho do ciclo do pedido;
2) a ocorrência de variabilidades significativas nos tempos do ciclo;
3) flutuações exageradas da demanda ao longo do tempo.
61 - O que é um Recebimento de Material?
É a atividade intermediária entre as tarefas de compra e pagamento ao fornecedor, sendo de sua responsabilidade a
conferência dos materiais destinados à empresa.
62 - O recebimento de material envolve algumas atribuições básicas que são:
∙ Coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de materiais;
∙ Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;
∙ Controlar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte com os volumes a serem efetivamente
recebidos;
∙ Proceder a conferência visual, verificando as condições de embalagem quanto a possíveis avarias na carga
transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas de praxe nos respectivos documentos;
∙ Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;
∙ Decidir pela recusa, aceite ou devolução, conforme o caso;
∙ Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de pagamento ao fornecedor;
∙ Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado;
63 - A análise do Fluxo de Recebimento de Materiais permite dividir a função em quatro fases:
1ª fase: entrada de materiais - É o confronto dos dados do documento fiscal (Nota Fiscal) com a Ordem de
Compra do Setor de Compras.
2ª fase: conferência quantitativa - A inspeção quantitativa compreende a conferência e a contagem do
material recebido, em confronto com a quantidade informada na Nota Fiscal e na Ordem de Compra.
3ª fase: conferência qualitativa - A inspeção qualitativa compreende a verificação da qualidade do material
entregue pelo fornecedor, tendo em vista a Autorização da Ordem de Compra e as especificações nela contidas.
4ª fase: regularização - Compreende o encaminhamento dos materiais para o almoxarifado, se aprovados nas
fases anteriores; se não aprovados, deve-se realizar a devolução, justificando o motivo.
64 – O que é ECR?
ECR: Estratégia de gestão do canal de distribuição em que os fornecedores, atacadistas e varejistas trabalham de
forma integrada para eliminar ineficiências e reduzir custos excessivos, com o objetivo de atender às necessidades e
expectativas dos consumidores e maximizar a eficiência dos negócios para as partes envolvidas em uma negociação.
65 - O ECR engloba uma série de tecnologias, processos e métodos, e sua viabilização é verificada por meio da
aplicação de quatro importantes estratégias, que lhe dão sustentação:
∙ Reposição Eficiente de Produtos;
∙ Sortimento Eficiente de Produtos;
∙ Promoção Eficiente de Produtos;
∙ Introdução Eficiente de Produtos.
66 - O que significa o EDI?
EDI é a sigla de Electronic Data Interchange que, em português, significa Troca Eletrônica de Dados.
É a troca de documentos via sistemas de teleinformática entre duas ou mais organizações de forma padronizada.
O EDI – Electronic Data Interchange – permite o intercâmbio de documentos normalizadosentre os sistemas
informáticos dos que participam em uma relação comercial.
67 – O que é um ERP e qual sua finalidade?
- ERP é um sistema de gestão empresarial.
- Imagine que você tenha uma empresa que conta com vários sistemas, um para lidar com as contas a pagar, um para
gerar folhas de pagamento, um para controlar vendas, um para gerenciar impostos, um para analisar metas e
desempenho, entre outros.
68 - Módulos de um sistema de ERP
Os sistemas de ERP lidam com os vários departamentos de uma empresa. No entanto, não precisam,
necessariamente, cobrir cada uma delas, pelo menos não ao mesmo tempo. Algumas categorias de módulos que
podem ser mais padronizados:
∙ Financeiro;
∙ Contabilidade;
∙ Recursos humanos;
∙ Ativo fixo;
∙ Processos;
∙ Projetos;
∙ Jurídico.
69 - A partir daí, pode-se encontrar módulos mais específicos, adotados em menor escala e apenas se estiverem em
conformidade com as atividades da empresa, por exemplo:
∙ stoque;
∙ Distribuição de produtos;
∙ Frota;
∙ Gestão de conhecimento;
∙ Controle de materiais;
∙ Automação comercial;
∙ Análise de riscos.
∙ Comércio exterior
70 - Podemos apontar como vantagens que os sistemas de ERP podem:
∙ Ajudar na comunicação interna;
∙ Agilizar a execução de processos internos;
∙ Diminuir a quantidade de processos internos;
∙ Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo;
∙ Ajudar na tomada de decisões;
∙ Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais;
∙ Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários;
∙ Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente;
∙ Ajudar a lidar com grandes volumes de informação;
∙ Evitar trabalho duplicado;
∙ Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na legislação.
71 - Como possíveis desvantagens do sistema ERP, podemos citar:
∙ Alto custo com customização e implementação;
∙ Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite para o dia, como você já sabe;
∙ Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do sistema;
∙ Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do software seja vendido ou encerre suas
atividades;
∙ Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema fica, por algum motivo, indisponível;
∙ Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais tempo que o esperado;
∙ Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações;
∙ O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa;
∙ Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada;
∙ Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente complexo.
72 – O que é a Gestão da Cadeia de Suprimentos?
“É a integração dos processos de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais (primários), que
providenciam produtos, serviços e informações, que adicionam valor para os clientes e stakeholders.”
73 - Todo modelo de gestão de cadeia de suprimentos deve incluir maneiras de melhorar a
eficiência – o ganho de rendimento – das atividades seguintes:
• Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda (como melhorar a previsão de demanda);
• Localização de fornecedores de matérias-primas;
• Fabricação do produto;
• Armazenagem do produto;
• Entrega do produto;
• Devolução do produto pelo cliente, caso necessário;
• Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde necessário.
74 - Gerenciamento da cadeia de suprimentos em resumo
Muitos parâmetros são levados em conta para melhorar a cadeia de suprimentos e reduzir os custos:
- Reduzir o número de fornecedores, assim se consegue uma relação próxima, uma parceria;
- Reduzir o número de terceirizados, para alcançar o mesmo objetivo;
- Para os produtos acabados, estabelecer canais de distribuição e gestão partilhada de estoques, assim clientes e
fornecedores compartilham custos, lucros e riscos;
- Antecipar a escassez através de históricos e boas previsões de demanda e ajustar os estoques adequadamente.
75 - A Gestão da Cadeia de Suprimentos Envolve:
Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda;
Localização de fornecedores de matérias-primas;
Fabricação do produto;
Armazenagem do produto;
Entrega do produto;
Devolução do produto pelo cliente, caso necessário;
Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e de melhoria do processo, onde necessário.
76 - Algumas Ideias Para Melhorar o Processo de Gestão da Cadeia de Suprimentos na sua Empresa:
Melhore a colaboração e a comunicação de seus compradores com os fornecedores;
Mantenha os níveis de estoques tão baixos quanto aceitável (desde que seja seguro!);
Se a terceirização for mais barata, considere;
Invista em tecnologias de comunicação;
Utilize as tecnologias de informação existentes (muitas com baixo custo);
Tome decisões de compras maiores com base em planilhas e cálculos, e não na intuição.
77 - Podemos separar as atividades da Gestão da Cadeia de Suprimentos em quatro categorias:
Planejamento;
Compras;
Produção;
Entrega.
78 - O que é uma cadeia de suprimento/abastecimento?
Uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direto ou indiretamente, no atendimento de um
pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também
transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes.
Dentro de cada organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de suprimento inclui todas as funções
envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição,
finanças e serviço de atendimento ao cliente, entre outras.
79 - O que vocês entendem por a excelência na cadeia de abastecimento?
A fim de alcançar excelência na cadeia de abastecimento é necessário um trabalho árduo, consistente e com visão a
longo prazo que se inicia com o compromisso e inclusão da alta direção e dos líderes de todas as áreas participantes
e relevantes.
Mas especificamente, é necessário dedicar-se a cinco aspectos essenciais da cadeia:
1.Infraestrutura;
2.Organização e Controle Central;
3.Processos;
4.Operações;
5.Indicadores de Desempenho.
80 - Fundamentalmente, são cinco processos que devem ser considerados a fim de proporcionar uma gestão eficiente
de planejamento da cadeia de abastecimento:
1 – Planejamento da demanda.
∙ Definição do trajeto, consistência e eficácia da CA;
∙ Projeção e planejamento das necessidades futuras dos clientes, quantidade de produtos e possíveis datas;
∙ Conhecimento da origem, dimensão e estrutura da demanda.
∙ Garantia do abastecimento dos clientes em tempo, quantidade e qualidade;
∙ Facilitação do desenvolvimento de estratégicas diferenciadas por categoria e produto.
2 – Plano de Vendas e Operações (S&OP)
∙ Este é o vínculo mais importante entre as estratégias do negócio e a realização das operações;
∙ Análise do ambiente completo e desenvolvimento da melhor solução para cada categoria e SKU;
∙ Maximização dos resultados do negócio através da otimização da CA.
3 – Planejamento da Produção.
∙ Planejamento da produção requerida para satisfazer a demanda;
∙ Planejamento das necessidades de matérias-primas e materiais diretos para cumprir os requerimentos de produção;
∙ Otimização do capital investido e colaboradores envolvidos;
∙ Impactos no custo de vendas e nos custos de distribuição.
4 – Planejamento de Inventários.
∙ Planejamento da quantidade de produto disponível para satisfazer a demanda atual e futura;
∙ Minimização do capital imobilizado em inventários;
∙ Otimização da ocupação de armazéns;
∙ Cumprimento com o nível de serviço ao cliente.
81 –
82 - O que é vantagem competitiva?
VANTAGEM COMPETITIVA, ou diferencial competitivo, para um dado segmento de mercado, é a razão pela qual os
seus clientes escolhem a oferta da sua empresa, e não a dos seus concorrentes, exatamente porque sua oferta tem
algo - a vantagem competitiva - que eles buscam e é única ou melhor doque a oferta dos concorrentes.
Ou resumindo:
VANTAGEM COMPETITIVA é o que faz com que a sua oferta seja a escolhida pelos seus clientes e clientes
potenciais, dentre todas as ofertas disponíveis no seu mercado de atuação.
83 - Os Tipos de Vantagens Competitivas
Há duas maneiras de se ter uma vantagem competitiva:
• Ser único (a melhor) ou
• Ser diferente (a mais comum)
84 – Quais são os 3 tipos de fonte de fornecedores?
Fonte única: implica que apenas um fornecedor está disponível, devido às patentes, especificações técnicas,
matéria-prima, localização, e assim por diante.
Fonte múltipla: é a utilização de mais de um fornecedor para um item. As vantagens potenciais da fonte múltipla
são: a competição vai gerar preços mais baixos e melhores serviços e haverá uma continuidade no fornecimento. Na
prática, existe uma tendência de relação competitiva entre fornecedor e cliente.
Fonte simples: é uma decisão planejada pela organização no sentido de selecionar um fornecedor para um item
quando existem várias fontes disponíveis. A intenção é criar uma parceria de longo prazo.
85 - Um bom fornecedor é aquele que:
• usa a tecnologia para fabricar o produto na qualidade exigida;
• tem a capacidade de produzir as quantidades necessárias;
• pode administrar seu negócio com eficiência suficiente para ter lucros;
• vende os seus produtos a preços competitivos.
86 – Quais os fatores que Influenciam a Seleção dos Fornecedores?
Habilidade técnica;
Capacidade de produção;
Serviço pós-venda;
Confiabilidade;
Localização do fornecedor;
Preços.
87 – Quais as principais técnicas e ferramentas para a seleção de fornecedores:
Negociação contratual;
Sistemas de ponderação;
Sistema de classificação;
Estimativas independentes.
88 - Entradas para a Seleção de Fornecedores:
1. Propostas;
2. Critérios de avaliação;
3. Políticas organizacionais.
89 – O que é Contrato?
Contrato: é um compromisso mútuo que obriga o vendedor a fornecer o produto especificado e obriga o comprador a
pagar por ele.
90 – Qual a função de Compras?
Função compras: assume papel estratégico nos negócios de hoje em face do volume de recursos financeiros
envolvidos, deixando cada vez mais para trás a visão preconceituosa de que era uma atividade burocrática e
repetitiva, um centro de despesas, e não um centro de lucros.
91 - Quais são os objetivos da função de compras?
Essa função é responsável pelo estabelecimento do fluxo dos materiais na empresa, pelo seguimento junto ao
fornecedor e pela agilização da entrega. Prazos de entrega não cumpridos podem criar sérias perturbações para os
departamentos de produção e vendas, mas a função compras pode reduzir o número de problemas para ambas as
áreas, além de adicionar lucros.
Os objetivos podem ser subdivididos em quatro categorias:
• obter mercadorias e serviços na quantidade e com qualidade necessárias;
• obter mercadorias e serviços ao menor custo;
• garantir o melhor serviço possível e pronta-entrega por parte do fornecedor;
• desenvolver e manter boas relações com os fornecedores e desenvolver fornecedores potenciais.
92 – Quais os Ciclos de Compra?
1. Receber e analisar as requisições de compra;
2. Selecionar fornecedores;
3. Solicitação de cotações;
4. Determinar o preço certo;
5. Emitir pedidos de compra;
6. Seguimento e entrega;
7. Recepção e aceitação das mercadorias;
8. Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento.
93 – O que é Licitação e quais os princípios que ela deve observar?
Licitação: um conjunto de atos praticados de forma ordenada e sucessiva e que objetivam o irrestrito atendimento ao princípio
constitucional da isonomia, bem como a obtenção da proposta mais vantajosa em razão de um negócio jurídico pretendido pela
Administração Pública.
O artigo 3º da Lei nº 8.666/93 relaciona os princípios que a licitação deve observar:
- Legalidade;
- Impessoalidade;
- Moralidade e probidade administrativa
- Publicidade;
- Igualdade;
- Vinculação ao instrumento convocatório;
- Julgamento objetivo;
- Procedimento formal;
- Sigilo na apresentação das propostas;
- Adjudicação compulsória;
- Princípio da celeridade.
94 – O que é Modalidade de Licitação?
A modalidade de licitação é a forma específica de conduzir o procedimento licitatório, a partir de critérios definidos pela
Lei n° 8.666/93.
O art. 22 assim define como modalidades de licitação:
Concorrência;
Tomada de preços;
Convite;
Concurso;
Leilão;
Pregão.
95 - O artigo 45 da Lei n° 8.666/93 assim define os tipos de licitação:
Menor preço;
Melhor técnica;
Técnica e preço;
Maior lance ou oferta.
96 – Quais os tipos de Redes Interorganizacionais?
Redes internas: formadas por organizações dentro de uma grande organização, comprando e vendendo entre si e
para fora da rede, com o objetivo de maximizar os benefícios de mercado.
Rede estável: composta por organizações distintas e complementares, ao longo de uma cadeia produtiva de uma
organização. Pode ser formada por fornecedores, intermediários, atacadistas e lojistas que possuem competências
específicas e exercem tais funções na cadeia.
Rede dinâmica ou virtual: formada ao longo de uma cadeia produtiva, porém, não apresenta estabilidade de
parceiros. É intermediada por um agente que pode trocar a composição das organizações da rede de acordo com
outras prioridades, que não a fidelização dos membros da rede.
Para Cassarotto Filho e Pires (1999) há, basicamente, dois tipos de rede:
• Top down – quando uma matriz determina de forma fechada as regras e os participantes da rede.
• Rede flexível – formada no caso de constituição de consórcios, em que as organizações partícipes combinadas
dão grande poder de mobilidade (flexibilidade de competências e produtos) no mercado.
97 – O que é venda B2B?
B2B é empresa vendendo para empresa, a chamada venda industrial. Que é apenas um ponto no relacionamento
cliente-comprador e não o resultado final.
A venda industrial é muito mais complexa do que a venda de bens de consumo porque esse processo depende de
muitas pessoas envolvidas, interação entre essas pessoas e tomadas de decisão em grupo.
98 - Processos de Venda Industrial B2B:
Prospecção de clientes;
Marcação de entrevistas;
Planejamento e desenvolvimento da apresentação de vendas;
Dramatização da apresentação de vendas;
Controle das objeções;
Fechamento das vendas.
99 – Quais os argumentos mais comuns usados nas vendas empresariais B2B são:
- Redução de custos de produção;
- Redução do lead-time de fabricação;
- Disponibilidade de funcionalidades adicionais;
- Serviços associados ao produto base (bem ou serviço);
- Aumento de produtividade;
- Aperfeiçoamento da qualidade de controle e gestão;
- Garantia de prazos de entrega / desenvolvimento;
- Acompanhamento de desenvolvimento / instalação;
- Compatibilidade com novas versões de periféricos;
- Posicionamento superior do fornecedor;
- Baixo custo comparado de manutenção e adaptação.
100 - Fases de Uma Negociação
1ª fase: preparação e planejamento (determinar a melhor alternativa para um acordo negociado entre as partes).
2ª fase: definição das regras básicas.
3ª fase: esclarecimento e justificação.
4ª fase: negociação e solução do problema.
5ª fase: fechamento e implantação.
101 – O que significa Demanda?
Demanda significa a quantidade de um bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir por um preço definido
em um mercado.
102 - Lei da Demanda
A lei da demanda indica, que em condições normais, em um mercado, a quantidade demandada é inversamente
proporcional ao preço do bem em questão, ou seja, se um produto tem um preço baixo, provavelmente vai ter uma
grande demanda.
103 – Quais os tipos de Demanda?
Negativa: quando o bem em questão não agrada os possíveis consumidores, que podem mesmo rejeitar o bem ou
o produto. Isto muitas vezes acontece quando uma marca ou produto é envolvido em algum escândalo.
Inexistente: acontece quando o bem é desconhecido para o consumidor, que, então, não vê a utilidade em
adquiri-lo.
Latente: ocorre no caso de se verificar uma determinada necessidade, mas apesar de existir uma demanda, não
existeum bem capaz de satisfazê-la.
Declinante: é o caso de um produto que já teve uma alta demanda, mas que, por algum motivo, está decrescendo.
Irregular: verifica-se quando um produto é sazonal, ou seja, é direcionado para uma ocasião específica do ano, e,
por isso, a procura aumenta nessa altura.
Plena: é a demanda considerada ideal pela organização que vende um bem, significando que os objetivos de venda
previstos foram alcançados.
Excessiva: quando a procura por um determinado bem ou produto excede a capacidade de resposta da empresa,
não conseguindo satisfazer a todos.
104 – Qual a diferença entre Valor e preço?
Valor: aquilo que o produto vale à luz do conhecimento do cliente. Totalmente subjetivo, pois depende da percepção
do cliente.
Preço: montante de dinheiro exigido em troca de algum produto ou serviço.
Os preços determinam o nível da demanda:
∙ Quanto maior o preço, menor a demanda;
∙ Os preços devem ser estabelecidos em relação ao portfólio de produtos, ao ciclo de vida dos produtos e ao giro
desejado.
105 – O que é Estratégia de Precificação?
Estratégia de precificação é o elemento de tomada de decisão da empresa, preocupado com o estabelecimento de
preços que atrairão o mercado-alvo, permitindo, assim, alcançar os objetivos de lucro.
106 - Conceito de precificação
Precificação é a atividade de marketing preocupada com a colocação de preços para novos produtos e o ajuste de
preços para produtos existentes.
107 – O que é expedição?
A expedição é uma atividade de armazém na qual a mercadoria é devidamente embalada, e inclui as seguintes
tarefas:
- Verificar se aquilo que o cliente pediu está pronto para ser expedido
- Preparar os documentos da remessa (informação relativa aos artigos embalados, local para onde vão ser enviados).
- Pesagem, para determinar os custos de envio da mercadoria.
- Juntar as encomendas por operador logístico (transportadora).
- Carregar os caminhões (tarefa muitas vezes realizada pelo transportador).
108 - As atividades de expedição são:
• Agregar e embalar a encomenda;
• Ordenar e verificar a encomenda;
• Comparar a guia de remessa com a encomenda;
• Identificar o veículo;
• Bloquear as rodas do veículo;
• Posicionar e fixar a dockboard;
• Carregar o veículo;
• Entregar documentação necessária ao motorista;
• Despachar o veículo.
109 - Algumas características importantes do armazém para a expedição:
· Fluxo de materiais linear entre os veículos, zona de ordenação de mercadoria e áreas de armazenagem;
∙ Fluxo contínuo sem paragens (congestionamentos) excessivos;
∙ Uma área concentrada de operações, que minimize a movimentação de materiais e aumente a eficiência da
supervisão;
∙ Movimentação eficiente de materiais;
∙ Operações seguras;
∙ Minimização de estragos;
∙ Facilidade de limpeza.
110 – O que é Embalagem?
A embalagem é um item de grande importância para a logística, pois é essencial para atingir o objetivo logístico de
disponibilizar o produto no tempo certo, em condições adequadas e ao menor custo possível.
111 - Principais tipos de materiais usados para confecção de embalagens:
Vidro: é um material inerte, de várias formas e tamanhos, com elevada resistência à tração vertical, reutilizável e
reciclável e boa barreira física contra o ambiente. Vidro para embalagens: garrafas, potes, frascos e outros vasilhames
fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde.
Metal: boa resistência mecânica, resistente a baixas e elevadas temperaturas, boa barreira física contra o ambiente,
reciclável e facilidade de separação dos resíduos.
Plástico: material leve, inquebrável e pode ser combinado com papel, alumínio e outros plásticos.
Papel: o papel é um material de baixo custo com resistência baixa a altas temperaturas e baixo peso reciclável, além
de baixo nível de proteção.
112 - Os materiais de embalagem mais importantes são:
Caixas, containers, gaiolas e paletes.
113 – Quais as funções da embalagem?
Proteção;
Conservação;
Informação.
114 - Estratégias de Distribuição
Sistema de Distribuição Direta;
Sistema de Distribuição Exclusiva;
Sistema de Distribuição Intensiva;
E-commerce.
115 - Componentes de um Processo de Integração
a) O planejamento e o controle das operações, sendo que, quanto mais integrado for o planejamento, maiores serão
os benefícios percebidos na integração;
b) Estrutura de trabalho e de atividades, que indica como as tarefas da empresa são realizadas, sendo que, quanto
maior o nível de integração das atividades, melhor será a integração;
c) Estrutura organizacional, que consiste em identificar como é a estrutura da organização da empresa e da
organização da cadeia;
d) Estrutura do fluxo do produto, que consiste em analisar a estrutura da rede de aquisição, produção e distribuição ao
longo da cadeia;
e) Estrutura do fluxo de comunicação e informação, que consiste em identificar qual o tipo de informação é
compartilhado e a frequência de compartilhamento.

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